Brasil
Irmãs são achadas nuas e feridas em Rondônia; padrasto é suspeito
Meninas têm 5 e 7 anos de idade, respectivamente
Irmãs, de 5 e 7 anos, respectivamente, foram encontradas nuas, com queimaduras e vários ferimentos pelos corpos em Rolim de Moura, Rondônia, na manhã deste domingo (29). As duas meninas estavam na na Linha 180, KM-6, na zona rural da cidade, e foram encontradas por moradores da região, que acionaram a Polícia Civial. As crianças estavam conscientes, mas com “muita dor” e foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e levadas ao Hospital Municipal, onde permanecem internadas.
“Elas estavam sem roupas e com os corpos queimados. A mais velha estava com queimadura de 2º grau em quase todo o corpo, além disso, ela tinha vários ferimentos e um corte profundo na cabeça. A mais nova também tem queimaduras, só que com menor intensidade, porém, apresentava diversos hematomas e diversos dentes quebrados, provavelmente por socos”, detalhou o sargento bombeiro Marcos Antunes, ao G1.
Conforme os militares, a menina de 7 anos disse que o autor da agressão foi o padrasto, a quem chama de pai. “Infelizmente, ele ainda não localizado”, informou o sargento. De acordo com a Polícial Civil, que investiga o crime, próximo às meninas estava um carro branco, com as portas abertas. As roupas delas estavam queimadas dentro do mato.
Por Notícias ao Minuto
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Brasil
Dnit conclui retirada de veículos da ponte Juscelino Kubitschek
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) concluiu, nesta quinta-feira (23), os trabalhos para a retirada dos veículos que permaneceram nos restos da estrutura remanescente da Ponte Juscelino Kubitschek, na BR-226, entre as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), que ruiu no dia 22 de dezembro de 2024.
Os trabalhos para a retirada dos veículos tiveram início na terça-feira (21). Segundo a autarquia, a retirada foi possível após a execução dos serviços preliminares na estrutura remanescente, como aterro do encabeçamento da ponte e uso de CBUQ para viabilizar a passagem veículos.
Com a remoção, o DNIT informou que começaram as primeiras ações para realizar a demolição da estrutura remanescente da ponte.
“O consórcio responsável pela construção da nova ponte no local já deu início à perfuração para a colocação dos explosivos para demolição da estrutura remanescente“, informou o DNIT.
Ponte condenada no Acre será interditada pelo Dnit
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) vai interditar uma ponte no trecho da BR-364, rodovia federal que interliga as cidades de Sena Madureira a Manoel Urbano, e por onde é transportada boa parte dos produtos que abastecem o interior do Acre.
A ponte sobre o rio Caeté, no quilômetro 282 da BR-364, será interditada a partir das 11 horas (horário de Brasília) desta sexta-feira (24), conforme informou à Agência Brasil o superintendente do Dnit no estado, Ricardo Augusto Mello de Araújo.
Inaugurada em 2008, a estrutura vinha sendo monitorada há tempos, pois começou a apresentar problemas estruturais com apenas cinco anos de uso. “Em 2013, surgiram os primeiros efeitos do deslocamento de um dos pilares. Foi feito todo um tratamento, um reforço da estrutura, mas em 2022, o pilar voltou a se deslocar”, disse o superintendente.
“O problema é do solo. A cerca de 80 metros de profundidade, surgiu uma fenda”, explicou Araújo, acrescentando que a existência das trincas no bloco de fundações foi confirmada por inspeções técnicas recentes que atestam que, desde a inauguração da ponte, o deslocamento horizontal da estrutura chega a quase três metros.
“A ideia agora é aproveitarmos a estrutura já existente e fazer uma ponte estaiada, tirando todos os pilares que estavam se movimentando e deixando um vão livre de cerca de 200 metros no lugar”, avaliou Araújo, estimando que a obra custará entre R$ 90 milhões e R$ 100 milhões, pagos pelo próprio Dnit.
