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Saúde

Ministério da Saúde aponta aumento de cobertura vacinal em sete vacinas para bebês de até 1ano

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A cobertura de sete vacinas infantis do PNI (Programa Nacional de Imunização) recomendadas para o primeiro ano de vida registraram aumento neste ano.

De acordo com os dados preliminares divulgados pelo Ministério da Saúde na tarde desta terça-feira (19), a cobertura da vacina DTP (difteria, tétano e pertussis, também conhecido como coqueluche) aumentou em todos os estados. Já a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, apresentou crescimento em 26 estados. Os dados se referem ao período de janeiro a outubro deste ano comparados ao ano passado inteiro.

Oito vacinas são recomendadas no primeiro ano de vida: hepatite A, pneumocócica 1 (reforço), meningocócica (1º reforço), VOP (vacina oral de poliomielite), DTP (difteria, tétano e coqueluche), tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola) 1ª e 2ª doses, e varicela (catapora). Entra na lista a da febre amarela, indicada aos nove meses.

Entre os estados, Piauí, Espírito Santo, Sergipe, Rio Grande do Norte e Rondônia se destacaram devido ao aumento significativo: no Piauí, a cobertura da primeira dose da vacina tríplice viral aumentou de 82,8% para 97,8%, a da poliomielite cresceu de 75,9% para 89,9%. Houve também o aumento da cobertura de DTP, de 73,1% saltou para 92,8%.

No caso do Espírito Santo, a cobertura da meningocócica foi de 58,5% em 2022 para 91,6% neste ano.

Sergipe e Rio Grande do Norte ampliaram, respectivamente, 39,8 e 33,4 pontos percentuais na cobertura vacinal contra a febre amarela.

Rondônia passou da meta preconizada na primeira dose de tríplice viral, com um salto de 89,2% para 99,6%.

“O Movimento Nacional pela Vacinação venceu. Todos alcançamos juntos o objetivo de reverter a tendência de perda das coberturas vacinais no Brasil. Vacina é vida, vacina é para todos. Junto com a água tratada, [vacinação] é o que garantiu a redução da mortalidade infantil e o aumento da expectativa de vida em todo o mundo. Não podemos perder algo que foi construído pelo trabalho de muitos”, disse, durante o evento desta terça, a Nísia Trindade, ministra da Saúde.

O número de municípios que atingiu a meta de 95% de cobertura da vacina DTP cresceu mais de 48% neste ano, passando de 1.467 para 2.180. Em relação à poliomielite, foi registrada alta de 48% –1.463 cidades em 2022 para 2.168 neste ano.

No caso da cobertura vacinal de hepatite A, o crescimento foi de 40% (1.745 para 2.446).

COBERTURAS (EM %) E MUNICÍPIOS QUE ATINGIRAM A META DE 95% DE IMUNIZAÇÃO

Hepatite A
2022: 73% – 1.722
2023: 79,5% – 2.446
24 estados apresentaram aumento de cobertura em 2023

Pneumocócica 1 ano (1º reforço)
2022: 71,5% – 1.982
2023: 78% – 2.481
23 estados apresentaram aumento de cobertura em 2023

Meningocócica (1º reforço)
2022: 75,3% – 2.162
2023: 79,8% – 2.468
24 estados apresentaram aumento de cobertura em 2023

Poliomielite (1º reforço)
2022: 67,1% – 1.463
2023: 74,6% – 2.168
26 estados apresentaram aumento de cobertura em 2023

DTP (1º reforço)
2022: 67,4% – 1.467
2023: 75,2% – 2.180
Todos os estados apresentaram aumento de cobertura em 2023

Tríplice Viral (1ª dose)
2022: 80,7% – 2.480
2023: 85,6% – 3.084
26 federações apresentaram aumento de cobertura em 2023

Tríplice Viral (2ª dose)
2022: 57,6% – 851
2023: 61,6% – 1.326
24 federações apresentaram aumento de cobertura em 2023

Febre Amarela
2022: 60,6% – 1.021
2023: 67,3% – 1.410
Todos os estados aumentaram a cobertura em 2023HPV

A cobertura da vacina contra o HPV (vírus do papiloma humano) teve alta de 30% neste ano. Desde 2014, o imunizante apresentava queda no número de doses aplicadas. A ministra atribuiu o aumento ao fato de 3.992 cidades brasileiras (71,7%) adotarem a estratégia de vacinar as crianças nas escolas.

