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Esporte

Os erros que levaram o Sport a permanecer mais um ano na Série B do Brasileiro

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Pela segunda vez na era dos pontos corridos, o Sport não consegue o acesso à Série A; o ge lista cinco problemas que ajudaram o Leão a não alcançar o objetivo, que sempre esteve ao alcance.

O milagre não veio e pela segunda vez na era dos pontos corridos o Sport não conseguiu o acesso na Série B (o primeiro foi em 2010). Por mais que a equipe tenha passado apenas nove rodadas dentro do G-4, e no início da competição, a sensação que fica nos torcedores rubro-negros é que a classificação à Série A sempre esteve ao alcance.

Por isso, o ge listou cinco motivos que atrapalharam a caminhada do Leão na competição. Desde o fraco desempenho nos jogos fora de casa à turbulenta relação com os técnicos que dirigiram a equipe, passando pela demora na chegada de reforços e a saída do seu goleiro titular.

Saída de Mailson

Goleiro do Sport em 155 partidas no profissional, o prata da casa Mailson era um dos pilares defensivos da equipe. Com ele vestindo a camisa 1, o Leão virou o primeiro turno da Série B com a incrível marca de oito gols sofridos, em 19 partidas, média de 0,42 por jogo.

Porém, com o contrato com o Sport se encerrando no final deste ano, a diretoria rubro-negra precisou negociar o goleiro para o Al Taawoun, da Arábia Saudita, em julho, por 500 mil dólares (R$ 2.748.900 na cotação à época), uma vez que o jogador poderia assinar um pré-contrato com qualquer outro clube e se transferir ao final da temporada sem que o Leão recebesse nenhum valor.

Porém, se a transferência impediu o Sport de sair com as mãos abanando, ela causou um impacto negativo no desempenho da equipe. A diretoria até buscou no mercado uma reposição, contratando Dênis, ex-São Paulo. Mas após a estreia contra a Chapecoense (vitória por 1 a 0), o jogador sofreu uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo em um treino e precisou passar por cirurgia.

Com isso, Carlos Eduardo e Saulo acabaram se revezando no gol rubro-negro. Sem passar a segurança necessária, o time tomou 23 gols no returno (1,21 por jogo), atrás de Cruzeiro, Grêmio e Bahia, que conseguiram o acesso.

Demora no acerto das contratações

O Sport que entrou em campo para a última partida na Série B, contra o Vila Nova, teve quatro titulares que chegaram ao clube apenas na segunda janela de contratações, entre 18 de julho e 15 de agosto: o lateral-direito Eduardo, e os atacantes Labandeira, Gustavo Coutinho e Vagner Love. O que indica uma avaliação errada do mercado por parte da diretoria no primeiro semestre.

O Sport ainda fez mais duas contratações na segunda janela. O goleiro Dênis, que fez apenas uma partida antes de se machucar em um treinamento e perder a temporada, e o atacante Wanderson, que foi acionado em 16 partidas entrando no segundo tempo.

Já no primeiro semestre foram 18 contratações. Dessas, apenas o volante Fabinho conseguiu se firmar na equipe. Outros nomes como o lateral-direito Ezequiel, os meias Thiago Lopes, Bruno Mathias, Alanzinho e Denner, além dos atacantes Parraguez, Jaderson e Kayke tiveram chances, mas não agradaram.

Os números também comprovam o “tempo perdido” pelo Sport. Antes da estreia dos jogadores que chegaram na segunda janela de transferências, o aproveitamento do time na Série B foi de 47,6% com sete vitórias, nove empates e cinco derrotas, em 21 jogos.

Após a estreia do atletas trazidos na segunda janela, o Sport conseguiu nove vitórias, três empates e sete derrotas, aumentando o aproveitamento para 52,6%.

Fraco desempenho ofensivo

Ponto que está diretamente ligado ao anterior. Afinal, até a estreia de Vagner Love, Gustavo Coutinho e Facundo Labandeira, que vieram para reforçar o setor ofensivo, o Sport tinha marcado apenas 15 gols, em 21 partidas (média de 0,71 por jogo).

A essa altura, o Leão tinha o terceiro pior ataque da Série B, atrás apenas de CSA (14), Guarani e Vila Nova (13), que estavam na zona de rebaixamento. Para se ter uma ideia, o Náutico, que já estava no Z-4, havia marcado 18 gols.

