Saúde
Febre oropouche: Pernambuco passa marca de 100 casos da doença
Dia após dia, a febre oropouche se expande em regiões não endêmicas e, em meio a esse cenário, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) emite um novo alerta – agora com risco de nível alto para a doença na América. A agência internacional também acompanha de perto o aumento de mais de 700% de casos este ano no Brasil, comparado a 2023.
Em Pernambuco, segundo boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (6), o número de casos de febre oropouche chega a 118 confirmações – 29 novos registros a mais, em comparação com os últimos sete dias.
Até o momento, no Estado, o vírus oropouche isolado foi identificado em pacientes dos municípios de: Jaqueira, Pombos, Água Preta, Moreno, Maraial, Cabo de Santo Agostinho, Rio Formoso, Timbaúba, Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Catende, Camaragibe, Ipojuca, Aliança, Itaquitinga, Macaparana, Sirinhaém, Bonito e Garanhuns. Com isso, 19 cidades de Pernambuco têm casos de oropouche com confirmação laboratorial.
Esse panorama exige reforço da vigilância e do monitoramento de casos por parte das autoridades sanitárias, que precisam orientar a população de forma adequada.
Transmitida pelo maruim, a febre oropouche é uma doença transmitida pelo Culicoides paraensis, inseto conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.
Devido à predileção do maruim por materiais orgânicos, é recomendado que a população mantenha quintais limpos, evite o acúmulo de folhas e lixo orgânico doméstico, além de usar roupas compridas e sapatos fechados em locais com muitos insetos.
Diante da inexistência de vacinas para evitar a doença, o momento requer uma maior intensificação dos cuidados , principalmente por gestantes. O combate aos vetores exige reforço nas medidas de proteção no sentido de reduzir a chance de ser picado, sobretudo em áreas onde há presença excessiva de maruins.
Entre as principais recomendações, estão a utilização de roupas que reduzam a área de pele exposta (camisas de manga longa e calça) e a aplicação de repelentes de insetos à base de icaridina nas áreas expostas da pele. Também se deve evitar ou reduzir a exposição a picadas dos insetos.
Outra orientação é a instalação de telas em portas e janelas, além de mosquiteiros em camas e redes de dormir que ajudam a impedir a entrada dos insetos. Como o inseto transmissor possui um tamanho menor quando comparado a outros vetores como o Aedes aegypti, é importante a utilização de telas com malha fina.
Vale frisar que o maruim tem uma maior circulação nas primeiras horas da manhã e ao entardecer, entre 16h e 18h. Dessa maneira, deve-se evitar a circulação nesses horários e em locais favoráveis à exposição do inseto, próximos à mata e às áreas com presença de bananeira, cacau e outras árvores frutíferas. São atitudes que reduzem a chance de ser infectado.
A Secretaria de Saúde de Pernambuco informa que fortalece a “vigilância para a identificação precoce da ocorrência de arboviroses, além do desenvolvimento de programas e estratégias focadas na prevenção, mitigação e controle dessas doenças”.
Quais os sintomas da febre oropouche?
A infecção se manifesta com sintomas que podem incluir febre alta, dor de cabeça intensa, dores no corpo e nas articulações e, em alguns casos, erupções cutâneas.
O vírus é endêmico em algumas áreas da América Latina, especialmente próximo à Amazônia. Entretanto, atualmente há casos notificados em todas as regiões do Brasil.
Fonte: Cinthya Leite
Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.
Saúde
OMS espera que Trump reconsidere saída dos EUA da entidade
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou esperar que o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconsidere a decisão de retirar o país de sua lista de Estados-membros. O anúncio da saída dos Estados Unidos da agência de saúde das Nações Unidas foi feito por Trump nessa segunda-feira (20), logo após a cerimônia de posse.
“A OMS desempenha um papel crucial na proteção da saúde e da segurança da população mundial, incluindo de norte-americanos, abordando causas profundas de doenças, construindo sistemas de saúde mais fortes e detectando, prevenindo e respondendo a emergências em saúde, incluindo surtos, geralmente em locais perigosos, onde outros não podem ir,” disse a OMS.
