Brasil
Jovem tem nome do ex-namorado tatuado à força no rosto; polícia prende suspeito
A jovem já tinha duas medidas protetivas contra o agressor
Publicado
1 mês atrásem
Um jovem de 20 anos teve a prisão preventiva decretada após tatuar seu nome no rosto da ex-namorada de 18 anos, em Taubaté, interior de São Paulo. A jovem já tinha duas medidas protetivas contra o agressor. Mesmo assim, ele a cercou na rua, a obrigou a entrar em seu carro e a manteve em sua casa durante a noite de sexta-feira para sábado, 21, obrigando-a a submeter-se à tatuagem. Neste domingo, 22, durante audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão do suspeito. Ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taubaté.
A mãe da jovem registrou boletim de ocorrência. Mensagens trocadas entre o rapaz e a mãe da ex-namorada, mostram que ele já vinha agredindo a jovem e passou a ameaçar a família. A mulher relatou à polícia que a filha saiu para ir a um curso na tarde de sexta-feira e não retornou.
A mãe foi à casa do rapaz, no bairro Parque Taubateguaçu, e viu a filha no carro dele. Logo depois, já em casa, ela notou que a filha tinha hematomas e estava com o rosto tatuado. O jovem foi detido por ter descumprido a medida protetiva que o impedia de se aproximar da ex.
O rapaz respondeu com nova ameaça: “Devia ter pensado em tudo isso antes de fazer o que fez.” A mãe insistiu: “Você a vida inteira bateu nela”, ao que ele retrucou: “Corta o papinho”.
Em outro ponto, o rapaz sugere enfrentar o pai da jovem. “Fala pro seu marido ficar aí na frente. Não quero ver crianças nem as meninas aí, só você e seu marido.” Outro trecho mostra a mãe quase implorando para ele deixar de assediar a filha, pois ela não o quer mais. “É só aceitar e viver”, pede.
Ele volta a retrucar com ameaças. “Ô dona, para de mandar mensagem para mim, por favor. Nada que você falar ou deixar de falar vai mudar o que eu vou fazer, fechou?”
Procurada nesta segunda-feira, 23, a mãe disse que a família está assustada e com medo de que o jovem saia logo da prisão e queira se vingar. Ela disse que sua filha foi forçada pelo rapaz a gravar um vídeo autorizando a tatuagem. Segundo a mãe, ela apanhou, foi imobilizada e ameaçada de morte durante a ação violenta.
O casal iniciou o relacionamento em 2019 e, no início de 2020, ela sofreu a primeira agressão, conseguindo a primeira medida protetiva. Eles chegaram a ficar seis meses separados, mas retomaram o relacionamento. As agressões se repetiram e a mãe conseguiu uma nova medida protetiva para a filha.
O nome da vítima não foi divulgado para preservar sua identidade. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo confirmou a prisão do jovem e disse que todas as circunstâncias do fato noticiado serão apuradas pela Polícia Civil. “Detalhes serão preservados para garantir autonomia ao trabalho policial”, informou.
O suspeito não tinha advogado constituído até a manhã desta segunda. A reportagem entrou em contato com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo e ainda aguarda retorno.
Em 2017, jovem foi tatuado após suspeita de roubo
Em junho de 2017, um adolescente foi raptado por dois homens quando tentava furtar uma bicicleta e teve a testa tatuada com os dizeres “sou ladrão e vacilão”. Os próprios agressores postaram imagens na internet. O tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis e o pedreiro Ronildo Moreira de Araújo, foram presos pelo crime. No processo, eles alegaram que Ruan tentava furtar a bicicleta de um deficiente físico.
No mesmo ano, o tatuador foi condenado a 3 anos de prisão por lesão corporal gravíssima e 4 meses e 15 dias por constrangimento ilegal. Já o vizinho recebeu pena de 3 anos e 6 meses por lesão corporal e de 5 meses e 7 dias por constrangimento ilegal – eles já estão em liberdade.
Por Noticias ao minuto
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Brasil
Doenças respiratórias lotam leitos pediátricos e chegam até a fechar PS
A entrada do inverno e o retorno às aulas presenciais depois da pandemia agravam o quadro.
Publicado
6 horas atrásem
27 de junho de 2022Hospitais da capital e do interior de São Paulo estão com enfermarias infantis e unidades de terapia intensiva (UTIs) lotadas, por causa de um novo aumento nos casos de doenças respiratórias, incluindo a covid-19. Alguns centros médicos da rede pública já recorreram à central de regulação do Estado por falta de capacidade para receber novos pacientes. A entrada do inverno e o retorno às aulas presenciais depois da pandemia agravam o quadro. Há também falta de medicamentos nas farmácias.
