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Saúde

Indicadores da covid-19 permanecem em alta no estado do Rio

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O novo boletim do Panorama Covid-19 divulgado nesta terça-feira (24), registra tendência de aumento dos indicadores da doença no estado do Rio. O boletim, referente à Semana Epidemiológica (SE) 37, que compreende o período de 8 a 14 de setembro, mostra os números de testes positivos para a doença, solicitações de leitos e de atendimentos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES-RJ) a taxa de positividade registrada pelos testes RT-PCR realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen) em amostras coletadas em unidades de saúde da rede pública permanece em alta: subiu para 8% na Semana 37 em comparação com a SE 33 (11 a 17 de agosto), quando registrou aumento de 7%, uma variação de 14,29% no teste rápido de antígeno.

A positividade nos exames RT-PCR de amostras coletadas em laboratórios da rede privada teve uma variação de 75%, comparando a SE 33 com a SE 37: subiu de 8% para 14%. Já com relação ao teste rápido de antígeno, a variação foi 22,22% na comparação da semana 33 com a 37, um aumento de 9% para 11%.

Os atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPAs) do estado do Rio, de acordo com a metodologia que considera os dados de sinais e sintomas de síndrome gripal compatíveis com a covid-19, também mostraram uma tendência de aumento, com crescimento de 11,39% e 21,14% para adultos e crianças, respectivamente, na comparação entre as últimas semanas. Em números absolutos, o aumento no atendimento infantil foi de 932 para 1.129 e de 1.176 para 1.310 para os adultos. Na população infantil, o boletim registra um aumento constante de casos de covid-19.

Os indicadores precoces – taxa de positividade, atendimentos nas UPAs e números de solicitações de leitos –  sinalizam o aumento de casos antes mesmo da elevação registrada nos sistemas de informação. Por isso, o monitoramento é essencial para ações de preparação da secretaria no combate ao crescimento da doença e orientação para o reforço das medidas de prevenção e controle, como a vacinação. A Secretaria de Estado de Saúde avalia que, apesar do aumento dos indicadores precoces, o cenário ainda não apresenta impacto nas taxas de ocupação de leitos das unidades de saúde.

Fonte: Agência Brasil

           

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Saúde

Marcas de azeite e coco ralado são proibidas pela Anvisa

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A importação e distribuição de azeites das marcas Serrano e Cordilheira – extra virgem, com 0,5% de acidez – por empresas de procedência desconhecida no Brasil levaram a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a proibir a venda dos dois produtos no país.

A resolução nº 3.508, de 20 de setembro, foi publicada no dia 24 no Diário Oficial da União, e trouxe também a suspensão da comercialização de um lote de coco ralado da marca Coco & Cia.

A proibição da fabricação, da propaganda e do uso dos azeites ocorreu porque os produtos foram importados por empresas sem o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), portanto, desconhecidas no país. De acordo com a Anvisa, a falta de identificação não permite garantir a segurança e a qualidade dos produtos.

A Anvisa também suspendeu a comercialização e determinou o recolhimento do lote 030424158 de coco ralado da marca Coco & Cia. Conforme a agência, foi registrada no produto a presença de dióxido de enxofre, um conservante, acima do permitido.

A Coco & Cia, em nota, afirmou ter sido surpreendida pela decisão da Anvisa. A fabricante disse que já havia recolhido o pedido por conta própria, em 29 de julho, assim que recebeu o comunicado da agência.

“A inconformidade estava presente apenas no lote já citado, que foi recolhido e não circula mais no mercado. Lamentamos o ocorrido e não compreendemos o porquê da Resolução – RE Nº 3.508 ter sido divulgada meses após o ocorrido ser resolvido”, destacou o comunicado da empresa.

A Agência Brasil não conseguiu contato com as marcas Serrano e Cordilheira, mas mantém o espaço aberto para inclusão do posicionamento.

Fonte: Agência Brasil

           

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Saúde

Bahia registra seis casos de botulismo, com duas mortes confirmadas

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Uma doença rara e grave preocupa a população baiana. Nesta quarta-feira (25), a Vigilância Epidemiológica da Bahia confirmou o sexto caso de botulismo no estado desde janeiro de 2024.

Duas pessoas morreram, três ainda estão hospitalizadas e apenas um paciente teve alta. Elas são dos municípios de Salvador, Campo Formoso, Senhor do Bonfim e Cícero Dantas.

A principal suspeita é de que infecção se deu por meio da ingestão de mortadela de frango contaminada.

Em 2023, foram registrados dois casos de botulismo na Bahia, sendo ambos em Feira de Santana.

Em vídeo divulgado no site da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, a coordenadora de Doenças e Agravos Transmissíveis, Eleuzina Falcão, ressaltou que por se tratar de uma doença grave, um caso já seria considerado surto. Ela pede que a população fique atenta aos sintomas, especialmente a uma eventual paralisa muscular repentina.

