Saúde
No Nordeste, vítimas da microcefalia enfrentam o abandono das famílias


Instituto Materno Infantil. Casos de abandono obrigam Ministério Público a entrar com ação para destituir poder familiar e liberar adoção
Com dificuldades trazidas pelo aumento de casos da má-formação, mães deixam crianças para familiares e até desconhecidos
JOÃO PESSOA, RECIFE E TERESINA – Há dois meses, quando a prima do interior entregou em suas mãos o pequeno José Pedro, a balconista Alessandra Dias, de 34 anos, de Camaragibe, região metropolitana do Recife, não se impressionou com a microcefalia. “Assim que o vi, me apaixonei”, contou. O bebê faz parte de um universo ainda não dimensionado de crianças abandonadas pelas famílias após a constatação da má-formação.
Desde outubro, quando a notificação se tornou compulsória, houve 209 registros de microcefalia em Pernambuco. Por isso, Alessandra diz entender o gesto da mãe biológica. “Ela tem outros quatro filhos, um com deficiência mental. A família é muito carente e disse que não tinha como criá-lo com os cuidados necessários. Não tive dúvidas, agarrei e nunca mais vou soltar este menino. É meu filho”, disse. Casada há quatro anos e sem filhos biológicos, Alessandra e o marido, o motorista Ivan Lima, de 38 anos, que apoiou o gesto da mulher, foram à Defensoria Pública de Pernambuco para entrar com o processo de guarda oficial de José Pedro, hoje com 6 meses.
O garoto é acompanhado pela equipe médica do Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira, referência no atendimento à microcefalia no Estado. “Já sabemos que ele tem problema na audição, mas a visão está normal. Estamos fazendo tudo o que os médicos mandam. Não temos medo, temos amor”, disse Alessandra.
Presente de Natal. A doméstica Denise Carla, de 33 anos, também virou mãe adotiva de um bebê com microcefalia. O “presente”, como ela diz, chegou na noite do Natal: os pais biológicos da criança tinham decidido entregá-la a um abrigo, quando um amigo da família os levou até Denise. “Foi um susto, mas também uma das maiores emoções da minha vida”, conta. O bebê sofreu uma parada respiratória no parto, ficou com sequelas nas mãos e recebe tratamento no Hospital Universitário Oswaldo Cruz.
O Lar Rejane Marques, um abrigo para crianças abandonadas, na zona norte do Recife, recebeu em outubro de 2015 uma menina com microcefalia. Na ocasião, a criança tinha 13 dias e havia sido entregue a profissionais do Conselho Tutelar ainda no hospital onde nasceu. O Ministério Público de Pernambuco entrou com ação de destituição do poder familiar para abrir adoção. De acordo com o juiz Élio Braz, da 2.ª Vara da Infância, familiares da criança estão sendo ouvidos sobre a possibilidade de cuidarem da menina.
Por MONICA BERNARDES, LUCIANO COELHO E JANAÍNA ARAUJO – ESPECIAIS PARA O ESTADO
Saúde
Médico alerta para os riscos de tomar laxantes com muita frequência

Muitas pessoas recorrem a laxantes para aliviar a dificuldade em evacuar. Existem diferentes tipos e, segundo Wendi LeBrett, uma gastroenterologista, citada no Huffpost, um dos mais comuns, o senna, atua estimulando os músculos do intestino fazendo com que as fezes saia com mais facilidade.
Já Karan Rajan, outro médico, alerta que “os laxantes estimulantes, como o senna, não devem ser tomados a longo prazo”.
“Quanto mais tempo os utilizarmos, mais os intestinos perdem a sua resposta muscular e nervosa, tornando-se mais ineficientes na sua tarefa de mover o cocô”, acrescenta.
A longo prazo “ficamos viciados neles fisiológica e psicologicamente e precisamos de doses cada vez maiores para ter um movimento intestinal”.
Foto Shutterstock
Por Notícias ao Minuto


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Saúde
Câncer de fígado preocupa cada vez mais a população jovem

