Conecte-se Conosco

Saúde

Os múltiplos benefícios do ômega-3 para a saúde

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

Descobertos há muito tempo, os ácidos graxos ômega-3 só recentemente passaram a ser escrutinados pela ciência, que ainda hoje tenta desvendar todos os seus mistérios. Estes elementos não seriam apenas essenciais para a constituição de alguns órgãos, mas também benéficos para a saúde em geral.

De fato, os benefícios do ômega-3 são múltiplos, e dizem respeito tanto aos sistemas cerebral e cardiovascular quanto ao bem-estar mental, à boa forma e à saúde das articulações.

O consumo regular e suficiente de ômega-3 é recomendado pela Organização Mundial da Saúde, qualquer que seja a idade de um indivíduo. Mas como exatamente os suplementos dietéticos de ômega-3, como Ômega 3 Equaliv, são tão benéficos? E quais são estes benefícios para a saúde?

O papel do ômega-3 no organismo

Os ácidos graxos ômega-3 estão entre os nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo, principalmente para a saúde do coração, da visão e da saúde mental.

O precursor da família ômega-3 é o ácido alfa-linolênico simbolizado por ALA. A partir desse ácido graxo, o corpo é capaz de sintetizar dois outros ômega-3, o ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA).

No entanto, a dieta ocidental é pobre em ômega-3 e não cobrem as necessidades de EPA e DHA. Na verdade, os alimentos contêm pouco ômega-3 e são particularmente ricos em ômega-6, o que desequilibra a relação entre estes ácidos graxos. Assim, é recomendável a suplementação com cápsulas de ômega-3, que também pode ajudar a aumentar a ingestão de EPA e DHA, que são deficientes em uma dieta tradicional.

Benefícios do ômega-3 para a saúde

Ômega-3 e a saúde do coração

Muitos estudos analisaram os efeitos do ômega-3 no sistema cardiovascular. A dupla DHA e EPA está fortemente envolvida na função cardiovascular. Além de reduzir consideravelmente o risco de doenças cardíacas, o ômega-3 ajuda a regular a pressão arterial em pessoas com hipertensão.

Os ácidos graxos podem também aumentar os níveis de “colesterol bom” e reduzir os níveis de triglicerídeos em até 30%. Eles também têm o efeito de prevenir a formação de placas de colesterol no sistema cardiovascular. Em suma, os ácidos graxos são excelentes para o coração.

Ômega-3 tem um papel fisiológico essencial na função cerebral

O DHA é um dos principais constituintes dos neurônios, presente na forma de fosfolipídios. O DHA participa da liberação de impulsos nervosos e neurotransmissores. Portanto os ácidos graxos estão envolvidos na memória e concentração. São favoráveis ​​ao equilíbrio mental, bem como à qualidade do sono.

Ômega-3 para ansiedade e depressão

A depressão é uma doença comum que pode ser tratada pela ingestão regular e suficiente de ômega-3. Pessoas que enfrentam depressão maior têm níveis relativamente baixos de ômega-3 no sangue. Inclusive, os óleos ricos em ácidos graxos EPA e DHA são indicados para reduzir os sintomas da depressão.

Reduz a inflamação

Os ácidos graxos ômega-3 possuem importantes propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a reduzir os efeitos da inflamação crônica. Suplemento com ômega-3, inclusive, pode limitar a produção de citocinas, que são moléculas inflamatórias.

Os ácidos graxos, em geral, também são eficazes no tratamento da dor relacionada à osteoartrite ou artrite. Assim, o ômega-3 ajuda a reduzir a dor e a rigidez nas articulações, além de reduzir o uso excessivo de medicamentos em pessoas com artrite reumatoide.

Ômega-3 ajuda na perda de peso

Um grande número de doenças crônicas pode ser favorecido pelo sobrepeso e obesidade, entre as quais estão doenças cardíacas, vários tipos de câncer, diabetes tipo 2 e outros males.

Acontece que os ômega-3 integram-se perfeitamente a um reequilíbrio alimentar para perder peso e melhorar a composição corporal, favorecendo o desenvolvimento dos músculos, bem como a eliminação de gordura.

Na verdade, o ômega-3 pode promover o desenvolvimento da massa muscular. Combinado com uma dieta saudável e exercícios regulares, suplementos de ômega-3 podem ajudar a construir músculos e promover a perda de peso. Isso permite restaurar um certo equilíbrio nutricional favorável à manutenção de um estilo de vida saudável.

Melhora a saúde ocular

Embora sejam um elemento chave na composição do cérebro, os ômega-3 também estão presentes na estrutura dos olhos. À medida que as pessoas envelhecem, a saúde ocular tende a diminuir, o que pode levar à degeneração macular relacionada à idade, ou DMRI. Estudos realizados verificaram que o consumo de ômega-3 permite melhorar a visão em pacientes que sofrem dessa condição visual.

