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Ninguém está acima das leis, diz Maduro após ordem de prisão a opositor

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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, falou sobre a ordem de prisão contra Edmundo González na noite desta segunda-feira (2), logo após o anúncio do pedido de detenção de seu principal adversário nas eleições presidenciais do final de julho.

“Ninguém neste país está acima das leis e das instituições, como pretende esse senhor escondido, o covarde Edmundo González Urrutia”, afirmou o líder do regime durante seu programa semanal na televisão estatal. “O Ministério Público o citou três vezes e ele não compareceu, pois diz que não reconhece o Ministério Público, em que país isso acontece?”

A ordem de captura era esperada desde a última sexta-feira (30), quando González deixou de comparecer, pela terceira vez, a uma audiência que ocorreria no âmbito de uma investigação sobre a denúncia de fraude no pleito por parte de opositores.

Em outras ocasiões, o diplomata afirmou que o Ministério Público atua como um “acusador político” e que seria submetido a um processo “sem garantias de independência ou devido processo legal” caso respeitasse a intimação.

Ainda na segunda, um porta-voz de González afirmou à agência de notícias Reuters que o opositor não havia sido notificado de qualquer mandado de prisão.

Foto Reuters

Por Folhapress

           

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Tribunal da Venezuela ordena a prisão de González, opositor de Maduro

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Horas após a Procuradoria-Geral da Venezuela pedir a prisão de Edmundo González, nesta segunda-feira (2/9), um tribunal da Venezuela acatou o pedido e ordenou a prisão do ex-diplomata opositor de Nicolás Maduro. A decisão foi divulgada pelo Ministério Público do país, em uma publicação no Instagram.

“O tribunal de primeira instância em funções de controle a nível nacional concorda com um mandado de prisão contra Edmundo González Urrutia por crimes graves”, disse o MP, que também compartilhou uma cópia do pedido de detenção.

Edmundo González, que disputou as eleições presidenciais de julho por uma coligação de oposição, é acusado de crimes como usurpação de funções de autoridades, incitação a atividades ilegais e falsificação de documentos oficiais.

O ex-diplomata de 75 anos foi intimado pelo Ministério Público três vezes para prestar esclarecimentos sobre o pleito, mas se recusou a comparecer ao órgão controlado pelo regime chavista.

Desde a divulgação da vitória de Maduro, tanto a oposição quanto a comunidade internacional têm questionado a legitimidade das eleições do último dia 28 de julho.

Apesar de declarar a reeleição do herdeiro político de Hugo Chávez, autoridades venezuelanas não publicaram as atas eleitorais que poderiam atestar, ou não, a vitória de Maduro nas urnas. Com isso, parte diversos países e blocos como a União Europeia se recusaram a reconhecer o líder chavista como o novo presidente da Venezuela.

Por metropoles

Foto Reprodução

           

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Biden diz que Netanyahu não fez o suficiente para libertar reféns do Hamas

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não tem feito o suficiente para libertar os reféns que estão em poder do grupo extremista Hamas desde 7 de outubro de 2023.

Biden subiu o tom contra Netanyahu em meio aos protestos de israelenses por um acordo para a libertação dos reféns. O democrata demonstrou sua insatisfação ao ser questionado por jornalistas na chegada à Casa Branca nesta segunda-feira (2).

Repórter questionou a Biden se ele considera que o premiê de Israel “está fazendo o suficiente” para fechar acordo que liberte os reféns e restabeleça a paz. Sincero, o presidente norte-americano respondeu à pergunta com apenas um “não”. Entretanto, Biden salientou que mantém “esperanças” por um acordo entre os dois lados do conflito. “A esperança é eterna”, destacou o democrata.

Estados Unidos querem dar um “ultimato” a Israel e ao Hamas por um cessar-fogo na guerra. O governo norte-americano conversa com Egito e o Catar para acertar detalhes de um acordo final do tipo “pegue ou deixe”, segundo o jornal The Washington Post.

Demonstrações de insatisfação dos EUA acontecem em meio a protestos da população de Israel. Centenas de milhares de civis foram às ruas do país judeu neste domingo (1º) após a descoberta dos corpos de seis reféns em um túnel em Rafah. As Forças de Defesa de Israel e os EUA acreditam que os reféns foram mortos por terroristas pouco antes dos corpos serem encontrados.

Parte dos manifestantes culpa Netanyahu pelo fracasso nas negociações de paz com o Hamas. O primeiro-ministro reagiu ao anúncio de greve feito por sindicais, que ele chamou de “vergonha”. O premiê israelense também afirmou que só descansará quando capturar os responsáveis pela morte dos seis reféns. Ele diz que Israel está comprometido a chegar a um acordo com Hamas, mas que “quem mata reféns não quer um acordo”.

Conflito entre Israel e Hamas escalou após o grupo extremista invadir o estado judeu no dia 7 de outubro, matar centenas de civis e fazer reféns. O governo israelense reagiu com a declaração de guerra, que já deixou mais de 40 mil civis palestinos mortos, boa parte das vítimas crianças, além de destruir a cidade de Gaza. Países como o Brasil têm insistido em um cessar-fogo, mas os EUA e Israel declinaram de várias propostas apresentadas na ONU (Organização das Nações Unidas).

