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Internações por Covid têm alta em SP

Os dados da plataforma levam em conta enfermarias e UTIs públicas e privadas.

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Dados levantados pela plataforma SP Covid-19 InfoTracker -criada por pesquisadores da USP e da Unesp com apoio da Fapesp para acompanhar a evolução da pandemia- mostram que houve um aumento na média móvel de novas internações e no total de hospitalizados por Covid-19 no estado de São Paulo.

A média móvel é a média de casos dos últimos sete dias. O indicador permite analisar se o número -neste caso, de internações- tem aumentado ou diminuído ao longo das semanas.

Os dados da plataforma levam em conta enfermarias e UTIs públicas e privadas. Em 9 de agosto, a média móvel de novas internações era 74. Na semana seguinte, subiu para 76; e nos dias 23 e 30 alcançou 87 e 101, respectivamente.

Ao comparar os dias 9 e 30, o aumento registrado é de 36%.

“Um dado considerado crítico é o das novas internações, pois esta é a terceira semana consecutiva de crescimento, escalando de forma cada vez mais acentuada”, afirma Wallace Casaca, professor da Unesp e coordenador da plataforma SP Covid-19 InfoTracker.

“Nesta última semana, o salto nas internações foi de 16%. Agosto foi o mês de reversão desta curva. Saímos de uma tendência de declínio contínuo das hospitalizações nesses últimos meses e passamos a registrar uma ascensão”, acrescenta. “Isso evidencia que existe uma aceleração na transmissão da Covid no estado, possivelmente reflexo das novas subvariantes Ômicron, em especial a EG.5.”

O total de internados também apresentou crescimento. Em 9 de agosto, 512 pacientes estavam hospitalizados por suspeita ou confirmação de Covid no estado. Na semana seguinte, 517. Nos dias 23 e 30, 558 e 589 pessoas estavam internadas, respectivamente.

INTERNAÇÕES TÊM 3ª ALTA DESDE NOVEMBRO

No dia 24 de novembro de 2022, a média móvel de novas internações estava em 476, com 3.222 hospitalizados.

O último pico mais elevado da Covid-19 ocorreu em 9 de março deste ano, quando a média móvel de novas internações foi de 272, com 2.016 internados.

“Em novembro do ano passado, houve rápido crescimento da curva de internações por Covid-19, com pico registrado no final do mês. Depois, começou a arrefecer. Voltou a subir em meados de fevereiro, atingiu novo pico em março e declinou. E agora, em agosto, temos novo aumento”, diz o pesquisador.

“Provavelmente não vamos atingir os marcos de novembro e março, mas a situação não deve ser relativizada, pois houve aumentos expressivos no Hemisfério Norte, provocados pelas novas sublinhagens. O aumento da transmissão observado em agosto preocupa, exigindo cuidados por parte da população, especialmente pelos grupos de risco. Isso inclui o uso de máscaras em locais fechados e com aglomerações e reforço vacinal”, afirma Casaca.

Na avaliação de Evaldo Stanislau de Araújo, infectologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, não haverá novas ondas de Covid-19. O vírus sofreu mutações e continua em circulação, mas não há impacto clínico do ponto de vista de um aumento expressivo no número de infecções.

“Hoje nós estamos numa situação melhor para enfrentar a Covid, porque temos exames, antivirais, vacinas e imunidade, decorrente tanto da exposição do vírus como da vacina. Qual é a nossa fragilidade? E é isso que me preocupa -a cobertura vacinal está muito baixa, e a testagem para Covid também, no mundo todo, é expressivamente menor”, afirma Araújo. “Ao testar menos, enxergamos menos o que está acontecendo com o vírus.”

Segundo o especialista, se a cobertura vacinal e a testagem continuarem baixas, no futuro o cenário poderá ser diferente. A reportagem o questionou se existe a possibilidade de novas variantes estarem circulando de forma silenciosa no Brasil, e a resposta foi sim.

Até esta quarta-feira (30) o país havia confirmado dois casos da variante EG.5 do coronavírus, em São Paulo e no Rio de Janeiro. A BA.2.86 ainda não foi detectada no Brasil.

O placar de testes dentro da plataforma da Fundação Seade, com dados de laboratórios públicos e privados, deixou de ser alimentado em maio de 2023, quando a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional para a Covid-19.

Ao analisar os cinco primeiros meses de 2023, observa-se uma queda brusca de testes -de 41.861, em janeiro, para 1.756 em maio.

