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Brasil

Governo e entidades anunciam acordo para suspender paralisação

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Representante de uma associação, contudo, disse que manterá o movimento.

país começou a sentir de maneira mais enérgica os efeitos da paralisação dos caminhoneiros nesta quinta-feira (24), quarto dia de mobilização. Postos com longas filas já ficaram sem combustível, supermercados começaram a racionar alimentos, vacinas não chegaram à população. O transporte público operou com frota reduzida.

Com bloqueios em 496 pontos de estradas de 25 estados e no Distrito Federal, o governo Michel Temer fechou um acordo com um grupo de entidades do setor de transporte. Na mesa de negociação, porém, já não estavam os representantes da Abcam (Associação Brasileia dos Caminhoneiros), que tomou a frente do movimento desde o seu início.

Pelos termos acertados, a redução no preço do diesel será mantida por 30 dias. Nos primeiros 15, o desconto será bancado pela Petrobras. A partir do 16º, a União vai pagar à Petrobras pela diferença no preço do diesel.

É preciso esperar a reação dos caminhoneiros nesta sexta-feira (25) para medir o nível de adesão ao acordo e ver se se a desmobilização será tão ágil quanto foi a organização.

A rapidez com que a mobilização se alastrou pelo país desperta suspeitas de que as transportadoras, que também sofrem com o aumento do preço do diesel, participam da mobilização, o que é proibido por lei.

Seria o chamado locaute, paralisação organizada pelo setor empresarial. A legislação brasileira só garante o direito à greve aos trabalhadores.

O setor de transporte de carga -que responde pela movimentação de 60% de tudo que o país produz e consome- é hoje muito mais profissionalizado. Da frota regularizada de 1,76 milhão de veículos de carga que circulam no país, o caminhoneiro autônomo responde por pouco mais de um terço -37% do total, conforme dados da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre). Transportadoras privadas e cooperativas respondem por 62% do setor.

A maioria das transportadoras são pequenas e médias empresas. Possuem cerca de sete caminhões. Mas existem também grandes companhias no setor, com mais de 1.500 veículos. As transportadoras trabalham não apenas com motoristas próprios mas também contratando caminhoneiros autônomos.

Procuradas pela reportagem, as transportadoras privadas contaram que pararam de enviar os veículos para as estradas. No entanto, negam que tenham aderido à mobilização. Dizem que estão preocupadas com a segurança.

“Há transportadoras com centenas de caminhões parados nos piquetes nas estradas, colocando em risco os motoristas e as cargas. Foi por isso que deixamos de enviar veículos a partir de terça-feira (22), mas tudo que queremos é a situação se normalize”, disse à reportagem José Hélio Fernandes, presidente da NTC & Logística

A NTC & Logística é a maior associação nacional de transportadoras de carga do país, reunindo 3.500 grandes empresas associadas diretamente e cerca de 50 entidades patronais do setor. No total, representa cerca de 10,5 mil transportadoras.

Apesar de estar provocando a paralisação generalizada da produção e do abastecimento, o movimento passou a angariar apoio, dentro e fora do setor de logística.

Entre os que entendem a necessidade desse tipo de manifestação está a Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores), que representa as empresas que comercializam produtos alimentícios industrializados, bebidas, higiene pessoal, produtos farmacêuticos e perfumaria, entre outros.

“Com certeza [apoia a greve dos caminhoneiros]. Sofremos no dia a dia com essa situação de falta de previsibilidade”, afirmou, Emerson Luiz Destro, presidente da entidade.

De acordo com ele, todos, sem exceção, perdem com a paralisação, mas o confronto se faz necessário quando o diálogo não resolve o problema.

“Se essa medida se faz necessária para que governo se sensibilize com a necessidade de rever sua política de preço e forma que gere os aumentos, não tem outro jeito, então assim seja.”

Na tarde desta quinta-feira (24), A Aprosoja de Mato Grosso, que representa produtores rurais, um dos segmentos mais penalizados pelos custos do transporte de carga, divulgou carta aberta em apoio aos caminhoneiros.

O texto assinado por Antonio Galvan, presidente da entidade, conclama a sociedade, em especial os produtores rurais a levar suas máquinas para os locais de bloqueio.

Associações comerciais de Mato Grosso também começaram a apoiar os manifestantes. No início da noite desta quinta, foi divulgado que 17 municípios iriam interromper atividades do comércio e serviço em sinal de apoio aos caminhoneiros.

