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Política

Paulo Câmara diz que é preciso “elevar patamar de investimentos em prevenção de tragédias”

Declaração do governador foi dada em entrevista à Globo News, na noite de domingo (5)

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Após fortes chuvas que deixaram 128 mortos em Pernambuco, o governador do Estado, Paulo Câmara, afirmou que é preciso “elevar patamar de investimentos em prevenção de tragédias” nas esferas municipal, estadual e federal. A declaração do gestor foi dada em entrevista à GloboNews, na noite desse domingo (5).

“Precisamos elevar o patamar de investimentos em prevenção a desastres climáticas em todas as esferas”, destacou o governador. Ele também reconheceu que situações como a vivenciada no Estado devem se repetir.

“Situações como essa irão se repetir nos próximos anos, nos próximos meses. É só ver que no Brasil, Pernambuco é o quarto estado só esse ano atingido por um desastre extremos como o que nós vimos acontecer”, disse Paulo Câmara, ao citar os temporais que atingiram a Bahia, o Rio de Janeiro e Minas Gerais este ano.

Entre soluções possíveis para a problemática, Câmara citou ações de urbanização e projetos que envolvam a garantia de moradia. “O Brasil tem dificuldades enormes de se planejar a médio e longo prazo. Vamos precisar de um planejamento que perpassa governo, que vai precisar ter a garantia de recursos para os próximos anos, para as próximas décadas”, afirmou o governador.

Ele também destacou que, ao mesmo tempo em que são feitos os projetos para o médio ou longo prazo, precisam ser feitos planos com objetivos anuais. “Precisamos realmente ter um esforço conjunto para evitar tragédia como a que vimos em Pernambuco. Temos realmente que trabalhar com muita unidade”, acrescentou.

Câmara citou ainda que o processo de assistência às vítimas dos temporais inclui os projetos enviados à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) do auxílio de R$ 1,5 mil a mais de 80 mil famílias desalojadas ou desabrigadas e a pensão vitalícia de um salário mínimo aos dependentes dos mortos. “Estamos em permanente contato com os municípios buscando dar todo suporte técnico”, disse.

O último balanço divulgado pelo Governo de Pernambuco indica que o Estado tem 61.596 pessoas desalojadas e 9.631 desabrigadas. Os desabrigados, até o momento, estão distribuídos em 123 abrigos de 31 municípios. O número de cidades que decretaram situação de emergência passou de 34 para 37.

Mudanças climáticas
Capital brasileira mais vulnerável às mudanças climáticas, segundo relatório da ONU, o Recife demanda atenção redobrada em relação a eventos considerados extremos. “Quando há um fato como esse, claramente se houve falhas em todos que fazem o poder público. Não temos como não ter esse diagnósticos. Desastres ocorrem há muitos anos, há muitas décadas. E o que se precisa ver exatamente é como agora acelerar e evitar ações como esta”, afirmou Paulo Câmara.

Ao citar as enchentes vivenciadas pela capital pernambucana nos anos de 1966 e 1975, o governador afirmou que alternativas são sempre buscadas após tragédias. “A gente olha a grande cheia que houve na Região Metropolitana do Recife na década de 70. Foi necessário construir barragens de contenção, que foram feitas ao longo dos anos e cheias como aquelas já não se observam mais”, complementou o governador.

Paulo Câmara também citou a expansão dos centros urbanos, em um desordenamento que ele classificou como “evidente”. “A gente precisa ter investimentos, suporte técnico, apoio financeiro aos municípios para que façam projetos efetivos de prevenção, contenção de enconstas, urbanização”, acrescentou Câmara, que completou: “Projetos que não são de curto prazo, vai precisar começar logo e atingir talvez décadas, mas que não podem se interrmpidos”.

Por fim, o governador lembrou que chuvas continuarão acontecendo, mas que a consciência da prevenção é fundamental. “A gente não pode admitir mais que tragédias como a que a gente viu aconteçam novamente e que tenhamos um número tão significativo de vítimas em virtude das chuvas”, fechou Câmara.

