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“Globo” diz que JN não entrevistará Bolsonaro; Lula é confirmado

Emissora rejeitou pedido do presidente para ser entrevistado no Alvorada; afirma que regra é o encontro ser no estúdio do telejornal.

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A Rede Globo anunciou que entrevistará os candidatos à Presidência da República ao vivo na semana de 22 de agosto, na bancada do “Jornal Nacional”. Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) confirmaram presença. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) não concordou com as regras da sabatina inicialmente. O presidente, no entanto, reconsiderou e aceitou ir ao estúdio do telejornal. Segundo apurou o Poder360, a Globo concordou com a participação do presidente.

Os 5 candidatos mais bem colocados na pesquisa Datafolha de 28 de julho foram convidados. São eles: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante) –que retirou a candidatura na 5ª feira (4.ago).

A Globo disse que o presidente condicionou a sua participação na sabatina a que ela fosse realizada no Palácio da Alvorada, em Brasília. A assessoria de Bolsonaro justificou o pedido por conta de compromissos de campanha. Mas a Rede Globo rejeitou a solicitação e informou que “a entrevista não será realizada”.

Em 2014, o “Jornal Nacional” aceitou entrevistar a então presidente Dilma Rousseff (PT), no Palácio da Alvorada. A emissora diz que “depois das eleições de 2014, porém, decidiu que sempre realizaria as entrevistas de todos os candidatos à Presidência da República em seus estúdios, de forma a demonstrar que todos os candidatos são tratados em igualdade de condições.”

No início da entrevista com a petista em 2014, o âncora e editor-chefe do “Jornal Nacional”, William Bonner, disse:  “É por isso que nós estamos hoje aqui em Brasília, no Palácio da Alvorada, porque é aqui que nós fazemos as entrevistas com presidentes candidatos a reeleição”.

Mais cedo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) havia anunciado em seu perfil no Twitter que o seu pai participaria da sabatina do JN em 22 de agosto, diretamente do Alvorada.

Ao Poder360, a equipe de campanha do PL (Partido Liberal) afirmou que ser entrevistado pelo jornal era uma vontade do presidente e que uma negociação estava sendo feita pelo ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten, que agora integra o time de marketing da campanha de Bolsonaro.

A ordem das entrevistas foi definida em 1º de agosto, em um sorteio com a presença de representantes dos partidos. O prazo final para confirmação da participação terminou na 5ª feira (4.ago). Segundo a emissora, as datas das sabatinas serão divulgadas “em breve”.

O tempo de duração das conversas com os candidatos será de 40 minutos. Os âncoras William Bonner e Renata Vasconcellos vão conduzir as entrevistas individuais.

Apesar de ainda não ter confirmado presença nos debates entre candidatos à Presidência, Bolsonaro afirmou que, se Lula fosse, ele também iria. “Eu fecho agora, se o Lula for, eu vou junto com ele”, disse o chefe do Executivo a apoiadores em Foz do Iguaçu, no Paraná, em junho.

2018

Nas eleições de 2018, Bolsonaro participou da sabatina do JN, em 28 de agosto.

À época, o candidato à Presidência pelo PSL mobilizou 1,36 milhão de publicações no Twitter. Um dos principais temas mencionados pelos usuários foi a afirmação feita por Bolsonaro de que havia diferença nos salários de Bonner e Renata, apresentadores do telejornal.

“Com toda certeza há uma diferença salarial aqui. Parece que é muito maior para ele do que para a senhora”, afirmou Bolsonaro. A jornalista respondeu dizendo que nunca aceitaria receber um salário menor por função semelhante.

No expediente do “Jornal Nacional”, Bonner aparece como editor-chefe e apresentador, e Vasconcellos, como editora-executiva e apresentadora.

O QUE DIZ A GLOBO

Na madrugada desta 6ª feira (5.ago.2022), a Rede Globo divulgou que Bolsonaro não tinha aceitado as regras para a sabatina.

Eis a íntegra do 1º comunicado divulgado às 00h20 pela emissora:

“Na semana de 22 de agosto, o Jornal Nacional dá início a uma série de entrevistas com candidatos à Presidência da República. William Bonner e Renata Vasconcellos vão conduzir as entrevistas, ao vivo, direto dos estúdios da TV Globo, no Rio.

“A conversa com cada candidato será transmitida por TV Globo, Globoplay e g1. As íntegras de todas as entrevistas ficarão disponíveis no Globoplay e no g1.

“Foram convidados os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa de intenção de voto divulgada pelo Instituto Datafolha em 28 de julho: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante).

