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Nova variante do coronavírus se espalha rapidamente pela Europa, mostra estudo

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Desde junho, uma nova variante do vírus vem se espalhando pela Europa

Cientistas europeus descobriram uma nova variante do SARS-CoV-2, vírus causador da covid-19, que vem se espalhando rapidamente pela Europa desde junho e já é responsável pela maioria dos casos observados na segunda onda de infecções em alguns países do continente.

Um estudo feito por pesquisadores das Universidades de Basel (Suíça) e de Valência (Espanha) e divulgado na quarta-feira, 28, na plataforma MedRxiv, revela que a variante foi originalmente identificada em junho no país ibérico, passando, no mês seguinte, a representar 40% de todos os casos na Espanha. Hoje, ela já é responsável por 80% dos registros em território espanhol. A disseminação teria se iniciado em um evento de agricultores no nordeste espanhol. Nos outros países europeus, a nova variante, batizada de 20A.EU1, representava, em setembro, de 40% a 70% de todas as infecções registradas na Suíça, Irlanda e Reino Unido. Ela também era prevalente na Noruega, Holanda, França e Letônia. A nova sequência do vírus já foi identificada em 12 nações europeias, além de Hong Kong e Nova Zelândia.

Os pesquisadores ressaltam que uma das mutações encontradas no material genético da nova variante do vírus que o diferencia das versões anteriores ocorre na proteína spike, usada pelo patógeno para invadir as células humanas. Apesar disso, ainda não se sabe se essa característica torna a nova variante mais transmissível do que as demais nem se a mutação pode estar associada à rapidez atual de disseminação da doença. “Não está claro se esta variante está se espalhando por causa de uma vantagem de transmissão do vírus ou se a alta incidência na Espanha seguida de disseminação por meio de turistas é suficiente para explicar o rápido aumento em vários países”, destacam os autores no artigo.

Os cientistas alertam que, embora não haja ainda detalhes sobre maior risco associado à variante, é preciso avaliar se medidas de controle e contenção do patógeno em fronteiras estão sendo suficientes para barrar uma nova disseminação da covid. Eles acreditam que a propagação do vírus está associada ao afrouxamento das medidas de distanciamento social e de controle de entrada de visitantes. “Apesar de não haver evidências que essa variante seja mais perigosa, sua disseminação pode fornecer informações sobre a eficácia de políticas de viagens adotadas pelos países europeus durante o verão”, afirma comunicado da Universidade de Basel sobre o estudo.

Repercussão. A microbiologista Natalia Pasternak, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e presidente do Instituto Questão de Ciência, afirma que a pesquisa demonstra a necessidade de acompanhamento de possíveis mutações do novo coronavírus, mas destaca que ainda há mais lacunas do que respostas sobre a ação de diferentes variantes. “Para ter certeza de que tem maior transmissibilidade ou qualquer impacto clínico, seriam necessários estudos mais detalhados. Por enquanto, o que o trabalho mostra, e muito bem, é a necessidade de um sistema de monitoramento e sequenciamento para acompanharmos a evolução do vírus. Mas não tem como concluir ainda se as mutações observadas estão relacionadas com maior transmissão ou sintomas”, diz.

Para o infectologista Celso Granato, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor médico do Grupo Fleury, os dados do estudo ainda não permitem concluir se a predominância de uma nova variante em alguns países pode afetar em diagnóstico, tratamento ou até em vacinas que estão sendo desenvolvidas contra a doença.

“É um alerta importante, mas ainda não temos essas respostas. Pode ser que essa variante seja responsável pelo aumento rápido de casos visto agora, mas pode ser que seja mais uma questão epidemiológica”, afirma ele, referindo-se à possibilidade de o vírus estar se propagando com mais velocidade por causa do fim das quarentenas na maioria dos países durante o verão europeu.

Por Estadão Conteúdo

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Mundo

Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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Vacinas salvaram aproximadamente 154 milhões de vidas nos últimos 50 anos, segundo OMS

Segundo a pesquisa, realizada entre 1974 e 2024, 64% das vidas salvas foram de bebês;

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De acordo com um estudo conduzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os esforços globais de imunização salvaram aproximadamente 154 milhões de vidas ao longo dos últimos 50 anos – o equivalente a seis vidas por minuto anualmente. Segundo a pesquisa, realizada entre 1974 e 2024, 64% das vidas salvas foram de bebês.

O estudo considerou vacinas que combatem 14 tipos de doenças: difteria, Haemophilus influenzae tipo B (Hib), hepatite B, encefalite japonesa, sarampo, meningite A, coqueluche, doença pneumocócica, poliomielite, rotavírus, rubéola, tétano, tuberculose e febre amarela, que contribuíram diretamente para a redução das mortes infantis em 40% globalmente e em mais de 50% na África.

Entre as vacinas avaliadas no estudo, a vacinação contra o sarampo foi a que teve o impacto mais significativo na redução da mortalidade infantil, representando 60% das vidas salvas devido à imunização.

