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Esporte

Felipe celebra volta do Espanhol: ‘Fase diferente’

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Felipe também lamentou a fase difícil que o Brasil está passando

Um dos destaques do Atlético de Madrid no Campeonato Espanhol e na Liga dos Campeões da Europa, o zagueiro Felipe celebra o retorno aos gramados e, aos poucos, a volta da rotina. O jogador, que já foi convocado para defender a seleção brasileira, garante não ter medo de treinar e jogar, já que a situação na Espanha é bem diferente do que acontece no Brasil em relação ao controle da pandemia do novo coronavírus.

Felipe fez 31 jogos pelo Atlético de Madrid e é o atleta que mais atuou pelo clube na temporada. Ele chegou a fazer 21 partidas seguidas, sequência quebrada apenas por causa de uma suspensão por cartão. Em entrevista exclusiva ao Estadão, o ex-jogador do Corinthians admitiu que a briga pelo título do Campeonato Espanhol está distante, mas vê a equipe viva na disputa pela Liga dos Campeões.

Ele ainda defendeu o “lockdown” como forma de controlar o novo coronavírus, pois foi assim que a Espanha conseguiu se afastar da pandemia e negou interesse em voltar a jogar no Brasil, dentre outros assuntos.

Enfim, o Campeonato Espanhol está de volta (o primeiro jogo será nesta quinta-feira com o clássico entre Sevilla e Betis). Como foi passar todo esse tempo em casa, sem saber quando poderia voltar aos gramados?

Foi complicado, uma situação atípica e nova para todo mundo. Agora as coisas já estão melhores, o pior já passou e vemos mais pessoas nas ruas e os comércios estão voltando aqui. Moro com a minha mulher e procuramos manter a calma, tomar os cuidados necessários para preservar nossa saúde e das pessoas próximas. Nós saíamos apenas para as necessidades básicas, mercado, farmácia, essas coisas. E sempre tentando manter a cabeça tranquila, fazendo exercícios em casa para manter o corpo em atividade. Não é fácil, porque somos estrangeiros vivendo sozinhos em um país diferente, sem poder encontrar com amigos e sem receber familiares que costumavam nos visitar.

Em Madri foi feito o “lockdown”, certo? Acredita que foi a melhor decisão?

Olha, se foi uma determinação da Organização Mundial da Saúde e das autoridades, acho que era a alternativa mais efetiva mesmo. Aqui na Espanha tinha multa para quem saísse de casa sem destino, então as pessoas respeitaram e vimos que os números melhoraram. Vamos ver se essa perspectiva positiva vai se manter para, aos poucos, a gente ter uma rotina mais próxima à normalidade. Da nossa parte, a volta aos treinos já deram um novo ânimo. Estamos realizando coletivos, em breve a Liga vai retornar, então estamos todos mais esperançosos.

Sempre que falam de Espanha, apontam Real Madrid e Barcelona como favoritos. Acredita que o fato do Atlético de Madrid ter eliminado o Liverpool, atual campeão, é um sinal de que vocês também estão na briga pelo título da Liga dos Campeões?

Não gosto de projetar nada dessa forma. Sempre pensamos jogo a jogo, rodada a rodada. Nós tínhamos um foco muito grande em passar pelo Liverpool, sabíamos das dificuldades, mas também que éramos capazes de sairmos com a vitória. Nossa equipe sempre vai brigar pela última bola até o último minuto, e esses confrontos deixaram isso claro. Então sempre vamos mirar o próximo adversário e ir em busca das vitórias.

Faltam 11 rodadas para o fim do Campeonato Espanhol e o Atlético de Madrid está 13 pontos distantes do Barcelona. Acredita que ainda dá para brigar pelo título?

Sabemos que está muito complicado, mas repito, vamos pensar jogo a jogo para tentar tirar essa diferença. Se chegarmos nas últimas rodadas com chance, poderemos almejar algo maior. Vamos procurar voltar bem, superando as dificuldades da falta de ritmo e tentando retomar o entrosamento, para voltar a jogar em alto nível.

Tem planos de retornar ao Brasil em breve?

Neste momento, não penso nisso. Cheguei há cerca de um ano ao Atlético, ainda tenho contrato por mais dois anos, estou com a cabeça só no clube e em fazer história e conquistar títulos aqui.

