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Livro aborda atendimento a refugiados na saúde pública do Rio de Janeiro

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A publicação ‘Recomeço’, lançada nessa semana pela Secretaria Municipal de Saúde, aborda os desafios e aprendizados de profissionais do SUS que atendem refugiados e solicitantes de refúgio na capital fluminense. Livro é fruto de quase três anos de parceria entre a pasta e a Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, instituição parceira da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Volume está disponível gratuitamente na internet.

Recomeço. Uma palavra tão importante e repleta de significados para os refugiados agora serve de inspiração para profissionais de saúde do Rio de Janeiro. Afinal, esse é o título do livro lançado no último 10 de outubro pela Secretaria Municipal de Saúde da capital fluminense. Publicação registra atendimento a refugiados e solicitantes de refúgio residentes na cidade.

A obra traz relatos e histórias tanto dos estrangeiros quanto dos profissionais que estão na linha de frente dos atendimentos. Além de lançar luz sobre os desafios desse trabalho, o volume apresenta boas práticas, desenvolvidas em parceria com a Cáritas Arquidiocesana do RJ, para conscientizar equipes e gestores públicos.

Celebrado com um seminário no Museu do Amanhã, o lançamento de “Recomeço” contou com a presença do Secretário Municipal de Saúde, Marco Antônio de Mattos, que ressaltou o direito dos refugiados e solicitantes de refúgio de acessar os equipamentos de saúde pública no Brasil.

“Esta ação da Secretaria Municipal de Saúde junto à Cáritas espelha o SUS que nós queremos, ao reafirmar um compromisso com a saúde pública”, disse o chefe da pasta. “É o SUS da integralidade, do acesso universal e da equidade. Você não precisa ser carioca ou brasileiro para ser acolhido e ter uma atenção integral na saúde. Todos aqueles que vivem aqui têm direito, segundo o SUS, ao atendimento público.”

Livro escrito por especialistas e refugiados

“Recomeço” é resultado de quase três anos de parceria entre o organismo municipal e o Programa de Atendimento a Refugiados da Cáritas RJ. A cooperação teve início com a participação de profissionais de saúde da rede pública nas rodas de conversa realizadas pela instituição da Igreja Católica com grupos de mulheres.

A partir desses encontros, diversas demandas foram identificadas, e a Secretaria percebeu a necessidade de aprimorar o atendimento oferecido nas unidades e explicar aos refugiados como se organizava o sistema de saúde na cidade, em seus níveis de atendimento e divisões territoriais.

Segundo a coordenadora de Integração Local da Cáritas RJ, Debora Alves, era comum os refugiados irem à instituição quando se sentiam mal, em busca de atendimento médico. “Tínhamos que orientá-los a procurar a unidade de saúde mais próxima de casa. Hoje, com o trabalho realizado junto à Secretaria, os refugiados compreendem onde encontrar cada serviço que lhes é de direito, e quase ninguém chega com essa questão. Isso mostra que nossa parceria está dando certo.”

Já Mireille Muluia, refugiada congolesa que trabalha na Cáritas RJ como agente de Integração Local, fazendo a ponte entre os refugiados e os profissionais da entidade, descreve no livro as consequências positivas dessa aproximação das equipes de saúde.

“Muitas mulheres como eu participam das atividades e estão aprendendo bastante. Várias delas tinham problemas de saúde, mas não estavam conseguindo ser atendidas, mas, graças a essas atividades e a esse contato, já fizeram exame ou cirurgia e agora estão bem”, afirma.

O livro ‘Recomeço’ destaca ações como a adequação do tempo das consultas, o uso de recursos de tradução e diálogos sobre diferenças culturais. Foto: ACNUR/Diogo Felix
O livro ‘Recomeço’ destaca ações como a adequação do tempo das consultas, o uso de recursos de tradução e diálogos sobre diferenças culturais. Foto: ACNUR/Diogo Felix

Além das rodas de conversa, o trabalho conjunto levou à realização de feiras de saúde na sede da Cáritas RJ. Atividades ofereceram vacinação, orientação sobre higiene bucal e sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST), bem como indicações para a unidade de saúde de cada pessoa.

Com os profissionais de saúde conscientizados a partir dessas iniciativas e de debates com a Cáritas, o atendimento nos postos e clínicas também mudou. O livro da Secretaria destaca ações como a adequação do tempo das consultas, o uso de recursos de tradução, diálogos sobre diferenças culturais e reuniões com gestores.

