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Monte Everest registra temporada com ao menos 5 mortes e novas filas de alpinistas

Especialistas alertam para os perigos do trânsito intenso e pressionam o governo do Nepal pela limitação do fluxo.

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A atual temporada de escalada do monte Everest, que termina na próxima sexta-feira (31), vem registrando filas e congestionamento de alpinistas. Especialistas alertam para os perigos do trânsito intenso e pressionam o governo do Nepal pela limitação do fluxo -nos últimos dois meses, pelo menos oito pessoas morreram ou foram consideradas desaparecidas na montanha mais alta do mundo.

Vídeos publicados nas redes sociais mostram dezenas de alpinistas aglomerados perto do cume, numa cena que se tornou recorrente nos últimos anos. Em 2023, 18 pessoas morreram tentando chegar ao topo, segundo o site especializado Himalayan Database, numa das temporadas mais mortais de toda a história.

Os números reforçam críticas contra a quantidade de permissões para escalada emitidas pelas autoridades. Guias de turismo nepaleses apontam a chegada de viajantes inexperientes, a ocorrência de condições meteorológicas extremas e o relaxamento de medidas de segurança como fatores que têm feito os óbitos aumentarem.

O rápido crescimento do turismo de escalada no país levou a uma competição acirrada entre as empresas, gerando preocupações de que as companhias cortem os orçamentos de segurança para reduzir os preços com o objetivo de atrair mais clientes.

A atividade representa uma fonte de receita importante para o Nepal. O país abriga 8 das 10 montanhas mais altas do mundo e recebe centenas de aventureiros na primavera, período em que as temperaturas são mais amenas e há menos vento. Nesta temporada o governo emitiu 421 licenças para alpinistas, número abaixo do recorde de 478 registrado em 2023, mas ainda assim questionado por especialistas.

No total, cerca de 600 pessoas chegaram ao topo da montanha desde abril, quando a atual temporada começou. O número inclui alpinistas estrangeiros e os guias, que não precisam da permissão do governo.

Sob o argumento de preservar a montanha e evitar os congestionamentos vistos nos últimos anos, a Justiça do Nepal intimou o governo, no começo do mês, a limitar as permissões de escalada no Everest e em outras montanhas.

O texto publicado diz que a capacidade das montanhas “deve ser respeitada” e que é necessário determinar um número máximo adequado de licenças. Uma versão mais completa será divulgada, já que a decisão mais recente não menciona um limite específico ao número de permissões.

A decisão do tribunal ainda impôs restrições aos helicópteros, que só poderão ser usados em casos de resgates de emergência. Nos últimos anos, as aeronaves vêm sendo usadas com frequência para transportar equipamentos de montanhismo aos acampamentos-base e terrenos perigosos.

Segundo especialistas, muitos alpinistas chegam ao Nepal sem a preparação adequada para escalar o Everest, cujo cume está a 8.848 metros acima do nível do mar. Numa tentativa de reduzir o número de mortes, o governo determinou em 2019 que aqueles que querem fazer a atividade deverão subir antes um pico nepalês acima de 6.500 metros para então obter a permissão.

Mas analistas dizem que a medida é insuficiente. O congestionamento de alpinistas faz com que as equipes esperem horas em regiões próximas do topo, à beira de precipícios e com temperaturas abaixo de zero -arriscando esgotar os níveis de oxigênio, podendo levar a doenças e exaustão.

Nesta quarta (29), um alpinista indiano foi confirmado morto, aumentando o número de fatalidades na atual temporada para cinco. Todas as mortes ocorreram a mais de 8.000 metros, na chamada zona da morte, onde a falta de oxigênio aumenta as chances de hipoxemia (insuficiência de oxigênio no sangue). Três outros alpinistas -um britânico e dois sherpas- estão desaparecidos.

Temporadas passadas também registraram números altos de mortes, mas muitas delas ocorreram em eventos únicos e de grandes proporções, diferentemente do que tem acontecido nos últimos anos. Em 2014, por exemplo, 16 guias nepaleses morreram em uma avalanche que fechou o acesso ao cume. Em 2015, pelo menos 18 pessoas morreram num terremoto que fez outras 9.000 vítimas no país.

Já em 2019, pelo menos 4 das 11 mortes na montanha foram atribuídas ao congestionamento. Além do trânsito de alpinistas, os guias dizem que o frio acima da média tem sido outro desafio nas escaladas -as temperaturas podem chegar a -40°C.

Cientistas afirmam que o aumento da frequência e da intensidade de fenômenos extremos está relacionado à crise do clima, provocada pela atividade humana. Além do número alto de mortes, socorristas vêm registrando com mais frequência casos de queimaduras causadas pelo frio e de edema pulmonar provocado pela altitude, que ocorre quando líquido se acumula nos pulmões.