“Um sorteio realizado em 1º de agosto com representantes dos partidos definiu as datas e a ordem das entrevistas. Neste encontro, as cinco candidaturas foram informadas de que o prazo final para confirmação da presença terminava em 4 de agosto.

“Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) confirmaram presença até o prazo estipulado e as datas serão divulgadas em breve.

“O candidato Jair Bolsonaro (PL) não aceitou as regras da entrevista. Apesar de saber desde as entrevistas do g1 e da GloboNews que as sabatinas seriam feitas nos estúdios da Globo, a assessoria de Jair Bolsonaro (PL), na quarta-feira (3) e na quinta (4), condicionou a concessão da entrevista a que ela fosse realizada no Palácio da Alvorada. Depois das eleições de 2014, porém, a Globo decidiu que sempre realizaria as entrevistas de todos os candidatos à Presidência da República em seus estúdios, de forma a demonstrar que todos os candidatos são tratados em igualdade de condições. A regra não foi contestada pela assessoria de Bolsonaro quando das entrevistas no g1 e na GloboNews. A Globo rejeitou o pedido da assessoria. No fim da noite de quinta-feira, a assessoria de Bolsonaro enviou e-mail reiterando a disposição de conceder a entrevista, desde que ela seja realizada no Alvorada, alegando para isso compromissos de campanha anteriormente assumidos. Diante das regras anunciadas reiteradas vezes, a Globo rejeitou o pedido e, por isso, a entrevista não será realizada.

“O calendário das entrevistas com candidatos foi informado aos partidos em abril.

“Em 4 de agosto, o candidato André Janones (Avante) retirou sua candidatura à Presidência da República.”.

Na manhã desta 6ª feira (5.ago), a emissora publicou um novo comunicado, afirmando que Bolsonaro decidiu ir ao estúdio no Rio de Janeiro para a entrevista ao “Jornal Nacional”.

Eis a íntegra da 2ª nota divulgada pela Globo às 10h10:

“A assessoria do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, informou à Globo, na manhã desta sexta-feira (5), que ele decidiu comparecer aos estúdios da emissora no Rio de Janeiro para a realização das entrevistas com os candidatos à presidência no Jornal Nacional.

“Em e-mail enviado no fim da noite de quinta (4) a assessoria manifestava a disposição de Bolsonaro de conceder a entrevista, mas no Alvorada, alegando que “em função da campanha e de compromissos assumidos anteriormente, a agenda presidencial impossibilita a ida ao RJ, no dia 22 de agosto”.

“Como as regras, anunciadas diversas vezes, previam a realização das sabatinas do g1, GloboNews e JN nos estúdios da emissora, a Globo reiterou que a entrevista não poderia ser realizada em Brasília e considerou que o convite fora recusado.

“Na manhã de sexta, porém, a assessoria explicou que o e-mail tinha apenas o objetivo de manifestar uma preferência, mas que o candidato não se recusava a ir ao Rio de Janeiro para a entrevista. Sendo assim, a Globo confirma a entrevista de Jair Bolsonaro no próximo dia 22 no Rio de Janeiro. Todos os outros candidatos também aceitaram as regras.

“A ordem das entrevistas ficou assim:

“22/8 (seg) – Jair Bolsonaro (PL)

“24/8 (qua) – Ciro Gomes (PDT)

“25/8 (qui) – Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

“26/8 (sex) – Simone Tebet (MDB)”

Fonte: Poder 360

 

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Brasil

Deolane troca de advogada e entra com novo pedido de HC no STJ

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A defesa da advogada e influencer Deolane Bezerra e de sua mãe, Solange, que estão presas preventivamente desde a quarta-feira, 4 de setembro, foi substituída. Inicialmente, a ex-BBB Adélia Soares estava cuidando do caso, mas, foi trocada pelos advogados Rafael Adamek e Luiz Eduardo Monte, do Distrito Federal.

A nova equipe já protocolou um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, na terça-feira, 17 de setembro, para as duas presas por suposta integração em uma organização criminosa de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

Deolane havia conseguido prisão para o regime domiciliar, mas assim que saiu, descumpriu uma medida cautelar, falou com jornalistas, e voltou para o cela.

“Foi uma prisão criminosa, cheia de abuso de autoridade por parte do delegado. […] Eu não posso falar sobre o processo. Eu fui calada”, disse Deolane ao sair da cadeia.
As medidas para a prisão domiciliar eram:

permanecer em prisão domiciliar, inclusive nos fins de semana e feriados;
usar tornozeleira eletrônica;
não entrar em contato com os demais investigados;
não se manifestar por meio de redes sociais, imprensa ou outros meios de comunicação.
“Ela foi presa no Fórum Rodolfo Aureliano, no Recife, e a motivação foi o descumprimento de medidas cautelares impostas pela Justiça para a concessão de sua prisão domiciliar”, informou a Polícia Civil de Pernambuco.

