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Israel e Jihad Islâmica acertam cessar-fogo em Gaza após ataques com 43 mortos

A trégua teve início às 23h30 (17h30 no Brasil).

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O governo de ​Israel e a Jihad Islâmica concordaram neste domingo (7) em estabelecer um cessar-fogo para interromper a série de ataques que atinge a Faixa de Gaza desde sexta (5) e deixou ao menos 43 palestinos mortos. A trégua teve início às 23h30 (17h30 no Brasil).

O acordo contou com mediação do Egito. Mais cedo, o premiê israelense, Yair Lapid, em conversa com líderes no sul do país, disse que os objetivos foram alcançados e, assim, não haveria razões para seguir com a operação militar, apelidada de Amanhecer.

Segundo um porta-voz da Jihad, o acordo envolveria o compromisso do Cairo de atuar pela libertação de duas lideranças do grupo: Bassam Saadi, preso na Cisjordânia no início da semana passada, e Khalil Awaedeh. A detenção de Saadi, aliás, foi a principal catalisadora da tensão de agora.

Um cessar-fogo inicial estava previsto para ter início às 20h do horário local. Foi atrasado, no entanto, pelas exigências conflitantes postas na mesa de negociação. Mesmo após a entrada em vigor oficial, houve registro de bombardeios em Gaza, que Israel disse serem em resposta a foguetes lançados do território, e sirenes de alerta soando no sul do país.

A trégua interrompe a série de ataques que, segundo os palestinos, vitimou especialmente civis. O Ministério da Saúde local cita entre os mortos pelo menos 15 crianças e contabiliza ainda 311 feridos. Dois membros da cúpula da Jihad também foram mortos e, neste domingo, o Hamas incluiu entre as vítimas um de seus integrantes, Muhammad Afana.

Os bombardeios foram iniciados por Israel na sexta, em resposta ao que o governo de Lapid descreveu como ameaças terroristas a militares e civis por parte dos radicais -o premiê disse ter agido de forma preventiva.

O grupo prometeu revidar, e, neste domingo, alarmes soaram em Jerusalém pela primeira vez desde a última grande escalada no conflito, em maio de 2021 -na ocasião, 11 dias de ataques deixaram dezenas de palestinos mortos. Não houve, porém, registro de vítimas.

Os últimos dados atualizados das Forças de Defesa de Israel apontam que quase 1.000 foguetes foram lançados contra o país pela Jihad desde sexta. O sistema israelense Iron Dome (domo de ferro), porém, teria sido capaz de interceptar todos os projéteis disparados em direção a áreas povoadas.

O Ministério da Defesa israelense disse ainda que três projéteis atingiram a passagem de Erez, na fronteira entre os territórios. O telhado do terminal local teria sido danificado em decorrência de um incêndio, e estilhaços podiam ser vistos no saguão de entrada.

A travessia é normalmente usada por milhares de palestinos todos os dias para trabalhar em Israel, mas foi fechada na semana passada em meio à escalada da tensão.

Francesca Albanez, relatora da ONU para territórios palestinos, disse à rede Al Jazeera que os ataques iniciados por Israel são ilegais e irresponsáveis. “A única maneira de garantir o bem-estar dos palestinos onde quer que estejam é interromper o cerco e permitir a entrada de ajuda. A situação beira uma crise humanitária.”

A ONU tem sido crítica à postura israelense. Em relatório recente, especialistas do órgão atribuíram à ocupação contínua de territórios palestinos por Israel a responsabilidade pelo ciclo de violência na região, que voltou a se intensificar nos últimos meses. Tel Aviv respondeu caracterizando o material de caça às bruxas contra o país.

Alvanez ​manifestou descontentamento com a postura dos EUA. Pouco após o início dos bombardeios em Gaza, o embaixador americano em Israel, Tom Nides, disse que os EUA “acreditam firmemente que o país tem o direito de se proteger”.

O presidente americano, Joe Biden, em recente giro pelo Oriente Médio, encontrou-se separadamente com Lapid e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas. Ele voltou a defender a solução de dois Estados para o conflito, ainda que reconheça que “o terreno não está maduro”. Abbas, em resposta, disse que a janela de oportunidade para acordo do tipo está se fechando.

Por Folhapress

 

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Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Mundo

Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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