Cerca de 7.000 alpinistas chegaram ao cume do Everest -muitos deles várias vezes- desde que ele foi escalado pela primeira vez em 1953. Ao menos 335 alpinistas morreram na tentativa de chegar ao topo.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Vaticano canonizará ‘padroeiro da internet’ Carlo Acutis

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Carlo Acutis, um adolescente que era apaixonada pela internet e muito religioso, conhecido como “padroeiro da internet”, cuja morte comoveu a Itália em 2006, será canonizado depois que a Igreja Católica lhe atribuiu um segundo milagre, anunciou o Vaticano.

O papa Francisco autorizou o Dicastério para a Causa dos Santos, departamento encarregado das beatificações e canonizações, a “promulgar o milagre atribuído ao beato Carlo Acutis”, informou a Santa Sé.

O jovem, que tinha muita familiaridade com a informática e sobretudo imbuído de uma fé precoce e intensa, criou sites religiosos e uma exposição que documentava milagres eucarísticos.

Sua mãe, Antonia Salzano, recebeu a notícia com “muita felicidade”. “O Senhor respondeu ao desejo de tantas pessoas que rezaram por sua canonização”, disse ela à Rádio Vaticano.

Nascido em Londres em 3 de maio de 1991 e filho de italianos, o adolescente morreu de leucemia fulminante aos 15 anos em 12 de outubro de 2006 em Monza, no norte da Itália.

“Todos os homens nascem como originais, mas muitos morrem como fotocópias, não deixem que isso aconteça com vocês!”, recomendou Carlo à sua geração.

Esta citação foi incluída pelo papa Francisco em 2019 em um longo texto dirigido aos jovens, alertando-os contra os “gigantescos interesses econômicos” da internet onde se espalham “notícias falsas”.

Carlo Acutis foi declarado “venerável” em 2018 e um primeiro milagre, reconhecido pelo Vaticano em 2020, abriu o caminho para a sua beatificação, última etapa antes de se tornar santo.

Em 2013, uma criança brasileira que sofria com problemas digestivos e uma rara doença no pâncreas se curou depois que sua família rezou para Carlo, segundo a Igreja Católica.

Um consistório — a assembleia de cardeais – deve agora definir a data da canonização.

Fonte: AFP

           

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Milhares de pessoas fogem de casa com ataques das forças israelenses

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Forças israelenses bombardearam várias áreas do sul da Faixa de Gaza nesta terça-feira (2) e milhares de palestinos fugiram de suas casas. A ação pode ser parte do final das operações militares intensivas de Israel em nove meses de guerra.

Oito palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos, segundo autoridades de saúde. Os militares israelenses disseram que dois soldados foram mortos em combate um dia antes.

Os líderes de Israel afirmaram que estão encerrando a fase de intensos combates contra o Hamas, grupo islâmico que governa Gaza desde 2007, e que logo passarão a realizar operações mais direcionadas.

Mais tarde, 17 palestinos foram mortos em bombardeios de tanques israelenses em uma rua do bairro densamente povoado de Zeitoun, na Cidade de Gaza, no norte da Faixa, segundo médicos. Imagens em mídias sociais palestinas – que a Reuters não conseguiu verificar imediatamente – mostraram a cena em um mercado local, com pães espalhados em um chão manchado de sangue.

O Exército israelense determinou que os moradores de várias cidades e vilarejos no leste de Khan Younis deixassem suas casas na segunda-feira, antes que os tanques voltassem a entrar na área que os militares haviam deixado há várias semanas.

Milhares de pessoas que não atenderam ao chamado foram forçadas a fugir de suas casas no escuro durante a noite, quando tanques e aviões israelenses bombardearam Karara, Abassan e outras áreas mencionadas nas ordens de retirada, segundo moradores e a mídia do Hamas.

“Para onde iremos?”, disse Tamer, um empresário de 55 anos, que foi deslocado seis vezes desde 7 de outubro.

“Toda vez que as pessoas voltam para suas casas e começam a reconstruir parte de suas vidas, mesmo sobre os escombros de suas casas, a ocupação envia os tanques de volta para destruir o que resta”, afirmou ele à Reuters por meio de um aplicativo de mensagem.

Os militares israelenses disseram que suas forças atacaram áreas em Khan Younis, de onde cerca de 20 foguetes foram disparados. Os alvos incluíam instalações de armazenamento de armas e centros operacionais, acrescentaram.

