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Brasil

Instituto Brasileiro do PVC, se posiciona sobre matéria divulgada no Blog, sobre consumo de agrotóxicos no Brasil

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Caro jornalista,

Em função da matéria Brasileiro ‘consome’ em média 5 kg de agrotóxicos por ano, alerta Higashi, publicada no dia 21 de outubro de 2017, encaminhamos posicionamento do Instituto Brasileiro do PVC sobre o assunto.

Foi com preocupação que o Instituto Brasileiro do PVC tomou conhecimento sobre a matéria “Brasileiro ‘consome’ em média 5 kg de agrotóxicos por ano, alerta Higashi”, veiculada no dia 21 de outubro de 2017. A matéria traz informações equivocadas sobre os ftalatos e que não condizem com a realidade.

Como legítimos representantes da cadeia produtiva do PVC e ftalatos no Brasil, gostaríamos de nos posicionar com relação às informações apresentadas na matéria.

Os ftalatos são substâncias usadas há mais de 50 anos sem um único caso relatado de problemas de saúde. Trata-se de alguns dos produtos químicos mais estudados no mundo. O termo “ftalatos” se refere a um grupo de substâncias químicas que tem como principal função dar flexibilidade ao PVC (policloreto de vinila). Dessa forma somente produtos de PVC flexíveis podem ter ftalatos em sua composição.

Esclarecemos ainda que os ftalatos são substâncias intensamente estudadas há muito tempo pela comunidade científica e, após diversas pesquisas e estudos, órgãos científicos oficiais comprovaram a segurança da utilização desses produtos:

  • Os ftalatos têm sido utilizados por mais de 50 anos sem um único caso relatado de problemas de saúde.
  • Os ftalatos apresentam efeitos adversos apenas em estudos de laboratórios realizados com roedores e esses resultados não são observados em humanos.  No caso dos estudos com roedores em laboratórios, os níveis de exposição são elevadíssimos, aos quais os humanos não são submetidos no dia a dia. Além disso, o metabolismo humano e de roedores, em relação aos ftalatos, são completamente diferentes, o que não permite esta extrapolação.
  • Praticamente 100% das bolsas de sangue no mundo, por exemplo, são fabricadas com PVC contendo DEHP, um tipo de ftalato, o que já atesta segurança.

Para se ter uma ideia, o DEHP, um dos ftalatos mais utilizados no mundo, é o único aplicado em utensílios médicos. Inclusive o PVC é o plástico mais utilizado na área médica, com aprovação de entidades reguladoras do setor de saúde, como a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde, FDA – Administração Federal de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos, Farmacopéia Européia, Ministério da Saúde do Japão, dentre tantos outros órgãos competentes. Certamente estas entidades não permitiriam o uso de tal substância na composição de embalagens para o setor médico, tão pouco para embalar medicamentos, ou em shampoos e brinquedos caso houvesse algum risco para a saúde das crianças ou da população, tão pouco para o meio ambiente.

O Instituto Brasileiro do PVC representa a união de todos os segmentos da cadeia produtiva do PVC, desde os fabricantes de matéria-prima, até os recicladores. Seu compromisso é orientar as empresas associadas a adotarem posturas socialmente responsáveis, difundindo suas qualidades técnicas e ambientais, bem como sua versatilidade e reciclabilidade.

Sendo assim, solicitamos espaço neste conceituado veículo para a publicação da informação correta ou para discutirmos uma possível pauta para trazer todas as informações necessárias em benefício do leitor.

No aguardo de um posicionamento, agradecemos a atenção.

Miguel Bahiense

Presidente

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Trabalhadores são resgatados do alto de torre eólica após incêndio

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Dois trabalhadores ficaram presos no alto de uma torre eólica de mais de 60 metros de altura após um princípio de incêndio no Parque Eólico Mel, em Areia Branca, no Rio Grande do Norte. O incidente aconteceu na tarde de terça-feira (26) e exigiu o apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e do Corpo de Bombeiros para realizar o resgate com o uso de um helicóptero. Os trabalhadores estavam realizando manutenção no equipamento quando o fogo começou.

De acordo com a Neoenergia, proprietária do parque, a brigada de emergência controlou o incêndio, e os colaboradores, resgatados com segurança, passam bem após avaliação médica. A empresa informou que eles estavam abrigados em uma área segura e negou falhas no elevador da torre, justificando que ele não foi usado por precaução. Em nota, a Neoenergia afirmou que está prestando assistência aos trabalhadores e investigando as causas do incidente.

O resgate, considerado complexo, enfrentou desafios devido à força do vento, à proximidade das pás da torre e ao estado emocional dos trabalhadores. O piloto do helicóptero, sargento Eridson, destacou que a operação foi realizada em condições adversas, mas que a equipe conseguiu agir rapidamente após ser acionada às 15h45. O comandante do Ciopaer, coronel Eduardo Franco, parabenizou a equipe pela eficiência.

