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Saúde

OMS aprova uso de mosquitos esterilizados com radiação

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zika

Técnica é para combater os mosquitos Aedes aegypti. Método está sendo usado pela Fiocruz em Pernambuco.

O nascimento de um casal de gêmeos em Pernambuco acrescentou novas dúvidas sobre o vírus da zika. A mãe teve os sintomas da doença na gravidez. E os médicos querem saber por que um dos bebês nasceu com microcefalia e o outro não.

Edson e Melissa nasceram há um mês e vivem em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. A mãe fez o acompanhamento pré-natal, mas foi só depois do parto e de uma tomografia nos bebês que a família descobriu que a menina tem microcefalia.

“No começo, eu não aceitei bem. Meu marido foi o mais que me apoiou. Ele sempre dizia que era nossa filhinha era perfeita, não tinha nada”, diz Cassiana Severina, mãe dos gêmeos.

Quando tinha quatro meses de gravidez, Cassiana saiu de casa com algumas manchas vermelhas no braço e procurou o posto de saúde da cidade. Mas naquela época não existia a preocupação com o vírus da zika.

“Foi só umas manchas na pele, agora não se espalhou pelo corpo todo não. Quando ela nasceu descobriu que ela tinha a microcefalia. E até uma médica me perguntou se o umbigo era o mesmo para o dois”, conta a mãe.

Os gêmeos foram gerados em placentas diferentes. Cada um se desenvolveu de forma independente. As médicas que acompanham os bebês aguardam o resultado de um exame pra saber se os dois foram contaminados com o vírus da zika durante a gravidez. E por que apenas a menina teve microcefalia. 

“O que geralmente chama atenção é porque a gente imagina que as duas crianças estão dentro de um ambiente único, dividido apenas por algumas membranas, mas porque uma apresenta complicações de uma doença e o outro não”, aponta a neuropediatra Ana Van Der Linden.

Amostras do líquido da espinha dorsal dos gêmeos estão sendo analisadas. Os pesquisadores procuram anticorpos que podem ter sido produzidos pelo próprio organismo para combater a infecção pelo vírus da zika.

“Aí entra de novo os estudos para gente tentar entender o que tinha nas placentas, já que eles tinham placentas diferentes e o que evitou que o vírus chegasse até o bebê e o que o levou ao vírus chegar até o bebê”, comenta a pediatra Danielle Cruz.

A Organização Mundial da Saúde pediu aos países afetados pelo surto de zika que combatam o mosquito transmissor do vírus e fez recomendações para o controle do inseto. A OMS destacou os bons resultados no uso de mosquitos geneticamente modificados. Mas recomendou mais estudos. E citou o uso de novas técnicas para diminuir a população de mosquitos transmissores da doença como a esterilização do Aedes aegypti com radiação.

O método está sendo usado pela Fiocruz em Pernambuco e já foi utilizado pela Agência Internacional de Energia Atômica e pela organização para agricultura e alimentação para controlar insetos na agricultura.

Os pais dos gêmeos esperam que o caso da família deles ajude a ciência a avançar nas pesquisas e encontrar uma forma de evitar novos casos de microcefalia. 

“Eu acho interessante para medicina estudar, é mais um caso interessante para eles possam fazer os estudos. O nosso caso foi tão raro porque a menina nasceu com microcefalia e o menino não”, diz Édson Miguel de Souza, pai dos gêmeos.

“Se depender do amor, ela vai ficar boa”, afirma a mãe.

(Do JN)

Saúde

Anvisa emite informe de segurança sobre reações adversas a cosméticos

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou informe de segurança sobre a importância de reconhecer e relatar reações adversas decorrentes do uso de produtos cosméticos. “Produtos cosméticos são amplamente utilizados e geralmente seguros, mas é essencial estar atento a qualquer reação adversa que possa surgir”, destaca a Anvisa.

A proposta do documento é garantir que os consumidores estejam cientes dos sinais de possíveis reações adversas e da necessidade de registrar essas ocorrências nos canais oficiais da agência. “O registro nos canais da Anvisa é fundamental para que a agência possa tomar as medidas necessárias para garantir a segurança dos produtos disponíveis no mercado brasileiro.

Os relatos de reações adversas à saúde podem ser registrados por meio dos seguintes canais:

– cidadãos: relato pelo Limesurvey ou e-Notivisa;

– empresas e profissionais de saúde: relato pelo Notivisa (após cadastro);

– outros profissionais: relato pelo Limesurvey.

Sintomas

No informe, a Anvisa destaca que as reações adversas decorrentes do uso de produtos cosméticos podem variar em gravidade, desde irritações leves na pele até reações alérgicas graves que necessitam de atenção médica imediata.

Alguns sinais de reações adversas incluem:

– irritação cutânea: vermelhidão, coceira, queimação, ardência ou descamação na área de aplicação do produto;

– inchaço ou edema: aumento anormal de volume na pele ou tecidos adjacentes após o uso do produto;

– erupções cutâneas: lesões cutâneas, manchas, bolhas ou erupções que não estavam presentes anteriormente;

– sensibilidade extrema: aumento da sensibilidade da pele a outros produtos ou substâncias após o uso do produto cosmético.