Em nota publicada nesta terça-feira (21), a OMS destacou que os Estados Unidos figuram dentre os membros fundadores da entidade e têm participado na definição e gestão dos trabalhos desde então, juntamente com outros 193 Estados-membros, por meio de sua ação ativa na Assembleia Mundial da Saúde e no conselho executivo da entidade.
Vidas salvas
“Por mais de sete décadas, a OMS e os Estados Unidos salvaram incontáveis vidas e protegeram norte-americanos e toda a população global de ameaças à saúde. Juntos, eliminamos a varíola e levamos a poliomielite à beira da erradicação. Instituições norte-americanas contribuíram e foram beneficiadas por essa adesão como Estado-membro da OMS”, argumentou a organização.
“Esperamos que os Estados Unidos reconsiderem e esperamos poder engajar em um diálogo construtivo para manter a parceria entre o país e a OMS, para o benefício da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas em todo o mundo”, concluiu a nota.
Fonte : Agência Brasil
Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.
Siga-nos em nossas redes sociais Facebook, Twitter e Instagram. Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.
Tópicos relacionados
Saúde
Ginecologista alerta: Sintomas de saúde íntima que não devem ser ignorado
A ginecologista Giannini Carvalho, conhecida por compartilhar dicas valiosas sobre saúde feminina em seu perfil no Instagram, fez um alerta importante em uma nova publicação. Segundo a médica, o corpo sempre dá sinais quando algo está errado, e reconhecer esses sintomas pode ser essencial para evitar complicações.
Ela destacou sete sinais que exigem atenção e uma consulta médica imediata:
1. Corrimento com odor forte ou cor incomum: pode indicar infecções como vaginose ou candidíase.
2. Dor durante a relação sexual: nunca deve ser ignorada, pois pode sinalizar endometriose ou infecções.
3. Sangramento fora do período menstrual: especialmente se for frequente.
4. Coceira persistente na região íntima: pode ser causada por infecções, alergias ou alterações hormonais.
5. Mudanças na lubrificação natural: ressecamento persistente pode ser um sinal de desequilíbrio hormonal.
6. Dor pélvica frequente: desconfortos na região pélvica necessitam de investigação médica.
7. Atrasos menstruais prolongados: embora comuns em situações de estresse, também podem indicar problemas hormonais ou condições mais graves.
“Ouça o seu corpo! Se algo está diferente ou incomodando, procure sua ginecologista. Diagnósticos precoces fazem toda a diferença”, destacou a médica.
A postagem reforça a importância do cuidado com a saúde íntima e tem gerado grande engajamento entre as seguidoras, que veem na ginecologista uma aliada para esclarecer dúvidas e promover o bem-estar feminino.
Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.
Siga-nos em nossas redes sociais Facebook, Twitter e Instagram. Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.
Saúde
Como melhorar os sintomas da rinite? Conheça a raiz do problema
A rinite alérgica (RA) é uma das doenças mais comuns do sistema respiratório. No mundo, segundo a Organização Mundial da Alergia (WAO, na sigla em inglês), 30% a 40% da população sofre com a condição.
Coceira na garganta, congestão nasal e vermelhidão nos olhos são alguns dos principais sintomas da doença. Apesar de ter causa genética, há gatilhos que desencadeiam uma crise, conhecê-los e evitá-los é fundamental para o controle da condição que não tem cura, apenas tratamento.
Apesar de comum, muitas dúvidas e informações incorretas sobre a condição circulam entre os pacientes que sofrem com a questão.
O que é rinite?
“A rinite é um processo inflamatório da mucosa que reveste o nariz por dentro. Tem as causas alérgicas e as não alérgicas”, explica Adriano Amorim, otorrinolaringologista da Hapvida.
Um caso muito comum de rinite, por exemplo, é quando se está gripado ou resfriado. Nesta situação, trata-se de uma rinite infecciosa. Há a irritativa, causada por cheiro forte, como de perfumes, que muitas pessoas pensam ser alergia.
A rinite também pode ser vasomotora, que acomete idosos, quando muda o clima, ou ao comer uma comida mais picante.
A medicamentosa é causada pelo uso excessivo de medicamentos vasoconstritores, que são encontrados em farmácias e servem para desobstruir o nariz. O médico alerta que esse uso sem prescrição médica ao longo do tempo, pode piorar o quadro de inflamação da mucosa e até gerar vício.
