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No 1º dia do cessar-fogo, Gaza dimensiona danos e retira 5 corpos de escombros

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No primeiro dia de trégua entre as Forças Armadas israelenses e o grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza, policiais dispararam granadas de atordoamento contra os palestinos

Horas após o cessar-fogo que encerrou a sequência de 11 dias de ataques entre Israel e Hamas, a polícia israelense entrou em atrito com grupos de palestinos do lado de fora da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, nesta sexta-feira (21).

No primeiro dia de trégua entre as Forças Armadas israelenses e o grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza, policiais dispararam granadas de atordoamento contra os palestinos, que, por sua vez, lançaram pedras e coquetéis molotov contra os agentes.

Segundo a imprensa israelense, dezenas de policiais estavam preparados para possíveis tumultos na região da Esplanada das Mesquitas, palco de confrontos semelhantes que serviram como um gatilho para a recente escalada de violência.​
Ao meio-dia, no horário local (6h, em Brasília), havia milhares de muçulmanos em orações no complexo arborizado ao redor da mesquita. Após o momento de devoção, no entanto, parte da multidão se juntou a grupos que se manifestavam em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza. Os alto-falantes da mesquita celebraram “a vitória da resistência”, e carreatas circulavam com bandeiras palestinas.

Segundo um porta-voz da polícia israelense, alguns indivíduos teriam começado a atirar pedras contra os agentes que estavam em um dos portões de prontidão. As unidades, então, entraram na área da esplanada para conter os distúrbios. As estimativas são de que ao menos 20 pessoas ficaram feridas nos confrontos que duraram pouco mais de uma hora.

A mesquita de Al-Aqsa é o terceiro lugar mais sagrado para o islamismo, e a Esplanada das Mesquitas, um dos mais sensíveis no conflito do Oriente Médio. Antes que o Hamas disparasse os primeiros foguetes contra Israel em 10 de maio, palestinos e policiais israelenses já vinham se enfrentando no local.

​​Uma das justificativas apresentadas para o início dos ataques do grupo islâmico, considerado terrorista por Israel, EUA e União Europeia, foi justamente a retaliação ao que chamou de abusos dos direitos israelenses contra palestinos em Jerusalém durante o mês do ramadã, sagrado para os muçulmanos.

Também contribuiu para o agravamento das tensões uma decisão judicial em primeira instância que pode expulsar famílias palestinas de um bairro de Jerusalém Oriental alvo de disputas desde que foi anexado por Israel, em 1967. Em resposta ao Hamas, o Exército israelense passou a bombardear Gaza.
Em Gaza, a trégua representou um primeiro dia sem explosões provocadas por mísseis, e os moradores puderam começar a dimensionar os danos provocados pelo conflito.

Dezenas de milhares de pessoas deixaram as escolas mantidas pela Organização das Nações Unidas para onde tinham ido em busca de abrigo dos ataques aéreos.

Mais cinco corpos foram retirados de escombros nesta sexta, o que elevou o número oficial de mortos no território palestino para 243, incluindo 66 crianças. Segundo autoridades de saúde, há quase 2.500 pessoas hospitalizadas em Gaza com ferimentos em decorrência do conflito. A maioria não corre risco de morrer, mas há dezenas em situação crítica e centenas sofrendo crises agudas de ansiedade.

Do lado israelense, as autoridades contabilizaram 13 mortos, incluindo duas crianças, e mais de 300 feridos. O país possui um avançado sistema de defesa contra mísseis e foguetes que, segundo os números oficiais, interceptou quase 90% dos cerca de 4.000 projéteis disparados de Gaza.​

A trégua entre Israel e Hamas segue com ares de fragilidade, já que cada lado reivindica para si uma suposta vitória no pior conflito da região em sete anos. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, fez nesta sexta um pronunciamento à nação em que afirmou que o Hamas não pode mais se esconder depois do “êxito excepcional para Israel”.

“Eliminamos uma parte importante do escalão de comando do Hamas e da Jihad Islâmica. E quem não foi morto sabe hoje que nosso longo braço pode alcançá-lo em qualquer lugar, acima do solo ou no subsolo”, disse Netanyahu, prometendo um “novo nível de força” na resposta a qualquer eventual ataque de Gaza.