Outros sinais citados pela agência são tontura, falta de ar, náuseas ou outros sintomas sistêmicos que possam indicar uma reação alérgica generalizada.

Recomendações

A Anvisa reforça a importância de conferir se os produtos cosméticos a serem adquiridos estão devidamente regulamentados na agência, além de seguir as instruções de uso.

Para verificar se um produto cosmético está regularizado é preciso identificar, no rótulo, o número do processo na Anvisa. Esse número começa com 25351 e segue o modelo 25351.XXXXXX/20XX-YY. A consulta pode ser feita no endereço eletrônico.

Caso o consumidor experimente qualquer um dos sinais de reações adversas mencionados anteriormente, as recomendações incluem:

– interromper o uso do produto: pare imediatamente de usar o produto cosmético que causou a reação adversa;

– lavar a área afetada: lave delicadamente a área afetada com água em abundância para remover qualquer resíduo do produto;

– procurar atendimento médico se os sintomas persistirem, piorarem ou se espalharem para outras áreas do corpo.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Saúde

Ministério da Saúde prorroga inscrições para ACS e ACE

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ACS e ACE, participem do maior programa de formação em saúde do Brasil: as inscrições do Mais Saúde com Agente foram prorrogadas até o dia primeiro de julho!

São 180 mil novas vagas para agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias. 

Esta é uma oportunidade imperdível: as novas turmas oferecem mais integração entre atenção básica e vigilância em saúde, fortalecendo a saúde pública e qualificando as ações dos agentes de saúde nos municípios brasileiros.

Por Ministério da Saúde

           

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Saúde

Diferença entre anemia e leucemia: mitos e verdades sobre as enfermidades

Amanda Oliveira, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, desmistifica as dúvidas frequentes das doenças na população.

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O mês de junho é marcado pela campanha laranja, que visa conscientizar sobre a leucemia e outras doenças do sangue. Essas condições geram muitas dúvidas na população devido a seus diagnósticos semelhantes. Neste cenário, esclarecer as diferenças entre as duas é fundamental, pois, embora afetem o sangue, apresentam causas, sintomas e tratamentos distintos.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 1,62 bilhão de pessoas em todo o mundo tenham anemia, tornando-a uma das condições mais comuns globalmente. Por sua vez, a leucemia é uma preocupação frequente no Brasil, com previsão de mais de 11 mil casos entre 2023 e 2025, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Amanda de Oliveira, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, explica que a anemia é caracterizada pela diminuição do número de glóbulos vermelhos ou da quantidade de hemoglobina no sangue. A hemoglobina é uma proteína essencial para o transporte de oxigênio para os tecidos do corpo. As causas mais comuns de anemia incluem deficiências nutricionais, como falta de ferro, vitamina B12 e ácido fólico, perdas sanguíneas por menstruação intensa ou sangramentos gastrointestinais, e doenças crônicas. Os sintomas mais comuns incluem fadiga, fraqueza, palidez, falta de ar e tontura.

Amanda de Oliveira, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, esclarece que a anemia é caracterizada pela diminuição do número de glóbulos vermelhos ou da quantidade de hemoglobina no sangue. “A hemoglobina é uma proteína essencial para o transporte de oxigênio para os tecidos do corpo. As causas mais comuns incluem deficiências nutricionais, como falta de ferro, vitamina B12 e ácido fólico, perdas sanguíneas por menstruação intensa ou sangramentos gastrointestinais, e doenças crônicas. Os sintomas incluem fadiga, fraqueza, palidez, falta de ar e tontura”.

Por outro lado, a leucemia é um câncer que afeta os tecidos formadores de sangue, incluindo a medula óssea e o sistema linfático. “Caracteriza-se pela produção descontrolada de glóbulos brancos anormais, que podem interferir na produção de glóbulos vermelhos e plaquetas, levando a diversos problemas de saúde. Os sintomas incluem febre ou calafrios, fadiga persistente, infecções frequentes, perda de peso, dores nos ossos e articulações, além de sangramentos ou hematomas fáceis”, ressalta a professora.

Há muitos mitos e verdades em torno dessas condições. Um dos mais comuns é que anemia e leucemia são a mesma coisa, quando na verdade são condições distintas. “A anemia é geralmente um sinal de outra condição subjacente, enquanto a leucemia é um tipo de câncer”, ressalta Amanda. Outro equívoco é acreditar que suplementos de ferro curam todos os tipos de anemia. Suplementos de ferro são eficazes apenas para a anemia por deficiência de ferro, e não para outros tipos, como a anemia falciforme ou a anemia aplástica. Além disso, é um mito pensar que a leucemia só afeta crianças. Ela pode afetar pessoas de todas as idades, embora certos tipos sejam mais comuns em crianças e outros em adultos.

Transfusões para casos mais graves

Um ponto comum para as duas doenças é o papel das transfusões de sangue para pacientes com anemia grave ou leucemia.

Segundo a professora, diagnósticos de anemia grave podem necessitar de transfusões de sangue para aumentar rapidamente os níveis de glóbulos vermelhos e hemoglobina. “Já no caso da leucemia, a ação pode ser necessária para tratar sintomas como anemia ou baixa contagem de plaquetas, que podem resultar do próprio câncer ou dos tratamentos utilizados, como quimioterapia”.

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

           

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