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Política

Ministros reassumem cadeiras na Câmara para participar de votação

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Maioria da bancada do PP vai votar a favor do processo de afastamento.
Kassab, do PSD, afirma que partido vai se reunir para definir a sua posição.

Vários ministros e secretários estaduais, que são deputados federais, decidiram reassumir suas cadeiras na Câmara para participar da votação do impeachment.

O líder do PSD, o deputado Rogério Rosso, que presidiu a comissão do impeachment, começa a consultar a bancada nesta quarta (13). Há cerca de um mês os 38 deputados do partido foram liberados para votar como quisessem no impeachment.

O presidente do PSD é o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que veio para reunião com os deputados e escondeu o jogo sobre se entrega o cargo caso a bancada decida pelo afastamento de Dilma Rousseff. “Qualquer que seja a posição da bancada, o partido vai se reunir para definir a sua posição”, afirma Kassab.

Há cinco dias da votação do impeachment o governo sofreu um revés. O PRB que estava numa posição de independência, mas negociava cargos com o Palácio do Planalto, fechou questão pró-impeachment.

Hoje o PDT, um dos partidos mais fiéis ao Planalto, anunciou que vai votar contra o impeachment. “O nosso partido tem essa característica de dialogar, nada é de cima para baixo. Não é neste momento que iremos abandonar o barco”, explica o deputado Weverton Rocha, do PDT.

Reassumindo os cargos
Secretários de vários estados, que também são deputados federais, decidiram reassumir seus mandatos na câmara, para a votação de domingo (17). Em Santa Catarina, dois secretários filiados ao PSD já foram exonerados. Eles são favoráveis ao impeachment.

No Paraná um secretário do PSDB deve reassumir o mandato de deputado federal na sexta-feira (15). Em São Paulo, quatro secretários estaduais, um do PPS, um do DEM e dois do PSDB devem se afastar dos cargos – todos vão votar pelo impeachment.

Em Minas Gerais, um secretário estadual, que é do PT, deve reassumir sua cadeira na Câmara dos Deputados. Em Goiás, um secretário do PSD, deixou o cargo na semana passada para votar a favor do impeachment. Terminada a votação, ele reassume a Secretaria.

Em Pernambuco, três secretários decidiram se afastar para a votação de domingo. Eles são filiados ao PR, PSB e PSD – dois já disseram que vão votar pelo impeachment.

Outra debandada inesperada foi a do Partido Progressista. A maioria da bancada decidiu que vai votar favoravelmente ao parecer que defende o processo de afastamento. A direção do partido, que tem o maior número de deputados investigados na Lava Jato tentou o quanto pode segurar o desembarque. Ela não vai punir quem votar contra a posição majoritária e evita falar em derrota.

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira, prevendo a derrota na bancada da Câmara, ligou para o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi – os dois acertaram que o cargo deveria ser entregue. O PP também tinha como participação no governo a presidência da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (CODEVASF).

A carta em que o presidente da companhia, Felipe Mendes, pede exoneração do cargo já foi entregue a Gilberto Occhi que deve se reunir nesta quarta (13) com a presidente Dilma Rousseff. No governo e no PT a ordem é mostrar resistência e que o jogo não está perdido.

(Do JH)

Política

PF encontra com Ramagem roteiro para Bolsonaro pôr sob suspeita urnas eletrônicas

A PF também achou documentos com “informações difamatórias” sobre o ministro Alexandre de Moraes.

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A Polícia Federal encontrou com o ex-chefe da Agência de Inteligência Brasileira (Abin) Alexandre Ramagem e-mails contendo um roteiro de orientações para o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre ataques a urnas eletrônicas. A PF também achou documentos com “informações difamatórias” sobre o ministro Alexandre de Moraes, relator no STF das investigações mais sensíveis ao ex-chefe do Executivo e seus aliados.

A informação foi divulgada pelo jornal O Globo nesta sexta, 26, e confirmada pela reportagem do Estadão junto à fontes na Polícia Federal. Esse dado foi usado para confrontar Ramagem durante o depoimento que ele prestou na semana passada, sobre os achados que levaram à quarta fase da Operação Última Milha – investigação sobre a ‘Abin paralela’, esquema de bisbilhotagem e monitoramento de políticos, ministros do Supremo e jornalistas no governo Bolsonaro.