Os benefícios do ômega-3 são ainda mais amplos – também é útil contra a síndrome do olho seco, uma doença ocular que tem o efeito de promover a produção inadequada de lágrimas. Os sintomas da doença podem ser melhorados com o consumo de ácidos graxos e outros nutrientes, como as vitaminas C, E, B12, B9 e B6, além do zinco.

Ômega-3 na gravidez

Durante a gravidez, as necessidades nutricionais da gestante aumentam. Alguns elementos são essenciais para o bom desenvolvimento do embrião, como o ômega-3. Os ácidos graxos estão envolvidos no desenvolvimento do cérebro do bebê, bem como dos olhos e várias outras funções. O consumo de ômega-3 durante a gravidez deve ser aumentado e pode ter suporte na ingestão de suplementos alimentares, especialmente durante os nove meses que a compõem.

Melhora a função hepática

O fígado é um órgão cuja missão é processar as gorduras do corpo. Portanto, tem um papel muito importante na regulação do peso e no armazenamento de gordura. Certos nutrientes e alimentos auxiliam o fígado em seu trabalho e permitem que ele seja mais eficiente, preservando-o de condições como a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), que se manifesta pelo acúmulo de gordura no fígado. Os ácidos graxos trabalham para melhorar a função hepática e podem ajudar a reduzir a quantidade de gordura que se acumula no órgão.

Saúde da pele

Outro benefício dos ácidos graxos é sua capacidade de melhorar a saúde da pele, cujas células podem deteriorar-se, seja pela exposição ao sol ou simplesmente com a idade. Uma das missões dos ômega-3 é nutrir a pele e mantê-la saudável. O óleo de peixe também pode ser usado para tratar doenças como a psoríase.

Por Alvinho Patriota

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.

Saúde

TDAH: a que se deve o aumento de diagnóstico em adultos?

Antes mais relacionado a crianças, transtorno pode ser descoberto mais tarde e pode ou não ter associação a outras comorbidades, como depressão ou ansiedade.

Publicado

em

A saúde mental vem recebendo cada vez mais atenção ao longo dos últimos anos e, com maior entendimento das questões, quebra de tabus e avanço em tecnologias, foram permitidos diagnósticos que, antes, não eram possíveis. Entre eles, está o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Dentro de um período de 10 anos, os diagnósticos de TDAH aumentaram em 4,06%.

O transtorno é de caráter neurobiológico e de razões genéticas, podendo trazer sintomas como a falta de atenção, inquietude e hiperatividade e, embora seja mais associado à infância, estima-se que 60% dos diagnosticados entrem na vida adulta com algum sintoma.

De acordo com o neurologista Mauro Muszkat, professor orientador em Mestrado e Doutorado no Programa de Educação e Saúde da Infância e Adolescência (UNIFESP Campus Guarulhos) e líder do Grupo de Pesquisa em Reabilitação e Ensino em Neurociência Educacional do CNPq, isso ocorre porque, na infância, os sintomas podem se manifestar de modo único, não sendo acompanhado de outros sinais e dificultando o diagnóstico. Por não ser tratado, o TDAH pode vir acompanhado de outras comorbidades, como depressão e transtornos de ansiedade, trazendo impactos ao trabalho e vida social desse paciente. A partir daí, a pessoa entende que há um prejuízo em razão do TDAH não identificado anteriormente e pode precisar tratar a comorbidade antes de tratar o desencadeador.

Os diagnósticos em adultos vêm sendo cada vez mais frequentes, com um aumento de até 123%, quando comparado ao aumento de diagnósticos em crianças de 5 a 11 anos (26,4%). “O diagnóstico em adultos vem aumentado devido à conscientização do impacto que o transtorno causa em seus pacientes.”

Outro fator que chama a atenção é a associação do TDAH a demais transtornos psiquiátricos.¹ Estima-se que 70% das crianças com o transtorno apresentam outra comorbidade e pelo menos 10% apresentam três ou mais comorbidades, como depressão, ansiedade, tiques e transtorno opositivo desafiador.

“Os outros transtornos podem aparecer associadamente devido ao compartilhamento de ciclos neurais entre o TDAH e a regulação emocional. Quando não tratado, pode afetar áreas na vida do paciente, como o resultado e produtividade no trabalho, relações de amizade, profissionais, familiares e amorosas, assim como diminuir o desempenho nos estudos. Isso tudo causa baixa autoestima nos pacientes e os impactos podem desencadear transtornos de humor, como a depressão, transtornos de ansiedade e, para pessoas com tendências genéticas a outros problemas, como bipolaridade e borderline, pode ser o fator desencadeante”, alega Muszkat.