VARICELA APRESENTA QUEDA

Na vacina contra a varicela (catapora) a cobertura caiu. No ano passado, 2.181 municípios atingiram a meta de 95%. No geral, a cobertura ficou em 73,3%.

Em 2023, até outubro, a meta foi alcançada por 2.144 cidades e a cobertura do ano chegou a 71,6%.

“A vacina de varicela passou por uma suspensão sanitária temporária. Começou pela Europa e depois seguiu pela Anvisa. Isso acarretou em uma interrupção no abastecimento. Não foi possível encontrar no mercado produtores que pudessem substituir essa interrupção”, explica Eder Gatti, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.

Segundo ele, é preciso aguardar ainda as avaliações externas para garantir a segurança da população. “O Ministério da Saúde solicitou que o INCQS [Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde] fizesse toda a avaliação de bancada necessária para garantir que a vacina, com a nova metodologia de produção, fosse segura à população”, completou o médico, afirmando que a pasta já possui cronograma de entrega das vacinas e assim que recebê-las fará a distribuição.

PAINEL DE VACINAÇÃO

O Ministério da Saúde lançou, em novembro, um painel de vacinação para facilitar os gestores, cidadãos e todos os indivíduos interessados em acessarem os dados de cobertura vacinal. Até 2022, as vacinas de rotina tinham os registros de doses aplicadas inseridos nos sistemas de informação dos estados, municípios e do Distrito Federal.

Cabia ao órgão compilar as informações e apresentá-las por um painel na plataforma Tabnet.

A partir de agora, as doses aplicadas são atreladas ao CPF e as informações vacinais serão redirecionadas para a RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde).

Fonte: FOLHAPRESS

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Saúde

Wegovy, remédio injetável para obesidade, chega às farmácias brasileiras no 2º semestre

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

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O medicamento Wegovy, que tem como princípio ativo a semaglutida e é indicado para tratar a obesidade e o sobrepeso, começará a ser vendido nas farmácias brasileiras no segundo semestre deste ano, segundo comunicado divulgado na quinta-feira, 25, pela farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do produto.

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

O remédio foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro de 2023, passou pelo processo de precificação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no meio do ano passado e era aguardado para chegar ao mercado ainda em 2023. Em julho, porém, a farmacêutica afirmou que o remédio estaria disponível somente neste ano, sem detalhar em qual mês.

A Novo Nordisk não explicou o porquê da demora na disponibilização da droga, mas, em 2023, um representante da empresa afirmou que o produto seria lançado somente quando a farmacêutica pudesse garantir que os pacientes teriam acesso ao tratamento sem interrupções. Nos Estados Unidos, onde o Wegovy já é vendido, há desabastecimento do produto.

A farmacêutica não divulgou o preço que o Wegovy deverá chegar às farmácias, mas a CMED já definiu o seu preço máximo: nas doses mais altas, poderá chegar a R$ 2.484, a depender do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, essa versão pode custar até R$ 2.383,43.

Mas os pacientes poderão encontrar preços menores nos pontos de vendas, além de contar com eventuais descontos oferecidos por programas de suporte ao paciente. Vale lembrar que o preço também varia de acordo com a apresentação do remédio, que será vendido em versões de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 1,7 mg e 2,4 mg.

O medicamento, administrado por meio de aplicação injetável subcutânea, é geralmente prescrito para ser usado uma vez por semana.

O remédio é indicado a pacientes com índice de massa corporal (IMC) inicial maior ou igual a 30 kg/m2 (obesidade) ou maior ou igual a 27 kg/m2 (sobrepeso) quando acompanhado de ao menos uma comorbidade relacionada ao peso, como diabetes ou hipertensão.

A semaglutida age como se fosse o GLP-1, um hormônio que sinaliza ao cérebro a sensação de saciedade.

Ela também reduz a velocidade do esvaziamento gástrico. Em estudos clínicos, a dosagem semanal de 2,4 mg de semaglutida levou a uma perda média de peso de 15,2%, ante 2,6% no grupo de pacientes que não tomaram a medicação.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Saúde

Vírus sincicial respiratório supera covid-19 em óbitos de crianças pequenas

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O Brasil passa por aumento crescente no número de internações por síndrome respiratória aguda grave (srag), especialmente em função do vírus sincicial respiratório (VSR), da influenza A e do rinovírus.