Por Folha de Pernambuco

 

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Política

Ramagem responde a 130 perguntas, nega ordem para monitoramento ilegal e responsabiliza servidores

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Em depoimento à Polícia Federal, o ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem respondeu a cerca de 130 perguntas, negou que tenha dado ordem para um suposto esquema de monitoramento ilegal e responsabilizou ex-servidores da pasta. O delegado e deputada federal foi ouvido por mais de seis horas nesta quarta-feira, na Superintendência Regional do Rio.

Aos investigadores, Ramagem atribuiu ao agente Marcelo Araújo Bormevet e ao militar Giancarlo Gomes Rodrigues as atividades de espionagem irregular. Na ocasião da sua gestão a frente da Abin, ambos estavam cedidos para atuarem na agência.

Em um relatório encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a PF expõe conversas entre Bormevet e Rodrigues acerca da determinação para confecção de dossiês contra autoridades.

Dois desses alvos, por exemplo, foram o delegado Daniel Rosa, da Delegacia de Homicídios do Rio, e a promotora Simone Sibilio do Nascimento, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio. Eles estavam à frente das investigações do homicídio da vereadora Marielle Franco, à época.

Aos ex-servidores da Abin, a PF também imputa um diálogo sobre a possibilidade do então presidente Jair Bolsonaro (PL) assinar, em suas próprias palavras, “a porra do decreto”.

A menção seria a um rascunho de um decreto instalando um Estado de Defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) visando “garantir a preservação ou o pronto restabelecimento da lisura e correção do processo eleitoral presidencial do ano de 2022”.

No depoimento, no entanto, Ramagem afirmou não ter tido conhecimento de nenhum tipo de monitoramento clandestino de figuras do Legislativo, do Judiciário, tampouco de jornalistas.

Ramagem também foi questionado acerca de um áudio gravado por ele de reunião entre o ex-presidente Jair Bolsonaro(PL) e o ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, no Palácio do Planalto, em 25 de agosto de 2020, no Palácio do Planalto.

Na gravação, apreendida em seu celular em 25 de janeiro deste ano, é debatida uma investigação envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das “rachadinhas”, além de sobre supostas irregularidades cometidas por auditores da Receita Federal na elaboração de um relatório de inteligência fiscal que originou o inquérito.

Do Jornal O Globo.

 

           

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Política

Um dia após reunião com Bolsonaro, advogadas de Flávio foram até chefe da Receita

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Um dia após a reunião em que presidente Jair Bolsonaro (PL) sugeriu uma “conversa” com o chefe da Receita Federal para avaliação do caso envolvendo a possível prática de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), enquanto era deputado estadual no Rio, as advogadas Juliana Bierrenbach e Luciana Pires, defensoras do senador, se encontraram com José Tostes Neto, então secretário especial da Receita.

A reunião com a sugestão de Bolsonaro ocorreu em 25 de agosto de 2020. A transcrição do áudio encontrado pela Polícia Federal (PF) revela que, durante o encontro, o então presidente afirmou que a situação diante do inquérito contra Flávio poderia ser “o caso de conversar com o chefe da Receita”. As advogadas estavam na reunião e, no dia seguinte, participaram de agenda com José Tostes.

O sigilo da gravação foi suspenso nesta segunda-feira, 15, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Após a divulgação do material, Fabio Wajngarten, ex-assessor e advogado de Jair Bolsonaro, saiu em defesa do ex-presidente, alegando que a conversa exposta “só reforça o quanto o presidente ama o Brasil e o seu povo”.

Já Flávio Bolsonaro disse que não foram tratadas ilegalidades durante a reunião. “O áudio mostra só as minhas advogadas comunicando as suspeitas de que um grupo agia com interesses políticos dentro da Receita Federal, com o objetivo de prejudicar a mim e a minha família”, disse o senador em vídeo publicado nas redes sociais.

A advogada Juliana Bierrenbach, por sua vez, disse que uma reunião do gênero era “necessária” diante da situação do processo envolvendo Flávio, mas que não tinha conhecimento prévio de que o então presidente estaria na audiência.

“Eu não tinha a mais remota ideia, foi um susto para mim quando entrei na sala e encontrei o presidente e o Ramagem. Eu achei que fosse ter uma reunião com o general (Augusto) Heleno e com algum assessor dele, foi o que me foi dito”, disse Juliana em entrevista ao portal Metrópoles nesta terça-feira, 16.