Foto Getty Images

Por Folhapress

           

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Israel enfrenta greve geral após anúncio da morte de 6 reféns em Gaza

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A principal central sindical de Israel convocou uma greve geral para a segunda-feira em reação ao anúncio, neste domingo (1º), de que seis reféns foram encontrados mortos na Faixa de Gaza após quase 11 meses de conflito com o Hamas.

Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas de Israel para protestar e exigir um acordo para a libertação dos reféns. Em Jerusalém, manifestantes levando cartazes com as fotos dos sequestrados, repetiam “Onde estão?” em altos-falantes voltados para um prédio onde está prevista uma reunião de gabinete.

Os restos mortais dos reféns foram encontrados no sábado “em um túnel subterrâneo na zona de Rafah”, no sul do território palestino, e “transferidos para Israel, onde foram formalmente identificados”, indicou um comunicado do Exército.

“Aqueles que matam reféns não querem um acordo” para uma trégua em Gaza, afirmou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em uma nota, na qual advertiu, aludindo aos líderes do Hamas: “Vamos persegui-los, vamos pegá-los e vamos acertar contas.”

Oposição reforça paralisação

Mas Netanyahu está sob pressão e o sindicato Histadrut de Israel convocou uma “greve geral” para forçar o governo a chegar a um acordo para libertar os reféns. O líder da oposição israelense, Yair Lapid, e as famílias dos reféns também fizeram um apelo pela paralisação.

Como parte da greve, todos os pousos e aterrissagens do principal aeroporto de Israel, Ben Gurion, foram suspensos a partir das 8h locais.

O Ministério da Saúde de Israel informou que os resultados das autópsias indicam que os reféns morreram devido a ferimentos à bala a uma curta distância entre quinta e sexta-feira.

Morte de réfens

Um responsável do movimento islamista palestino, que falou sob condição de anonimato, disse que vários reféns foram mortos “por disparos e bombardeios dos ocupantes israelenses” e que alguns deles faziam parte da lista da organização de pessoas que seriam libertadas durante a primeira fase se um acordo para um cessar-fogo fosse finalizado.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, observou que entre os corpos recuperados estava o do israelense-americano Hersh Goldberg-Polin e se disse “arrasado”, mas reiterou que mantém o otimismo sobre a possibilidade de uma trégua.

Goldberg-Polin, de 23 anos, foi um dos 251 reféns feitos por comandos do Hamas no ataque de 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, que desencadeou a atual guerra em Gaza.

Os outros cinco reféns recuperados foram identificados pelo Exército israelense como Carmel Gat, Eden Yerushalmi, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e o sargento Ori Danino.

Durante o funeral de seu filho Almog, Nira disse aos presentes esperar que nenhuma outra família tenha que passar por isso. “Basta, chega disso. Pagamos o preço mais alto. Espero que sejamos os últimos. A partir de agora, só um acordo para trazer de volta os reféns”, afirmou.

Operação israelense

O Exército israelense lançou uma grande operação na quarta-feira na Cisjordânia ocupada, com bombardeios e incursões de blindados em Jenin, Nablus, Tubas, Tulkarem e em acampamentos de refugiados, onde há forte presença de grupos armados que combatem Israel.

De acordo com o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina, que administra parcialmente a Cisjordânia, o Exército israelense matou pelo menos 24 palestinos nesse território desde a quarta-feira.

Por sua vez, a polícia israelense informou que três de seus efetivos, dois homens e uma mulher, morreram neste domingo “em um tiroteio” após um ataque no posto de controle de Tarkumiya, perto de Hebron.

O Exército israelense informou durante a tarde que eliminou o agressor responsável pelos disparos. A autoria deste ataque não foi reivindicada, mas o Hamas o considerou “uma resposta natural aos massacres contra o povo palestino”.

Vacinação

Em Gaza, apesar da destruição da guerra entre as forças israelenses e o Hamas, começou uma campanha de vacinação contra a poliomielite. “É absolutamente necessário que sejam vacinados”, declarou à AFP Ghadir Haji, enquanto a família aguardava na fila de vacinação na clínica do campo de refugiados de Al Zawayda.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que Israel aceitou implementar “pausas humanitárias” entre 6h e 14h durante três dias em diversas partes do território para facilitar a campanha.

Netanyahu, contudo, esclareceu que essas “pausas” não constituem “um cessar-fogo”.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, estimou, por sua vez, que, para as crianças de Gaza, “a melhor vacina […] é a paz”. A meta é imunizar mais de 640 mil crianças menores de dez anos.

Na Cidade de Gaza, um bombardeio israelense contra um grupo de policiais em uma escola que abriga deslocados palestinos deixou pelo menos 11 mortos, afirmou o porta-voz da Defesa Civil do território.

Números da guerra

A guerra em Gaza, que mergulhou os 2,4 milhões de habitantes daquele território em uma situação humanitária catastrófica, eclodiu no dia 7 de outubro de 2023.

Naquele dia, milicianos islamistas do Hamas realizaram um ataque ao sul de Israel que resultou em 1.205 vítimas fatais, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelenses.

Em resposta, Israel prometeu destruir o Hamas e lançou uma vasta ofensiva de retaliação que já deixou 40.738 mortos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde do território.

Fonte: AFP

           

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