á após a chegada dos reforços, o Sport marcou 22 gols em 17 jogos, uma média de 1,3 por jogo. Nome mais badalado entre as últimas contratações, Vagner Love se tornou o artilheiro do time na Série B, com sete gols em 17 partidas. O uruguaio Labandeira balançou as redes três vezes em 14 jogos, enquanto Gustavo Coutinho fez dois em 16 aparições.

Aproveitamento fora de casa

Um problema, porém, que acompanhou o Sport durante toda a Série B foi o fraco desempenho do time atuando longe da sua torcida. Ao todo, foram apenas duas vitórias em 19 jogos fora de casa. Um dos piores aproveitamentos como visitante de toda a competição.

O curioso é que o primeiro triunfo fora de casa não demorou a aparecer. Foi na vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, pela sétima rodada. Resultado que deixou o Sport na vice-liderança, a sua melhor posição em toda a Série B.

Mas aos poucos, os rubro-negros foram percebendo que apenas o ótimo aproveitamento de 77,2% como mandante não seria suficiente para levar o clube de volta à Série A.

Após os três pontos na Arena Condá, o Sport passou longos 12 jogos sem vencer fora de casa, com seis derrotas seguidas, até voltar a triunfar como visitante ao bater o rebaixado Brusque por 1 a 0. Hiato que fez estrago na campanha.

Depois vieram a derrota para o Londrina e o empate com o Vila Nova. Com o time tendo um desempenho final como visitante de apenas 22,8%. Muito pouco para um clube que quer subir.

Mas aos poucos, os rubro-negros foram percebendo que apenas o ótimo aproveitamento de 77,2% como mandante não seria suficiente para levar o clube de volta à Série A.

Após os três pontos na Arena Condá, o Sport passou longos 12 jogos sem vencer fora de casa, com seis derrotas seguidas, até voltar a triunfar como visitante ao bater o rebaixado Brusque por 1 a 0. Hiato que fez estrago na campanha.

Depois vieram a derrota para o Londrina e o empate com o Vila Nova. Com o time tendo um desempenho final como visitante de apenas 22,8%. Muito pouco para um clube que quer subir.

ara o lugar de Dal Pozzo, a diretoria do Sport agiu rápido e contratou Lisca. Porém, mais rápido ainda foi a passagem do técnico pela Ilha. Após chegar fazendo juras de amor ao clube e subir no alambrado após bater o Londrina, em seu primeiro jogo em casa, o treinador deixou o Leão após apenas quatro jogos, aceitando uma proposta do Santos.

Com Lisca, o Leão somou três empates e uma vitória, um aproveitamento também de 50%.

A saída foi conturbada. Com a informação da negociação vazada pela imprensa hora antes do Sport enfrentar o Vila Nova, na Ilha, Lisca foi bastante hostilizado pela torcida. E com a confirmação da troca pelo Santos, o presidente Yuri Romão não poupou críticas à atitude do treinador, falando em “mau-caratismo” e chegando a afirmar que o técnico deveria ser “banido do futebol”.

Após o furacão Lisca, o Sport apostou em um velho conhecido. Com passagem pelo clube no Brasileiro de 2018, Claudinei Oliveira assumiu o time na 10ª colocação, a pior posição do Rubro-negro nesta Série B.

E mesmo tendo o melhor aproveitamento entre os treinadores que comandaram a equipe na competição, com 55,5% (fruto de nove vitórias, três empates e seis derrotas), Claudinei também não fugiu das críticas, principalmente por conta da demora de efetivar Gustavo Coutinho e Labandeira como titulares e ao mesmo tempo insistir com jogadores marcados pela torcida, como Thiago Lopes.

Tanto que o Sport deve iniciar a temporada 2023 novamente sob nova direção, uma vez que a renovação de contrato de Claudinei com o clube é pouco provável.

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Esporte

Atleta holandês condenado por estupro infantil ficará em quarto isolado em Paris-2024

Steven van de Velde foi condenado em 2016 pelo estupro de uma menina de 12 anos.

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O Comitê Olímpico Holandês informou nesta segunda-feira que o atleta Steven van de Velde vai ficar em um quarto isolado durante os Jogos Olímpicos de Paris-2024. O jogador de vôlei de praia foi condenado em 2016 pelo estupro de uma menina de 12 anos, mas já cumpriu a pena imposta pela Justiça.

