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Esporte

Futebol brasileiro tem pior arrecadação com patrocínio em 12 anos

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O futebol brasileiro teve o pior faturamento com patrocínio dos últimos 12 anos, de acordo com levantamento feito pela Sports Value. Em 2020, os 20 principais clubes do país tiveram receita total de patrocínio de R$ 535 milhões, menos do que os R$ 578 milhões de 2019 e que só não foi menor do que em 2008, quando a arrecadação alcançou R$ 405 milhões.

Nos últimos dez anos, graças também ao aumento substancial das cotas de TV, houve crescimento das receitas, batendo o valor mais alto em 2017, com R$ 734 milhões. O diretor da Sports Value, Amir Somoggi, reconhece que o coronavírus e, por consequência, a suspensão de campeonatos e a ausência de público em estádios, influenciaram nessa queda histórica. Mas, para ele, o problema no número vai além disso.

“O patrocínio no futebol pelo mundo não para de crescer nos últimos dez anos. As ligas, não só no futebol, estão faturando alto. E aqui nosso futebol fatura menos do que Dinamarca, Portugal e Bélgica. É inadmissível”, diz. “O extracampo afetou muito a imagem do clube brasileiro. As principais marcas não estão colocando dinheiro no futebol brasileiro. Esse impacto do que acontece nos bastidores é que definem se um patrocinador vai fazer o investimento ou não.”

Segundo Somoggi, o futebol brasileiro ficou preocupado em encher a camisa de patrocinadores e não se preocupou em buscar parceiros para outras áreas, de explorar melhor as plataformas digitais: as redes sociais, a produção de conteúdo por streaming, o aplicativo.

“Quanto mais poluiu o uniforme, menos retorno o patrocinador tem. Quanto mais marcas expostas, pior a visibilidade”, diz o especialista. “O mercado fragmentou. Tem muito patrocinador que não está disposto e não precisa pagar R$ 30 milhões para exibir sua marca na camisa. Mas essa marca tem interesse em movimentar seu negócio, ativar clientes e isso não está sendo explorado pelos clubes brasileiros.”

O Palmeiras lidera a lista de clubes com maior receita em 2020, com R$ 115 milhões, segundo a Sports Value. O Flamengo vem logo atrás com R$ 95 milhões e o Corinthians aparece em terceiro lugar, com R$ 71 milhões. “Fora esses três, o potencial dos outros é muito baixo. Cruzeiro, Grêmio e Inter faturam um terço do Palmeiras. O Santos teve receita de R$ 24 milhões. O São Paulo, de R$ 16 milhões…”

MERCADO EUROPEU – Outra ação que os clubes europeus fizeram para aumentar sua receita foi pensar na equipe de maneira global. “O Barcelona fica em uma cidade que tem 1,5 milhão de habitantes. Há 20 anos, o clube tinha 8 milhões de torcedores. Mudaram a estratégia para escala mundial e hoje têm 400 milhões de fãs que consomem os produtos do clube.” O clube espanhol tem 104 milhões de seguidores no seu Facebook, por exemplo, onde vende vários artigos e peças do time.

Segundo a Sports Value, os times europeus movimentaram mais de US$ 7,7 bilhões (R$ 37,7 bilhões) em marketing no último ano. Só os 20 times do Campeonato Inglês, da Inglaterra, faturaram US$ 1,9 bilhão (R$ 9,3 bilhões). Os 18 times do Campeonato Alemão, na Alemanha, fizeram juntos US$ 1,6 bilhão (R$ 7,8 bilhões) de receitas. Enquanto isso, o Brasil, feita a conversão, teve receita de US$ 109 milhões (R$ 535 milhões).

CBF ESTÁVEL – O estudo também mostra a arrecadação da CBF com patrocinadores. De 2019 para 2020 se manteve estável. Mas o que preocupa é que desde 2016, quando alcançou R$ 506 milhões, a entidade máxima do futebol nacional não consegue aumentar o investimento. Nesse ponto alto, clubes e CBF somados chegaram a arrecadar R$ 1,2 bilhão. Hoje essa soma está em R$ 900 milhões.

Somoggi acredita que o futebol brasileiro tem potencial para dobrar suas receitas. Mas, para isso, precisa repensar o modelo e buscar todos os setores da economia. “Escolher um plano de saúde para representar o clube, um supermercado com uma linha exclusiva de produtos do clube, posto de combustível, uma empresa de imóvel, alimentação. As grandes empresas mundiais, Uber, Airbnb estão investindo no esporte. Não faltam oportunidades. O clube precisa ser uma plataforma completa de marketing e ativação, bem estruturado que demonstre confiança aos investidores.”