Rinite alérgica
A estudante de direito Maryellen Rodrigues sofre com o problema desde criança. Apesar de realizar tratamentos recorrentes, a condição ainda é muito presente na sua vida e, segundo ela, causa transtornos.
“Eu poderia dizer que a rinite alérgica atrapalha todos os âmbitos da minha vida. No trabalho, por exemplo, o ar-condicionado, com poeira, já faz minha rinite ‘atacar’. Eu espirro muito, meus olhos lacrimejam, meu nariz, garganta e até minha boca coçam. Isso acaba gerando uma angústia”, desabafa.
“Tem a coriza também que constrange, né? Tem que estar com um paninho nos lugares”, completa a estudante.
O problema enfrentado por Maryellen atinge cerca de 65 milhões de brasileiros, de acordo com dados da Sociedade Brasileira De Alergologia e Imunologia (Asbai), ou seja, 30% da população. Em média, a cada 10 pessoas, 3 tinham rinite alérgica em 2022, quando os dados foram recolhidos.
Principais causadores alérgicos
De acordo com Juliana Asfura, alergista e imunologista do Hospital Santa Joana, alguns dos principais causadores de alergia são:
- Ácaros;
- Pelos de animais;
- Mofo;
- Casca de animais.
“O que desencadeia a rinite alérgica são os aeroalérgenos. A coriza e a obstrução são só a ponta do iceberg, mas para isso acontecer, há uma resposta imunológica que está sendo feita no nosso corpo. É bem mais complexo”, explica a especialista.
Os ácaros saem em disparada como o causador mais comum, esses pequenos organismos estão presentes na poeira de colchões, travesseiros, tapetes e cortinas, especialmente em ambientes fechados e pouco ventilados.
“A rinite alérgica é muito comum em lugares com acúmulo de poeira e umidade”, ressalta Juliana.
Além dos ácaros, outro causador frequente de crises é a barata. Muitas pessoas se surpreendem ao descobrir, mas não é preciso ter contato direto com o inseto. “Ela libera proteínas da casca que ficam no ar, causando reações alérgicas”, destaca a médica.
A presença de baratas em locais fechados, como apartamentos ou casas mais antigas, pode piorar os sintomas, já que as proteínas liberadas ficam no ambiente e são inaladas constantemente.
O mofo, comum em épocas de chuva, também é um grande problema para os pacientes. A umidade nas paredes e a proliferação de fungos são fatores que favorecem o aparecimento de esporos no ar, que, ao serem inalados, causam inflamação nas vias nasais.
Doenças respiratórias associadas
A rinite alérgica frequentemente está associada a outras condições respiratórias. Cerca de 80% dos asmáticos apresentam rinite alérgica, segundo dados da Sociedade Brasileira de Alergologia e Imunologia (ASBAI).
Essa relação é explicada pelo fato de ambas as condições envolverem o sistema respiratório. O agravamento de uma pode facilmente desencadear crises na outra.
Além da asma, outras doenças respiratórias também podem vir associadas à rinite alérgica.
- Sinusite: a inflamação das cavidades nasais é uma complicação comum em pacientes com rinite alérgica não tratada. A obstrução nasal e o acúmulo de secreções favorecem o desenvolvimento de infecções nos seios da face, levando à sinusite, que pode ser crônica ou aguda;
- Faringite: a inflamação da garganta também pode estar associada à rinite alérgica devido ao gotejamento nasal posterior, que irrita a faringe e pode levar a desconfortos frequentes.
Pacientes com essas condições devem ser acompanhados por otorrinos e alergologistas para controlar os sintomas e evitar complicações graves, como comprometimento das vias e do pulmão.
Diagnóstico
O diagnóstico da rinite alérgica é realizado, principalmente, por meio da avaliação clínica dos sintomas e do histórico do paciente.
“O otorrinolaringologista ou alergista vai examinar a mucosa nasal, usando um aparelho para visualizar o interior do nariz. É possível observar a mucosa, que fica mais pálida do que o normal, e os cornetos nasais, que são estruturas internas do nariz, que podem estar hipertrofiados, ou seja, aumentados de tamanho”, salienta a alergista Juliana.