Lideranças do Hamas também mantiveram o tom de confrontação e afirmaram que seguem com o “dedo no gatilho”. O líder Ismail Haniyeh saudou a “vitória do Hamas” e disse que o conflito destruiu o projeto de coexistência ou normalização das relações com Israel e que palestinos colherão benefícios a partir de agora. “O que está por vir depois dessa batalha não é o que veio antes dela. Vocês ainda verão muitos contatos e sucessos [diplomáticos]”, disse Haniyeh. “Vimos como nossa nação despertou para apoiar Jerusalém, a Palestina e a resistência.”

O Irã, aliado do Hamas, disse que os palestinos tiveram uma vitória histórica. “Sua resistência forçou o atacante a recuar”, tuitou Said Khatibzadeh, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano.

Embora encerre a fase de hostilidades entre Israel e Gaza, é improvável que qualquer cessar-fogo aborde as questões fundamentais dos conflitos -o que inclui, entre outros pontos, a criação de um Estado palestino, a presença de colonos judeus na Cisjordânia e a divisão de Jerusalém.

Civis de ambos os lados encaram o cessar-fogo com ceticismo. “Eu não concordo com uma trégua. O que é trégua? O que significa?”, disse Samira Abdallah Naseer, mãe de 11 filhos, à agência de notícias Reuters enquanto estava sentada perto dos destroços de um prédio em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza.

“Voltamos para nossas casas e não encontramos nenhum lugar para sentar, sem água, sem eletricidade, sem colchões, nada.”
Num café na cidade israelense de Ashdod, o estudante Dan Kiri, 25, disse que Israel deveria continuar atacando o Hamas até que ele desmoronasse. “O fato de estarmos sentados aqui, tomando café pacificamente e comendo nosso croissant, é só uma questão de tempo até a próxima operação em Gaza.”

Uma pesquisa divulgada pela imprensa israelense horas antes do cessar-fogo acertado nesta quinta indicou que a maior parte da população pensa da mesma forma. Segundo o levantamento, 72% dos israelenses diziam apoiar a continuidade do conflito, enquanto 24% queriam um cessar-fogo.

A sondagem ouviu 684 pessoas e tem margem de erro de 4,3%.
As consequências do conflito também são econômicas. Autoridades palestinas estimam o custo da reconstrução de Gaza, onde quase 17 mil casas foram destruídas, em dezenas de milhões de dólares, enquanto economistas dizem que a ofensiva militar pode comprometer a recuperação econômica de Israel após a pandemia de coronavírus.

Nesse sentido, o presidente dos EUA, Joe Biden, que havia pressionado Netanyahu por uma diminuição do conflito enquanto diplomatas americanos se opunham a resoluções do Conselho de Segurança da ONU pedindo o fim da violência, disse que fornecerá ajuda humanitária a Gaza por meio da Autoridade Palestina -que é controlada pelo Fatah, rival do Hamas dentro da política regional- e agradeceu ao líder autoritário egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, por mediar as negociações de paz.

Em entrevista coletiva na Casa Branca, Biden disse nesta sexta que não haverá paz até que o Oriente Médio reconheça, de forma inequívoca, o direito de Israel a existir e que a criação de um Estado palestino é a única solução para resolver a crise de vez.

O presidente americano reafirmou que considera o Hamas como um grupo terrorista, mas disse também que os Estados Unidos se preocupam com a segurança dos palestinos, e que ele havia deixado isso claro nas conversas com Netanyahu.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, visitará o Oriente Médio nos próximos dias. Ele conversou, por telefone, com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, e disse que os EUA estão comprometidos a ajudar na reconstrução de Gaza.

A sequência de violência foi a mais grave desde 2014. O último grande confronto durou 51 dias e devastou Gaza, provocando as mortes de pelo menos 2.251 palestinos, a maioria civis, e de 74 israelenses, quase todos soldados. O conflito atual também serviu de combustível para acirrar as hostilidades internas em cidades israelenses que antes eram vistas como símbolos da convivência entre árabes e judeus.

Houve centenas de prisões, e autoridades locais decretaram estados de emergência e toques de recolher. Além disso, houve sinais de revolta contra Israel na população árabe nos vizinhos Líbano e Jordânia, o que aumentou os temores de que o conflito desestabilizasse todo o Oriente Médio -o que não aconteceu.

Por Folhapress

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Vaticano canonizará ‘padroeiro da internet’ Carlo Acutis

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Carlo Acutis, um adolescente que era apaixonada pela internet e muito religioso, conhecido como “padroeiro da internet”, cuja morte comoveu a Itália em 2006, será canonizado depois que a Igreja Católica lhe atribuiu um segundo milagre, anunciou o Vaticano.

