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Manifestantes saqueiam lojas durante corte de energia na Venezuela

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A maior parte dos saques ocorreu em Maracaibo, durante um protesto contra os cortes diários impostos pelo governo chavista para economizar energia elétrica.

Dois dias depois do início dos cortes de energia diários na Venezuela, uma onda de saques atingiu na madrugada desta quarta-feira (27) as duas maiores regiões metropolitanas do país.

As tentativas de roubo a lojas ocorreram no mesmo dia em que a oposição ao presidente Nicolás Maduro começou a primeira etapa da coleta de assinaturas para o referendo revogatório do seu mandato, que vai até 2019.

A maior parte dos saques ocorreu em Maracaibo, durante um protesto contra os cortes diários impostos pelo governo chavista para economizar energia elétrica. A cidade foi submetida a oito horas de falta de energia, de 20h de terça às 4h de quarta.

No período, centenas de pessoas invadiram supermercados, lojas e shoppings para roubar principalmente alimentos e remédios vendidos de forma controlada devido ao desabastecimento no país.

Outros grupos cobravam taxas para passar por ruas bloqueadas e quebraram placas e sinais de trânsito. O governo do Estado de Zulia, onde fica Maracaibo, informou que 70 estabelecimentos comerciais foram invadidos e 103 pessoas foram presas.

A pedido do governador chavista Francisco Arias Cárdenas, o governo nacional enviou 1.800 soldados e policiais para evitar uma nova onda de violência. Ele acusou a oposição de ter pago a quadrilhas e contrabandistas para invadirem o comércio.

“Os atos da noite de ontem são uma ação de desestabilização. Houve alguns motivados pelo descontentamento, mas do outro trata-se da orientação premeditada de alguns setores da extrema-direita que pretendem colocar as garras no poder”.

Maracaibo já havia sido cenário de protestos na segunda (25) e na terça (26), quando fortes chuvas alongaram o período sem energia. Alguns bairros chegaram a ficar mais de 36 horas sem luz.

Os saques também se repetiram na madrugada e na manhã na região metropolitana de Caracas, onde não há corte compulsório de energia.

Cerca de 50 pessoas foram presas na cidade de Los Teques tentando roubar um aviário pela manhã e centenas de pessoas invadiram lojas em outras cinco cidades.

O presidente Nicolás Maduro pediu que a população “mantenha e defenda a paz dos planos desestabilizadores da direita”. “Peço a todo o povo que repudie a violência. É meu pedido à pátria”.

Ele voltou a criticar seus adversários pelas manobras que estão fazendo para tirá-lo do governo. “Nada do que estão fazendo têm viabilidade política e a revolução vai continuar e vai ter este presidente pelo menos até 2018”.

REFERENDO

As declarações são feitas durante um dia em que milhares de pessoas atenderam os chamados da coalizão Mesa de Unidade Democrática e assinaram o documento de apoio ao referendo revogatório do mandato de Maduro.

Na terça (26), os opositores receberam os formulários do Conselho Nacional Eleitoral para que consigam o respaldo de 1% do eleitorado venezuelano, ou 195.721 pessoas.

Eles têm até 30 dias para conseguir o total, mas membros do partido dizem que a meta já foi alcançada em 10 dos 23 Estados venezuelanos.

Os opositores formaram longas filas nos pontos de assinatura em Caracas e nas cidades de Maracaibo, Mérida e San Cristóbal. Enquanto esperavam sua vez, gritavam frases como “vai cair, vai cair, este governo vai cair”.

O ex-presidenciável Henrique Capriles comemorou. “A resposta do povo foi contundente. A coleta continua amanhã e amanhã chegaremos ao total, mas não teremos só 1%. Conseguiremos muito mais”, disse no Twitter.

Se o Conselho Nacional Eleitoral admitir as assinaturas desta fase, a oposição fará um novo processo para conseguir as firmas de 20% do eleitorado, ou 3.914.428 pessoas, para desatar o referendo contra Maduro.

A possibilidade de consulta popular tornou-se mais forte nesta semana, após a Justiça impedir a Assembleia Nacional, dominada pela oposição, de reduzir o tempo de mandato do presidente.

Com informações da Folhapress.

Mundo

Putin considera absurda ideia de que Rússia quer atacar Europa

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O presidente russo, Vladimir Putin, qualificou como absurdas as declarações do Ocidente de que a Rússia, depois da Ucrânia, se prepara para atacar a Europa. Ele falou durante reunião com pilotos militares na região de Tver, no norte do país.

“O que dizem sobre irmos atacar a Europa, depois da Ucrânia, é um disparate total, é intimidação da sua população”, disse Putin citado hoje por agências russas.

Ele afirmou que os satélites dos Estados Unidos (EUA) temem uma Rússia grande e forte”, mas garantiu que não têm razão para esse receio.

