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Política

Luciano Hang, o mais engajado empresário bolsonarista, casa marketing e militância

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Os craques Ronaldinho Gaúcho e Falcão, o Club Atlético Paranaense e os apresentadores de televisão Ratinho, Celso Portiolli e Danilo Gentili possuem outro traço em comum além de terem apoiado publicamente Jair Bolsonaro. Todos eles recebem patrocínios ou já posaram como garotos-propaganda da Havan, rede de lojas do catarinense Luciano Hang, empresário que mais militou a favor do ex-capitão do Exército durante a campanha presidencial. Com faturamento estimado em 5 bilhões de reais por ano, a empresa se tornou uma impulsora do bolsonarismo pelo país atrelando sua imagem a celebridades de orientação ideológica semelhante à de seu líder.

Pouco conhecido e de perfil discreto até então, Luciano Hang começou a apostar em ações de publicidade no fim de 2016. A campanha “De quem é a Havan?” estrelada por ele era a forma que encontrou para combater os boatos de que as lojas distinguidas pela arquitetura inspirada na Casa Branca e réplicas da Estátua da Liberdade em sua fachada pertenciam aos filhos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. “A associação com políticos começou a afetar a imagem do meu negócio”, diz Hang, que, sem esconder seu antipetismo, sempre foi admirador dos Estados Unidos e do capitalismo. “Acredite nos empresários. Deixa a gente trabalhar”, costuma pregar ao defender o enxugamento do Estado em suas aparições públicas.

A partir da campanha, dois anos atrás, o dono virou a cara da empresa e turbinou as investidas de marketing. Para isso, contou com parceiros de longa data. Desde 2013, quando iniciou a expansão de lojas para além da região Sul, passou a ser anunciante assíduo do programa SuperPop, da RedeTV!, apresentado por Luciana Gimenez. Naquela época, a atração já servia de escada para a popularidade de Jair Bolsonaro, ainda como deputado federal, habitué dos debates sobre família, homossexualidade e machismo instados pela apresentadora. Mas o grande salto da Havan no mercado de publicidade em televisão toma impulso pelas mãos de dois líderes de programas de auditório com raízes no Paraná, estado que abriga mais lojas da marca depois de Santa Catarina.

Carlos Roberto Massa, o Ratinho, puxou a fila dos embaixadores notáveis da Havan. Começou anunciando produtos em seu programa, que foi palco da maior exposição midiática experimentada por Luciano Hang até então. Uma entrevista de 12 minutos, ao vivo e em rede nacional, onde ele aparecia desmentindo boatos sobre a empresa e detalhando seu projeto de crescimento. Ratinho logo conseguiu patrocínio fixo da rede varejista para um quadro da atração que comanda há mais de 20 anos no SBT. Entre viagens para inauguração de novas lojas pelo Brasil, apresentador e empresário descobriram afinidades políticas, que, pouco antes de se conhecerem, seriam improváveis.

Ratinho era amigo de Lula. Tamanha proximidade acabou lhe rendendo contratempos. Em 2005, teve seu nome envolvido no escândalo do mensalão, suspeito de receber 2 milhões de reais retirados de contas do empresário Marcos Valério como pagamento por uma entrevista realizada com o então presidente no ano anterior. Ele negou a acusação e, por falta de provas, não chegou a ser indiciado no processo. Em 2012, Lula, já retirado da Presidência, voltou a ser entrevistado em seu programa. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo multou o apresentador e o PT por propaganda eleitoral antecipada, já que Lula levara a tiracolo na atração seu candidato à Prefeitura, Fernando Haddad, em notório esforço para torná-lo mais conhecido. Dizendo-se responsável pelo convite, Ratinho se dispôs a pagar integralmente a multa de 15.000 reais.

A relação entre Lula e Ratinho começaria a azedar no mesmo ano. O apresentador havia negociado nos bastidores para que o ex-presidente se mantivesse neutro na eleição a prefeito de Curitiba, que tinha seu filho, Ratinho Junior, como um dos candidatos. Lula cumpriu o acordo com o amigo, mas o PT decidiu apoiar Gustavo Fruet (PDT), que venceu o pleito no segundo turno. Depois disso, Ratinho, que nunca foi simpático ao partido apesar da amizade com seu principal fundador, se converteu em antipetista de carteirinha, afastando-se de Lula. Seu filho seguiu na política. Em outubro, foi eleito governador do Paraná no primeiro turno pelo PSD – Luciano Hang doou 100.000 reais para sua campanha. Pai e filho apoiaram Bolsonaro no Estado. (Por PE notícias)

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Política

Pesquisa Quaest: Nunes tem 24%, e Boulos soma 23%; Marçal oscila três pontos para baixo e vai a 20%

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A primeira pesquisa Quaest divulgada após a cadeirada desferida por José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB) mostra o ex-coach numericamente abaixo dos líderes Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) na corrida eleitoral de São Paulo. O atual prefeito tem 24% das intenções de voto, contra 23% do deputado federal e 20% do ex-coach. Considerando a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou menos, o trio está tecnicamente empatado.