“Continuo recomendando que qualquer pessoa com sintoma respiratório faça o teste. Se o médico não pedir, vá à farmácia e faça o autoteste. Se der positivo, procure o médico. Se der negativo e for uma suspeita clínica muito importante ou se tratar de uma pessoa de maior risco, como idoso ou pessoa com comorbidades, repita o teste em 48 horas”, aconselha Araújo.

SP TEM 181 MIL MORTES POR COVID

Do início da pandemia até 30 de agosto, o estado de São Paulo registrou pouco mais de 6,6 milhões de casos e 181,1 mil mortes pela doença.

Dos mortos, cardiopatas (57,9%), diabéticos (41,1%) e obesos (13,1%) são a maioria, segundo dados do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde.

TAXA DE POSITIVIDADE NO PAÍS SALTA EM UM MÊS

A taxa de positividade para SARS-CoV-2 no país passou de 7% para 15,3% entre as semanas encerradas em 22 de julho e 19 de agosto.

Os percentuais mais elevados foram observados na faixa etária de 49 a 59 anos (21,4%) e acima de 80 anos (20,9%).

Nos estados analisados, Minas Gerais, com 21,4%, e Goiás, com 20,4%, são os que apresentam as maiores taxas de positividade para Covid-19. Em seguida estão Distrito Federal (19,5%), Paraná (15,7%), São Paulo (14,1%) e Mato Grosso (13,6%).

A análise é do Instituto Todos pela Saúde, com base em dados de 1.196.275 diagnósticos feitos entre 14 de agosto de 2022 e 19 de agosto de 2023 pelos laboratórios Dasa, DB Molecular, Fleury, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), Hilab, HLAGyn e Sabin.

Foto  Shutterstock

Por Folhapress

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Campeão do Festival de Parintins será conhecido nesta segunda

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O campeão do 57º Festival de Parintins, dividido entre o vermelho do Boi Garantido e o azul do Caprichoso – será conhecido nesta segunda-feira (1º). As apresentações no Bumbódromo começaram na sexta-feira (28) à noite e se estenderam até esse domingo.

Visitantes que chegam pela primeira vez ao Festival de Parintins buscando se aprofundar nos detalhes do evento logo se deparam com um desafio: dominar o vocabulário gerado em torno do evento. A lista de palavras e termos, parte deles de origem indígena, envolve desde os nomes dos personagens até substantivos específicos para se referir a componentes e torcedores de cada um dos bois.

Considerado patrimônio cultural do país pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o evento está ligado à tradição cultural do Boi-Bumbá. A manifestação popular gira em torno de uma lenda sobre a ressurreição do boi.

Para contar essa história, é preciso representar alguns personagens. O Amo do Boi, que representa o dono da fazenda, é o cantor e compositor que faz versos exaltando sua torcida e desafiando o adversário. Já a sua filha, a Sinhazinha, também tem destaque na encenação e acompanha a evolução do boi.

Outra personagem de referência é a cunhã-poranga, a “moça bonita” da aldeia e guardiã de seu povo, que expressa força pela beleza. No Boi Garantido, esse papel é desempenhado por Isabelle Nogueira, que participou recentemente do Big Brother Brasil, reality show produzido pela Rede Globo, e contribuiu para aumentar o interesse sobre o Festival de Parintins. No Boi Caprichoso, o posto pertence à Marciele Albuquerque.

Parintins (AM), 29/06/2024 - Apresentação do Boi Caprichoso na segunda noite do 57º Festival Folclórico de Parintins, no Bumbódromo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Parintins (AM) – Apresentação do Boi Caprichoso na segunda noite do 57º Festival Folclórico – Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

Há ainda a vaqueirada, composta pelos guardiões do boi. Já os tuxauas representam os chefes dos povos indígenas. Nas toadas, produzidas anualmente para embalar as apresentações, notam-se muitas dessas palavras e termos, como também outros são agregados. Aquelas canções que se tornam hits contribuem para estimular a ampliação do vocabulário do evento.

Em 2015, estudo produzido na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) investigou a presença de palavras indígenas nas toadas. De acordo com a pesquisadora Dulcilândia Belém da Silva, responsável pelo trabalho, esse é um dos elementos que contribuiu para a expansão do Festival de Parintins pela comunidade amazonense.