“Não temos nenhuma intenção agressiva em relação a esses países”, destacou.

Putin disse ser um “total absurdo” falar sobre a possibilidade de “um ataque a outros países, como à Polônia e aos países bálticos”. Acrescentou que as declarações sobre a ameaça russa são “simples delírios”.

O presidente lembrou que em 2022, a despesa militar dos Estados Unidos, líder da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), foi de US$ 811 bilhões, enquanto a da Rússia foi de US$ 72 bilhões.

“Com essa correlação vamos lutar com a Otan? É um disparate”, observou.

Ao mesmo tempo, Putin alertou que os caças F-16, a serem fornecidos à Ucrânia, serão considerados “alvos legítimos”, independentemente de onde operem.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro de 2022, ofensiva militar na Ucrânia, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Espanha: Homem é encontrado vivo 21 anos após desaparecer e mudar de família

O homem desapareceu sem dar satisfação para a família, incluindo esposa, filhos e irmãos. Na época, ele enfrentava problemas econômicos e de saúde.

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Um homem que sumiu de Bilbao, na Espanha, há 21 anos, sem deixar pistas, foi encontrado vivo na cidade de Caparroso, em Navarra.

De acordo com jornais espanhóis, o caso aconteceu em 2003. O homem desapareceu sem dar satisfação para a família, incluindo esposa, filhos e irmãos. Na época, ele enfrentava problemas econômicos e de saúde.

Depois de desaparecer, o homem reconstruiu a vida em Caparroso. Lá, vive desde 2007 com uma nova família. Ele também se integrou a um grupo de feirantes que viaja pelo norte da Espanha.

Apesar do desaparecimento ter sido em 2003, a família só denunciou o caso seis anos depois, em 2009. Naquela época, eles acreditavam que ele ainda estivesse em Bilbao, no bairro de Zorrotza, vivendo em situação de rua.

A Guarda Civil investigou o caso e chegou a coletar o DNA de um dos filhos para identificação, mas não precisou usar. A polícia também não encontrou nenhum registro de óbito.

O paradeiro do homem foi descoberto através de uma conta bancária ativa em seu nome. A Guarda Civil identificou movimentações mensais na conta. No dia 19 de março, as autoridades o localizaram em Caparroso e confirmaram que ele estava bem de saúde.

Quando questionado sobre o interesse em contatar a família original, o homem disse não ter o telefone deles, mas que, se eles quisessem, poderiam entrar em contato através do número de um familiar da nova família para combinar um encontro. A imprensa não informa se o reencontro já aconteceu, mas diz que as famílias já tiveram um primeiro contato.

Foto Guardia Civil

Por Notícias ao Minuto

           

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Navio que bateu em ponte em Baltimore passou por inspeções em 2023

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O navio responsável pelo desabamento de uma ponte em Baltimore, nos Estados Unidos (EUA), no qual morreram seis pessoas, tinha a documentação em ordem e passou por duas inspeções em junho e setembro de 2023.

A Autoridade Marítima e Portuária de Singapura disse que o MV Dali, com bandeira do país desde 2016, foi classificado como “ClassNK” e tinha certificados válidos que cobriam “a integridade estrutural do navio e a funcionalidade do seu equipamento”, de acordo com comunicado.

Na vistoria de junho, o porta-contêineres tinha o monitor de pressão de bancas avariado, mas foi reparado, estando prevista nova avaliação da embarcação em junho deste ano.

A Autoridade Portuária afirmou que está em contato com a Guarda Costeira dos EUA para “prestar a assistência necessária”, indicando que vai também abrir investigação própria sobre o acidente.

O Synergy Group de Singapura, que opera o Dali, confirmou que nenhum dos 22 membros da tripulação ficou ferido e disse que trabalha com as autoridades para determinar a causa do acidente.

A “causa exata” da colisão do navio com um dos pilares da ponte Francis Scott Key, na cidade norte-americana no leste dos EUA, ainda não foi determinada. O choque provocou o desmoronamento da infraestrutura à 1h30 dessa terça-feira (horário local).

Antes da colisão, a tripulação do porta-contentores emitiu aviso de que estava à deriva, permitindo às autoridades cortar o tráfego na ponte e evitar tragédia maior.

Depois de procurar sobreviventes nas águas, a Guarda Costeira dos EUA indicou que, tendo em conta a hora e a temperatura, considerava que os seis desaparecidos estavam mortos.

O bloqueio do Porto de Baltimore, causado pela queda da ponte, deverá ter graves consequências econômicas para a região. O presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu reconstruir a ponte o mais rapidamente possível.

O Porto de Baltimore é o nono maior dos EUA em termos de valor e carga estrangeira movimentada. Emprega mais de 15 mil pessoas diretamente e quase 140 mil de forma indireta.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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