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Mundo

ONU rejeita proposta da Rússia de voto secreto em discussões sobre Guerra da Ucrânia

Os membros das Nações Unidas votarão um texto que condena a anexação de quatro regiões ucranianas por Moscou

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A Assembleia-Geral da ONU barrou, nesta segunda-feira (10), a proposta da Rússia de tornar secretos os votos referentes a resoluções sobre a Guerra da Ucrânia. Ainda nesta semana, os membros das Nações Unidas votarão um texto que condena a anexação de quatro regiões ucranianas por Moscou.

Na discussão desta segunda, 107 países votaram contra os russos e 13 a favor -outros 39 se abstiveram. A composição é semelhante a de votações anteriores sobre o assunto, postas em análise entre março e abril. Até a publicação deste texto, a posição do Brasil era incerta.

A resolução desta semana criticará os “chamados referendos” da Rússia e a “tentativa de anexação ilegal” por marte de Moscou. O texto também pede para que nenhum Estado reconheça essas anexações e exige a retirada imediata das tropas russas da Ucrânia. Segundo a agência de notícias Reuters, a votação deve ocorrer na quarta (12).

A Rússia argumentou que uma votação secreta seria necessária devido ao que chamou de lobby ocidental. Segundo o Kremlin, o movimento associado aos Estados Unidos e à Europa “torna muito difícil que as posições sejam expressas publicamente”.

Moscou também afirmou que as resoluções “não têm nada a ver com a defesa do direito internacional”. “Eles buscam seus próprios objetivos geopolíticos”, escreveu o embaixador russo na ONU, Vasili Nebenzia.

A delegação americana, por outro lado, retrucou os russos e disse que a proposta do Kremlin sugere desespero, segundo a agência AFP. Votações secretas na Assembleia-Geral são raras e, geralmente, acontecem apenas para as eleições dos membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Antes da votação, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, pressionou a comunidade internacional a votar contra a Rússia. “Agora é a hora de falar em apoio à Ucrânia; não é hora de abstenções, palavras apaziguadoras ou equívocos sob alegações de neutralidade. Os princípios fundamentais da Carta da ONU estão em jogo”, disse em comunicado.

Palavras semelhantes foram ditas pelo embaixador da União Europeia no órgão. Segundo Olof Skoog, a falta de ação da Assembleia Geral daria “carta branca para outros países fazerem o mesmo, ou reconhecer o que a Rússia fez”.

Mais cedo, a ONU criticou o bombardeio de forças russas, nesta segunda, contra várias cidades ucranianas, inclusive Kiev -ações semelhantes não aconteciam há meses. Os ataques são uma resposta do Kremlin aos recentes avanços dos ucranianos no leste e no sul do país e à explosão de uma ponte na Crimeia, região anexada pela Rússia ainda em 2014, no sábado (8).

Por meio de seu porta-voz, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, denunciou “uma nova escalada inaceitável da guerra”, na qual os civis “estão pagando o preço mais alto”.

Por Folhapress

 

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Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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