Por:Notícia ao Minuto

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Esporte

Galvão comenta crise no Corinthians e defende Cássio de ‘críticas cruéis’

O goleiro falou até em deixar o Corinthians.

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Galvão Bueno comentou a situação complicada que vive o Corinthians. A equipe vem de três derrotas seguidas, duas no Campeonato Brasileiro e uma na Copa Sul-Americana. São, ainda, quatro jogos sem marcar um gol sequer. Para o narrador, o desabafo de Cássio ilustra o cenário caótico do clube.

O goleiro falou até em deixar o Corinthians, em entrevista após a derrota contra o Argentinos Juniors, na terça-feira. Cássio lamentou que “tudo seja sua culpa” e mencionou que buscou ajuda psicológica para lidar com o momento de crise no clube.

“O Cássio é um herói corintiano. Eu fiquei pasmo com o que ele disse. Ele dizer que vai largar. As críticas estão tão cruéis com ele que ele está indo a psicólogo. Isso não pode acontecer. A direção do Corinthians e o técnico têm que resolver isso. E quem faz as críticas tem que ter educação e respeito por esse ídolo corintiano”, defendeu Galvão.

A crise política corintiana também foi pontuada pelo narrador, no que ele chamou de “um espalha para cá, espalha para lá, que mostra o ambiente ruim”. Rubens Gomes, o Rubão, pode deixar o cargo de diretor de futebol após rachar com o presidente Augusto Melo. A eleição de Melo marcou uma união da oposição corintiana em relação ao grupo de Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves, que comandava o clube há 16 anos.

Galvão também criticou o zagueiro Raul Gustavo. Aos 14 minutos do segundo tempo, o atleta foi expulso após agredir um dos árbitros auxiliares. “Jogador não pode fazer isso com a camisa do Corinthians. A camisa é muito grande, muito importante. A história é muito rica para um jogador fazer isso”, lamentou. O narrador lembrou o caso de Serginho Chulapa. Ídolo no Santos, no Corinthians e maior artilheiro da história do São Paulo, o atacante pegou um gancho de 14 meses após um chute na canela do bandeirinha, na partida entre São Paulo e Botafogo-SP, pelo Campeonato Brasileiro de 1977. Isso o deixou fora da decisão, vencida pela equipe tricolor.

O Corinthians tenta se restabelecer no domingo, dia 28, às 16h, contra o Fluminense, na Neo Química Arena, pelo Brasileirão. Depois, a equipe viaja até Natal para enfrentar o América-RN pela Copa do Brasil.

Foto Globo
Por Estadão

           

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Esporte

Marta confirma aposentadoria da seleção brasileira

Marta também comentou sobre o otimismo com a equipe para seguir seu legado.

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Marta se despediu e confirmou sua aposentadoria da seleção brasileira feminina ao final de 2024.

Este será o último ano de Marta com a camisa da seleção brasileira. A jogadora seis vezes melhor do mundo disse que está tranquila com a decisão.

Marta também comentou sobre o otimismo com a equipe para seguir seu legado. Ela vê um “ambiente fértil” com atletas jovens e em desenvolvimento para passar o bastão.

Ao todo, a atleta disputou cinco Olimpíadas e conquistou duas medalhas de prata, em 2004 e 2008. No Pan-Americano, é bicampeã (2003 e 2007). Na Copa América, tem três títulos (2003, 2010 e 2018).

Foto Lucas Figueiredo/CBF

Por Folhapress

           

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Esporte

Não há evidências de manipulação no Brasileiro de 2023, diz Sportradar

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Os sistemas de monitoramento da Sportradar não detectaram irregularidades no Campeonato Brasileiro de 2023. De acordo com o alemão Carsten Koerl, CEO da empresa suíça, especializada em tecnologia esportiva e referência internacional na fiscalização de possíveis manipulações de partidas, não houve anomalias na rede de apostas esportivas que provocassem suspeita.

A competição nacional do ano passado voltou a ser discutida por causa das acusações do norte-americano John Textor, que administra o futebol do Botafogo. Com base em um relatório de inteligência artificial da empresa Good Game!, que analisa o comportamento de atletas e árbitros, ele apontou que houve manipulação em uma série de jogos.