A mulher está presa em cela reservada na Colônia Penal Feminina de Buíque (CPFB), na região do Agreste de Pernambuco. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco (SEAP/PE) a medida foi tomada para “’resguardar a integridade física” dela.

Inicialmente, a influencer ficou detida na Colônia Penal Feminina do Recife, na capital, onde sua mãe está no momento.

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Horário de verão tem apoio de 54,9% da população, diz estudo

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Levantamento feito pelo portal Reclame Aqui e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostra que o horário de verão é bem-visto pela maioria das pessoas. De acordo com a pesquisa, feita com três mil pessoas, 54,9% dos entrevistados são favoráveis à mudança nos relógios ainda este ano.

Deste total, 41,8% dizem ser totalmente favoráveis ao retorno do horário de verão, e 13,1% se revelam parcialmente favoráveis. Ainda segundo o estudo, 25,8% se mostraram totalmente contrários à implementação; 17% veem com indiferença a mudança; e 2,2% são parcialmente contrários.

Os maiores índices de apoio foram observados nas regiões onde o horário era adotado: Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Sudeste, 56,1% são a favor da mudança, sendo 43,1% favoráveis e 13% parcialmente favoráveis.

No Sul, 60,6% são favoráveis, 52,3% totalmente favoráveis e 8,3% parcialmente favoráveis; e, no Centro-Oeste, 40,9% aprovariam a mudança – com 29,1% se dizendo totalmente favoráveis e 11,8% parcialmente a favor. Nas três regiões somadas, 55,74% são favoráveis ao adiantamento dos relógios em uma hora.

Para 43,6% dos entrevistados, a mudança no horário ajuda a economizar energia elétrica e outros recursos. Para 39,9%, a medida não traz economia e 16,4% disseram que não sabem ou não têm certeza.

Por regiões

Segundo a pesquisa da Abrasel, a Região Sul é a que apresenta maior parcela da população (47,7%) que acredita que o adiantamento do relógio resulta em economia de recursos. Para 51,8%, a mudança do horário é benéfica para o comércio e serviços, como lojas, bares e restaurantes. Já 32,7% dizem não ver vantagem; e 15,5% afirmam não ter opinião formada.

A pesquisa revela, ainda, que, para 41,7%, a cidade onde moram fica mais atrativa para o turismo quando o horário de verão está vigorando. “Apenas 9,4% disseram que fica [a cidade] menos atrativa, enquanto 43,6% não sentem diferença”, diz o levantamento.

O estudo mostra também que as pessoas se sentem mais seguras durante os períodos em que o horário de verão é adotado, em especial com relação ao horário de saída para o trabalho. Segundo a pesquisa, 35,2% se sentem mais seguros com a mudança, enquanto 19,5% se dizem menos seguros. Para 41,9% a mudança não traz influência.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou menos, considerando um nível de confiança de 95%.

Governo

Na última semana, o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou que a volta do horário brasileiro de verão é uma possibilidade real para melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial e a consequente redução de consumo de energia elétrica no país.

“O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energética, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ela impacta muito a vida das pessoas”, reconheceu o ministro.

Fonte: Agência Brasil

           

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Combate ao fogo tem mais verbas, mas falta acordo sobre penas

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Após admitir que o País “não estava 100% preparado para enfrentar as queimadas”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu a liberação de mais recursos para o combate ao fogo, em reunião com representantes de Executivo, Legislativo e Judiciário no Congresso.

A concessão de um crédito extraordinário de R$ 514 milhões deve ser feita esta quarta por medida provisória – mesmo recurso que será adotado para facilitar acesso a recursos do Fundo Amazônia. No entanto, não se chegou a um acordo com os demais Poderes sobre a ampliação de penas aos responsáveis pelo fogo.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que “um novo crédito deve ser feito a partir do diagnóstico das reuniões que faremos nos próximos dias”. Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia determinado ao Executivo uma série de medidas para conter a devastação em biomas como a Amazônia e o Cerrado.

O ministro autorizou, por exemplo, a abertura de crédito extraordinário, fora do arcabouço fiscal, para fazer frente à devastação. Até esta terça, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia informado que nenhum recurso havia sido solicitado

Os recursos liberados para combate ao fogo por ICMBio e Ibama e ações de investigação dos incêndios pela Polícia Federal Os Ministérios da Defesa, com ações das Forças Armadas contra a estiagem, e do Desenvolvimento Social, para aquisição de cestas básicas para vítimas da estiagem, também são citados.

