Saúde
O que fazer depois de um AVC?
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Para além da prevenção e da atuação rápida, é também imperativo saber o que fazer após a ocorrência de um AVC.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição que resulta do impedimento da chegada de sangue a uma parte do cérebro, um bloqueio que causa danos nas células cerebrais e que, quando não tratado antecipadamente, pode ser fatal.
Embora os sintomas de AVC possam variar de pessoa para pessoa e depender de vários fatores de risco, existem três ‘Fs’ cujo reconhecimento é fundamental para atenuar as consequências. Falamos da falta de força num braço, face torta e fala perturbada, uma trilogia enumerada pela Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC).
Para além da prevenção (que se consegue com um estilo de vida saudável e com cuidados cardiovasculares) e da atuação rápida, é também imperativo saber o que fazer após a ocorrência de um AVC. Diz a Sociedade Portuguesa de Cardiologia que “quando acontece um AVC, a reabilitação neuromotora é um processo essencial e complexo no restabelecimento das capacidades motoras e cognitivas dos doentes, permitindo otimizar a qualidade de vida”.
Para que os resultados sejam mais eficazes, o tratamento deve ser feito por uma equipa multidisciplinar, incluindo a integração de médicos especialistas em cardiologia, fisiatria, medicina interna, fisioterapia, nutrição, psicologia e ainda assistência social.
Ao fazer-se uma devida reabilitação – que deve focar na capacidade funcional, na componente educacional e ainda no controle de todos os fatores de risco, como a má alimentação, o sedentarismo e o tabaco, por exemplo – o paciente vê reduzidos os riscos de morte por doenças cardiovasculares e também da reincidência de problemas de coração. A qualidade de vida também fica melhorada, assim como a capacidade física.
“Para a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, no seguimento de um AVC, tal como no enfarte, é essencial que todos os doentes disponham de um acompanhamento multidisciplinar, no processo de reabilitação cardiovascular. Apenas assim, será possível capacitar os doentes e dar as respostas mais adequadas às suas necessidades”, afirma a entidade.
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Saúde
Saúde deve comprar Pfizer após Anvisa negar atualização da vacina indiana contra Covid
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O Ministério da Saúde deverá adquirir a vacina contra a Covid-19 da Pfizer, após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) negar o pedido de atualização da vacina do Instituto Serum, da Índia, representado pela farmacêutica Zalika.
No ano passado, o Ministério da Saúde concluiu a compra de 69 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. O contrato previa imunizantes com cepas atualizadas, visando garantir a proteção da população pelos próximos dois anos.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomendou a atualização dos imunizantes para a cepa JN.1, atualmente a mais prevalente. Hoje, as vacinas disponíveis para a população ainda são direcionadas à cepa XBB.
A farmacêutica Zalika submeteu à Anvisa, em 4 de dezembro, a vacina indiana atualizada com a cepa JN.1. No entanto, a agência reguladora afirmou que a empresa não atendeu aos requisitos técnicos necessários relacionados à qualidade das alterações
“Os dados não confirmaram que a vacina atualizada com composição da linhagem JN.1 é estável por 9 meses, quando armazenada nas condições recomendadas de 2°C a 8°C”, disse, em nota.
Atualmente, a vacina do laboratório indiano aprovada pela Anvisa é adaptada à variante XBB e está disponível para pessoas a partir de 12 anos. A decisão da agência reguladora de negar a atualização da vacina da Zalika foi publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (3).
As únicas vacinas aprovadas pela agência com a variante JN.1 são as da Pfizer e da Moderna.
O pregão eletrônico realizado pelo Ministério da Saúde previa a aquisição de 57 milhões de doses do imunizante desenvolvido pelo Instituto Serum da Índia, representado no Brasil pela Zalika Farmacêutica. As outras 11,92 milhões de doses seriam da Pfizer.
Segundo Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações, o Ministério da Saúde seguirá com o processo de compra junto à segunda colocada no pregão. Ele destacou que essa decisão não impactará o calendário de distribuição das vacinas aos estados.
O contrato prevê alternativas e, diante da impossibilidade de fornecimento por parte da Zalika, o ministério vai adquirir vacinas do cadastro de reserva, que, neste caso, é a Pfizer. Estamos justamente nesse momento de transição, mas o ministério tem estoque suficiente e não haverá interrupção na vacinação contra a Covid-19′, afirmou.