Na capital paulista, a taxa de ocupação de leitos pediátricos se manteve em torno de 90% ao longo da semana passada. A Prefeitura, por meio da Secretaria da Saúde (SMS), informou que dispõe de 372 leitos de enfermaria pediátrica e 131 de unidades de terapia intensiva (UTIs) para este público nos hospitais municipais. Nesta sexta-feira, segundo a pasta, 347 leitos de enfermaria pediátrica estavam ocupados, índice de 94%. Já as UTIs pediátricas estavam com 111 ocupações, representando 85%.
A SMS informou que o Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, referência 24h no atendimento de crianças e adolescentes, apresentava taxa de ocupação da UTI pediátrica de 90%. “A SMS esclarece que a taxa de ocupação é dinâmica e pode variar ao longo do dia. Com a chegada das baixas temperaturas do inverno, é esperado aumento nos atendimentos e internações por doenças respiratórias, principalmente por vírus sincicial respiratório e o da covid-19. A rede municipal está preparada para atender a população.”
Desde abril, o Hospital Universitário (HU) da Universidade de São Paulo (USP) está com as alas pediátricas lotadas. Segundo informou, as UTIs têm pacientes menores de 1 ano de idade, com quadro grave de insuficiência respiratória. Na quarta-feira, o HU precisou fechar o pronto-socorro infantil por seis horas por superlotação de pacientes com problemas respiratórios. O atendimento só foi retomado depois da transferência de crianças para outros hospitais.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, a principal causa das internações são os vírus que causam doenças respiratórias, como resfriado, bronquite e até pneumonia. Os casos costumam aumentar nessa época do ano, entre o fim do outono e a entrada do inverno. Conforme a pasta estadual, a demanda alta exige monitoramento permanente do cenário epidemiológico, com base nos indicadores, principalmente os de internação, que são avaliados em tempo real. “Além de fortalecer os serviços de saúde estaduais para atender pacientes com covid-19 e outras patologias, a pasta mantém diálogo com gestores regionais para análises técnicas e definição das estratégias assistenciais. Vale lembrar que, neste período, com a chegada do inverno, é comum o aumento dos sintomas gripais, que causam doenças sazonais e maior procura pelos serviços”, informou.
Rede privada
Hospitais da rede privada da capital também enfrentam a alta de demanda de pacientes pediátricos. No Sabará, a taxa de positividade para vírus respiratórios era de 73% nesta sexta-feira, considerada elevada. Os testes detectaram 18 vírus respiratórios e, entre os mais apontados, estavam adenovírus, bocavírus, rinovírus e o sincicial respiratório. Ali, os casos e as internações por covid-19 voltaram a crescer nas três últimas semanas, atingindo os mesmos patamares de janeiro deste ano. Só nesta semana, dos 132 pacientes “positivados” para covid-19, 15 ficaram internados.
O pediatra Felipe Lora, diretor técnico do hospital, disse que a demanda costuma ser mais exacerbada neste período do ano, pela sazonalidade das doenças respiratórias. “Hoje, a covid não é o principal problema, e sim as bronquiolites causadas por outros vírus.” Ele acredita que, com as férias escolares, os casos devem cair em julho. “Vamos ter menos aglomeração.” O mesmo ocorre no Hospital Santa Catarina Paulista, que tinha nesta sexta-feira 55 pacientes pediátricos internados. Do montante, 21 estavam em UTI.
Interior
O interior também enfrenta aumento na procura por leitos infantis. O Hospital da Unicamp, em Campinas, que é referência regional, estava com 100% de ocupação dos leitos pediátricos nesta sexta. Já na rede do SUS Municipal de Campinas, a ocupação de leitos pediátricos de UTI estava em 76,4%. Pela manhã, pacientes denunciaram a demora no atendimento no Hospital Municipal Mário Gatti, que faz parte do SUS Municipal. A Guarda Municipal até precisou ser chamada. Em nota, a rede informou que a equipe está completa, mas a unidade enfrenta sobrecarga.
Falta de medicamento prejudica mais crianças
O diretor do Sabará Hospital Infantil, Felipe Lora, apontou a falta de medicamentos nas farmácias como um dos problemas decorrentes da alta na incidência de vírus respiratórios. “Nosso PS (pronto-socorro) prescreve um remédio, o paciente vai à farmácia e não acha. O que temos feito é trocar a receita.”
Um levantamento divulgado pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) apontou que mais de 98,5% dos farmacêuticos confirmaram problemas de desabastecimento. Desses, 10,2% são do setor público. Mais de 90% citaram a falta de antimicrobianos (entre os mais citados, amoxicilina e azitromicina); 76,56% com a falta de medicamentos mucolíticos (entre os mais citados, acetilcisteína e ambroxol); 68,66% com a falta de medicamentos anti-histamínicos (entre os mais citados, dexclorfeniramina e loratadina); 60,59% com a falta de medicamentos analgésicos (como dipirona, ibuprofeno e paracetamol).