“Esperamos que o livro possa contribuir para informar os profissionais da rede municipal de saúde sobre o tema e sensibilizá-los para que se aproximem dessa população. Esse acolhimento humanizado que a atenção primária prevê requer um olhar para o outro, uma sensibilidade para o que é diferente e para a garantia de direito. Por isso, utilizamos as falas e as fotos dos próprios refugiados”, explica a organizadora da obra, Marina Rotenberg, da Superintendência de Promoção da Saúde.

Os relatos, como o da congolesa Christine Kamba, sobre o parto do filho no Brasil, ou o da compatriota Eugénie Kipoy, a respeito das orientações que recebeu sobre planejamento familiar, aparecem na primeira pessoa e incluem um pouco da história de cada estrangeiro.

A venezuelana Maria Elena, por exemplo, faz uma descrição tocante da sua saída do país e das consequências desse deslocamento para a sua saúde mental. Todos compartilham um pouco das suas experiências com o SUS, como o marroquino Chaoui Houssame, que passou por um atendimento odontológico.

Entre uma história e outra, aparecem também relatos de profissionais de saúde, que ilustram o esforço de promover o acesso da população refugiada às ações e aos serviços do Sistema Único.

Felipe Fernandes, gerente administrativo da Clínica da Família Heitor dos Prazeres, localizada em Brás de Pina, bairro que concentra grande número de refugiados da República Democrática do Congo, explica que a unidade entendeu a importância de se compreender e levar em conta a cultura dos refugiados no atendimento. Para isso, ele conta, sua equipe identificou um pastor que era uma referência na comunidade congolesa e decidiu ir ao culto, num domingo.

“Lá pudemos nos aproximar e ver como era a cultura deles”, relata o gerente no livro. “E tivemos um momento para falar sobre o nosso trabalho, a oferta de serviços, a importância da saúde da mulher, da criança, do homem. No final, todos nos procuraram e tiraram dúvidas. Na semana seguinte, a unidade já estava lotada de congoleses.”

O livro menciona ainda o lançamento das versões em inglês e francês da Caderneta do Usuário da Secretaria Municipal de Saúde, no final de 2015. O documento, traduzido do português pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), traz informações sobre a unidade básica de saúde de referência do usuário, de acordo com seu local de residência, possibilita um controle dos agendamentos e consultas realizadas e inclui uma seção sobre os direitos do cidadão.

A Cáritas RJ é parceira do organismo das Nações Unidas.

O livro “Recomeço” será distribuído aos profissionais da rede municipal de saúde, mas a versão digital está disponível para download no site www.elosdasaude.com.br.

Fonte: ONU

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Sobe para 147 o número de mortos em tragédia no RS

As mortes ocorrem em 44 cidades, conforme a Defesa Civil, e há 806 feridos.

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As fortes chuvas do Rio Grande do Sul causaram ao menos 147 mortes, de acordo com boletim divulgado às 9h desta segunda-feira (13). O número pode aumentar nos próximos dias, já que ainda há 127 desaparecidos, segundo a Defesa Civil gaúcha.

As mortes ocorrem em 44 cidades, conforme a Defesa Civil, e há 806 feridos.

Em razão das enchentes, que afetaram mais de 2 milhões de pessoas no estado, a população têm buscado refúgio na casa de parentes ou amigos em outros estados, como Santa Catarina.

Segundo a Defesa Civil estadual, o número de desaparecidos vem caindo ao longo dos dias -a população tem sido orientada a procurar a Polícia Civil para informar sobre a localização de familiares.

O boletim desta segunda-feira atualiza para 79.540 o total de desabrigados e 538.241 desalojados.

Dos 497 municípios gaúchos, 447 foram afetados pela tragédia.

Também são ao menos 303 mil pontos sem energia (o número é maior, porém a RGE Sul não informou a quantidade de pontos na manhã desta sexta) e 208 mil imóveis continuam sem água no estado.

As aulas foram suspensas nas 2.338 escolas da rede estadual e mais de 338 mil alunos foram impactados. Neste domingo, são 1.028 escolas afetadas, 528 danificadas e 84 servindo de abrigo.

A tragédia tem sido comparada ao furacão Katrina, que em 2005 destruiu a região metropolitana de Nova Orleans, na Lousiana (EUA), atingiu outros quatro estados norte-americanos e causou mais de mil mortes.