Em um comunicado, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, descreveu as vacinas como as invenções mais poderosas da história, tornando doenças antes temidas em preveníveis. “Com pesquisa, investimento e colaboração contínuos, podemos salvar outras milhares de vidas hoje e nos próximos 50 anos”, ressaltou Tedros.

Outra descoberta da pesquisa, que será divulgada na revista científica The Lancet, é que, para cada uma vida salva, uma média de 66 anos de saúde plena foram ganhos, totalizando 10,2 bilhões de anos de saúde plena ao longo dos 50 anos analisados.

“Esses ganhos na sobrevivência infantil destacam a importância de proteger o progresso da imunização em todos os países do mundo e acelerar os esforços para alcançar os 67 milhões de crianças que perderam uma ou mais vacinas durante os anos de pandemia”, destacou a OMS.

Brasil

Após anos de queda na adesão às vacinas, o Brasil conseguiu melhorar as coberturas vacinais de 13 dos 16 imunizantes do calendário infantil em 2023, mas, apesar do avanço, os índices ainda estão abaixo das metas preconizadas pelo governo federal, que variam de 90% a 95%. Os dados foram apresentados pelo Ministério da Saúde na última terça-feira, 23, na sede do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em Brasília.

Tiveram melhora nos índices as seguintes vacinas:

– Poliomielite versão oral

– Poliomielite versão inativada

– Febre amarela

– Hepatite A

– Meningocócica C (1ª dose)

– Meningocócica C (reforço)

– Pentavalente (que protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae b – Hib e hepatite B)

– Rotavírus

– Pneumocócica 10 (1ª dose)

– Pneumocócica 10 (reforço)

– Tríplice viral (1ª dose)

– Tríplice viral (2 dose)

– Reforço da tríplice bacteriana (DTP)

O aumento variou de 4 a 9 pontos percentuais. No caso da vacina contra a poliomielite, doença popularmente conhecida como paralisia infantil, o índice passou de 77,2% em 2022 para 84,7% em 2023. A vacina que teve a maior alta em pontos percentuais foi o reforço da tríplice bacteriana (DTP), que passou de 67,4% em 2022 para 76,8% no ano passado.

Apesar do avanço, Isabella Ballalai, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), destaca a importância de considerar melhorias nos sistemas de informação da saúde pública, que podem ter contribuído para uma precisão maior nos registros de vacinação.

Além disso, ela alerta que a cobertura média atual das 13 vacinas infantis que apresentaram aumento é um pouco acima de 70%, ainda consideravelmente abaixo da meta de 95% necessária para manter as doenças eliminadas.

Outro ponto mencionado pela especialista é a necessidade de considerar os dados por região – recorte não apresentado pelo Ministério da Saúde. “Os índices vacinais variam consideravelmente no país, o que pode criar áreas de risco, onde coberturas vacinais baixas tornam uma região mais suscetível a determinadas doenças”, explicou Isabella.

“Nós vemos com bons olhos e sabemos dos esforços do Ministério da Saúde. A aproximação com os Estados e municípios, por meio do microplanejamento, é um exemplo disso. Entretanto, os dados recentemente divulgados precisam ser olhados levando em consideração as metas vacinais e as disparidades por regiões”, afirma a diretora da SBIm.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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Gripe aviária: OMS quer rede mundial e alerta para “potencial epidêmico”

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, esta quarta-feira (25), para a importância de criar redes mundiais de detenção do vírus H5N1, que causa a gripe aviária, e que tem vindo criar alertas.

Segundo a epidemiologista Maria Van Kerkhove, apesar de a rede de vigilância das aves já estar muito desenvolvida, “o que realmente precisamos é de uma forte vigilância das diferentes espécies de animais”.

De acordo com o que a responsável pela prevenção de epidemias da OMS disse, citada pela agência France-Presse (AFP), a vigilância deve ser alargada ao leite e produtos lácteos para garantir que “as pessoas estão protegidas”.

A responsável explicou em Genebra, na Suíça, que a pasteurização, que consiste no aquecimento do leite para matar o micróbios é muito importante. Apesar de não haver provas da transmissão desta gripe entre humanos, os especialistas receiam que as mutações possam causar problemas.

“Todas as oportunidades que este vírus tem de continuar circulando, de continuar se misturando com espécies animais, tem o potencial de causar uma epidemia e um surto e de se tornar um vírus com potencial endêmico”, acrescentou Maria Van Kerkhove.

Desde 2023 até ao início deste mês, a OMS disse que registou 463 mortes relacionadas com o vírus em causa, em 23 países.

A recente detecção de surtos de gripe aviária no gado bovino e caprino nos Estados Unidos, onde foi identificado um primeiro contágio de vaca para humano, aumentou a preocupação da comunidade médica face às possíveis mutações do vírus, que, segundo a OMS, tem potencial epidémico e pandémico.

Na semana passada, a agência da ONU recomendou o consumo de leite pasteurizado após a descoberta de fortes concentrações do vírus H5N1 no leite de vacas nos Estados Unidos.

Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

 

           

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