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Líderes dos EUA e União Europeia mostram frente unida diante dos conflitos em Israel e Ucrânia

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O presidente dos Estados UnidosJoe Biden, e líderes da União Europeia (UE) mostraram, nesta sexta-feira (20/10), uma frente unida ao apoiarem o direito de Israel de se defender contra o Hamas e para manter a ajuda à Ucrânia frente à Rússia.

“Esses conflitos mostram que as democracias devem permanecer unidas”, declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que se reuniu com Biden na Casa Branca, juntamente com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

A reunião de cúpula entre a UE e os Estados Unidos transcorreu em um contexto de crises mundiais. Os líderes quiseram apresentar uma frente unida, buscando reforçar o que chamaram de “associação estratégica”.

“Nós nos mantivemos unidos para apoiar o povo corajoso da Ucrânia frente à agressão de Putin”, disse Biden. “Agora, estamos juntos para apoiar Israel após o ataque terrorista desumano do Hamas”.

“O mundo enfrenta hoje desafios enormes. Mais do que nunca, precisa de uma aliança forte entre a UE e os Estados Unidos para enfrentá-los”, declarou Charles Michel.

A declaração conjunta divulgada após as deliberações afirma que as partes “estão preocupadas com a deterioração da crise humanitária em Gaza”. “É crucial evitar uma escalada regional”, como uma nova frente com o movimento libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, ressalta o texto.

Os líderes do bloco europeu também buscarão garantias do apoio contínuo dos Estados Unidos à Ucrânia, que luta para repelir a invasão lançada pelo presidente russo em fevereiro de 2022. Washington é, de longe, o maior fornecedor de ajuda militar à Ucrânia.

Tensão comercial

A última reunião de cúpula entre a UE e os Estados Unidos havia sido realizada em Bruxelas, em junho de 2021. Mas a geopolítica não é a única questão em jogo. A tensão comercial entre as principais economias do mundo continua.

Os países participantes esperavam resolver suas diferenças comerciais, incluindo a que envolve as importações de aço europeias, que foram alvo de tarifas impostas em 2018 pelo então presidente americano, Donald Trump. Embora tenham sido suspensas em 2021, sob o mandato de Biden, poderão ser retomadas caso não haja acordo até o fim do ano.

No entanto, era pouco provável que as conversas terminassem em um acordo hoje, e as negociações continuarão, informou uma fonte à AFP.

Foto: Brendan Smialowski/AFP

Por AFP

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Trump sobre reunião EUA e Rússia: “Há boas hipóteses de acabar a guerra”

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Donald Trump, disse nesta sexta-feira (14), que representantes dos Estados Unidos conversaram ontem com Vladimir Putin, e que há “hipóteses” de acabar com a guerra na Ucrânia.

“Tivemos uma boa e produtiva conversa com o presidente Vladimir Putin ontem, e há uma boa hipótese de esta guerra terrível, finalmente, chegar ao fim”, começou escrevendo na sua rede social, Truth Social.

Mas, na mesma publicação, o líder norte-americano alertou que “no momento, milhares de ucranianos estão completamente cercados pelas tropas russas, [estando] numa posição muito má e vulnerável.”

“Solicitei ao presidente Putin que as vidas dos ucranianos fossem poupadas. Seria um massacre horrível, como não se vê desde a Segunda Guerra Mundial”, finalizou.

Vale destacar que a publicação surge depois de Steve Witkoff, enviado especial dos Estados Unidos, viajar até Moscou, para se encontrar com Putin. O responsável chegou à Rússia na quinta-feira, no mesmo dia em que que também o líder bielorrusso, Aleksandr Lukashenko, se encontrava no país.

Já esta sexta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, explicou que “Putin apoia a posição de Trump sobre o acordo, mas levantou algumas questões que precisam de ser respondidas em conjunto.”

Brandon Bell/Getty Images

Por Notícias ao Minuto

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Hamas concorda em liberar refém americano e devolver outros corpos

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O Hamas anunciou nesta sexta-feira que concordou em liberar o refém israelense-americano Edan Alexander e devolver os corpos de outros quatro reféns americanos-israelenses. No entanto, a organização não esclareceu quais serão exigências em troca da liberação dos cinco reféns restantes.

Fontes indicam que o Hamas provavelmente exigirá que Israel libere prisioneiros palestinos e estenda o cessar-fogo em Gaza.