Prazo
Araújo espera ter condições de licitar o projeto básico, contratar uma empresa para realizar os reparos e concluir a obra até meados de 2026. Durante a execução do serviço, a travessia do Rio Caeté será feita com o uso de balsas capazes de transportar todos os tipos de veículos.
Como as balsas foram contratadas pelo Dnit, por meio de licitação, os motoristas não pagarão nada para atravessar o rio. O superintendente, contudo, reconhece que haverá algum transtorno. Isso porque a travessia, que antes era feita em meio minuto, passará a consumir cerca de 30 minutos, dependendo das condições.
“Mas é melhor fecharmos [a ponte] e fazermos as mudanças que temos que fazer do que ela cair e virar notícia de jornal”, finalizou Araújo, citando a recente queda da Ponte Juscelino Kubitschek, que liga os estados do Tocantins e Maranhão.
Ocorrido em 22 de dezembro, o colapso da ponte sobre o rio Tocantins, na BR-226, matou ao menos 14 pessoas e deixou três desaparecidas. Só hoje (23), depois de mais de um mês, o Dnit concluiu a retirada de todos os veículos que estavam sobre a estrutura remanescente da ponte. De acordo com o departamento, as empresas encarregadas de construir uma nova ponte no local já iniciaram os preparativos para demolição do que sobrou da antiga ponte.
Fonte: Agência Brasil
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Brasil
Aneel vê indicativo de bandeira verde para conta de luz
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse nesta terça, 21, que há indicativo de bandeira tarifária verde ao longo do ano, em razão das previsões climáticas atuais.
Neste mês de janeiro já está com bandeira verde, diante da redução no custo de energia a partir de condições mais favoráveis para a geração durante o período chuvoso no País. Com a seca histórica no segundo semestre de 2024, em setembro a Aneel chegou a acionar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, pela primeira vez em mais de três anos.
De acordo com Feitosa, um eventual “estresse maior” no período seco neste ano levaria ao acionamento da bandeira amarela ou vermelha. “Em alguns momentos de um estresse maior durante o período seco (em 2025), pode ocorrer momentaneamente de a bandeira variar entre amarela e vermelha, mas a perspectiva para o ano é muito favorável e nós também esperamos que o comportamento tarifário ao longo do ano seja o mais previsível possível”, disse.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para sinalizar aos consumidores o custo da geração no País antes do reajuste anual das tarifas de energia e, assim, não onerar este custo com a incidência de juros ao longo do ano. Assim, conforme as condições de geração de energia, os valores extras são cobrados mensalmente e transferidos às distribuidoras, que fazem a compra da energia, por meio da “Conta Bandeiras”.
Em período com a bandeira verde não há cobrança adicionalpara os consumidores. Já a amarela resulta, atualmente, em cobrança adicional de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Há ainda mais dois patamares que podem ser acionados: a vermelha 1 (R$ 4,463 para cada 100 kWh) e a vermelha 2 (R$ 7,877 a cada 100 kWh).
Enel sob fiscalização
O diretor-geral da Aneel afirmou ainda que suas equipes técnicas e as da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arcesp) estão apurando semanalmente os indicadores de desempenho da Enel São Paulo. Segundo ele, a equipes estão atuando no âmbito do termo de intimação emitido pela Aneel em outubro do ano passado, após apagão que deixou milhões de consumidores da distribuidora sem energia elétrica.
“A Enel SP está sob fiscalização desde a emissão do termo de intimação. Cabe à relatora (Agnes da Costa, diretora da agência) avaliar todas as informações que estão sendo coletadas, todas essas diligências, para submeter ao colegiado a sua percepção sobre o tema”, disse Sandoval, que evitou dar uma previsão para o debate sobre a atuação da distribuidora em plenário pelo colegiado da agência.
Fonte: Estadão Conteúdo
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Brasil
Haddad descarta subsídio e aposta em dólar em queda e safra recorde para baretear alimentos
Entre as medidas discutidas pelo governo para diminuir o custo dos alimentos que devem ser apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira, 24, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou a concessão de subsídios a produtores. Em vez disso, afirmou que a combinação de uma queda no dólar e de uma safra recorde deverá baratear os produtos.