Existem tratamentos efetivos, que controlam os sintomas e possibilitam um cotidiano produtivo ao paciente. Hoje já há medicamento que favorece as necessidades de concentração durante o dia atendendo ao período escolar, em crianças acima de 6 anos e adolescentes, ou na jornada de trabalho e estudo, para adultos, permitindo, ainda, um bom descanso à noite.

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Saúde

Coceira no couro cabeludo? Seis possíveis causas que deve ter em atenção

Descubra se é ‘mania ou algo mais sério.

Publicado

em

Uma coceira persistente no couro cabeludo pode ser desagradável e até frustrante. Não consegue conter-se e é um ciclo vicioso? Este incômodo é muitas vezes desvalorizado, mas merece uma visita ao dermatologista.

Mas, afinal, qual a razão para estar sempre coçando a cabeça como se não houvesse amanhã? Veja as causas mais comuns:

1- Caspa;

2- Dermatite seborreica;

3- Psoríase;

4- Micose;

5- Piolhos;

6- Reações alérgicas.

Para remediar esta situação, privilegie produtos de cuidado capilar com propriedades dermocalmantes, procure descontrair, faça uma alimentação equilibrada e massageie suavemente o couro cabeludo com as pontas dos dedos para estimular a circulação sanguínea. 

Foto  Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Saúde

Febre oropouche é associada a casos de microcefalia em bebês; entenda o alerta do ministério

Diante da descoberta, a pasta emitiu, neste fim de semana, uma nota técnica recomendando que Estados e municípios redobrem a vigilância sobre a possibilidade desse tipo de transmissão, chamada de vertical.

Publicado

em

Pesquisadores do Instituto Evandro Chagas (IEC), associado ao Ministério da Saúde (MS), encontraram evidências de que a febre oropouche, doença transmitida por mosquitos, pode ser passada da mãe para o bebê durante a gestação. Diante da descoberta, a pasta emitiu, neste fim de semana, uma nota técnica recomendando que Estados e municípios redobrem a vigilância sobre a possibilidade desse tipo de transmissão, chamada de vertical.

O alerta foi feito depois que o IEC identificou a presença de anticorpos contra o vírus em quatro bebês nascidos com microcefalia, além de material genético do vírus da oropouche em um feto natimorto com 30 semanas de gestação.

O ministério destaca que os achados são evidências da transmissão vertical do vírus, mas as limitações do estudo não permitem confirmar que a infecção durante a gestação é a causa das malformações neurológicas nos bebês.

Os estudos com recém-nascidos foram conduzidos no mês passado, quando a instituição realizou a análise de amostras de soro e líquor (tipo de fluido que protege o cérebro e a medula espinhal), coletadas para investigação de arboviroses que podem afetar o sistema nervoso, mas com resultado negativo para outras infecções, como zika e chikingunya.

Além de descartadas as possibilidades dessas doenças, não foram identificadas nas mães a presença de outras eventuais causas de microcefalia, como infecções por toxoplasmose ou sífilis.

Assim, eles detectaram a presença de anticorpos da classe IgM contra o vírus da oropouche em quatro dos bebês com microcefalia, três deles com um dia de vida e um com 27 dias.

Já este mês, investigações laboratoriais em um caso de morte fetal, com 30 semanas de gestação, identificaram material genético do vírus OROV no sangue de cordão umbilical, placenta e diversos órgãos fetais, incluindo tecido cerebral, fígado, rins, pulmões, coração e baço do feto.

“Essa é uma evidência da ocorrência de transmissão vertical do vírus. Análises laboratoriais e de dados epidemiológicos e clínicos estão sendo realizadas para a conclusão e classificação final deste caso”, informou a pasta na nota.

Estudos com animais

Pesquisas realizadas com animais infectados por vírus do mesmo grupo sorológico do Orthobunyavirus Peribunyaviridae (OROV), vírus causador da febre oropouche, e transmitidos por mosquitos do mesmo gênero, comprovaram que há transmissão vertical nesses agentes, podendo causar abortos e malformações fetais.

Diante desses dados, o ministério afirma que a possibilidade de transmissão do vírus da oropouche da mãe para o bebê já era considerada desde os primeiros surtos registrados no Brasil. Entretanto, a pasta destaca que, até agora, não há evidências científicas sólidas que confirmem a transmissão ou os seus efeitos.

Relação com a microcefalia

De acordo com Pedro Vasconcelos, pesquisador do IEC e um dos envolvidos na investigação, embora ainda sejam necessários testes que demonstrem a presença de antígenos virais para chegar à comprovação, existem grandes chances de o vírus oropouche ser, de fato, um causador dos casos de microcefalia documentados. “Porque o encontro do anticorpo IgM no sistema central é muito indicativo de infecção no local, ou seja, de que o vírus penetrou, infectou e induziu a formação de anticorpos na região”, afirma.