Segundo Costa, Lula deve se reunir com governadores de todo o País na quinta-feira, para discutir medidas de enfrentamento aos incêndios e sobre as mudanças climáticas. E adiantou ainda que Lula deve assinar nesta semana uma medida provisória para que o BNDES faça uma análise mais rápida do Fundo Amazônia. “Faremos flexibilização da legislação. Queremos simplificar o rito em casos especiais.”

PREPARO

“O dado concreto é que, hoje, no Brasil, a gente não estava 100% preparado para cuidar dessas coisas. As cidades não estão cuidadas; 90% das cidades estão despreparadas para cuidar disso”, afirmou Lula.

Além de pedir ajuda aos governadores, Lula pretende levar à próxima Marcha dos Prefeitos uma pauta de reivindicações às administrações municipais com relação à necessidade de estruturas para a segurança ambiental.

“Não é um problema do governo federal. Eles têm de ter brigada, por exemplo. Ou seja, quando dá uma dor de barriga em Roraima, quando dá uma dor de barriga no Acre, é um problema que lá tem de ter estrutura para cuidar disso e não precisar ficar se socorrendo no governo federal.”

Ele admitiu que o governo ainda precisa criar um Conselho Nacional de Emergência Climática, uma Autoridade Nacional Climática e um comitê científico para cuidar de tais situações, além de estabelecer regras para emergência climática.

“É preciso que a gente assuma a responsabilidade de que se você não envolver a sociedade, as instituições e mesmo as personalidades da sociedade civil que são especialistas, fica tudo mais difícil”.

De acordo com a Casa Civil, Lula deve assinar um despacho que prevê 60 dias para a reestruturação da Defesa Civil no País. Ele deve discutir com governadores uma reestruturação do Corpo de Bombeiros. Segundo o ministro, a ideia é ter uma estrutura regional de combate aos incêndios.

SANÇÕES, NÃO LEIS

Também deve ser publicado nos próximos dias uma revisão dos valores das sanções administrativas. “Os valores não são atualizados desde 2017 e estão muito longe do teto permitido”, declarou Costa.

No entanto, não houve consenso sobre o aumento da punição aos responsáveis pelo fogo. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, defendeu rediscussão sobre as penas aplicadas em casos de crimes ambientais, no âmbito do Legislativo.

“Como as penas são muito pequenas, elas acabam não tendo o efeito dissuasório necessário”, afirmou. “Em relação aos incêndios criminosos, acho que precisamos criar uma vedação para a regularização fundiária de áreas que foram objeto de queimadas, para ter certeza de que não foram queimadas para depois conseguir a regularização.”

Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), chamou de “populismo legislativo” iniciativas que buscam endurecimento de penas contra pessoas que causam incêndios criminosos.

“Em situações de crise como essa, é natural que haja muito voluntarismo em busca de soluções que aparentemente sejam milagrosas: um aumento excessivo de penas, a inclusão desses crimes como crimes hediondos. Temos de conter e buscar um equilíbrio na formatação de leis sob pena de descambarmos para um populismo legislativo que não solucionará o problema e acabará afetando a justiça penal brasileira com medidas desproporcionais.”

Pacheco disse, porém, que é possível discutir “um aprimoramento legislativo na lei, eventualmente até no Código Penal”.

O senador ressaltou que “o problema neste instante não é legislativo nem de uma fragilidade de cominação de penas (fixação de uma penalidade para uma determinada ação reprimida), porque tipos penais há, penas cominadas há. E o que se identifica é que, para além dos incêndios, há organização criminosa, que é um tipo autônomo e de pena muito severa.”

O presidente do Senado declarou que os esforços do governo, com a ajuda do Legislativo, devem ser no sentido de contenção do fogo e apuração de responsabilidades. “Há uma compreensão do Congresso de que estamos diante de um problema de consequências climáticas e de saúde, mas temos causa criminosa”, disse, na mesma linha do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

“É muito evidente que, diante desse contexto, a quantidade de focos, há, sim, uma orquestração mais ou menos organizada que busca esse objetivo de incendiar o Brasil”, continuou Pacheco. “Todos os esforços imediatos do governo federal e com a colaboração do Legislativo devem ser no sentido da contenção do fogo e da apuração de responsabilidade em quantos inquéritos forem necessários.”

CERRADO

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu que o STF estenda a flexibilização orçamentária ao Cerrado. Mas novos recursos também devem ir para outros biomas, além de Amazônia e Pantanal. “Está prevista a instituição de um novo fundo para gestão de recursos específicos para os demais biomas. Essa medida pretende facilitar a doação de recursos estrangeiros”, afirmou a Casa Civil.

Fonte: Estadão Conteúdo

           

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