Política
Luciano Siqueira, um dos maiores reservas do estado pernambucano
Luciano é banco – Luciano Siqueira nasceu para ser reserva. Vice de João Paulo (2 vezes), vice de Geraldo (2 vezes) e suplente de Deputado. Já dizia o ditado político, vice bom é o que não cheira nem fede. Às vezes que foi escalado para entrar de titular, foi em jogo perdido, onde os titulares são poupados. Foi candidato ao senado contra Jarbas, a aliança PDT/PSB tinha nomes como Ariano, Tânia Bacelar, Fernando Lyra, Zé Queiroz, Fernando Bezerra Coelho e ninguém botou a mão na cumbuca. Escalaram Luciano. Ele tem um dos maiores currículos de reserva da Política Brasileira. Só perdendo para Jorge Gomes.
(Do Blog do Magno)
Política
Tentativa de golpe deve ser punida, mas não só com delação, diz advogado de Bolsonaro
O advogado Celso Vilardi diz que Jair Bolsonaro (PL) está ciente de suas manifestações críticas antes de assumir a defesa do ex-presidente na investigação sobre golpe de Estado. Afirma que isso foi conversado entre eles, sem ter sido um problema.
O defensor se diz a favor de uma punição rigorosa, mas não com base no que chama de “versões questionáveis” de uma delação.
“Sou um democrata e vou defender a democracia. Isso não se confunde com autorizar processos ou condenações com base em presunções, com base em versões questionáveis de um delator, sem provas de corroboração”, afirma Vilardi em entrevista à reportagem, ao fazer referência ao acordo de colaboração firmado pelo tenente-coronel Mauro Cid com a Polícia Federal.
O criminalista assumiu a coordenação da defesa do ex-presidente em 9 de janeiro. Como mostrou a Folha no último dia 15, ele assinou anteriormente manifestos contra o governo passado e chegou a escrever que Bolsonaro estimulava golpe.
Vilardi critica a retomada de declarações que foram dadas por ele anteriormente. Diz que elas não significavam juízo de valor sobre o caso, porque desconhecia os autos do processo. Afirma que a reportagem “procurou confundir manifestações de ordem política com críticas a governo”.
“Eu me manifestei a respeito de notícias sobre esse inquérito e várias vezes, inclusive, dizendo que não era possível apreciar a possibilidade de denúncia contra qualquer indiciado sem conhecer os detalhes”, diz.
Vilardi assinou manifestos construídos por personalidades jurídicas no contexto da pandemia de Covid em 2020 e dos ataques do ex-presidente ao sistema eleitoral, em 2022. Os dois documentos também tiveram a adesão de José Luis de Oliveira Lima, o Juca, advogado do general da reserva Walter Braga Netto desde 18 de dezembro.
Os dois, junto com Dora Cavalcanti, Pierpaolo Bottini e Roberto Dias da Silva, assinaram um artigo no site Conjur em 9 de janeiro de 2023 no qual defendiam que os episódios do dia anterior eram resultado de uma “cadeia de omissões”. “Um presidente da República ataca diuturnamente a democracia e estimula um golpe de Estado. E nada”, escreveram os autores.
Em novembro de 2024, Vilardi disse em entrevista à revista Veja: “Acho que não há dúvida de que houve uma tentativa de golpe, inclusive com a participação de pessoas no Palácio do Planalto”.
Após assumir a defesa de Bolsonaro, o criminalista afirma se preocupar com os precedentes que podem ser criados no caso da investigação contra o ex-presidente, dentre eles, os contornos da colaboração premiada de Mauro Cid e o acesso à integralidade dos autos pelas defesas.
O tenente-coronel e a delação firmada por ele com a PF são centrais nas investigações sobre a trama golpista de 2022. Cid era uma das pessoas mais próximas a Bolsonaro e teve a colaboração homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) em setembro de 2023.
“Há uma suposta entrevista em que o próprio delator questiona a voluntariedade e a fidedignidade de uma acusação dele. Isso é público, constou de reportagem da revista Veja. E, mais recentemente, verificamos que tem uma versão que ele alterou significativamente nos 47 minutos do segundo tempo”, diz Vilardi.
Bolsonaro foi indiciado em 21 de novembro. A apuração concluiu que o ex-presidente participou de uma trama para impedir a posse do presidente Lula (PT).
Vilardi atuou na defesa de alvos de grandes operações. Segundo ele, a diferença entre a Tempus Veritais, sobre a trama golpista, e outras como a Lava Jato, de 2014, ou a Castelo de Areia, deflagrada em 2009, nas quais também atuou, é defender um envolvido que ocupou a Presidência da República.
“A particularidade é estar atuando para uma pessoa que foi presidente. Obviamente, a repercussão é muito maior, até pelo momento político e de politização que nos encontramos”, diz.
Essas grandes operações tiveram alto acompanhamento midiático e desdobramentos políticos. Mais tarde, sofreram anulações, a Lava Jato em parte e a Castelo de Areia integralmente.
Sobre a possibilidade de algo similar ocorrer com a apuração sobre a trama golpista, ele afirma não existir ainda uma acusação -depois do indiciamento pela PF, a PGR (Procuradoria-Geral da República) analisa a investigação para decidir se denuncia ou não o ex-presidente. “Se existirem nulidades, serão objeto de questionamentos da defesa e de apreciação pelo tribunal.”