Além da pandemia, estamos vivendo um momento muito turbulento na política brasileira. Você tem acompanhado e qual sua opinião quanto a tudo isso?

Acompanho as notícias dentro do possível, amigos e familiares também nos contam algumas histórias. A situação está muito difícil para vários países e o Brasil também tem sofrido muito. A gente fica muito preocupado, tenta ajudar à distância, mas espero que tudo possa melhorar e que as pessoas possam ficar bem por aí.

Você se sente seguro para voltar aos gramados?

Aqui na Europa a situação já está em uma fase diferente, em Madri comércios voltaram a abrir, há mais pessoas nas ruas. Estamos seguindo os protocolos de saúde nos treinos, sabemos que a retomada do futebol terá várias adaptações, e esperamos que tudo seja feito mantendo a segurança dos atletas e de todos os funcionários envolvidos nas partidas.

Lembro quando você chegou ao Corinthians, vindo do Bragantino, não havia muita expectativa sobre você seu começo também não foi dos mais animadores. Mas você evoluiu muito sob o comando do Tite. Acredita que ele tenha sido o técnico mais importante na carreira?

O Tite e toda comissão técnica do Corinthians com quem trabalhei foram muito importantes para minha formação como atleta e para minha evolução, tanto pessoal como profissional. Não só eles, mas os jogadores da época, todos me deram muitas dicas, me ensinaram muito. Como eu não tinha feito base, precisei de tempo para me adaptar e entender o futebol de alto nível e as linhas de marcação. Na Europa, pude aprender mais coisas que agreguei ao meu jogo. Me sinto muito bem e, graças a Deus, tenho alcançado grandes objetivos na minha carreira e procurado evoluir a cada dia.

Como é trabalhar com Diego Simeone? Ele parece ser uma pessoa de personalidade muito forte. É assim mesmo?

A relação com ele é a melhor possível. Ele é um treinador excelente, que conversa muito com os jogadores, passa a filosofia, e todos compram suas ideias. Não é à toa que tem tanto sucesso na carreira, como jogador e treinador. Tenho aprendido muito com ele, comissão técnica e os companheiros.

Creio que você tenha enfrentado todos os grandes nomes do futebol mundial da atualidade. Qual foi o mais complicado?

Na Europa, quase todos os jogos são complicados contra grandes jogadores do futebol mundial. Em Portugal, tinha o João Felix, que agora é meu companheiro, o Bruno Fernandes (ex-Sporting Lisboa, atualmente no Manchester United). Posso falar também os jogos contra Firmino, Salah e Mané pela Champions, teve também Cristiano Ronaldo, o Dzeko foi um cara difícil de enfrentar. Messi e Suárez pela La Liga. Todos são excelentes jogadores, não tem moleza (risos). A gente trabalha para bater de frente com qualquer adversário.

Por Estadão Conteúdo

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Esporte

Ginasta da Espanha morre ‘repentinamente’ aos 17 anos vítima de meningite

María Herranz Gómez morreu aos 17 anos vítima de meningite.

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A ginasta espanhola María Herranz Gómez morreu aos 17 anos vítima de meningite. De acordo com informações da Câmara Municipal de Cabanillas del Campo, cidade na Espanha, a doença atingiu a atleta de ginástica de trampolim de forma abrupta, em 24 horas, e o óbito foi declarado no Hospital Universitário da cidade.

“María nos deixou repentinamente. A Câmara Municipal de Cabanillas del Campo deseja expressar o mais profundo pesar e dor por uma circunstância tão trágica, e envia as mais profundas condolências a todos os familiares e amigos de María”, escreveu o órgão em nota. A cidade também decretou luto oficial de dois dias.

María representou a seleção espanhola na Copa do Mundo de ginástica de trampolim, que ocorreu em Birmingham, na Inglaterra, em novembro do ano passado. A jovem também competiu no Campeonato Espanhol.

A Federação Espanhola de Ginástica lamentou a morte da jovem. “Nossas mais profundas condolências à família e amigos. A ginástica espanhola sempre se lembrará de você”, disse a entidade nas redes sociais.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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Esporte

São Paulo contrata técnico argentino Zubeldía

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O São Paulo contratou o técnico argentino Luis Zubeldía para comandar o time até o fim de 2025.