A farmacêutica Zalika já forneceu 3 milhões de doses previstas no contrato, adaptadas à cepa XBB, que foram distribuídas aos estados em dezembro pelo Ministério da Saúde. No entanto, a próxima remessa de vacinas, ainda sem data definida para chegada, já deve ser da Pfizer, já atualizada com a nova cepa.
A imunização contra a Covid-19 está atualmente recomendada no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, de forma rotineira; para pessoas dos grupos prioritários a partir de 5 anos; e para a população geral da mesma faixa etária, desde que não tenham recebido nenhuma dose anterior da vacina.
No mês passado, o Ministério da Saúde atualizou a estratégia de vacinação, incluindo gestantes e idosos com 60 anos ou mais. As gestantes devem receber uma dose por gestação, enquanto os idosos serão imunizados com uma dose a cada seis meses.
Apesar de o Ministério da Saúde ter regulado a distribuição de vacinas pelo país, diversos estados ficaram sem vacinas da Covid em setembro, especialmente do modelo que pode ser aplicado em menores de 12 anos.
No ano passado, o governo perdeu ao menos 80% de um lote de 10 milhões de unidades da Coronavac, compradas tardiamente no fim de 2023, o que causou prejuízo superior a R$ 260 milhões.
A perda das vacinas da Coronavac, Moderna e a compra de imunizantes desatualizados são citados em investigação preliminar aberta pela Procuradoria da República do DF sobre suposta omissão da gestão Nísia Trindade no combate à Covid.
Somente neste ano, até o fim de janeiro, o Ministério da Saúde disse ter distribuído 2,6 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 para todos os estados e Distrito Federal, responsáveis pela oferta nos municípios.
Deste total, 241.751 de doses foram aplicadas no mesmo período. O Ministério da Saúde disse ainda que mantém estoque de 2,7 milhões de doses de vacinas contra Covid-19.
Foto Shutterstock
Por Folhapress
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Saúde
Dengue e febre amarela têm aumento de casos e óbitos em São Paulo
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Atualização realizada hoje pelo Ministério da Saúde indicou 47 mortes por dengue no estado de São Paulo este ano, que já contabiliza 132 mil casos prováveis da doença. Há 183 mortes em investigação no estado, que teve mais do que o dobro de casos nas cinco primeiras semanas do ano em relação ao registrado em 2024.
O aumento em São Paulo teve peso considerável no total de casos no país, que já registra 61 óbitos em 2025 e 226 mil casos prováveis, além de 259 óbitos em investigação. A plataforma NIES, da Secretaria Estadual de Saúde paulista, que costuma registrar número diferente de casos e mortes, mostra 38 mortes no estado e 136 mil casos prováveis, além de 191 óbitos em investigação na última parcial, atualizada hoje.
Segundo essa plataforma, a maior parte dos casos e mortes no estado estão concentrados na região norte, nas regiões de Araçatuba e São José do Rio Preto, que sozinhas confirmam 19 casos e incidência considerada alta, com 1442 e 1206 casos por grupo de 100 mil habitantes, respectivamente.
Febre Amarela
Tanto a cidade quanto o estado de São Paulo reforçam os alertas para vacinação contra febre amarela, com índices de cobertura vacinal em torno de 80%, acima dos 73,78% de média nacional porém abaixo dos 95% recomendados. O Ministério da Saúde confirmou que o total de casos desde julho de 2024 chegou a nove no país, com cinco mortes, todas ocorridas em São Paulo.
Segundo a pasta, os estoques da vacina estão regulares, com envios realizados conforme as solicitações dos estados, que são responsáveis pela distribuição aos municípios.
Em 2024, o Ministério da Saúde distribuiu 20.882.790 doses da vacina contra a febre amarela e registrou a aplicação de 6.655.319. Em 2025, foram distribuídas 3.201.800 doses e aplicadas 170.336.
Atualização realizada hoje pelo Ministério da Saúde indicou 47 mortes por dengue no estado de São Paulo este ano, que já contabiliza 132 mil casos prováveis da doença. Há 183 mortes em investigação no estado, que teve mais do que o dobro de casos nas cinco primeiras semanas do ano em relação ao registrado em 2024.