O papa Francisco autorizou o Dicastério para a Causa dos Santos, departamento encarregado das beatificações e canonizações, a “promulgar o milagre atribuído ao beato Carlo Acutis”, informou a Santa Sé.

O jovem, que tinha muita familiaridade com a informática e sobretudo imbuído de uma fé precoce e intensa, criou sites religiosos e uma exposição que documentava milagres eucarísticos.

Sua mãe, Antonia Salzano, recebeu a notícia com “muita felicidade”. “O Senhor respondeu ao desejo de tantas pessoas que rezaram por sua canonização”, disse ela à Rádio Vaticano.

Nascido em Londres em 3 de maio de 1991 e filho de italianos, o adolescente morreu de leucemia fulminante aos 15 anos em 12 de outubro de 2006 em Monza, no norte da Itália.

“Todos os homens nascem como originais, mas muitos morrem como fotocópias, não deixem que isso aconteça com vocês!”, recomendou Carlo à sua geração.

Esta citação foi incluída pelo papa Francisco em 2019 em um longo texto dirigido aos jovens, alertando-os contra os “gigantescos interesses econômicos” da internet onde se espalham “notícias falsas”.

Carlo Acutis foi declarado “venerável” em 2018 e um primeiro milagre, reconhecido pelo Vaticano em 2020, abriu o caminho para a sua beatificação, última etapa antes de se tornar santo.

Em 2013, uma criança brasileira que sofria com problemas digestivos e uma rara doença no pâncreas se curou depois que sua família rezou para Carlo, segundo a Igreja Católica.

Um consistório — a assembleia de cardeais – deve agora definir a data da canonização.

Fonte: AFP

           

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Milhares de pessoas fogem de casa com ataques das forças israelenses

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Forças israelenses bombardearam várias áreas do sul da Faixa de Gaza nesta terça-feira (2) e milhares de palestinos fugiram de suas casas. A ação pode ser parte do final das operações militares intensivas de Israel em nove meses de guerra.

Oito palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos, segundo autoridades de saúde. Os militares israelenses disseram que dois soldados foram mortos em combate um dia antes.

Os líderes de Israel afirmaram que estão encerrando a fase de intensos combates contra o Hamas, grupo islâmico que governa Gaza desde 2007, e que logo passarão a realizar operações mais direcionadas.

Mais tarde, 17 palestinos foram mortos em bombardeios de tanques israelenses em uma rua do bairro densamente povoado de Zeitoun, na Cidade de Gaza, no norte da Faixa, segundo médicos. Imagens em mídias sociais palestinas – que a Reuters não conseguiu verificar imediatamente – mostraram a cena em um mercado local, com pães espalhados em um chão manchado de sangue.

O Exército israelense determinou que os moradores de várias cidades e vilarejos no leste de Khan Younis deixassem suas casas na segunda-feira, antes que os tanques voltassem a entrar na área que os militares haviam deixado há várias semanas.

Milhares de pessoas que não atenderam ao chamado foram forçadas a fugir de suas casas no escuro durante a noite, quando tanques e aviões israelenses bombardearam Karara, Abassan e outras áreas mencionadas nas ordens de retirada, segundo moradores e a mídia do Hamas.

“Para onde iremos?”, disse Tamer, um empresário de 55 anos, que foi deslocado seis vezes desde 7 de outubro.

“Toda vez que as pessoas voltam para suas casas e começam a reconstruir parte de suas vidas, mesmo sobre os escombros de suas casas, a ocupação envia os tanques de volta para destruir o que resta”, afirmou ele à Reuters por meio de um aplicativo de mensagem.

Os militares israelenses disseram que suas forças atacaram áreas em Khan Younis, de onde cerca de 20 foguetes foram disparados. Os alvos incluíam instalações de armazenamento de armas e centros operacionais, acrescentaram.

O governo israelense declarou que foram tomadas medidas antes dos ataques para garantir que os civis não fossem feridos, permitindo que eles deixassem a área, referindo-se às ordens de retirada. Os militares acusam o Hamas de usar a infraestrutura civil e a população em geral como escudos humanos. O grupo islâmico nega isso.

A Jihad Islâmica, grupo aliado do Hamas, assumiu responsabilidade pelo disparo dos foguetes.