Ela lembra que a maior valorização dos adereços e dos componentes indígenas tiveram início em 1993, revolucionando a tradição do Boi-Bumbá e fazendo com que o festival ganhasse mais espaço na mídia. “No ano 2000, as toadas com tema indígena alcançaram sua consolidação no âmbito das toadas de boi e com regularidade e incidência expressivas, principalmente devido à implantação do edital para a seleção das toadas, que estabeleceu alguns critérios que balizaram a produção criativa”, observou.

A pesquisa contabilizou 1.014 toadas no período entre 1986 e 2013, das quais 466 têm como tema o componente indígena. Entre essas, encontraram-se 2.327 palavras indígenas. O estudo mostra ainda que, em 2015, estava ocorrendo o uso mais recorrente de palavras de troncos linguísticos além do tupi.

Parintins (AM), 29/06/2024 - Apresentação do Boi Garantido na segunda noite do 57º Festival Folclórico de Parintins, no Bumbódromo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Parintins (AM) – Apresentação do Boi Garantido na segunda noite do 57º Festival Folclórico – Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

Dulcilândia também lembrou que a cultura local já era receptiva ao vocabulário indígena. Antes mesmo do crescimento do festival, eram utilizados termos como curumim e cunhatã. Outras palavras, no entanto, como cunhã-poranga se popularizaram por meio das toadas.

Galeras e currais

Enquanto há um vocabulário comum para os personagens, há substantivos específicos usados para se referir às galeras de cada um, como são chamadas as torcidas. Os adeptos do Boi Garantido são os encarnados, em alusão à cor vermelha, ou perrechés, termo adotada como variante do adjetivo pejorativo ‘pé rachado’ disseminado pelos adversários no passado. Já os marujeiros manifestam sua paixão pelo Boi Caprichoso. Muitos se tornam torcedores por influência de suas famílias, o que faz do festival um evento que alimenta a tradição que se renova a cada geração.

Morador de Manaus, o perreché Raimundo Medeiros, que trabalha com transporte marítimo, encarou uma viagem de 16 horas de barco desde a capital amazonense até Parintins. Todos os anos, ele encara a mesma jornada para estar presente no festival. A embarcação em que ele estava, repleta de redes para descanso, reunia mais de 200 encarnados.

“Isso vem desde o ventre da minha mãe. A minha família toda é torcedora do Boi Garantido. A viagem é longa, mas não é cansativa, porque durante todo o tempo a gente vem brincando e se divertindo. Descansa na rede. E a gente sabe que vai chegar aqui para torcer para o Garantido. É muita emoção. Quando ele entra na arena, parece sempre que estamos vivendo aquele momento pela primeira vez”, conta.

Parintins (AM), 29/06/2024 - O designer gráfico Weucles Santos, do Movimento Garantido, dorme em rede no barco em que navegou até Parintis para torcer pelo Boi Garantido no 57º Festival Folclórico de Parintins. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Parintins (AM) – O designer gráfico Weucles Santos, do Movimento Garantido, dorme em rede no barco em que navegou até Parintis – Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

Do outro lado, a marujeira Stefany Rocha se mostra confiante no título. Estudante de publicidade, ela também saiu de Manaus. Chegou a Parintins para acompanhar o festival pela segunda vez. A paixão pelo Boi Caprichoso também foi herdada da mãe. “É uma emoção, uma felicidade. Só quem está aqui sabe o se que passa no coração e na cabeça na hora da apresentação. É muito gratificante, muito lindo ver a nossa cultura”.

As baterias também têm designações diferenciadas. No Garantido, é a batucada, e no Caprichoso, a marujada. Se em boa parte da cidade, o vermelho e o azul se misturam, há também áreas mais delimitadas onde o predomínio é claro. Isso ocorre no entorno dos currais, local onde funcionam os ensaios de cada boi. O do Boi Garantido fica na Baixa do São José e o do Boi Caprichoso está localizado no centro da cidade.

           

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Plano Real 30 anos: Inflação reduz poder de compra em 86,72%

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O Plano Real foi um marco na economia brasileira, implementado em 1994 para conter a hiperinflação. Com medidas como a URV e a âncora cambial, o plano foi gradual e bem-sucedido, trazendo estabilidade econômica ao país.

O Plano Real completa 30 anos com uma marca significativa: o poder de compra da moeda caiu 86,72% desde sua implementação. A inflação acumulada de 708% entre julho de 1994 e maio de 2024 significa que, para comprar o equivalente a R$ 1 de 1994, seriam necessários R$ 8,08 hoje.

