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Esporte

O que esperar do Brasil com Fernando Diniz? Jornalistas comentam futuro da seleção

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Com a derrota desta terça-feira para o Uruguai por 2 a 0 pelas Eliminatórias da Copa de 2026, a seleção brasileira agora soma duas vitórias, um empate e uma derrota sob o comando interino de Fernando Diniz. O empate por 1 a 1 com a Venezuela havia sido até então o pior jogo do time com Neymar, Vinicius Júnior e cia. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aguarda pelo italiano Carlo Ancelotti, que tem contrato com o Real Madrid somente até o meio de 2024, mas ele não garante que assumirá o cargo de técnico do Brasil. Mesmo com a incerteza do trabalho, Diniz não abre mão de dar a sua cara para o trabalho, mesmo sabendo que vai embora em breve.

Para os especialistas mais otimistas, as quatro partidas de Diniz à frente da seleção representam uma mudança clara no estilo de jogo do Brasil. O treinador busca replicar o conceito de jogo funcional, o mesmo utilizado no Fluminense, e que permite a livre movimentação dos jogadores em campo. A ideia vai de encontro ao estilo de jogo posicional de Tite, que prioriza o cumprimento de táticas bem definidas no gramado, com cada atleta em sua parcela do campo.

Estadão conversou com alguns jornalistas antes da derrota para o Uruguai nesta terça e pediu uma avaliação do trabalho do novo treinador e da resposta dos jogadores.

MAURO CEZAR

“O desempenho é razoável, foi muito ruim contra a Venezuela, mas um técnico com o perfil dele precisa de tempo para colocar em prática o que pretende. Além disso, acho que deveria ser mais flexível com relação aos seus planos para acomodar melhor jogadores que podem fazer a diferença, mas essa seleção, até aqui, como era com Tite, se volta a oferecer conforto apenas a Neymar, mesmo que ele não dê o retorno técnico desejado”, afirma Mauro Cezar Pereira.

LEO BERTOZZI

“É um início com alguns percalços, como é normal que seja. Os jogadores passam pouco tempo juntos e a maneira de jogar que ele defende exige trabalho e repetição, então a oscilação faz parte. Cada jogador tem sua maneira de atuar no clube, trabalha com técnico e esquema diferentes. Para juntar tudo isso é normal que haja uma dificuldade inicial”, entende Leo Bertozzi, comentarista dos canais ESPN.

Para os mais incrédulos, os resultados não agradaram, tampouco o jeito de o Brasil se portar em campo. Além da estreia diante da Bolívia, a seleção não empolgou contra o Peru (apesar da vitória) e no empate contra a Venezuela e fez sua pior partida diante do Uruguai, em que nada deu certo e ainda teve Neymar se machucando ainda no primeiro tempo. Em dois jogos no Brasil, sofreu dois gols e igualou a marca de Tite, que só havia sofrido dois gols em todas as partidas de Eliminatórias disputadas no País em 2016.

Ao todo, 32 jogadores foram convocados por Fernando Diniz nas primeiras duas Datas Fifa, com seis sendo cortados por lesão, além de Antony, que perdeu o posto em meio a uma investigação por violência doméstica. Contando ambas as listas, foram chamados 14 dos 26 jogadores que estavam na Copa do Mundo do Catar com Tite. Em termos de reformulação, dez jogadores que ainda não haviam trabalhado na seleção ganharam chance com o treinador do Fluminense.

CELSO UNZELTE

“Acredito mais em uma reformulação do ponto de vista tático do que de elenco. Em campo, o time já mostrou algumas das ideias do técnico, ainda que apenas contra a fraca Bolívia. Mas fora dele o treinador tem repetido demais as escolhas do Tite, tanto nas convocações (e reconvocações, por conta dos seguidos cortes) quanto na maioria dos nomes chamados. Pesa contra ele, também, a lenta renovação do futebol brasileiro em algumas posições nas quais não há gente que seja ao mesmo tempo nova e fora de série para se chamar, como as duas laterais e o comando do ataque”, diz Celso Unzelte, comentarista da ESPN.

MÁRIO MARRA

“É preciso ser mais flexível. A seleção brasileira não conquistou a Copa, mas vinha jogando bem, com números fantásticos. Alguns jogadores, como Casemiro, Marquinhos, Danilo e Neymar são jogadores muito bons, experientes e referência para os jovens que estão chegando. Ter esses caras ao lado do Diniz pode ajudar a tocar um processo de mudança na seleção. É um passo de inteligência. A mudança tática vai acontecer, e não é porque o Tite era retranqueiro. É uma mudança de conceitos que o Diniz está fazendo”, ressalta o comentarista Mário Marra, da ESPN.

CHEGADA DE ANCELOTTI

A CBF garante que Ancelotti assumirá o comando da seleção em 2024, visando a disputa da Copa América. O treinador, no Real Madrid, desconversa e defende que são apenas boatos – seu contrato com o clube espanhol se encerrará em junho. Ele não poderia assumir publicamente essa condição agora porque tem contrato. Uma eventual continuidade de Fernando Diniz ou um novo trabalho do italiano, com foco para a Copa do Mundo de 2026, pode significar mudanças drásticas nas filosofias da seleção e do projeto da entidade. Ambos não estão conectados.

“Não consigo ver Fernando Diniz como um ‘trabalho-consequência’ – que entregaria um projeto para a chegada de Ancelotti. Cada um tem sua maneira de ver futebol, cada um tem suas ideias. Não consigo enxergar como se o Diniz estivesse construindo algo para que o Ancelotti dê sequência”, aponta Bertozzi.

DINIZ PAVIMENTARÁ CAMINHO PARA ANCELOTTI?