De acordo com o site Axios, em sua declaração, o grupo afirmou que, na quinta-feira, se reuniu com mediadores do Catar e do Egito, que apresentaram uma proposta para prolongar o cessar-fogo. “Abordamos essa proposta com responsabilidade e uma postura positiva, respondendo na sexta-feira. Estamos prontos para iniciar as negociações sobre a segunda fase do acordo de cessar-fogo em Gaza e pedimos que Israel seja pressionado a cumprir seus compromissos”, afirmou o Hamas.

Edan Alexander foi sequestrado pelo Hamas durante o ataque em 7 de outubro de 2023, quando o grupo militante invadiu várias áreas de Israel.

Foto Getty

Por Notícias ao Minuto

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Empresa chinesa prepara bateria que dura 50 anos para julho

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O anúncio pela chinesa Betavolt de uma bateria nuclear com tempo de vida de meio século, no ano passado, causou admiração e ceticismo, inclusive em mídia social no país. Em parte por ser uma startup desconhecida, formada em 2021.

A bateria foi prometida para dezembro último, mas agora seu presidente, Zhang Wei, diz por telefone que deve apresentar o produto aos investidores e compradores interessados em julho, em Pequim.

Não será uma bateria para o consumidor comum. Mas, acrescenta ele, o Brasil e toda a América do Sul estão na mira da empresa, após o lançamento chinês.

Baterias nucleares que duram décadas são usadas nos programas espaciais russo e americano desde os anos 1950 e mais recentemente no chinês, como no veículo lunar da missão Chang’e-3, que iniciou operações há 12 anos. No caso, o plutônio decai (desintegração radioativa) e emite calor, a ser usado por um conversor termelétrico.

Na bateria da Betavolt, BV100, a energia é obtida da própria radiação, antes de se tornar calor. O níquel-63 usado decai por emissão beta, liberando elétrons. Camadas finas dele são colocadas entre camadas de semicondutor, que capturam os elétrons e os transformam em eletricidade.

Segundo o material de divulgação da empresa, sua aplicação potencial, a depender do desenvolvimento, incluiria sustentar smartphones sem recarregar e drones sem aterrissar. Aguentaria temperaturas de 60 graus negativos a 120 graus positivos.

No futuro, pretende atender às necessidades de fornecimento de energia de longa duração de dispositivos aeroespaciais, de inteligência artificial, equipamentos médicos, sistemas microeletromecânicos, sensores, pequenos drones e micro-robôs.

O problema foi que o modelo apresentado inicialmente tinha potência de apenas 100 microwatts, e analistas da própria mídia oficial chinesa avaliam ser baixa demais em relação às baterias comuns.

A conta é que, limitadas a 100 microwatts cada uma, seriam necessárias 60 mil baterias BB100 para acender uma única lâmpada de 60 watts.

Zhang promete para julho uma bateria de 1 watt, 10 mil vezes mais poderosa, mas, no dizer do canal chinês CGTN, “ainda longe de ser a maior fonte portátil de energia no mundo”. Uma bateria comum AA tem potência de cerca de 2,4 watts.

Além da duração -seus anunciados 50 anos ante cerca de uma hora da AA comum-, outra vantagem ressaltada na bateria da Betavolt seria o fato de ser mais segura. Suas emissões de elétrons afetariam menos o corpo humano e seriam barradas pelas próprias caixas de metal da bateria.

Uma das aplicações aventadas pela Betavolt, com o argumento de que sua bateria não deixa escapar radiação, é em marca-passos e implantes no próprio corpo. Também promete baixo impacto ambiental, argumentando que, após decair por décadas, o resultado não é mais radiativo -e a própria empresa responderia pela reciclagem.

Outras baterias de tecnologia semelhante, chamadas de betavoltaicas, vêm sendo desenvolvidas para aplicação comercial há anos, algumas com material considerado de maior segurança do que o níquel-63, como a americana CityLabs, com tritium.

O Brasil também está na corrida, mas ainda com tecnologia de bateria nuclear termelétrica. Dias antes da Betavolt, um grupo de pesquisadores do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) apresentou em São Paulo um protótipo, usando amerício.

O projeto é bancado, para eventual aplicação comercial, por uma empresa brasileira não nomeada. A estimativa dos pesquisadores é de alcançar uma bateria com duração de mais de 200 anos.

Foto  Divulgação / Betavolt Technology

Por Folhapress

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