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Leilão com chefs renomados apoia vítimas de explosão em Beirute

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As doações têm pequena escala se comparadas às perdas bilionárias no Líbano, mas fortalecem esforços individuais em um momento de descrença na classe política do país

 Marcado para terminar neste domingo (13), o leilão online de três dias Ask Chefs Anything Beirut (pergunte o que quiser aos chefs, em inglês) tem a meta de arrecadar US$ 30 mil (R$ 158 mil) para reparar casas, oferecer refeições e ajuda médica e psicológica a vítimas da explosão que atingiu Beirute, a capital libanesa, no início de agosto.

A particularidade do projeto, que nasceu nos EUA em apoio a trabalhadores imigrantes atingidos pela crise da Covid-19, é que os lances não disputam obras de arte ou rótulos premiados de vinho, mas o tempo de personalidades gastronômicas –cada uma vai passar 30 minutos em uma videoconferência com o vencedor de seu leilão, que tem lances individuais.

As doações têm pequena escala se comparadas às perdas bilionárias no Líbano, mas fortalecem esforços individuais em um momento de descrença na classe política do país. Até as 19h (horário de Brasília) é possível fazer lances em 32auctions.com/askchefsanythingbeirut.

A edição libanesa do projeto tem quase cem voluntários, entre eles chefs do topo da lista 50 Best, que classifica os melhores restaurantes do mundo, como o italiano Massimo Bottura, da Osteria Francescana, e o mexicano Enrique Olvera, do Pujol. Até o temido crítico François Simon, que já assinou textos nos jornais franceses Le Figaro e Le Monde, faz parte da empreitada.

“Vamos falar ou cozinhar. O que a pessoa quiser fazer dentro deste limite de 30 minutos, estamos felizes em fazer juntos”, diz Anissa Helou, também participante do evento virtual e uma das mais respeitadas pesquisadoras da cozinha do Oriente Médio no mundo.

Helou tem familiaridade com os dois universos: nascida no Líbano, ela foi representante da Sotheby’s, empresa de leilões. Mas abandonou uma carreira dedicada a artes plásticas em Londres para se voltar à comida.

Uma das motivações para a mudança foi a falta de publicações sobre a cozinha de sua terra natal –e de muitos outros libaneses que passaram a viver fora do país devido à guerra civil (1975-1990) no país. Daí surgiu “Lebanese Cuisine” (204 págs.; ed. Grub Street), o primeiro de nove livros.

“Comida é uma coisa que continua com você onde você for, é cultura e te reconecta com o lugar de onde você veio e com as pessoas que vivem nesse lugar”, diz ela que, como outros libaneses que vivem fora do país, acompanhou com angústia a explosão na região portuária que destruiu metade da capital do país no início de agosto.

“Quando via a área que conheço tão bem, onde muitos amigos moram, completamente destruída, entrei em choque. Passado mais de um mês, ainda não acredito que isso aconteceu. Diferentemente da guerra civil, esse foi um caso de má administração, uma tragédia completamente evitável”, diz Helou.

Assim como muitos libaneses, ela espera que a onda de protestos que derrubou o agora ex-primeiro-ministro Hassan Diab possa pressionar por uma renovação política. “Mas quem está no poder não vai desistir facilmente, porque eles consideram o país uma fonte de dinheiro.”

Agora, a pesquisadora diz ouvir de amigos que a cidade é um lugar onde há pedaços de vidros quebrados por toda a parte –e isso inclui os restaurantes, que, antes da explosão, já haviam sido afetados pela crise da Covid-19.

Helou afirma acreditar que a cena gastronômica da cidade vai ser duramente afetada, assim como o turismo. “A área onde fica o porto funciona como a entrada da cidade, é uma região muito próxima a bairros cheios de restaurantes, bares, galerias de arte e lojas de livro. Muitos deles foram dizimados ou seriamente danificados”, afirma.

Seu último livro, “Feast: Food of the Islamic World” (544 págs.; ed. Ecco), um calhamaço de mais de 500 páginas, foi lançado em 2018 com a ideia de apresentar uma imagem positiva do Oriente Médio e do povo muçulmano em um momento em que atentados como os promovidos pelo Estado Islâmico em Paris, nos quais foram mortos ao menos 130 pessoas, ainda estavam frescos no mundo.

“Gostaria de fazer o que puder para ajudar o Líbano, mas não sou uma ativista. Meus livros e minha escrita são o meu ativismo”, diz.

“O governo atual e como as coisas vêm sendo administradas são o problema. E a explosão é uma ilustração muito triste disso”, diz.

Por Folhapress

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Biden diz a aliado que está avaliando se pode salvar candidatura; Casa Branca nega

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a um importante aliado ter consciência de que pode não ser capaz de salvar sua candidatura se não conseguir convencer o público nos próximos dias de que está à altura do cargo após a criticada performance no debate contra seu rival, Donald Trump, na semana passada.

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

“Ele sabe que se tiver mais dois eventos como aquele, estaremos em um lugar diferente” até o fim da semana, disse o aliado, referindo-se à performance hesitante e sem foco de Biden no debate. A pessoa falou sob condição de anonimato ao jornal americano The New York Times.

A conversa é a primeira indicação de que o presidente está avaliando seriamente se pode se recuperar de seu mau desempenho no debate em Atlanta, no dia 27 de junho. Desde então, as preocupações sobre sua viabilidade como candidato estão aumentando.

Um alto conselheiro de Biden, que também falou sob condição de anonimato para discutir a situação, disse que o presidente está “bem ciente do desafio político que enfrenta”.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou em entrevista coletiva nesta tarde em Washington que Biden esteja considerando desistir da disputa. Ela reconheceu a performance ruim do presidente no debate contra Trump, mas ressaltou que ele quer continuar a implantar suas medidas no governo.

A equipe da campanha acompanha ansiosa as pesquisas, reconhecendo que números ruins poderiam alimentar a crise. Uma pesquisa da CBS News divulgada nesta quarta-feira (3) mostrou Trump ultrapassando Biden por 50% a 48% nacionalmente e 51% a 48% nos estados decisivos.

O presidente se comunicou nos últimos dias com o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, além dos deputados Hakeem Jeffries, Jim Clyburn e o senador Chris Coons. Ele também deve falar com governadores democratas e continua se comunicando com interlocutores de sua confiança.

Ao menos a uma pessoa ele afirmou estar aberto à possibilidade de fracassar na tentativa de superar a performance no debate.

Por outro lado, vários aliados de Biden que se reuniram com a família e assessores nos últimos dias enfatizaram que o presidente vê este momento como uma chance de se recuperar, como fez muitas vezes ao longo de sua carreira de meio século.

Mas ele também está ciente, disseram eles, de sua batalha difícil para convencer eleitores, doadores e a classe política de que sua performance no debate foi uma exceção.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

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Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

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Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

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Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

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