Profissionais de saúde apontam semelhanças entre as duas tragédias, como falta de prevenção de desastres naturais e inexistência de uma coordenação centralizada de decisões. Colapso nos hospitais, dificuldade de equipes de saúde chegarem aos locais de trabalho e desabastecimento de medicamentos e outros insumos são outras semelhanças apontadas.

SITUAÇÃO NO RS APÓS AS CHUVAS

  • 147 mortes;
  • 127 desaparecidos;
  • 806 feridos;
  • 79.540 desabrigados (quem teve a casa destruída e precisa de abrigo do poder público);
  • 538.241 desalojados (quem teve que deixar sua casa, temporária ou definitivamente, e não precisa necessariamente de um abrigo público -pode ter ido para casa de parentes, por exemplo);
  • 2.115.703 pessoas afetadas no estado.

O nível da água do lago Guaíba, que inundou a capital Porto Alegre, estava em 4,7 metros na medição do cais Mauá nesta segunda, conforme informações da Ceic (Centro Integrado de Coordenação de Serviços). No sábado (4), ele havia chegado a 5,30 metros, conforme o Ceic.

O lago é considerado inundado quando atinge 3 metros de altura. Há um alerta que é emitido quando o nível da água está em 2,5 metros.

Por isso, mesmo com a diminuição no volume de água do Guaíba, ruas e avenidas da capital gaúcha continuavam alagadas nesta quinta.

Ao mesmo tempo, o governo gaúcho alertou na segunda-feira para o risco de enchentes nos municípios localizados às margens da Lagoa dos Patos. A água que bloqueia ruas da região metropolitana desce pela lagoa em direção ao mar, o que pode acontecer rapidamente ou de forma mais lenta, dependendo da direção do vento.

A volta da chuva e de ventos fortes à região de Porto Alegre nesta quarta-feira (8) fez a prefeitura paralisar o resgate das vítimas das enchentes históricas. A previsão, segundo o Inmet, é que a temperatura caia no Rio Grande do Sul nesta semana.

SAIBA A DIFERENÇA DOS TERMOS

Afetado: Qualquer pessoa que tenha sido atingida ou prejudicada por um desastre, como feridos, desalojados, desabrigados e pessoas que perderam sua fonte de renda

Desalojado: Pessoa que foi obrigada a abandonar temporária ou definitivamente sua habitação, em função de evacuações preventivas, destruição ou avaria grave, decorrentes do desastre, e que, não necessariamente, carece de abrigo provido pelo sistema

Desabrigado: Desalojado ou pessoa cuja habitação foi afetada por dano ou ameaça de dano e que necessita de abrigo provido pelo Estado

Foto Getty

Fonte: Glossário de Defesa Civil.

           

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Programa Mães de Pernambuco inicia pagamento nesta segunda atendendo mais de 72 mil mulheres

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O Programa Mães de Pernambuco iniciou os pagamentos neste mês de maio às mulheres que confirmaram seus dados no site da iniciativa entre 25 de março e 25 de abril. Na última sexta-feira (10), a governadora Raquel Lyra foi até a comunidade do Bode, na Zona Sul do Recife, para entregar pessoalmente o cartão para Amanda, que foi uma das primeiras a se inscrever. O programa de transferência do Estado paga R$ 300 por mês a mulheres em situação de vulnerabilidade, com filhos de até seis anos.

Mãe solo de quatro filhos, Amanda Maria da Silva, de 27 anos, começa a receber R$ 300 mensais nesta segunda-feira (13). A dona de casa está entre as 72.472 mulheres beneficiadas pelo Mães de Pernambuco. Além de entregar cartões do programa, a governadora reuniu, no Palácio do Campo das Princesas, toda a equipe envolvida na execução para agradecer e discutir as próximas etapas da iniciativa.

“O Mães de Pernambuco representa um investimento de R$ 21,7 milhões que o Governo do Estado irá garantir para as cem mulheres mais vulneráveis e que tenham filhos de até seis anos. Esse recurso irá trazer dignidade e uma melhor qualidade de vida a essas famílias. Mães chefes de família, como Amanda, que representa tão bem a força da mulher pernambucana ter alma renda extra para ajudar a pagar o aluguel e comprar itens de primeira necessidade. É dessa forma que mudamos para melhor a vida dos pernambucanos e das pernambucanas”, ressalta Raquel Lyra.