Questionado a respeito de eventual dificuldade de atuação em um caso que tem o próprio STF como alvo, Vilardi afirma que é apenas mais um elemento posto. “Estou convicto de que não há qualquer tipo de participação do presidente Bolsonaro em relação a esses fatos”, afirma.
A defesa pediu o afastamento de Moraes da relatoria do caso, argumentando que a imparcialidade do julgador estaria comprometida por ele ser apontado como um dos alvos principais da trama. O STF recusou o pedido.
Vilardi também voltou a dizer ser injusta a decisão de Moraes ao negar a viagem de Bolsonaro aos EUA para a posse de Donald Trump. Segundo ele, postagens em redes sociais, como citadas pelo ministro, não poderiam balizar a recusa de um pedido do tipo.
Aliados do ex-presidente avaliaram que a decisão é um indicativo da dureza do voto do ministro no momento do julgamento.
“Acredito na Justiça do meu país. É impossível fazer uma projeção de que isso será a tônica do processo, na medida em que haverá defesa, e acredito que ela será apreciada”, diz.
A defesa do direito de defesa, a criação de jurisprudência e o debate dos temas jurídicos, inclusive, são parte dos interesses dele no caso. “É essa a razão pela qual eu me sinto lisonjeado, mas também ciente da responsabilidade de integrar uma equipe que vai trabalhar num caso cujos precedentes vão influenciar o sistema jurídico brasileiro.”
Em outros momentos, Vilardi tanto já defendeu o STF, de ataques de bolsonaristas contra seus integrantes e suas decisões, quanto já criticou a corte, sobre a duração do inquérito das fake news.
Por Folhapress
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Política
Rui Costa diz que reforma ministerial não foi pauta de reunião com Lula
Nesta segunda-feira (20), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não apontou nenhuma informação sobre a reforma ministerial em estudo durante a reunião ministerial que aconteceu hoje. De acordo com o ministro, o ambiente não era apropriado para esse tipo de discussão e que o presidente Lula ainda não tomou uma decisão sobre o assunto.
Quando questionado sobre a reforma ministerial, Rui Costa afirmou que o presidente ainda está refletindo sobre o assunto. “O presidente não tomou nenhuma decisão sobre isso e isso não foi pauta da reunião. Ele pode trocar as pessoas em qualquer momento. No futebol, tem prazo para contratar jogador de fora e inscrever. Aqui não tem. Presidente pode substituir a qualquer hora. Não há previsão nem data de fim de uma reforma ministerial”, afirmou.
O ministro conversou com a imprensa após a reunião ministerial o presidente, que ocorreu na Granja do Torto, em Brasília. “O ambiente de concluir a reflexão não é na reunião de ministros. Ele (Lula) não deu nenhum recado (aos ministros sobre eventuais trocas)”, disse.
O chefe da Casa Civil, ainda disse que o objetivo do presidente da República é que os ministros funcionem “como uma orquestra, com o maestro afinando em uma nota só”. Costa afirmou que a ideia de Lula é ter mais contato com a imprensa daqui para frente.
De acordo com o ministro da Casa Civil, o presidente orientou que os ministros “dialoguem com suas bancadas de seus partidos” para ajudar na comunicação e na política.
“Estamos tratando de política. Ministros são agentes políticos, não só administrativos. Portanto, ele (Lula) deseja que os ministros dialoguem muito com as bancadas de seus partidos. Isso faz parte da percepção da população e disputa política. A oposição começou os ataques, como fez na campanha anterior, com mentiras e fake news. Precisamos de articulação política para poder responder politicamente. Não é a Secom que vai resolver isso sozinho. Tem um conjunto de articulação política que ele (Lula) quer que os ministros façam”, declarou Rui Costa.
Fonte: JC
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Política
Se as eleições fossem hoje, João Campos seria o candidato do PT ao governo, diz Teresa Leitão
Ao conceder entrevista na manhã desta segunda-feira (20) à Rádio Folha, a senadora Teresa Leitão (PT) afirmou que acredita em consenso no PT de Pernambuco com a volta do senador Humberto Costa – que estava de férias – e disse que se as eleições fossem hoje, o candidato do partido a governador seria o prefeito do Recife, João Campos.
Para ela, a governadora Raquel Lyra (PSDB) está em um partido de oposição a Lula e, mesmo que venha a integrar uma legenda da base do presidente, o PSB é mais importante.
“Qual o partido do vice de Lula? É o PSB” – concluiu, explicando que é em torno dessa aliança que, na sua opinião, será a mesma em 2026 que os debates devem ser feitos.
“Por que desfocar desse tema?” – indagou, afirmando que, sem Lula, a esquerda não ganha a eleição de presidente, e que tudo deve ser discutido em torno dessa prioridade.
Ela se declarou oposição à governadora e explicou que institucionalmente age em favor de Pernambuco, explicando dessa forma seu posicionamento no Senado: “quem deve fazer oposição a Raquel não sou eu no Senado Federal, mas o PT na Assembleia Legislativa”.
Quanto ao fato do ministro da Casa Civil, Rui Costa, ter dito no Recife que Raquel já é da base de Lula, ela retrucou: “esta é a posição pessoal dele”, e disse ter estranhado que tenha sido explicitada no dia em que ela, Humberto e Carlos Veras estavam em Brasília.
Fonte: JC
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