Advogados ouvidos pela reportagem avaliam que seria necessário uma investigação mais detalhadas para identificar se a mobilização a essa altura seria de trabalhadores ou de empresários. Mas há especialistas cravando que a paralisação já não poderia ser chamada greve.

Para o economista José Pastore, especialista em relações do trabalho, o setor de transporte de carga está praticando um locaute. “O locaute não pode ser feito por donos de caminhões, sejam pessoas físicas ou jurídicas”, afirmou.

O governo já vinha com a mesma linha de avaliação. O ministro Raul Jungmann (Segurança) chegou a utilizar o termo locaute em uma postagem em rede social nesta quinta-feira.

Mas o Planalto não minimizou as nuances colocadas, que foram levadas em conta nas negociações até aqui e afastaram uma ação mais agressiva, como a ameaça de usar as Forças Armadas para reabrir estradas.

O pano de fundo de toda a insatisfação é a alta no preço num momento financeiramente ruim para todos. As margens de lucro do setor -incluindo autônomos, empresas, cooperativas- vem sendo espremidas pela mudança da política de preço da Petrobras, que passou a seguir as variações do mercado internacional. Com a explosão da cotação do petróleo que bateu US$ 80 por barril, a situação se agravou. Na semana anterior à greve, a estatal havia promovido aumentos quase diários do óleo diesel e da gasolina. A recessão, seguida de uma retomada lenta, dificulta reajustes. Com informações da Folhapress.

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Brasil

Menino é morto a marretadas após ouvir gritos da mãe sendo assassinada

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Mãe e filho foram encontrados mortos na varanda da casa onde moravam, em Serra, na Grande Vitória (ES). O menino Higor Gabriel Deambrósio, de 4 anos, foi morto a marretadas após ouvir os gritos de socorro da mãe, Priscila dos Santos Deambrósio, de 36 anos. Os dois foram encontrados pelo marido da mulher e pai da criança.

De acordo com a Polícia Civil, o crime foi planejado e executado por Ricardo Elias Santana, de 45 anos, e Lavelina Noemia de Oliveira, de 35, que seriam amantes. A provável motivação é uma dívida de R$ 10 mil que os dois contraíram com Priscila. Segundo a corporação, a vítima era agiota.

Para não pagar o valor devido a Priscila, o casal, que era amigo da mulher e da família, resolveu matá-la. Ricardo e Lavelina foram presos na última sexta-feira (19/7).

Criança não era o alvo

As investigações do caso apontam que a criança inicialmente não seria um alvo da dupla. A delegada Fernanda Diniz, adjunta da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), explicou que Lavelina ficou dentro de casa com o menino, enquanto Ricardo foi para o quintal do imóvel com Priscila, a fim de matá-la.

No momento em que começou a ouvir o pedido de ajuda, Higor Gabriel correu em direção à mãe. Segundo apontou a Polícia Civil, Ricardo e Lavelina eram amigos da família de Priscila.

“A criança foi para a parte externa da casa e, ao ver a mãe sendo agredida, correu em direção ao suspeito e suplicou que ele parasse. Então, foi dada uma martelada na cabeça da criança, justamente porque ela os reconheceria nas investigações”, explicou a delegada ao g1.

Após matar mãe e filho, Ricardo deixou um bilhete embaixo do corpo da mulher, na tentativa de conduzir a polícia a outra linha de investigação. A corporação não divulgou o conteúdo do bilhete. A dupla também levou celulares, joias e dinheiro da vítima.

Ainda de acordo com a polícia, Ricardo e Lavelina respondem por outros dois assassinatos e uma tentativa de homicídio. A marreta utilizada nos crimes foi apreendida no local onde eles estavam.

Duplo homicídio

O duplo assassinato ocorreu no dia 15 de julho, no bairro Nova Carapina I. Os dois corpos foram encontrados na varanda da casa, cobertos de sangue.

Devido à situação, a Polícia Militar não conseguiu identificar inicialmente o tipo de objeto utilizado para cometer os crimes. No entanto, os militares relataram que o menino apresentava indícios de que foi agredido até a morte.

Quatro dias após o crime, na noite de 19 de julho, a polícia prendeu Ricardo Elias Santana, 45 anos, que teria planejado o assassinato com a amante, Lavelina Noemia de Oliveira, 35 anos.