O governo israelense declarou que foram tomadas medidas antes dos ataques para garantir que os civis não fossem feridos, permitindo que eles deixassem a área, referindo-se às ordens de retirada. Os militares acusam o Hamas de usar a infraestrutura civil e a população em geral como escudos humanos. O grupo islâmico nega isso.

A Jihad Islâmica, grupo aliado do Hamas, assumiu responsabilidade pelo disparo dos foguetes.

A guerra em Gaza começou quando o Hamas invadiu o sul de Israel em 7 de outubro, matou 1.200 pessoas e levou cerca de 250 reféns, incluindo civis e soldados, para Gaza, de acordo com os registros israelenses.

A ofensiva lançada por Israel em retaliação matou cerca de 38 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, e deixou em ruínas o enclave costeiro densamente construído.

Fonte: Agência Brasil

           

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Milei cancela ida à cúpula do Mercosul e deve vir ao Brasil para conferência com Bolsonaro

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que conversou com o próprio presidente argentino para acertar a sua vinda.

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O presidente da Argentina, Javier Miei, deverá vir ao Brasil no próximo fim de semana para participar de uma conferência conservadora que reunirá bolsonaristas e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Balneário Camboriú (SC). Com isso, ele não irá à cúpula do Mercosul, em Assunção, que será realizada no domingo (7) e segunda-feira (8).

A viagem de Milei foi confirmada pela Casa Rosada, que não detalhou sua agenda. Filho de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que o argentino participará do CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora) e terá um encontro com o ex-presidente brasileiro.

Essa será a primeira viagem de Milei ao território brasileiro como presidente, mas o argentino não planejou encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na sexta (5) ou no sábado (6), Lula inclusive pode estar a poucos quilômetros de Milei, se confirmar uma visita oficial a Itajaí (SC).

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que conversou com o próprio presidente argentino para acertar a sua vinda e afirmou que ele terá um encontro com Jair Bolsonaro..

“Falei agora com o Presidente da Argentina Javier Milei que confirmou a vinda ao CPAC Brasil, que ocorrerá no Expo Centro de Balneário Camboriu-SC, 6 e 7/JUL. Trata-se do maior encontro de conservadores de toda a história da Am. Latina. Além de palestrar ele também terá reunião bilateral com o Jair Bolsonaro”, escreveu na rede X.

A vinda também foi confirmada pelo governo argentino. O porta-voz da Casa Rosa, Manuel Adorni, disse que Milei deve viajar ao Brasil no sábado, retornando no dia seguinte. Ele não detalhou, no entanto, a agenda do mandatário argentino e disse que não estava confirmado o encontro com Jair Bolsonaro.

A Casa Rosa também informou que Milei cancelou sua participação na cúpula do Mercosul por problemas de agenda.

Na semana passada, o presidente Lula disse que aguardava um pedido de desculpas de Javier Milei como uma condição para que os dois pudessem se reunir.

“Não conversei com o presidente da Argentina, porque acho que ele tem que pedir desculpas ao Brasil e a mim. Ele falou muita bobagem. Só quero que ele peça desculpas”, afirmou o presidente.

“A Argentina é um país que eu gosto muito e é um país muito importante para o Brasil. E o Brasil é muito importante para a Argentina. Não é um presidente da República que vai criar uma cisão. O povo argentino e brasileiro é maior que os seus presidentes. E eles querem viver bem, viver em paz”, declarou.

Em resposta, Milei rejeitou retratar-se, chamou Lula pejorativamente de esquerdinha e disse que ele tem “ego inflado”. “É preciso colocar-se acima dessas bobagens porque os interesses dos argentinos e dos brasileiros são mais importantes do que o ego inflado de algum esquerdinha”, afirmou o argentino à emissora LN+, do jornal La Nacion, sobre o pedido de Lula.

“Qual é o problema? É porque o chamei de corrupto? Por acaso não foi preso por corrupção? É porque o chamei de comunista? Por acaso não é comunista? Desde quando é preciso pedir perdão por dizer a verdade? Ou a correção política está tão em falta que não podemos dizer nada à esquerda, ainda que seja verdade?”, disse o ultraliberal.

Essa não será a primeira vez que Milei viaja a um país, ignorando as autoridades locais. No mês passado, o argentino viajou para a Espanha e não se encontrou com nenhum membro do governo de esquerda do premiê Pedro Sánchez, e tampouco se reuniu com o rei Felipe 6º, como é o comum em visitas de chefes de Estado estrangeiros.

No discurso, Milei voltou a criticar a esposa de Sánchez. Sem citar nomes, o argentino disse que “as elites globais não se dão conta do nível de destruição que atingiríamos se as ideias do socialismo fossem implementadas, mesmo se tiverem uma mulher corrupta e tomarem cinco dias para pensar a respeito”.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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