Estão entre essas partidas a derrota por 5 a 0 do São Paulo para o Palmeiras, que seria o campeão, e a vitória por 2 a 1 do Flamengo sobre o Botafogo, que disparou na liderança antes de despencar na tabela. Textor levou essas acusações ao Senado Federal, na última segunda-feira (22), na CPI das Apostas Esportivas.

O dono da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Botafogo não afirmou que apostas esportivas foram a causa das manipulações. O método da Good Game!, ele declarou, “diz como os jogos foram manipulados, não por quê”.

Segundo Carsten Koerl, do ponto de vista das apostas, não houve anormalidades.

“Entendo que não foi o resultado preferido para o dono de um time. Mas nosso sistema não detectou evidências de manipulação”, disse o executivo da Sportradar à reportagem, durante sua primeira visita ao Brasil.

A empresa que ele comanda tem parcerias com entidades como Fifa (Federação Internacional de Futebol), Uefa (União das Federações Europeias de Futebol) e Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). Trabalha também com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e lhe entregou um relatório segundo o qual há suspeita de manipulação em 109 partidas realizadas no país no ano passado, porém nenhuma delas no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil.

Do total de jogos analisados, 15 são de competições organizadas pela CBF: um pela Série B do Brasileiro, 13 pela Série D e um pela Copa Verde.

“Estamos felizes por termos o contrato com a CBF, mas é algo que precisamos desenvolver mais. É um ponto de partida. Queremos ampliar o escopo”, afirmou o empresário.

Parceira da confederação brasileira desde 2018, a Sportradar analisa movimentações atípicas em sites de apostas que possam indicar manipulações. O trabalho é feito, sobretudo, com ferramentas de inteligência artificial, mas tem a condução de profissionais que fazem uma averiguação após a indicação do sistema.

“É muito mais importante analisar os fluxos de liquidez e ver a partir dos comportamentos de apostas se há alguém que os utilizou”, disse Koerl, um boleiro frustrado.

“Eu era um jogador amador e ruim”, reconheceu, antes de acrescentar que a experiência lhe ensinou que há diversos fatores que podem influenciar o comportamento de uma pessoa em campo, como a sobrecarga de atividade ou a sua condição física.

Por isso, observou o empresário, “é um caminho errado analisar manipulações [de resultados] com base em padrões físicos dos jogadores”.

Carsten Koerl está no país para participar do BiS (Brazilian iGaming Summit) Sigma, evento que reúne as principais empresas e entidades ligadas ao setor de apostas esportivas da América Latina.

Além de compartilhar sua expertise, ele viajou ao Brasil para entender como funciona o mercado do futebol no país, principalmente as relações entre clubes, associações e federações: “Para alguém acostumado com o sistema europeu, não é fácil entender como o futebol brasileiro é organizado”.

Antes de conversar com a reportagem na sala de conferências de um hotel nos Jardins, o alemão estava reunido com uma equipe de advogados brasileiros, contratados para ajudá-lo a entender o cenário a partir da legislação aprovada no país para as apostas esportivas.

“O Brasil é um mercado muito importante mundialmente”, afirmou Koerl. “Acho que a lei está abordando a maioria das áreas.”

Em dezembro do ano passado, o Congresso Nacional concluiu a votação do projeto de lei que regulamenta as apostas de alíquota fixa e também a autorização para cassinos online. A proposta já foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No final de janeiro, o governo federal anunciou a criação da Secretaria de Prêmios e Apostas, que será responsável pela regulamentação e pelo monitoramento do mercado das chamadas “bets” e dos jogos online. A nova secretaria será vinculada ao Ministério da Fazenda e contará com outras três subsecretarias.

Segundo Koerl, o próximo passo para tornar a regulamentação mais robusta é implementar sistemas para cumprimento das regras e controle do mercado. Para ele, é também necessário investir em infraestrutura tecnológica, “que é uma questão ainda não resolvida”, além de delimitar até que ponto as entidades esportivas podem atuar.

“São os três clusters [agrupamentos] onde acho que, nos próximos meses, haverá um tempo significativo investido.”

O empresário entende que “o governo precisa encontrar em breve uma maneira clara de como aplicar a lei” e espera contribuir para o debate em relação ao sistema de tributação das apostas.

“Vejo em muitos países uma disputa entre regulamentações federais e locais. Isso precisa ser modelado de forma mais clara. Um sistema central é mais escalável, mais fácil de controlar, e um sistema local tem muitas vantagens para as comunidades locais. Acho que isso é algo onde [a legislação brasileira] deve ser mais clara”, defendeu.

Fonte: FOLHAPRESS

 

           

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