A informação sobre o encontro com o secretário consta em um relatório de agendas emitido pela Receita em junho de 2021, em resposta a um requerimento de informação da deputada federal Natália Bonavides (PT-RN). Segundo o registro enviado à Câmara, Juliana e Luciana estiveram com Tostes das 18h às 19h do dia 26 de agosto de 2020, para uma “visita de cortesia”.

Além disso, horas antes, Luciana esteve no Palácio do Planalto. É o que aponta um registro solicitado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) via Lei de Acesso à Informação (LAI). De acordo com o documento, que não especifica quem Luciana encontrou no local, a advogada entrou no prédio às 11h05 e permaneceu lá até às 11h26. Apesar dos registros de entrada e de saída, o nome de Luciana não consta em nenhum compromisso da agenda pública da Presidência.

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Política

Regina Duarte é condenada por postar foto de Leila Diniz

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A atriz Regina Duarte precisou se retratar judicialmente via redes sociais na segunda, 15, após sofrer processo movido pela diretora Janaína Diniz, filha da atriz Leila Diniz, que morreu em 1972. Na ação, Regina foi condenada a indenizar Janaína em R$ 30 mil por uso indevido da imagem da mãe da diretora.

No dia 23 de dezembro, Regina Duarte compartilhou um vídeo que continha a imagem de Leila Diniz e de outras atrizes, como Eva Wilma e Tônia Carreiro, que, na ocasião, protestavam contra a censura imposta pelo AI-5. Porém, na legenda, Regina escreveu: “O Exército precisará que os plenários do próximo governo tenham vergonha do que se passa em nosso País e… tomem uma atitude”.

A Justiça compreendeu que o vídeo enganosamente dava a entender que as atrizes apoiavam o Golpe Militar. “É aviltante e, mais, profundamente doloroso, para Janaina, e várias outras mulheres que fizeram parte dessa luta histórica, ver a figura de sua mãe atrelada justamente a tudo aquilo contra o qual ela arduamente lutou”, lia-se na sentença.

Condenação

Regina foi condenada a pagar R$30 mil para Janaína Diniz, além de se retratar publicamente, o que aconteceu na postagem feita no Instagram. No texto, Regina Duarte aponta que era amiga de Leila Diniz e usou a foto por estar “amplamente divulgada na internet”.

“O que fiz foi na maior boa fé. Jamais imaginei que alguém pudesse interpretar meu post de forma diferente ou sentir-se prejudicado. Apaguei o vídeo em 10 de março de 2024 e hoje, aqui e agora, penitencio-me por ter usado uma imagem captada em 1968 referindo-se, no vídeo, a um movimento das brasileiras em 1964?, lia-se na publicação de Regina Duarte.

Na postagem em que se retrata, desta segunda, 15, a atriz inclui a sentença homologada pela juíza Keyla Blank.

Leila Diniz

Leila Diniz tornou-se uma figura representativa no combate ao conservadorismo durante a Ditadura Militar. A imagem da atriz grávida de Janaína, na praia, tornou-se símbolo feminista. Em suas entrevistas, mostrava-se à favor da emancipação feminina, declarando que era uma mulher livre, o que acabou tornando-a alvo de censura por parte dos militares.

Em 1993, Rita Lee cita a atriz na faixa Todas as Mulheres do Mundo, no verso: “Toda mulher quer ser amada/Toda mulher quer ser feliz/Toda mulher é meio Leila Diniz”. A atriz morreu em 1972, vítima de um acidente aéreo.

Regina Duarte chegou a receber ajuda financeira de fãs para quitar a indenização. Em uma postagem feita em junho, a atriz se pronunciou:

“Saiu uma nota na imprensa divulgando uma sentença sobre um processo que venho sofrendo. Hoje pela manhã fui surpreendida por vários pix em valores diversos na minha conta bancária pessoal. Quero agradecer todo o cuidado, carinho, atenção e preocupação comigo”, escreveu.

Fonte: Estadão Conteúdo

           

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