O aumento em São Paulo teve peso considerável no total de casos no país, que já registra 61 óbitos em 2025 e 226 mil casos prováveis, além de 259 óbitos em investigação. A plataforma NIES, da Secretaria Estadual de Saúde paulista, que costuma registrar número diferente de casos e mortes, mostra 38 mortes no estado e 136 mil casos prováveis, além de 191 óbitos em investigação na última parcial, atualizada hoje.
Segundo essa plataforma, a maior parte dos casos e mortes no estado estão concentrados na região norte, nas regiões de Araçatuba e São José do Rio Preto, que sozinhas confirmam 19 casos e incidência considerada alta, com 1442 e 1206 casos por grupo de 100 mil habitantes, respectivamente.
Tanto a cidade quanto o estado de São Paulo reforçam os alertas para vacinação contra febre amarela, com índices de cobertura vacinal em torno de 80%, acima dos 73,78% de média nacional porém abaixo dos 95% recomendados. O Ministério da Saúde confirmou que o total de casos desde julho de 2024 chegou a nove no país, com cinco mortes, todas ocorridas em São Paulo.
Segundo a pasta, os estoques da vacina estão regulares, com envios realizados conforme as solicitações dos estados, que são responsáveis pela distribuição aos municípios.
Em 2024, o Ministério da Saúde distribuiu 20.882.790 doses da vacina contra a febre amarela e registrou a aplicação de 6.655.319. Em 2025, foram distribuídas 3.201.800 doses e aplicadas 170.336.
Por Agência Brasil
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Saúde
Câncer em jovens é um desafio crescente no Brasil
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O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que em 2025 o país registrará cerca de 700 mil novos casos de câncer, com os tumores de mama se mantendo como o mais comum entre mulheres e o de próstata entre os homens, porém nódulos de intestino vem registrando crescimento preocupante em prevalecia, inclusive entre adultos jovens.
Quando ampliamos o mapa e analisamos a América Latina o cenário é igualmente alarmante. Estudos do Global Cancer Observatory, vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que o câncer colorretal é responsável por 15% da incidência da doença em pessoas com menos de 50 anos na região.
Segundo Dr. Thiago Jorge, Coordenador do Setor de Tumores Gastrointestinais do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, “os tumores de intestino têm aparecido em idades cada vez mais precoces, e isso é um dado alarmante. Muitas vezes, o diagnóstico é feito de forma tardia porque ainda há uma percepção equivocada de que jovens não estão suscetíveis a esse tipo de doença.”
O oncologista ainda ressalta que tumores de pâncreas, fígado e nas vias biliares também têm se tornado mais comuns nos últimos anos e merecem ter uma atenção geral da população.
Fatores como histórico familiar, obesidade, sedentarismo e alimentação rica em ultraprocessados estão entre as principais causas atribuídas ao crescimento de casos. Além disso, a exposição prolongada a poluentes, microplásticos, resíduos tóxicos e substâncias químicas presentes em pesticidas, por exemplo, está cada vez mais associada a alterações genéticas e ao surgimento de tumores.
“O impacto do ambiente, combinado com hábitos pouco saudáveis, cria um cenário ainda mais desafiador para o controle e a prevenção do câncer na população jovem”, completa o oncologista.
No caso do câncer de mama em mulheres jovens o impacto é ainda mais significativo. “Embora as campanhas de rastreamento estejam bem estabelecidas para mulheres acima de 40 anos, ainda há um desconhecimento sobre a relevância de diagnosticar o câncer de mama em pacientes mais jovens. É essencial desmistificar a ideia de que esse tipo de tumor não pode acometer mulheres antes dos 40 e ampliar o acesso a tecnologias diagnósticas para esse público”, explica o Dr. Pedro Exman, coordenador do Grupo de Tumores de mama e ginecológicos do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
A identificação precoce da doença é um divisor de águas. “Quando o câncer é descoberto em seus estágios iniciais, o tratamento pode ser mais eficaz e menos agressivo, preservando a qualidade de vida da paciente”, reforça o médico.
Apesar de avanços em algumas áreas, como o acesso a mamografias gratuitas no Brasil e a ampliação de testes preventivos para câncer colorretal, especialistas destacam que a América Latina ainda enfrenta desafios estruturais significativos no combate à doença.
Foto Shutterstock
Por Rafael Damas
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