Ele ressaltou que as matérias-primas (commodities) estão associadas à variação do dólar – que nesta semana recuou para a faixa abaixo de R$ 6 – e também dependem da safra, que 2025 deverá ser recorde, segundo as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Não há espaço fiscal para isso, e não há necessidade de espaço fiscal para isso, porque o que vai resolver esse problema não é esse tipo de medida, é nós melhorarmos a concorrência, melhorarmos o ambiente de negócio, melhorarmos as nossas contas externas, continuarmos perseguindo esses objetivos”, disse o ministro a jornalistas, ao ser questionado sobre a possibilidade de o governo adotar ações com custo fiscal para baratear o preço de alimentos.
Haddad foi perguntado sobre as medidas que a Fazenda sugeriria para essa redução do preço de alimentos e ponderou sobre a expectativa de uma grande safra para 2025 e a trajetória de queda do dólar, que poderia ser interrompida pelo que classificou de “boataria” em torno de um eventual subsídio estatal para interferir no custo da comida.
“Ninguém está pensando em utilizar espaço fiscal para esse tipo de coisa. O que nós sabemos é que o que afetou o preço dos alimentos, basicamente, especialmente leite, café, carne, frutas, é porque são commodities, são bens exportáveis, faz parte da nossa pauta de exportações. Então, quando o dólar aumenta, isso afeta os preços internos. Na hora que o dólar começa a se acomodar, vai afetar favoravelmente os preços também. Segundo lugar, dependemos de safra, da oferta. Na nossa opinião, a safra vai ajudar muito esse ano”, disse.
O ministro também frisou que o Plano Safra, que já está sendo montado, trará anúncios na linha da sustentabilidade de produção de alimentos e de usar opções de compra para diversificar no território a produção, não localizando a produção de um determinado gênero num Estado só.
“Você permitir que outros Estados possam produzir aquele gênero alimentício para, no caso de uma enchente ou de uma seca, você não ficar prejudicado e refém de uma concentração. Isso já está em curso no Plano Safra atual e nós pretendemos continuar nessa política de fazer com que as culturas, do ponto de vista geográfico, se diversifiquem mais”, frisou.
O que é o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)
O ministro disse que a regulamentação da portabilidade do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) pode ter um efeito positivo no curto prazo no preço dos alimentos. Há uma lei aprovada que permite a portabilidade dos cartões de Vale-Alimentação e Vale-Refeição, mas a medida não foi implementada até o momento porque não houve regulamentação.
“A regulação da portabilidade do PAT, na minha opinião, é algo que pode funcionar bem no curto prazo. Você empoderar o trabalhador naquilo que é direito dele, de buscar a melhor transação possível para fazer valer o seu poder de compra”, disse o ministro.
Essa medida é uma demanda do setor, que avalia que a diminuição das taxas de intermediação dessas operações pode trazer margem para a redução do preço dos alimentos ao consumidor final. Haddad ponderou, no entanto, que não são todas as medidas sugeridas pelos setores que serão acatadas.
A avaliação do ministro é de que há um espaço regulatório para o governo atuar na questão do PAT, mas essa função cabe ao Banco Central (BC). Esse ajuste regulatório teria o potencial de baratear o preço dos alimentos.
Haddad chegou a citar porcentuais que variavam entre 1,5% e 3%, mas não esclareceu se eles se refeririam a uma eventual diminuição no preço ou às taxas de intermediação praticadas pelas empresas do setor.
O PAT busca atender prioritariamente os trabalhadores de baixa renda, pelo incentivo do governo a empresas destinarem valores à alimentação de de suas equipes.
Em 2022, a lei passou a prever a portabilidade gratuita dos serviços de pagamentos de alimentação, por solicitação do trabalhador, mas o tema não foi regulamentado até o momento.
O regramento completo depende de medida do Conselho Nacional Monetário (CMN), composto pelo BC, pela Fazenda e pelo Ministério do Planejamento.
Por Estadão
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