Ricardo Elias Santana foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana, e Lavelina Noemia de Oliveira, para o Centro Prisional Feminino de Cariacica.

Fonte: Metrópoles

           

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Brasil

Governo Federal lança primeira fase do programa Voa Brasil para 23 milhões de aposentados

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É o primeiro programa de inclusão social do transporte aéreo brasileiro

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, lança nesta quarta-feira (24), às 15h, a primeira fase do programa Voa Brasil. Este é o maior programa de inclusão social da aviação brasileira, que torna o transporte aéreo mais acessível e democrático no país. O objetivo é permitir que mais brasileiros, especialmente novos usuários, tenham acesso ao mercado aéreo do Brasil.

O programa visa criar uma nova demanda com um público que atualmente não voa, oferecendo bilhetes aéreos por até R$ 200 o trecho. A fase inicial do Voa Brasil é destinada a todos os aposentados do INSS que não tenham viajado de avião nos últimos 12 meses, independente da faixa de renda. Cada beneficiário terá direito a dois bilhetes aéreos por ano.

Credenciamento
Os profissionais de comunicação interessados em realizar a cobertura do evento deverão realizar credenciamento pelo e-mail: ascom@mpor.gov.br. Na mensagem deve constar o nome e o veículo do profissional. O evento terá transmissão pelo YouTube do MPor (veja link abaixo).

Serviço
O quê: Lançamento da primeira fase do programa Voa Brasil
Quando: quarta-feira (24), a partir das 15h
Local: Auditório da sede do Ministério de Portos e Aeroportos, na Esplanada dos Ministérios, Bloco R, em Brasília-DF.
Link da transmissão: https://www.youtube.com/live/rCQ3bm6IEaQ

 

 

           

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Brasil

Estudo vê chance de recuperação de meio milhão de hectares de caatinga

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Um levantamento feito pela fundação holandesa IDH, com apoio do instituto de pesquisa WRI Brasil, mostra que há, pelo menos, meio milhão de hectares de caatinga com potencial de restauração. Segundo o estudo, divulgado nesta terça-feira (23), em São Paulo, as áreas ficam no Cariri Ocidental, na Paraíba; no Sertão do Pajeú, em Pernambuco; e no Sertão do Apodi, no Rio Grande do Norte.

A pesquisa destaca que a vegetação nativa restaurada  poderá oferecer oportunidades econômicas sustentáveis, proporcionando renda e empregos para as populações locais. Entre outros benefícios, a restauração da mata local traria regulação hídrica, estabilização do solo e controle da erosão.

“A conservação e a restauração da paisagem na caatinga são cruciais para a resiliência climática, a segurança hídrica e a sobrevivência de suas comunidades”, diz a coordenadora de projetos do WRI Brasil e uma das autoras do trabalho, Luciana Alves.

Os arranjos de restauração mais indicados para os territórios analisados são o Sistema AgroFlorestal (SAF) forrageiro, tendo a palma forrageira (Opuntia fícus-indica) como espécie principal; o SAF Melífero, focado em espécies para apicultura e meliponicultura; o SAF Frutífero, combinando árvores com espécies frutíferas, forrageiras e agrícolas; a Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) de caprinocultura com produção de forragem e árvores; a Regeneração Natural Assistida (RNA); a Restauração Ativa, com plantio de mudas e sementes; e a Restauração Hidroambiental, baseada em intervenções para reverter a degradação e restaurar solo e vegetação, indica a  pesquisa.

Recursos internacionais

“Pela forte intersecção com a agenda climática, a restauração da caatinga poderá se beneficiar significativamente de recursos internacionais e privados destinados ao fortalecimento dessa agenda”, destaca Luciana.

Dos seis biomas que ocupam o território nacional, a caatinga é o único exclusivamente brasileiro. Ocupando aproximadamente 850 mil quilômetros quadrados, é a região do semiárido mais densamente povoada do mundo porque aproximadamente 27 milhões de pessoas vivem nela.

Em junho deste ano, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou a seleção de 12 projetos prioritários para a criação de unidades de conservação federais no bioma caatinga, a serem implantadas até 2026, que resultarão no aumento de mais de um milhão de hectares das áreas protegidas.

Fonte: Agência Brasil

           

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