“É fundamental também redobrar o cuidado com alimentos e bebidas. Verificar prazo de validade, selo de qualidade, lata estufada, vidros embaçados”, alerta Eleuzina.

De acordo com o glossário do Ministério da Saúde, o botulismo é uma doença neuroparalítica grave, rara, não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum (C botulinum). O agente etiológico entra no organismo por meio de ferimentos ou pela ingestão de alimentos contaminados que não têm produção e/ou conservação adequada.

Sua notificação é compulsória e imediata (em até 24 horas) para que as ações de vigilância sejam realizadas em tempo de prevenir outros casos. A doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória.

Foto Shutterstock

Por Agência Brasil

           

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Saúde

Insuficiência cardíaca: conheça a importância do acompanhamento da doença

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Estima-se que no Brasil cerca de 2 milhões de pessoas tenham insuficiência cardíaca, uma doença crônica e progressiva que afeta não apenas o coração, mas também a qualidade de vida do paciente. Nesse contexto, as admissões hospitalares frequentes são comuns: entre 30% e 40% dos pacientes internados com insuficiência cardíaca são readmitidos dentro de seis meses após a alta hospitalar. A readmissão hospitalar aumenta em pelo menos três vezes o risco de morte.

Neste Setembro Vermelho, mês dedicado aos cuidados com o coração, esses dados destacam a importância do monitoramento contínuo de pacientes com insuficiência cardíaca – uma síndrome caracterizada pela incapacidade do coração de bombear sangue de maneira eficiente, devido a anomalias estruturais e/ou funcionais.

O cardiologista Marcelo Montera, coordenador do Centro de Insuficiência Cardíaca do Hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro, destaca três ações essenciais que devem ser realizadas antes da alta hospitalar para reduzir a readmissão e a mortalidade cardiovascular:

1. Prescrever os principais medicamentos que comprovadamente reduzem desfechos adversos;

2. Orientar os pacientes a tomarem os medicamentos corretamente e a comparecerem regularmente às consultas, para que o profissional responsável possa avaliar o caso, ajustar as doses se necessário, e realizar o acompanhamento adequado.

3. Ajustar as doses para alcançar pelo menos 50% da dose máxima recomendada. Nesse contexto, o uso de NT-proBNP desempenha um papel fundamental, para redução no risco de readmissão e morte. Pacientes com redução de níveis de NT-proBNP têm melhores desfechos que pacientes sem nenhuma mudança ou com aumento nos níveis dos biomarcadores.

O teste NT-proBNP, portanto, é um grande aliado nesse acompanhamento, sendo um instrumento objetivo e fácil de usar para monitorar e melhorar os desfechos. “O monitoramento é clínico e pode ser associado a métodos que auxiliam os médicos a detectar e prever o desenvolvimento da insuficiência cardíaca. No caso do monitoramento com o exame de NT-proBNP, a partir do momento em que o profissional já tem medidas prévias do grau de IC, ele consegue estabelecer um valor relativo de acompanhamento e verificar o quadro do paciente, desde que seja feito de forma seriada e individualizada”, explica o especialista.

A Roche Diagnóstica, líder mundial em diagnóstico in vitro, possui o teste NT-proBNP e patrocinou o estudo STRONG-HF, que demonstrou a eficácia da intensificação terapêutica guiada por parâmetros clínicos e biomarcadores cardíacos por meio de seu ensaio Elecsys NT-proBNP na redução de desfechos indesejáveis em pacientes admitidos com insuficiência cardíaca aguda. O estudo clínico randomizado publicado na revista The Lancet, em 2022, contemplou mais de mil participantes admitidos com insuficiência cardíaca aguda, em 87 centros espalhados em 14 países em diferentes continentes.

No estudo foram avaliados desfechos como reinternações, qualidade de vida e mortalidade entre o grupo de intensificação terapêutica e grupo controle por 6 meses. Os pacientes que receberam o tratamento intensificado baseado em critérios clínicos e avaliação dos níveis do marcador NT-proBNP apresentaram um risco 34% menor para reinternação por insuficiência cardíaca e mortalidade por todas as causas em comparação ao grupo controle. Além disso, foi observado ganho na qualidade de vida no grupo que recebeu o tratamento intensificado.

“Esse estudo é necessário para estabelecermos protocolos de acompanhamento e mostra que o cuidado tem que ser focado em ações que possam resultar em redução de reinternações e melhora do quadro clínico. No entanto, a conscientização do paciente é imperativa, pois ele precisa conhecer e entender a sua doença, sempre tirando todas as dúvidas com o médico, dessa forma, colaborando para o acompanhamento do seu caso”, reforça o cardiologista Marcelo Montera.

Foto  iStock

Por Rafael Damas

           

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