Ele treinou o LDU de Quito no ano passado, conquistando a Copa Sul-Americana contra o Fortaleza.

O anúncio deve ser feito nas próximas horas. O acordo já foi selado, mas ainda falta assinar o contrato. O clube e o empresário do treinador estão acertando detalhes burocráticos.

O presidente do São Paulo, Julio Casares, fez uma reunião de mais de uma hora por Zoom com Zubeldía na tarde de quinta (18). O técnico estava na Argentina.

Zubeldía, que tem 43 anos, sempre foi a primeira opção do São Paulo, que chegou a sondá-lo de forma indireta no começo do ano para susbstituir Dorival Junior, que foi para a seleção brasileira.

O empresário dele sinalizou, no entanto, naquele momento, que o treinador ainda queria ficar mais tempo fora do mercado. Ele tinha se desligado havia pouco tempo do LDU de Quito, do Equador. E Thiago Carpini foi contratado, para ser demitido na quinta (18), depois de apenas quatro meses no comando do time e uma sucessão de fracassos.

Neste domingo (21), contra o Atlético-GO, pelo Brasileiro, o tricolor deve ser comandado pelo auxiliar fixo Milton Cruz. O argentino deve acompanhar a partida da tribuna.

A tendência é de a estreia ser contra o Barcelona, no Equador, na quinta, pela Libertadores.

Além do LDU, Zebeldía já treinou clubes como o argentino Lanús, onde também foi jogador, Barcelona (Equador), Racing (Argentina), Cerro Porteño (Paraguai) e Alavés (Espanha).

Carpini foi demitido depois da derrota de 2 a 1 para o Flamengo pelo Campeonato Brasileiro na noite de quarta (17).

Anunciado no início de janeiro como substituto de Dorival Junior, ele comandou o São Paulo em apenas 18 jogos, com sete vitórias, seis empates e cinco derrotas, com aproveitamento de 50%.

Fonte:  FOLHAPRESS

 

 

           

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Esporte

Carpini deixa o São Paulo com pior aproveitamento desde Cuca; veja números

Carpini termina sua passagem de 18 jogos com 50% de aproveitamento.

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Demitido do São Paulo nesta quinta-feira (18), o técnico Thiago Carpini deixa o clube com aproveitamento anterior a seus antecessores.

Carpini termina sua passagem de 18 jogos com 50% de aproveitamento. O São Paulo venceu sete vezes, empatou seis e perdeu cinco sob o comando do técnico de 39 anos. O cálculo conta como empates as duas partidas que foram definidas em disputas de pênaltis -contra o Palmeiras, na Supercopa do Brasil, e contra o Novorizontino, no Paulista.

O percentual de pontos conquistados é inferior aos quatro antecessores que ocuparam o cargo de maneira efetiva. Dorival Júnior, Rogério Ceni e Hernán Crespo e Fernando Diniz tiveram aproveitamento melhor em suas passagens recentes pelo São Paulo. É preciso retomar a Cuca, em 2019, para encontrar números piores que os de Carpini -47,44% de aproveitamento.

Carpini teve menos jogos que qualquer treinador desde André Jardine. O antigo técnico da base tricolor teve apenas oito jogos à frente da equipe profissional no início de 2019.

Ao contrário de Ceni, Diniz e Cuca, Carpini conquistou um título. O técnico ergueu a Supercopa do Brasil após bater o Palmeiras nos pênaltis, em seu quinto jogo à frente do time tricolor.

Crespo tem o melhor aproveitamento entre os técnicos do São Paulo nas últimas cinco temporadas. Os números do argentino são impulsionados pela campanha do título paulista de 2021 (77,08% em 16 jogos), mas a performance no Brasileirão foi ruim (44,44% em 21 rodadas).

APROVEITAMENTO DE CARPINI E ANTECESSORES NO SÃO PAULO

Thiago Carpini (2024): 7 vitórias, 6 empates, 5 derrotas – 50% de aproveitamento
Dorival Jr (2023): 25v, 13e, 16d – 54,32%

Rogério Ceni (2021-23): 49v, 28e, 29d – 55,03%
Hernán Crespo (2021): 24v, 19e, 10d – 57,23%
Fernando Diniz (2019-2021): 34v, 21e, 20d – 54,66%
Cuca (2019): 9v, 10e, 7d – 47,44%.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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