O lançamento do real foi uma resposta à hiperinflação das décadas de 1980 e 1990, que superava 2.500% ao ano. Desde então, a inflação brasileira, mesmo em seus piores momentos, não ultrapassou 10% ao ano. O plano, iniciado no governo de Itamar Franco com Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda, estabilizou a economia e reduziu drasticamente a inflação, que chegou a quase 5.000% em 1993.

Apesar do sucesso no controle inflacionário, a desvalorização do real é evidente. Uma nota de R$ 100 de 1994, equivalente ao salário mínimo da época, hoje compra apenas R$ 13,28. A nota de R$ 50 valeria hoje R$ 404,01 e a de R$ 5, R$ 40,40. Além disso, as notas lançadas posteriormente, como a de R$ 2 em 2001 e a de R$ 20 em 2002, também sofreram perdas de poder de compra significativas, necessitando hoje de R$ 7,69 e R$ 74,56, respectivamente, para manter o valor original. *Com informações do G1 Economia e Uol Economia.

 

 

           

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TCU avalia cancelar licitação da Secom do Governo Federal após indícios de ‘graves irregularidades’

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Após identificar indícios de “graves irregularidades” em uma licitação que visava a contratação de assessoria de comunicação e gestão de redes sociais, a Unidade de Auditoria Especializada em Contratações do Tribunal de Contas da União (TCU) avalia pedir o cancelamento de um pregão feito pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom).

De acordo com o jornal O Globo, a área técnica do TCU entende que a licitação, que resultará em gastos de R$ 197,7 milhões, pode ter violado o sigilo das propostas técnicas de empresas concorrentes.

Isso porque o resultado do pregão teria sido “divulgado pela imprensa, de forma cifrada, um dia antes da data em que seriam abertos os envelopes contendo a identificação quanto à autoria de cada plano de comunicação digital”.

ENTENDA O CASO

A Secom do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou no fim de abril que quatro empresas venceram o pregão para assessoria de comunicação e gestão de redes sociais. Essa é considerada a maior licitação da história do Governo Federal para a área de comunicação digital.

A divulgação ocorreu no dia 24 de abril. No dia anterior, no entanto, o portal O Antagonista divulgou, de forma cifrada, informações sobre as empresas que seriam anunciadas vencedoras pelo Governo Federal.

“Se a subcomissão técnica conhecia antecipadamente a autoria de cada proposta técnica, como sugerem as evidências, o fato se constitui em irregularidade grave, conforme sustenta o representante, resultando em possível direcionamento do certame e maculando todo o procedimento da licitação”, pondera o relatório.

O Ministério Público, junto com o TCU, entrou com pedido de investigação, uma vez que o órgão teria “se deparado com informações publicadas na imprensa que demonstravam ter havido o descumprimento das normas editalícias que exigiam o sigilo quanto à autoria dos planos de comunicação”.

“Ou seja, em postagem do dia 23/4/2024, jornalistas já davam publicidade à informação de que as empresas Área Comunicação, Moringa, BR+ e Usina Digital seriam declaradas vencedoras da Concorrência 1/2024 da Secom. Contudo, somente em 24/4/2024 deveriam ser abertos os invólucros contendo a identificação quanto à autoria de cada plano de comunicação”, explica o pedido de investigação.

O MP alegou ainda “que entendia que se podia estar diante de irregularidades na condução do procedimento licitatório para contratação dessas empresas, porque o sigilo quanto à autoria dos planos de comunicação é pilar fundamental definido em edital para que se garanta a lisura e o respeito ao princípio da impessoalidade”.

A área técnica do TCU analisou o caso e endossou as suspeitas de irregularidades. O Tribunal disse ser necessária, também, “a atuação cautelatória do TCU, no sentido de adotar medida para determinar à Secom/PR que se abstenha de formalizar o contrato referente ao Edital 1/2024 até que haja deliberação deste TCU”.

O TCU acrescentou também que as informações trazidas pela imprensa podem demonstrar cartel entre as empresas declaradas vencedoras do certame, “de tal modo que seria também necessário enviar as informações aqui presentes, bem como das deliberações a serem adotadas pelo Tribunal, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para averiguação sobre a possível existência de cartel entre os licitantes”.

O documento também sugere que o tribunal determine a oitiva prévia da Secom “acerca da possível violação do sigilo do edital”, e também solicita que a corte “alerte a Secom quanto à possibilidade de o TCU vir a conceder medida cautelar para a suspensão” das contratações, “caso haja indicativo de afronta às normas legais e/ou possibilidade de ocorrência de prejuízos à Administração”. Fonte: Diario do Nordeste

 

 

           

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