A guerra em Gaza começou quando o Hamas invadiu o sul de Israel em 7 de outubro, matou 1.200 pessoas e levou cerca de 250 reféns, incluindo civis e soldados, para Gaza, de acordo com os registros israelenses.

A ofensiva lançada por Israel em retaliação matou cerca de 38 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, e deixou em ruínas o enclave costeiro densamente construído.

Fonte: Agência Brasil

           

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Milei cancela ida à cúpula do Mercosul e deve vir ao Brasil para conferência com Bolsonaro

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que conversou com o próprio presidente argentino para acertar a sua vinda.

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O presidente da Argentina, Javier Miei, deverá vir ao Brasil no próximo fim de semana para participar de uma conferência conservadora que reunirá bolsonaristas e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Balneário Camboriú (SC). Com isso, ele não irá à cúpula do Mercosul, em Assunção, que será realizada no domingo (7) e segunda-feira (8).

A viagem de Milei foi confirmada pela Casa Rosada, que não detalhou sua agenda. Filho de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que o argentino participará do CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora) e terá um encontro com o ex-presidente brasileiro.

Essa será a primeira viagem de Milei ao território brasileiro como presidente, mas o argentino não planejou encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na sexta (5) ou no sábado (6), Lula inclusive pode estar a poucos quilômetros de Milei, se confirmar uma visita oficial a Itajaí (SC).

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que conversou com o próprio presidente argentino para acertar a sua vinda e afirmou que ele terá um encontro com Jair Bolsonaro..

“Falei agora com o Presidente da Argentina Javier Milei que confirmou a vinda ao CPAC Brasil, que ocorrerá no Expo Centro de Balneário Camboriu-SC, 6 e 7/JUL. Trata-se do maior encontro de conservadores de toda a história da Am. Latina. Além de palestrar ele também terá reunião bilateral com o Jair Bolsonaro”, escreveu na rede X.

A vinda também foi confirmada pelo governo argentino. O porta-voz da Casa Rosa, Manuel Adorni, disse que Milei deve viajar ao Brasil no sábado, retornando no dia seguinte. Ele não detalhou, no entanto, a agenda do mandatário argentino e disse que não estava confirmado o encontro com Jair Bolsonaro.

A Casa Rosa também informou que Milei cancelou sua participação na cúpula do Mercosul por problemas de agenda.

Na semana passada, o presidente Lula disse que aguardava um pedido de desculpas de Javier Milei como uma condição para que os dois pudessem se reunir.

“Não conversei com o presidente da Argentina, porque acho que ele tem que pedir desculpas ao Brasil e a mim. Ele falou muita bobagem. Só quero que ele peça desculpas”, afirmou o presidente.

“A Argentina é um país que eu gosto muito e é um país muito importante para o Brasil. E o Brasil é muito importante para a Argentina. Não é um presidente da República que vai criar uma cisão. O povo argentino e brasileiro é maior que os seus presidentes. E eles querem viver bem, viver em paz”, declarou.

Em resposta, Milei rejeitou retratar-se, chamou Lula pejorativamente de esquerdinha e disse que ele tem “ego inflado”. “É preciso colocar-se acima dessas bobagens porque os interesses dos argentinos e dos brasileiros são mais importantes do que o ego inflado de algum esquerdinha”, afirmou o argentino à emissora LN+, do jornal La Nacion, sobre o pedido de Lula.

“Qual é o problema? É porque o chamei de corrupto? Por acaso não foi preso por corrupção? É porque o chamei de comunista? Por acaso não é comunista? Desde quando é preciso pedir perdão por dizer a verdade? Ou a correção política está tão em falta que não podemos dizer nada à esquerda, ainda que seja verdade?”, disse o ultraliberal.

Essa não será a primeira vez que Milei viaja a um país, ignorando as autoridades locais. No mês passado, o argentino viajou para a Espanha e não se encontrou com nenhum membro do governo de esquerda do premiê Pedro Sánchez, e tampouco se reuniu com o rei Felipe 6º, como é o comum em visitas de chefes de Estado estrangeiros.

No discurso, Milei voltou a criticar a esposa de Sánchez. Sem citar nomes, o argentino disse que “as elites globais não se dão conta do nível de destruição que atingiríamos se as ideias do socialismo fossem implementadas, mesmo se tiverem uma mulher corrupta e tomarem cinco dias para pensar a respeito”.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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