“A ideia de Diniz pavimentar um caminho para o Ancelotti, para mim, não faz sentido. O Diniz é um técnico bastante autoral. Tem técnico fora do País que respeita o Diniz especialmente porque o trabalho dele não é fácil. Você bate o olho e vê que tem algo diferente acontecendo. Se fosse alguém para pavimentar esse caminho seria o Dorival Júnior, porque ele consegue fazer trabalhos diferentes com muita facilidade, até pela experiência. O Diniz é muito particular e se a ideia é pavimentar o caminho para o Ancelotti, é um erro. Mas eu acredito que ele pode, sim, fazer um bom trabalho, e aí ele complica a cúpula da CBF”, destaca Marra.

“Acho que faria mais sentido avaliar até onde o Diniz pode ir, sem a sombra do Ancelotti. Até porque Diniz e Ancelotti pensam o futebol de formas diferentes. Não vejo a estada do Diniz como uma transição de trabalho, mas como uma mera ocupação política do cargo antes do Ancelotti aceitar ou não. O que é péssimo para todo mundo”, diz Unzelte.

Fonte:  ESTADAO CONTEUDO

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Esporte

Náutico perde do Londrina no estádio do Café e está eliminado da Série C

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O Náutico não conseguiu a classificação para a 2ª fase da Série C do Campeonato Brasileiro. O Timbu perdeu por 3×2 para o Londrina neste sábado (24/8), no estádio do Café, pela última rodada da 1ª fase.

Com o resultado, o alvirrubro acabou com 25 pontos, na nona colocação. O Londrina, com 29, avançou em sétimo. O Remo, que ficou no 0x0 com o São José, ficou com 26 e em oitavo lugar.

Os outros classificados foram: Botafogo-PB, Athletic, Ferroviária, Volta Redonda, São Bernardo e Ypiranga (RS). Os oito times vão disputar dois quadrangulares e os dois primeiros de cada chave se classificam para a Série B em 2025.

Para o Náutico, acabou o ano. O time só volta a jogar em janeiro do ano que vem e vai para a terceira temporada na Série C Nacional.

Foto Reginaldo Júnior/Londrina

Por DP

           

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Esporte

Medina repete Olimpíadas, pede 10 após tubo e segue vivo na etapa de Fiji da WSL

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Gabriel Medina surfou um tubo quase perfeito, igual fez nas Olimpíadas de Paris, venceu o americano Jake Marshall e avançou às quartas de final na etapa de Fiji do Circuito Mundial de Surfe. Com o resultado, o surfista segue vivo em busca de uma vaga no Finals da WSL, que decidirá o título mundial entre os cinco primeiros do ranking.

O brasileiro ficou com 14,94 no somatório após tirar 9,87 e 5,07 nas duas melhores ondas. Marshall foi eliminado com 12,60 no somatório. Nas quartas, o duelo de Medina será contra o também americano Griffin Colapinto.
Jake Marshall começou atrás, mas virou a disputa ao tirar 5,67 na sua quarta onda. Em reposta, Gabriel surfou uma onda de 5,07 e retomou a liderança na soma das notas.

Com menos de cinco minutos de bateria, Medina definiu a bateria com um tubo quase perfeito e saiu pedindo nota 10, igual fez nas Olimpíadas. Os juízes deram 9,87, o suficiente para garantir a vitória na bateria e a classificação.

Nas Olimpíadas, Medina pegou um tubaço no Taiti e também pediu 10, mas recebeu nota 9,90 em bateria das oitavas de final. O brasileiro mais tarde acabou com a medalha de bronze.

TATI AVANÇA

A brasileira Tatiana Weston-Webb, medalha de prata em Paris 2024, está na semifinal.

Primeiro, ela venceu a americana Sawyer Lidblad na repescagem. Tati somou 11,50 com ondas de 6,17 e 5,33. A adversária Lindblad teve um total de 9,40.

Depois, a surfista bateu a costarriquenha Brisa Hennessy nas quartas de final, com 12,34 a 11,44 no somatório.

A brasileira enfrentará a australiana Tyler Wright na semifinal e busca uma vaga no Finals.

YAGO AVANÇA; ÍTALO FORA

Yago Dora venceu sua bateria das oitavas de final contra o marroquino Ramzi Boukhiam. Na próxima fase, o brasileiro enfrenta o australiano Jack Robinson, medalhista de prata nas Olimpíadas de Paris.

Dora venceu com somatório de 14,26 após as melhores notas de 6,93 e 7,33. Boukhiam foi eliminado somando 11,26.

Do outro lado do chaveamento, Ítalo Ferreira perdeu a disputa contra Barron Mamiya, do Havaí. Com isso, está eliminado da etapa de Fiji.

Barron Mamiya e Italo chegaram a surfar 14 ondas na disputa. O competidor do Havaí garantiu a vitória com o 11,67 pontos após somar 6,17 e 5,5 nas melhores manobras. Italo Ferreira somou 8,8.

Ítalo agora depende do desempenho dos adversários para ter chances de ficar entre os cincos melhores do ranking e brigar pelo título mundial no Finals da WSL. O surfista precisava avançar às semifinais de Fiji para não depender de outros resultados.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Esporte

Sport perde para o Coritiba na Arena de Pernambuco pela Série B

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O Sport perdeu a segunda partida seguida na Série B do Campeonato Brasileiro. Desta vez, com uma fraca atuação e sob as vaias de mais de 11 mil torcedores, o Rubro-negro foi derrotado pelo Coritiba, por 1×0, na noite desta quinta-feira (22), na Arena de Pernambuco, pela 22ª rodada.

O resultado fez o Leão estacionar nos 32 pontos e amargar a 9ª colocação. O Coxa, por sua vez, foi aos 30 pontos e saltou para a 11ª posição na tabela.

Por FolhaPE

           

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