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Pernambuco

O DNA privatista da governadora de Pernambuco

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Depois de adiar a decisão a ser tomada em relação aos resultados dos estudos apresentados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sobre a participação do capital privado na Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), o governo de Pernambuco retomou o que considera importante para os pernambucanos, a privatização da empresa. Desde março deste ano as propostas já são conhecidas: a de concessão total, a de concessão parcial, e a de conceder ao capital privado somente os serviços de coleta e tratamento de esgoto.

Inicialmente a governadora anunciou que o modelo a ser adotado seria tornado público, no mês de abril corrente, mas calou-se diante das eleições municipais de outubro, já que defender concessões de serviços essenciais ao capital privado nos dias atuais é um assunto no mínimo indigesto, junto à opinião pública.

Como quem foge da cruz, o governo estadual tem evitado falar diretamente em privatização e, sim, em concessão, que nada mais é do que uma forma de privatização. Membros do governo tentam iludir, mentir, esconder da população que de fato a intenção é de transferir ativos da empresa pública para a iniciativa privada, alienando os bens da empresa.

Ao longo dos anos os pernambucanos da capital, agreste e sertão sofrem as consequências do descaso dos governantes em relação ao abastecimento de água, bem essencial à vida. Com acenos a população, o governo age como vendedor de ilusão, prometendo que o acesso à água será universalizado, juntamente com o esgotamento sanitário até 2033. Assim o fez o governo de Jarbas Vasconcelos (PMDB) em relação a antiga Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), prometendo com a privatização a modicidade tarifária, a melhoria na qualidade dos serviços prestados com investimentos em tecnologia, em inovação, e uma eficiente gestão empresarial. Todos sabem no que deu.

Além das tarifas estratosféricas, a privatização da energia teve como consequência a degradação e precarização das condições de trabalho dos eletricitários, o que resultou em péssimo atendimento e baixa qualidade dos serviços prestados. Com a privatização, houve demissões de pessoal que desmantelaram a capacidade operativa de manutenção e atendimento das demandas dos usuários. Sem dúvida é o que acontecerá com a privatização da Compesa.

Segundo levantamento do banco de dados Public Futures, coordenado pelo Instituto Transnacional (TNI), na Holanda, e pela Universidade de Glasgow, na Escócia; no mundo é crescente o número de casos que vão na direção oposta, com a retomada do serviço público de água por prestadores públicos após períodos de concessão privada.

O que se verifica mundialmente é que o processo de privatização de serviços de água e energia, essenciais à população, só tem beneficiado aos investidores privados, cujo compromisso é somente com o lucro, o que contraria os interesses dos consumidores. A ausência do Estado no setor impede o acesso generalizado da população à água potável e ao saneamento básico, mantendo-os com níveis muito baixos de atendimento, além de perpetuar a grande discrepância entre as áreas urbanas e rurais.

No Brasil, a direita e extrema direita de uma maneira geral, representados pelo governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estão entre as correntes políticas que defendem a venda do patrimônio público, aliando-se ao interesse de grandes corporações interessadas em expandir seus lucros. Em Pernambuco, a governadora Raquel Lyra (PSDB) é uma entusiasta da privatização assim como seu partido, considerado o “pai das privatizações do setor elétrico” no país.

A Compesa tem sofrido nos últimos anos com a estratégia deliberada de “sucatear para privatizar”. Sucatear serviços essenciais reduz o bem-estar da sociedade e exclui uma parte considerável da população, que passa a não ter acesso a direitos básicos. É cruel, mas aplicada com bastante frequência. Os entreguistas do patrimônio público acabam provocando junto à população uma grande animosidade contra a empresa pública e seus funcionários. Acreditam assim, que jogando a população contra a empresa, favorecem a aceitação de que a solução aos problemas correntes virá pelas mãos da iniciativa privada.

Os exemplos no mundo são muitos, mostrando que a privatização da água e da energia tem acarretado tarifas abusivas, atendimento precário, priorização do pagamento de dividendos aos seus acionistas em detrimento da realização dos investimentos prometidos e, contrariamente aos interesses da população, fornecendo remuneração escandalosa aos dirigentes das empresas. Estes são alguns dos problemas que têm levado várias cidades e países à reestatização destes serviços.

Espero que, devido ao exemplo da privatização da Celpe e suas consequências nefastas à população, não caiamos no “canto da sereia” da governadora de que a solução para o abastecimento da água e a universalização do saneamento em Pernambuco passem pela privatização da empresa.

Diga NÃO à privatização da COMPESA A água é um direito e não uma mercadoria.

Fonte:Nill Junior

           

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Pernambuco

Governo de Pernambuco abre 7,6 mil vagas para o programa de assistência social Mães de Pernambuco

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Um novo ciclo do programa de assistência social Mães de Pernambuco foi iniciado pelo Governo de Pernambuco nesta sexta-feira, 1. O Governo do Estado disponibilizou 7.635 vagas a serem preenchidas por mães que são chefes de família e vivem em situação de insegurança alimentar. O programa, que contempla mães salgueirenses, concede um auxílio mensal de R$ 300.

Mulheres enquadradas nos requisitos da ação podem se inscrever até o dia 18 de novembro, por meio do site do programa. As exigências são: ser responsável familiar; morar em Pernambuco; estar gestante, ser mãe ou responsável por criança de até 6 anos; e não possuir vínculo empregatício formal.

Lançado em março deste ano, o Mães de Pernambuco já teve cinco ciclos de inscrições, chegando a 103 mil mulheres desde o seu lançamento. O Governo do Estado está investindo R$ 157,3 milhões no programa.

Fonte: Blog Alvinho Patriota

           

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Pernambuco

Veja as vagas de emprego para hoje, 01 de novembro de 2024

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As agências do Trabalho de Pernambuco divulgam, diariamente, quadros das vagas com oportunidades de trabalho em unidades espalhadas pelo estado, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Agreste e Sertão.

Para se candidatar, é necessário agendar previamente o atendimento através do site da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq), onde também há os endereços e telefones de todas as agências.

Confira o quadro de vagas completo clicando aqui

Agende atendimento através do  site da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação.Quadro26.06.2024

 

           

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Pernambuco

Ministério Público Eleitoral pede cassação dos vereadores Birino e Edijan por compra de votos em Toritama

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O blog do Evandro Lins teve acesso, com exclusividade, a uma decisão do Ministério Público Eleitoral de Toritama, publicada na manhã desta quinta-feira (31). A ação pede a cassação dos vereadores Severino Antônio Birino, Rossana Ferreira, Carol Gonçalves e Edijan Enildo, todos do PSDB, por prática de crimes eleitorais.

Segundo a promotora de Justiça Dra. Wanessa Kelly Almeida Silva, há indícios de que os vereadores Birino e Edijan praticaram compra de votos, reforçados por áudios obtidos via WhatsApp, onde ambos relatam ter sido enganados por um mesmo eleitor que vendeu seu voto a ambos.

Além disso, as investigações apontam para possíveis abusos de poder econômico e político, além de coação moral a eleitores, ações que geraram representações eleitorais ainda em tramitação. Agora, a decisão sobre a cassação dos vereadores caberá ao juiz eleitoral responsável pelo caso.

Por Evandro Lins

           

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