O médico geralmente também realiza uma série de perguntas sobre os sintomas apresentados, como a frequência das crises e os fatores desencadeantes, além de verificar o histórico familiar, já que a condição tende a ser hereditária.
Para confirmar a origem alérgica da rinite, exames de pele, como o teste cutâneo, ou exames de sangue, que identificam os anticorpos específicos, podem ser solicitados.
Tratamento
Embora a rinite alérgica não tenha cura, ela pode ser controlada com o uso adequado de medicamentos e a adoção de medidas de prevenção. O tratamento geralmente envolve uma combinação de medicamentos, que podem incluir:
- Antialérgicos: os anti-histamínicos são os mais utilizados para controlar os sintomas, como coriza e coceira;
- Corticoides nasais: esses medicamentos são eficazes na redução da inflamação nas vias nasais e no controle das crises;
- Imunoterapia: em casos mais graves, o médico pode recomendar a imunoterapia, também conhecida como ‘vacina contra alergia’, que visa diminuir a sensibilidade do paciente aos alérgenos;
De acordo com o último Consenso Brasileiro sobre Rinites, publicado em 2024, o uso de corticoide nasal, como a budesonida, é indicado como primeira ação. O corticoide nasal deve ser utilizado de forma contínua, por pelo menos três meses, para alcançar um controle eficaz dos sintomas.
As soluções disponíveis em farmácias para descongestionar o nariz, que são os medicamentos vasoconstritores, não são indicadas e podem, inclusive, causar efeito rebote, a rinite medicamentosa.
Como melhorar os sintomas da rinite em casa?
Além do tratamento medicamentoso, é essencial adotar medidas de prevenção, como a eliminação ou redução dos fatores alérgicos no ambiente, e evitar situações que possam desencadear as crises.
Limpeza frequente da casa, uso de capas antiácaros nos colchões e travesseiros, e evitar o contato com animais são algumas das recomendações.
“Não adianta intensificar o tratamento se o ambiente do paciente está desorganizado. Por exemplo, se ele tem tapetes, cortinas, pelúcias e colchões velhos ou travesseiros deteriorados, isso agrava o quadro”, esclarece Juliana.
A lavagem nasal com soro é muito indicada por toda comunidade médica. “Ajuda a remover os fatores alérgicos das fossas nasais. Essa lavagem pode ser feita todos os dias e é indicada desde o nascimento da criança”, destaca o otorrino Adriano Amorim.
No entanto, o médico alerta que deve ser realizada com cautela: uma única lavagem não resolve o problema e é importante evitar pressão, pois isso pode causar danos ao ouvido.
Saiba qual médico procurar
A consulta com um alergista é essencial para identificar os alérgenos específicos que desencadeiam os sintomas.
Agora, o acompanhamento com um otorrinolaringologista pode ser importante para monitorar a saúde das vias respiratórias e prevenir complicações.
“O tratamento imediato é realizado pelo otorrino, que pode até considerar uma intervenção cirúrgica, caso a alergia cause obstrução significativa. Por outro lado, o alergologista pode tratar as reações alérgicas”, frisa Adriano.
Fonte: JC
Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.
Siga-nos em nossas redes sociais Facebook, Twitter e Instagram. Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.
-
Brasil7 anos atrás
Atenção!!!! BOATO do WHATSAPP: Documentos perdidos CÉSAR AUGUSTO NEVES SALES
-
Saúde6 anos atrás
Saúde: Está tudo bem em sangrar depois do sexo anal?
-
Destaque6 anos atrás
Salgueiro: seis bandidos mortos ao tentarem roubar avião de transporte de valores
-
Brasil9 anos atrás
Arte: Manualidades que inspiram
-
Brasil3 anos atrás
Amparo é o 1º município de SP a retomar quarentena após salto de casos de covid
-
Entretenimento6 anos atrás
João Campos e Lara Santana, terminam o noivado
-
Sem categoria6 anos atrás
Ex-presidiário é executado na Vila Carolina em São José do Belmonte
-
Sem categoria6 anos atrás
Belmonte: Mãe procura filha desaparecida a oito anos