Miva Filho/Divulgação
Raquel Lyra reuniu, no Palácio do Campo das Princesas, toda a equipe envolvida na execução do programa Mães de Pernambuco para agradecer e discutir as próximas etapas da iniciativa – Miva Filho/Divulgação

CONFIRMAÇÕES ATÉ 20 DE MAIO

Até o momento, 75.905 mulheres já confirmaram seus dados, 3.433 a mais que o total registrado na primeira fase, o que representa 92.804 crianças alcançadas pelo programa. Em parceria com o Governo de Pernambuco, a Caixa Econômica Federal está realizando a emissão e o envio dos cartões do programa às casas das beneficiárias, bem como na operacionalização do pagamento.

Atualmente, o Mães de Pernambuco está na segunda fase de confirmações, que continua até o dia 20 de maio. Aquelas que confirmarem dentro desse prazo irá receber o primeiro pagamento no quinto dia útil do mês de junho.

“Estamos atuando em várias frentes para completar o grupo de 100 mil mulheres. Desse total, 72% confirmaram na primeira fase e vão receber no dia 13. Desde o dia 30, quando o site voltou a receber confirmações, reforçamos estratégias variadas de busca ativa, intensificando nosso contato com as prefeituras para fortalecer a atuação das equipes municipais junto a quem ainda não confirmou”, afirma o secretário Carlos Braga, da Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS).

 

Miva Filho/Divulgação
Governadora Raquel Lyra entregou cartões do Programa Mães de Pernambuco na comunidade do Bode, no Pina, em Recife – Miva Filho/Divulgação

 

CRITÉRIOS PARA RECEBER

O site oficial do programa www.maesdepernambuco.pe.gov.br.pe.gov.br continua recebendo confirmações até o dia 20 de maio para pagamento que ocorrerá em junho. Para receber o auxílio, as mulheres precisam cumprir cinco critérios, simultaneamente: ser responsável familiar; morar em Pernambuco; ser beneficiária do Programa Bolsa Família e manter os dados do Cadastro Único (CadÚnico) atualizados; estar gestante, ser mãe ou responsável por criança de 0 a 6 anos (72 meses); e não ter vínculo empregatício formal.

Para entrar em contato com a Ouvidoria Social, a ligação para o número 0800.081.4421 é gratuita. Também é possível mandar mensagem por e-mail: ouvidoria@sas.gov.pe.br

Fonte: JC

           

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PM’s tentam matar major em curso forjando a causa como Covid

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Policiais militares torturaram e tentaram matar um major durante um curso de Batalhão de Operações Especiais (Bope) em Goiás. Por fim, eles ainda buscaram forjar a causa de uma possível morte como se fosse por Covid-19, para esconder o crime. É o que afirmam o Ministério Público de Goiás (MPGO) e a Corregedoria da PMGO em investigação sigilosa à qual o Metrópoles teve acesso.

No mês passado, o Ministério Público ofereceu denúncia contra sete PMs pelos crimes de tortura e tentativa de homicídio, após investigação da Corregedoria que indiciou os militares. Os crimes aconteceram em outubro de 2021, mas foram mantidos em segredo durante mais de dois anos, até agora. A denúncia ainda não foi acatada pelo Judiciário.

De acordo com as investigações, o major João (nome fictício) foi torturado com varadas, pedaços de madeira e açoites de corda durante três dias seguidos no 12º Curso de Operações Especiais do Bope, na Base Aérea de Anápolis.

Toda a tortura aconteceu durante um evento do curso batizado de “Momento Pedagógico”, que de pedagógico não tinha nada. O major foi torturado de maneira tão brutal que desmaiou e entrou em coma, ficando vários dias intubado em unidade de terapia intensiva (UTI).

Para piorar a situação, segundo o MP, os policiais esconderam o caso da família do major e tentaram fingir que o oficial estava internado com Covid-19 e 40% do pulmão comprometido. Isso foi possível, porque a vítima foi inicialmente transferida para um hospital de confiança dos militares e era monitorada por um coronel médico, integrante do curso do Bope.

“Certos de que o estado de saúde do ofendido havia atingido níveis críticos e que, por certo, ele não se recuperaria, preferiram aguardar até o seu esperado falecimento, quando poderiam entregar o seu corpo em um caixão lacrado à família, alegando a contaminação pela Covid e impedindo que os fatos viessem à tona e fossem investigados”, escreveu o Ministério Público na denúncia, assinada por três diferentes promotores como medida de segurança.

Fonte: Metrópoles

           

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