Quando depôs, Ramagem tentou atribuir a responsabilidade da suposta arapongagem em dois ex-integrantes da ‘Abin paralela’, um policial federal e um sargento do Exército cedidos na época para ocuparem cargos estratégicos na Agência. Documentos encontrados com Ramagem já haviam sido citados na representação da PF pela abertura da mais recente fase da ‘Última Milha’.

Como mostrou o Estadão, os arquivos intitulados ‘presidente’ citavam a “família Bolsonaro” e detalhavam orientações sobre o caso Fabrício Queiroz – o inquérito das ‘rachadinhas’, que mirou o filho mais velho do ex-presidente, Flávio, quando este exercia o mandato de deputado estadual no Rio.

A PF diz que os documentos corroboram a premissa investigativa de que as informações da ‘Abin paralela’ abasteciam o “núcleo-político” da organização criminosa sob suspeita.

Os arquivos também são usados pelos investigadores para atribuir a Ramagem ‘domínio do fato’, ou seja, que ele tinha conhecimento da arapongagem.

‘Domínio do fato’ – usado pela PF para imputar envolvimento de Ramagem com os crimes supostamente praticados pelos ex-integrantes da Agência -, tem relação com uma teoria jurídica que foi utilizada cabalmente durante o julgamento do Mensalão.

Na ocasião, essa teoria foi citada pelo então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para embasar a acusação e condenação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Depois, a tese também foi evocada na Operação Lava Jato.

A tese foi aprofundada pelo jurista alemão Claus Roxin, citado em meio ao julgamento do Mensalão no Supremo Tribunal Federal, em 2012.

Roxin entendia que ocupantes de um ‘aparato organizado de poder’ que ordenassem a execução de crimes teriam de responder como ‘autores’ do delito. Ele admitiu que aprofundou a tese em razão da preocupação com a possível impunidade do alto escalão do nazismo, generais de Adolf Hitler que alegaram não ter ligação com atrocidades nos campos de concentração.

A teoria, importada da Alemanha, usada no Mensalão e na Operação Lava Jato – escândalos durante o governo Lula – agora é aplicada a Ramagem.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Chapa Nininho e Tácio será oficializada nesta sexta-feira (26), em Parnamirim

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A Coligação Avança Mais em Parnamirim, no Sertão, está se preparando para um importante evento político que marcará o início de sua campanha para as próximas eleições municipais. A convenção será realizada nesta sexta-feira (26), com concentração às 13h, na Quadra Municipal Carlos Cabral. Durante o evento serão oficializados os nomes dos pré-candidatos da coligação. Nininho (Ferdinando Lima de Carvalho), atual prefeito, é candidato à reeleição em Parnamirim. Já o ex-prefeito Tácio Pontes disputará o cargo como vice na chapa.

Em suas redes sociais, a coligação, que envolve quatro partidos (MDB, PSD, PT e Rede) convidou apoiadores e filiados a participarem da convenção.

Fonte: Fala PE

           

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Política

Petrolândia e Santa Cruz são os primeiros municípios do Sertão pernambucano com candidaturas já registradas para as Eleições Municipais de 2024

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Desde o dia 20 de julho, quando começou o prazo de realização das convenções partidárias, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou sistema para solicitação do registro de candidaturas. A partir do registro, que segue até 15 de agosto, o postulante a prefeito ou vereador deixa de ser pré-candidato e passa a ser efetivamente candidato.

Até a manhã de hoje, 26, Petrolândia e Santa Cruz da Venerada eram os dois únicos municípios do Sertão pernambucano com candidaturas já registradas, tanto para prefeito quanto para vereador. Outros municípios do Estado com inscrições de candidaturas são Barreiros, Camaragibe, Feira Nova e Recife.

Segundo informações da plataforma DivulgaCand, do TSE, Petrolândia conta com o registro da candidatura de Fabiano Marques, que concorrerá à reeleição para prefeito, e de 38 candidatos à Câmara de Vereadores. Já Santa Cruz tem a candidatura de Cachoeira para prefeito, com apoio da atual prefeita Eliane Soares, e 17 candidatos ao legislativo. Todas aguardam julgamento da Justiça Eleitoral.

Fonte: Blog Alvinho Patriota

           

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