É o que mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (25).

O levantamento destaca que a covid-19, mesmo apresentando sinal de queda ou estabilidade em patamares relativamente baixos de acordo com a região do País, ainda é a maior responsável pela mortalidade de srag nos idosos.

Nas crianças, no entanto, a covid-19 já é superada pelos números do VSR.

No agregado nacional, há sinal de crescimento de srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilização na de curto prazo (últimas três semanas).

Os dados são referentes à semana epidemiológica (SE) 16, de 14 a 20 de abril, e têm como base os números inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 22 de abril.

A crescente circulação do VSR é o que tem gerado aumento expressivo da incidência e mortalidade de srag nas crianças de até 2 anos de idade e ultrapassa os óbitos associados à covid-19 nessa faixa etária nas últimas oito semanas epidemiológicas.

O VSR já responde por 57,8% do total de casos recentes de srag com identificação de vírus respiratório. Outros vírus respiratórios que merecem destaque nas crianças pequenas são o rinovírus e o coronavírus.

Entre a totalidade de óbitos, o crescimento da influenza A já faz com que o percentual associado a esse vírus comece a se aproximar do observado para a covid-19 nas últimas quatro semanas, com base nos registros atuais.

Apesar disso, a covid-19 ainda tem amplo predomínio na mortalidade dos idosos, que também é a faixa etária que mais se destaca em relação a mortes por srag.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (23%), influenza B (0,4%), vírus sincicial respiratório (57,8%) e coronavírus (10,7%).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (32%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (10,8%) e coronavírus (53,9%).

Pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes reforça a importância da vacinação, como também do uso de máscara para qualquer pessoa que for a uma unidade de saúde e para quem estiver com sintomas de infecção respiratória.

Na presente atualização, 23 Estados apresentam crescimento de srag na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Em relação aos casos de srag por covid-19, há a manutenção do sinal de queda nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e de estabilidade em patamares relativamente baixos nas demais regiões.

Entre as capitais, 21 mostram indícios de aumento de srag: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Gioania (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Fonte: JC

 

           

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Saúde

Anvisa lança painel para consulta de preços de medicamentos

A Anvisa ressaltou que farmácias e drogarias, assim como laboratórios, distribuidores e importadores não podem cobrar acima do preço permitido pela CMED.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um novo painel para consulta de preços de medicamentos comercializados no Brasil. A proposta é facilitar à população a consulta de preços máximos autorizados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Em nota, a Anvisa ressaltou que farmácias e drogarias, assim como laboratórios, distribuidores e importadores não podem cobrar acima do preço permitido pela CMED.

Até então, a lista de preços máximos permitidos para a venda de medicamentos era disponibilizada no portal da Anvisa e atualizada mensalmente. Com o novo painel, além da lista, os consumidores poderão fazer consultas mais específicas, conforme o produto desejado, utilizando o nome do medicamento, o princípio ativo ou o número de registro.

Caso o consumidor perceba que o preço de um medicamento em um estabelecimento está superior ao permitido, a orientação da agência é encaminhar uma denúncia à própria CMED, “contribuindo, assim, para o monitoramento do mercado e inibindo práticas de sobrepreço pelos estabelecimentos.”

“Destaca-se que, considerando a obrigatoriedade de cumprimento dos preços-teto definidos pela CMED e registrados no Sistema de Acompanhamento do Mercado de Medicamentos, o painel tem como objetivo auxiliar a consulta de preços de medicamentos, mas não substitui as listas oficiais de preços de medicamentos publicadas mensalmente.”

O Preço Máximo ao Consumidor (PMC) é o chamado preço-teto autorizado para o comércio varejista de medicamentos, ou seja, farmácias e drogarias.

Já o Preço Máximo de Venda ao Governo (PMVG) é o preço-teto para vendas de medicamentos que constam em rol ou para atender decisão judicial. Ele corresponde ao resultado da aplicação de um desconto mínimo obrigatório em relação ao Preço Fábrica (PF), que é o teto de preço pelo qual um laboratório ou distribuidor pode comercializar um medicamento no mercado brasileiro.

Por Agência Brasil

           

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