Marçal aparecia com 23% das menções há uma semana, antes portanto da agressão sofrida em debate realizado no último domingo, e agora teve variação negativa de três pontos percentuais. Nunes registrava 24% das intenções de voto sete dias atrás, a mesma taxa de agora, enquanto Boulos somava 21% no levantamento anterior e oscilou duas casas para cima.

A candidata Tabata Amaral (PSB) variou de 8% para 7% e agora aparece numericamente atrás de Datena, que oscilou de 8% para 10% após a agressão a Marçal — no fim de julho, o ex-apresentador chegou a figurar entre os líderes da disputa, à época com 19% das menções. A candidata Marina Helena é escolhida por 2% dos eleitores. São 7% os que declaram a intenção de votar nulo ou em branco, e outros 7% se dizem indecisos.

A pesquisa foi realizada entre domingo e terça-feira, por isso nem todos os entrevistados responderam já tendo a memória do debate que marcou o ápice da agressividade entre os candidatos. Só parte das pessoas ouvidas também pôde assistir ao debate seguinte, realizado ontem pela manhã.

Principal “perdedor” dessa rodada, Marçal teve a agressão sofrida no debate da TV Cultura como destaque solitário de sua campanha nos últimos dias — afora uma motociata com engajamento abaixo do esperado na manhã de domingo. O ex-coach alternou discursos nas horas seguintes à cadeirada que o atingiu: chegou a comparar o episódio com os atentados sofridos por Bolsonaro (em 2018) e Donald Trump, publicou vídeo com máscara de oxigênio na ambulância que o levou ao Hospital Sírio-Libanês, e depois deixou a unidade médica classificando a cadeirada como “só um esbarrão”.

A Quaest sugere que a narrativa de vítima não colou como o ex-coach pretendia e que houve abalos na convicção do eleitorado marçalista. A taxa de paulistanos que veem a escolha pelo candidato do PRTB como “definitiva” recuou de 66% para 60%, enquanto os que admitem a possibilidade de mudar de ideia passaram de 34% para 39%. Já a rejeição ao ex-coach continua escalando e atingiu 45%.

No eleitorado masculino, diretamente provocado no momento em que Marçal diz que Datena “não é homem” para cumprir a promessa de agredi-lo, o candidato do PRTB teve recuo de 31% para 25%. Datena, por outro lado, variou nesse grupo de 6% para 9% das escolhas.

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Política

Nova pesquisa: João Campos lidera com 77% no Recife, diz Quaest

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Candidato à reeleição para a Prefeitura do Recife, João Campos (PSB) mantém a liderança com 77% das intenções de voto, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (18).
Gilson Machado (PL) aparece em segundo com 8%, e Daniel Coelho tem 4%. Dani Portela (PSOL) e Técio (Novo) tiveram 2% e 1%, respectivamente.
A pesquisa ouviu 900 eleitores na capital pernambucana entre  15 e 17 de setembro. A margem de erro  é de 3 pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%.
O levantamento foi encomendado pela TV Globo e registrado sob o número PE-09154/2024.
Fonte: DP

           

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Política

Deputados americanos protocolam projeto que pode barrar Moraes nos EUA

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Bolsonaristas estão comemorando, nos bastidores, um projeto de lei protocolado na segunda-feira (16/9) por dois congressistas dos Estados Unidos que teria como um dos alvos o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O projeto foi protocolado pelos deputados republicanos Maria Elvira Salazar e Darrell Issa e prevê que qualquer autoridade estrangeira que promova censura contra cidadãos americanos não seja aceita nos Estados Unidos.

Segundo os congressitas, uma das causas do projeto seria Moraes, que determinou a suspensão do X no Brasil. Para eles, a medida seria uma violação dos direitos do bilionário Elon Musk.

Dono do X em todo o mundo e de outras empresas como a Starlink e SpaceX, Musk nasceu em 28 de junho de 1971 na África do Sul, mas tem cidadania americana.

“O ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil Alexandre de Moraes é a vanguarda de um ataque internacional à liberdade de expressão contra cidadãos americanos como Elon Musk”, disse Salazar em seu site oficial.

De acordo com a deputada, “os agentes da censura não são bem-vindos na terra da liberdade, os Estados Unidos”. Para ela, o projeto serviria como um “aviso” para autoridades estrangeiras que tomarem decisões contra americanos.

“Todos nós estamos cientes do abuso de poder por parte do Supremo Tribunal Federal no Brasil, que está atacando Elon Musk e bloqueando o acesso ao X, uma empresa americana de capital fechado. Mas os direitos de liberdade de expressão dos americanos também estão sob ataque em todo o mundo, e em muitos países que talvez não esperássemos”, declarou Darrell Issa.

Por Igor Gadelha/metropoles

           

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