O câncer de fígado tem se tornado uma preocupação crescente, principalmente entre a população mais jovem. O aumento de casos está diretamente relacionado aos hábitos alimentares inadequados, excesso de bebida alcoólica e ao sedentarismo, que são características do estilo de vida moderno. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, entre 2023 e 2025, o Brasil registre cerca de 10,7 mil novos casos de câncer hepático por ano.
Mas quais são os fatores de risco para o câncer de fígado?
O câncer hepático pode ser causado por diversas condições, sendo uma delas a esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado. Atualmente, 30% da população brasileira é afetada por essa condição, muitas vezes sem saber. De acordo com o Dr. Lucas Nacif, cirurgião gastrointestinal e membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD), a gordura no fígado quando não tratada pode causar inflamação crônica, prejudicando o funcionamento do órgão, e evoluir para condições mais graves. Ele também observa um aumento no número de jovens em seu consultório com esse diagnóstico.
“Tenho atendido cada vez mais pacientes com menos de 30 anos diagnosticados com gordura no fígado. O estilo de vida moderno, com dietas desequilibradas e a falta de atividade física, tem contribuído de forma significativa para esse aumento”, afirma o especialista.
Os dados comprovam essa preocupação. Um estudo da American Association for the Study of Liver Diseases revelou que a América do Sul teve o maior aumento de casos de gordura no fígado entre adolescentes nos últimos 29 anos. “A verdade é que nosso corpo não está preparado para lidar com o ritmo acelerado e uma rotina inadequada. A sobrecarga de gordura no fígado, causada por esses hábitos, compromete a saúde do órgão e pode afetar outras funções vitais, como a regulação hormonal e a eliminação de toxinas, além de aumentar o risco de complicações no futuro”, resume.
Como a gordura no fígado pode evoluir para o câncer?
Embora a gordura no fígado seja uma das condições que mais preocupam, o Dr. Nacif explica que ela não é a única responsável pelo desenvolvimento de câncer hepático. “As cicatrizes formadas pela inflamação no fígado podem evoluir para esteato-hepatite e, com o tempo, para cirrose hepática, quando o fígado começa a perder suas funções normais. A cirrose, por sua vez, é um fator de risco significativo para o câncer de fígado”, diz o especialista.
Além disso, o câncer hepático pode ser primário, originando-se diretamente no fígado, ou secundário, quando se espalha de outros tumores. O tipo mais comum de câncer hepático é o carcinoma hepatocelular, frequentemente associado a condições pré-existentes no fígado, como hepatite B e C, cirrose e, claro, o acúmulo de gordura no fígado, sobretudo nos estágios mais avançados.
Entre os sintomas mais comuns do câncer de fígado, o médico destaca a dor ou sensação de peso no lado direito do abdômen, cansaço excessivo sem explicação, perda de apetite, icterícia (amarelamento da pele e dos olhos) e inchaço abdominal, principalmente após as refeições. “Se esses sinais forem notados, é fundamental procurar um médico imediatamente para investigação”, alerta o especialista.
Apesar da gravidade do câncer hepático, o Dr. Lucas Nacif reforça que a prevenção continua sendo a melhor forma de reduzir os riscos. Adotar uma alimentação balanceada, evitar o consumo de álcool e praticar atividades físicas regularmente são fundamentais para manter a saúde do fígado.
“Além disso, o diagnóstico precoce do câncer hepático pode aumentar as chances de sucesso do tratamento em até 80%, dependendo do estágio da doença. Quanto mais cedo o câncer for identificado, maiores são as possibilidades de um tratamento eficaz, seja com cirurgia, radiação, quimioterapia ou até transplante de fígado, nos casos mais graves. O diagnóstico precoce é essencial para aumentar a sobrevida do paciente e melhorar sua qualidade de vida”, conclui o Dr. Lucas Nacif.
Foto Shutterstock
Por Rafael Damas


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Saúde
“O medo da dor do parto é mais comum do que você imagina”, explica a ginecologista Noyla Denise. Confira

O medo da dor do parto é mais comum do que você imagina, e está tudo bem sentir isso.
O parto é um momento transformador, e a mulher vive a experiência de forma única. A boa notícia é que existem diversas formas de tornar esse processo mais tranquilo e menos doloroso, como técnicas de respiração, posições confortáveis e, se necessário, opções de analgesia.
Lembre-se: você é mais forte do que pensa, e seu corpo foi preparado para esse momento. Confie em si mesma e na equipe que estará ao seu lado. A dor pode ser desafiadora, mas ela é passageira. O amor que virá nos seus braços será eterno.
Estamos juntas nessa jornada!
Por Noyla Deise-Ginecologista


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