A investigação revive preocupações diante do histórico com o vírus zika, outra arbovirose. Antes raridade, a microcefalia virou rotina em diversas localidades do Brasil em 2015. Nos primeiros meses, a comunidade científica ainda não tinha conhecimento, mas havia uma relação entre o vírus e a doença, o que resultou no nascimento de mais de 4 mil bebês com a má formação no País.

Conforme reportado pelo Estadão, investigações clínicas revelaram que a maioria das mães de recém-nascidos com microcefalia relataram sintomas de uma infecção viral no início da gestação, levando à suspeita do zika. Segundo o ministério, entre os anos de 2015 a 2017, foram registrados 4.595 nascidos vivos com a malformação congênita.

O oropouche, por sua vez, é um vírus completamente diferente, afirma Vasconcelos. Primeiramente, apesar do mosquito maruim (ou mosquito-pólvora), vetor do oropouche, ser muito distribuído, ele é menos associado com transmissão de doenças do que o Aedes, transmissor da zika. Essa e outras características levam o pesquisador a acreditar que há uma possibilidade de surto, mas não nas mesmas proporções que aquele iniciado em 2015. No entanto, ele destaca: “o impacto deve ser menor, mas não insignificante”.

Além disso, enquanto no caso do zika vírus foi demonstrada a presença de antígenos virais no cérebro das pessoas, no oropouche essa confirmação só foi possível em um caso. Por isso, os próximos passos do estudo são identificar os antígenos, realizar experimentos com animais e fazer busca ativa de casos de febre oropouche em gestantes, para examinar a presença de casos similares.

Número de casos

O Ministério da Saúde já havia feito um alerta para o aumento e a disseminação da febre do oropouche no Brasil em maio. Isso porque o número de diagnósticos da doença quintuplicou entre 2023 e 2024.

Segundo o órgão, até a semana epidemiológica 27 de 2024, foram confirmados no Brasil 7.044 casos da doença, com transmissão autóctone, isto é, local, em 16 unidades federativas e com o local provável de infecção em investigação em outras três, conforme lista abaixo.

UFs com casos confirmados de oropouche:

Amazonas

Rondônia

Bahia

Espírito Santo

Acre

Roraima

Santa Catarina

Minas Gerais

Pará

Rio de Janeiro

Piauí

Mato Grosso

Pernambuco

Amapá

Maranhão

Tocantins

UFs com transmissão local em investigação

Ceará

Paraná

Mato Grosso do Sul

Anteriormente, o registro de casos estava concentrado prioritariamente na Região Norte, o que chama a atenção para o espalhamento da doença.

O que é a febre oropouche?

A febre oropouche é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmitido por espécies de mosquitos) chamado Orthobunyavirus Peribunyaviridae (OROV). Transmitido aos seres humanos principalmente pela picada do Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, esse vírus foi detectado no Brasil na década de 1960 a partir de amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

+Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos Estados da região Amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Como ocorre a transmissão?

Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:

Ciclo silvestre: nesse ciclo, animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também podem carregar o vírus, mas o maruim é considerado o principal transmissor nesse ciclo.

Ciclo urbano: já no ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O maruim também é o vetor principal, porém, alguns casos também podem estar associados ao Culex quinquefasciatus, comumente encontrado em ambientes urbanos.

Sintomas

Os sintomas da febre do oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

Em abril, o Estadão mostrou as diferenças entre a doença e a dengue: além de serem transmitidas por mosquitos diferentes, que, no caso da dengue, é o Aedes aegypti, as doenças se diferenciam pela evolução do quadro clínico.

Enquanto os pacientes diagnosticados com dengue podem desenvolver dores abdominais intensas e, nos casos mais graves, hemorragias internas, tais sintomas não são observados na febre oropouche.

No caso da oropouche, especificamente, os quadros mais severos podem envolver o comprometimento do sistema nervoso central, ocasionando meningite asséptica e meningoencefalite, sobretudo em pacientes imunocomprometidos.

Recomendações

Como medidas de proteção para gestantes, o Ministério da Saúde recomenda:

Evitar áreas onde há muitos insetos (maruins e mosquitos), se possível, e usar telas de malha fina em portas e janelas;

Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele;

Manter a casa limpa, incluindo a limpeza de terrenos e de locais de criação de animais, e o recolhimento de folhas e frutos que caem no solo;

Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde locais para reduzir o risco de transmissão.

Na nota técnica, o órgão também recomenda aos gestores públicos que intensifiquem a vigilância dos seguintes casos:

Desfechos da gestação e da avaliação e acompanhamento do bebê em mulheres com suspeita de arboviroses durante a gravidez, com coleta de amostras e preenchimento da ficha de notificação;

Abortamento, óbito fetal e malformações neurológicas congênitas, com coleta de amostras de soro, sangue, sangue de cordão, líquor e tecidos para pesquisa de marcadores da infecção pelo OROV.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!