De acordo com o Comitê Olímpico Holandês, a medida tem como objetivo “garantir um ambiente esportivo seguro para todos os participantes olímpicos”. Além de ficar fora da Vila Olímpica, Van de Velde não vai ter contato com outros membros da delegação holandesa e nem concederá entrevistas durante o evento.

O comitê explicou que as medidas foram um pedido do próprio atleta. “O Comitê Olímpico Holandês decidiu implementar essas medidas após uma estreita consulta com o atleta e seus companheiros de equipe”, diz a nota. “Van de Velde sempre foi transparente sobre o caso, ao qual se refere como o maior de sua vida. Ele lamenta profundamente as consequências de suas ações para os envolvidos. Ele foi aberto sobre a transformação pessoal que sofreu como resultado.”

Em 2014, Steven van de Velde tinha 19 anos quando conheceu uma estudante de 12 anos na internet. O atleta foi até o Reino Unido e forçou a jovem a ter relações sexuais. A condenação de quatro anos veio em março de 2016.

Depois de cumprir um ano de pena no Reino Unido, inclusive perdendo os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016, Van de Velde retornou à Holanda e teve a pena ajustada. Em liberdade, o atleta voltou a competir em 2017. Em Paris, Steven van de Velde vai formar dupla com Matthew Immers. A estreia será contra os italianos Ranghieri e Carambula, no próximo domingo.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Esporte

Náutico vira o placar contra o Athletic, mas cede empate relâmpago

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Contando com quase 15 mil torcedores nos Aflitos, neste domingo (21), o Náutico fez um jogo eletrizante diante do Athletic pela 14ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. O Timbu começou perdendo e conseguiu a virada no segundo tempo, mas acabou cedendo o empate em 2 a 2 logo em seguida.

Gustavo Maia e Patrick Allan foram os autores dos gols do Timbu. Jonathas, ex-Náutico, e Neto Costa marcaram para o Athletic (confira os lances na matéria).

O desafio do Náutico neste domingo já não era fácil. O Athletic começou a rodada na liderança da competição, enquanto o Timbu ocupava a 11ª colocação, precisando vencer para chegar perto do G8, zona que classifica para a próxima fase.

Por outro lado, o Timbu retornava aos Aflitos embalado com uma sequência de quatro jogos de invencibilidade, sendo duas vitórias e dois empates. O clube mineiro também vinha de vitória, mas numa sequência mais curta de invencibilidade.

Com o resultado, o Náutico sobe para a 10ª colocação de forma provisória, já que a rodada será finalizada apenas nesta segunda-feira (22), com três jogos a serem realizados.

O Náutico retorna aos gramados no próximo sábado (27), a partir das 17h (de Brasília), diante do Sampaio Corrêa. As equipes se enfrentam em São Luis, no Maranhão, pela 15ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.

O jogo

Mesmo como visitante, o Athletic se mostrou dominante diante do Náutico na primeira parte do primeiro tempo. O primeiro gol, inclusive, não demorou tanto para sair.

Aos 13 minutos do primeiro tempo, Alason Carioca deu cruzamento na medida para Jonathas – ex-Náutico – cabecear para o fundo das redes e abrir o placar para equipe mineira. O gol acabou se originando de uma falha na saída de bola do zagueiro Iran, que foi desarmado no campo de defesa.

No primeiro minuto do segundo tempo, o Athletic não marca o segundo por muito pouco, quando Djalma recebeu um belo cruzamento na pequena área, mas errou a finalização.

Sem conseguir ser criativo, o Timbu reagiu aos 10 minutos da etapa final. Gustavo maia tirou um oelho na cartola ao fazer uma bela jogada fora da grande área, chutar de longe e acertar um golaço para deixar tudo igual na partida.

O primeiro gol deu um ânimo a mais para o Timbu, que passou a dominar a partida e fez com que a virada fosse questão de tempo.

E a virada veio justamente aos 29 minutos do segundo tempo, após Mateus Ludke cruzar na medida para Patrick Allan colocar o Náutico na liderança da partida.

Mas a reação do Athletic foi relâmpago e deixou tudo igual novamente com Neto Costa, que havia acabado de entrar, aos 33 minutos.

O Náutico acabou ficando com dois desfalques para a próxima partida. Bruno Mezenga, que levou o terceiro amarelo, e Matheus Melo, que foi expulso no final da partida, irão cumprir suspensão na partida diante do Sampaio Corrêa.