O incidente chama atenção para os riscos envolvidos na operação de estruturas de energia renovável, reforçando a importância de protocolos de segurança e preparo técnico em situações de emergência. A rápida mobilização dos órgãos envolvidos foi crucial para o desfecho positivo do resgate.

Foto Reuters

Por Notícias ao Minuto

           

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STF inicia julgamento sobre atuação das redes sociais no Brasil

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O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia, nesta quarta-feira (27), o julgamento de três ações que tratam da responsabilidade de provedores de internet na remoção de conteúdos com desinformação e disseminação de discurso de ódio de forma extrajudicial, sem determinação expressa pela Justiça.

A Corte vai julgar ações relatadas pelos ministros Luiz Fux, Edson Fachin e Dias Toffoli. Oo processos foram liberados para análise em agosto deste ano.

No caso da ação relatada por Dias Toffoli, o tribunal julgará a constitucionalidade da regra do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos.

No processo relatado pelo ministro Fux, o STF vai discutir se uma empresa que hospeda site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial.

A ação relatada por Fachin analisa a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais.

No ano passado, o Supremo realizou audiência pública para discutir as regras do Marco Civil da Internet.

O objetivo foi ouvir especialistas e representantes do setor público e da sociedade civil para obter informações técnicas, econômicas e jurídicas antes de julgar a questão.

Fonte: Agência Brasil

           

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Prévia do IPCA sobe e pressiona BC por juros

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O aumento dos preços de alimentos e passagens aéreas acelerou a prévia da inflação oficial no País em novembro e vai pressionar o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que pode intensificar o ritmo de alta da taxa básica de juros, segundo projeções do mercado.

Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça, 26, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) passou de uma alta de 0,54%, em outubro, para 0,62% neste mês. O resultado ficou próximo das estimativas mais pessimistas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que previam uma inflação de 0,22% a 0,64%, com mediana de 0,49%.

A taxa acumulada pelo IPCA-15 em 12 meses acelerou pelo segundo mês consecutivo, subindo a 4,77% em novembro, superando a meta de inflação perseguida pelo Banco Central (BC), que é de 3% em 2024, com teto de tolerância até 4,5%.

Os dados de ontem colocam mais pressão sobre o BC na condução da política monetária, avaliou Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora de recursos G5 Partners, que elevou sua projeção tanto para o IPCA de novembro (de alta de 0,20% para 0,35%) quanto para o fechamento de 2024, de 4,6% para 4,7%.

“No Brasil, choques temporários se tornam permanentes e, por isso, acabam tendo de ser combatidos pela política monetária. Por enquanto, mantemos a nossa expectativa de que os juros fechem 2024 em 11,75% ao ano e cheguem a 13% ao ano em maio de 2025, mas ambas projeções têm um claro viés de alta”, disse Leal, em nota.

Com a inflação pressionada, o C6 Bank também prevê que o Copom aumente a taxa básica de juros em 0,5 ponto porcentual na reunião de dezembro, dos atuais 11,25% ao ano para 11,75% ao ano, com mais duas elevações de 0,25 ponto porcentual nos encontros de janeiro e de março de 2025. “Não descartamos, porém, o risco de o ajuste ser ainda mais elevado em função da piora das expectativas de inflação”, ponderou a economista Claudia Moreno, do C6 Bank, em comentário.

A XP Investimentos espera, por enquanto, uma inflação de 4,9% ao fim de 2024, seguida de alta de 4,7% em 2025. “Nossa projeção para a taxa Selic terminal (no fim do atual ciclo de alta) é de 13,25% em meados de 2025, mas a probabilidade de uma aceleração no ritmo do aperto, para 0,75 ponto porcentual, aumentou”, escreveu Alexandre Maluf, em comentário a clientes.

Itens voláteis

Em novembro, itens considerados voláteis, como alimentos e tarifas aéreas, foram os principais “vilões” da prévia da inflação oficial. O custo das famílias com alimentação e bebidas subiu 1,34% neste mês, respondendo por quase metade (0,29 ponto porcentual) da taxa de 0,62% registrada pelo IPCA-15. Os produtos alimentícios aumentaram pelo terceiro mês seguido.

A alimentação no domicílio encareceu em 1,65% em novembro. Houve aumentos no óleo de soja (8,38%), tomate (8,15%) e carnes (7,54%). Por outro lado, as famílias pagaram menos pela cebola (-11,86%), ovo de galinha (-1,64%) e frutas (-0,46%). Já a alimentação fora do domicílio aumentou 0,57%: a refeição fora de casa subiu 0,38%, e o lanche avançou 0,78%.

Em transportes, as passagens aéreas encareceram 22,56% em novembro, maior pressão individual sobre a inflação (0,14 ponto porcentual). O ônibus urbano subiu 1,34%. Nos combustíveis, houve aumentos no gás veicular (1,06%) e na gasolina (0,07%), mas quedas no etanol (-0,33%) e no óleo diesel (-0,17%).

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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