Segundo Marcelo Polacow, presidente do CRF-SP, as crianças são as que mais têm sofrido. “Os medicamentos em falta são principalmente em suas formulações líquidas, o que prejudica em especial a população pediátrica.”
Do jornal O Estado de S. Paulo.
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Brasil
Em Recife, homem e criança de 4 anos morrem após cair de prédio; Polícia investiga o caso
Publicado
18 horas atrásem
26 de junho de 2022As mortes de um homem de 39 anos e uma criança, com apenas 4 anos de idade, chocaram quem passou pelo cruzamento entre as ruas do Riachuelo e da Aurora, no Centro do Recife, neste sábado (25).
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Brasil
Suspeito de matar casal de idosos no Rio de Janeiro é ex-namorado do filho
Segundo investigações da Polícia Civil, o autor do crime seria o oficial da Marinha de 40 anos, Cristiano Lacerda, que foi levado para o hospital sob custódia policial. Ele seria namorado do filho do casal e teria agido motivado por ciúmes.
Publicado
2 dias atrásem
25 de junho de 2022Um casal de idosos foi morto a facadas na madrugada deste sábado (25) em um condomínio no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio. Segundo as investigações da Polícia Civil, o principal suspeito é o ex-namorado do filho do casal, que teria assassinado os dois após uma crise de ciúmes.
Os idosos foram identificados como Geraldo Coelho, 73 anos, e Osélia Coelho, 72 anos. Os corpos deles foram levados para o Instituto Médico-Legal, no Centro do Rio. O enterro será em Fortaleza, onde eles moravam.
Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital, responsável pelas investigações, o autor do crime é o militar da Marinha Cristiano Lacerda, de 40 anos. Cristiano é ex-namorado de Felipe Coelho, filho do casal assassinado.
Confira, abaixo, o que se sabe e o que falta saber sobre o caso.
- Quem foram as vítimas?
- Quem é o suspeito?
- Qual era a relação entre o suspeito e o filho das vítimas?
- Qual foi a motivação do crime?
- Como as vítimas foram mortas?
- O suspeito já foi preso?
1. Quem foram as vítimas?
O casal formado por Geraldo Coelho, 73 anos, e Osélia Coelho, 72 anos, foi encontrado sem vida em cima de um sofá-cama, na sala do imóvel, em um condomínio de luxo no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio.
Geraldo e Osélia moravam em Fortaleza, no Ceara, e chegaram ao Rio de Janeiro no último dia 17 de junho, para passar uns dias na casa do filho. Eles estavam com passagens compradas para voltar para Fortaleza na próxima terça-feira.
Quem é o suspeito?
O suspeito do crime foi identificado como sendo o oficial da Marinha, capitão de fragata Cristiano Lacerda, de 40 anos. Ele é ex-namorado do professor de inglês e influenciador digital Felipe Coelho, filho do casal morto.
Cristiano foi encontrado pelos bombeiros inconsciente, deitado dentro do baú da cama do box, dopado. Policiais também encontraram no apartamento remédios controlados e receitas em nome de Cristiano. Ele estava com um ferimento na mão.
O suspeito foi preso em flagrante e levado sob custódia para o Hospital Miguel Couto, na Gávea. Seu estado de saúde é estável.
Qual era a relação entre o suspeito e o filho das vítimas?
Cristiano e Felipe são ex-namorados. De acordo com as investigações, os dois ainda moravam juntos no mesmo apartamento no prédio do Jardim Botânico, apesar de já estarem em processo de separação. O motivo para o fim do relacionamento seria uma briga em que Cristiano teria agredido Felipe há 2 meses.
Abalado, o professor de inglês e influenciador digital Felipe Coelho entrou em desespero ao chegar em casa e encontrar os pais mortos no sofá-cama da sala de seu apartamento. Segundo testemunhas, ele queria pular pela janela do apartamento quando viu a cena do crime.
Qual foi a motivação do crime?
Na noite da última sexta (24), Cristiano teve uma crise de ciúmes porque Felipe saiu sozinho pra uma festa em Ipanema, também na Zona Sul. Pra se vingar, ele teria matado os pais do namorado, que estavam na casa dos dois.
Cristiano chegou a ligar pra Felipe pedindo para que ele voltasse para casa, alegando que a mãe dele estaria passando mal. Quando Felipe chegou em casa, os pais estavam mortos, deitados no sofá-cama do apartamento.
Por G1
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