Confira os próximos jogos do Náutico:

  • 27/07 – Sampaio Corrêa x Náutico – 17h
  • 31/07 – Náutico x Ypiranga – 19h
  • 03/08 – CSA x Náutico – A definir

Ficha do Jogo: Náutico 2 x 2 Athletic

14ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro

  • Náutico: Deivity; Mateus Ludke (Wendel Lessa), Islan, Iran e Arnado (Luan); Sousa, Marco Antônio (Felipe Ferreira), Patrick Allan e Gustavo Maia (Kayon); Bruno Mezenga e Paulo Sérgio (Matheus Melo). Técnico: Bruno Pivetti.
  • Athletic: Glauco; Ynaiã (Douglas Pelé), Danilo, Edson e Yuri; Fumaça, Djalma e David Braga (Denilson); Alason Carioca (Rafael Conceição), Paul Villero (Alyson) e Jonathas (Neto Costa). Técnico: Roger Silva.
  • Data: Domingo, 21 de julho de 2024.
  • Horário: 19h, horário de Brasília.
  • Local: Estádio dos Aflitos, Recife-PE.
  • Árbitro: Murilo Ugolini Klein (PR).
  • Assistentes: Roberto Rivelino dos Santos Junior e João Fabio Machado Brischiliari (ambos do PR).
  • Quarto árbitro: Deborah Cecilia Cruz Correia (FIFA-PE).
  • Gols: Gustavo Maia, aos 10 minutos do 2º tempo, Patrick Allan, aos 29 do 2º tempo (N); Jonathas, aos 13 minutos do 1º tempo, Neto Costa, aos 33 do 2º tempo (A).
  • Cartões amarelos: Bruno Mezenga, Marco Antônio, Iran, Patrick Allan, Sousa (N); Paul Villero, Jonathas, Fumaça, Alason Carioca, Douglas Pelé (A).
  • Cartão vermelho: Matheus Melo (N)
  • Público: 14.620 torcedores
  • Renda: R$ 241.420,00

Notas da partida:

  • Deivity – 6
  • Mateus Ludke – 6
  • Wendel Lessa – 5
  • Islan – 6
  • Iran – 5
  • Arnado – 5
  • Luan – 5
  • Sousa – 6
  • Marco Antônio – 6
  • Felipe Ferreira – 5
  • Patrick Allan – 7
  • Gustavo Maia – 6
  • Kayon – 5
  • Bruno Mezenga – 7
  • Paulo Sérgio – 6
  • Matheus Melo – 3
  • Técnico: Bruno Pivetti – 8
  • Árbitro: Murilo Ugolini Klein – 7

Fonte: Blog do Tocerdor

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Esporte

Apagão cibernético afeta computadores da Mercedes antes de treino da F-1 na Hungria

A Mercedes precisou que seus funcionários corrigissem os problemas manualmente em cada computador.

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Um apagão cibernético no sistema de computadores quase deixou a Mercedes na mão logo no primeiro dia de treinos para o GP da Hungria de Fórmula 1. Responsável por proteger os computadores da equipe de possíveis ataques cibernéticos desde 2019, a CrowdStrike teve problemas depois que uma atualização apresentou falhas. Isso afetou também companhias aéreas, bancos, canais de televisão e hospitais pelo mundo todo.

Para conseguir levar os carros de Lewis Hamilton e George Russell à pista no primeiro dia de treino, a Mercedes precisou que seus funcionários corrigissem os problemas manualmente em cada computador. “Este não é um incidente de segurança ou um ciberataque. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada. Continuaremos a fornecer atualizações completas e contínuas em nosso site”, disse o CEO da CrowdStike, George Kurtz.

O avanço da tecnologia vem deixando as equipes da F-1 cada vez mais dependentes dos computadores. Para se ter uma ideia, cada carro gera mais de 500 bilhões de dados por final de semana durante uma etapa de F-1.

Em 2019, por exemplo, a Alfa Romeo não conseguiu colocar os carros na pista durante a primeira sessão de treinos do GP de Cingapura depois do paddock sofrer uma queda de energia.

Na temporada 2024, a Mercedes está na 4ª colocação no Mundial de Construtores, com 221 pontos – a Red Bull lidera com 373. Já George Russell e Lewis Hamilton estão no 7º e 8º lugares, respectivamente.

           

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