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Saúde

Pernambuco acompanha OMS e suspende uso da cloroquina no tratamento da covid-19

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Com a suspensão dos testes com a hidroxicloroquina e cloroquina, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em pacientes com Covid-19, o governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife optaram por seguir a recomendação da entidade, que parou as avaliações com ambas as medicações após um estudo associá-las a um maior risco de morte em pacientes com o novo coronavírus. “Não recomendaremos o uso da hidroxicloroquina e da cloroquina, como também vamos retirar as medicações do protocolo de uso hospitalar e da atenção primária à saúde”, informou ontem secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia (foto), em coletiva de imprensa transmitida pela internet. 

Ele destacou que, apenas em casos muito específicos, ambos os medicamentos poderão ser avaliados para utilização em situações pontuais. “Essa posição será mantida enquanto não houver novas evidências sobre o uso (da hidroxicloroquina e da cloroquina no tratamento dos pacientes com sintomas de Covid-19)”. Na visão do secretário, a conduta da Secretaria de Saúde do Recife parte do seguinte pressuposto: primum non nocere – termo, em latim, da bioética que significa “primeiramente, não prejudicar”. Para Jailson, trata-se do “princípio da não maleficência”.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) informou que, nas orientações para a rede assistencial para o paciente com Covid-19, não recomendava o uso da cloroquina nem da hidroxicloroquina. “O material só orientava o profissional médico a avaliar seu uso de acordo com nota técnica do Ministério da Saúde. Com novos achados científicos, a SES sugere que médicos sigam a recomendação da OMS, de suspender o uso das substâncias nos pacientes com Covid-19”.

Também ontem, na coletiva de imprensa, o médico Demetrius Montenegro, chefe do setor de Infectologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), lembrou que a instituição participa do estudo multicêntrico da OMS para avaliação de tratamentos medicamentosos. Com a suspensão dos testes pela OMS, o Huoc deixa de utilizar cloroquina e hidroxicloroquina em novos pacientes. As medicações só continuam sendo prescritas para aqueles pacientes, internados no hospital, que já estavam utilizando os medicamentos.

Até o último dia 19, quando ainda estava em vigor o protocolo do Ministério da Saúde que só recomendava a utilização da hidroxicloroquina ou cloroquina no ambiente hospitalar para pacientes com síndrome respiratória aguda grave (srag), o órgão federal já havia realizado o envio de mais de 170 mil comprimidos de cloroquina para Pernambuco, que foram distribuídos para mais de 63 serviços públicos, segundo disse o secretário Estadual de Saúde, André Longo, naquela ocasião, em coletiva de imprensa. Além disso, de acordo com o gestor, a SES adquiriu mais 86 mil comprimidos de hidroxicloroquina para atender pacientes infectados pelo novo coronavírus ou com quadro suspeito da doença. Até aquela data, as medicações estavam sendo encaminhadas a unidades hospitalares.

“O grupo executivo tem implementado uma pausa temporária do ramo da hidroxicloroquina no estudo Solidarity, enquanto os dados de segurança são revisados pelo conselho de monitoramento de segurança de dados”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista online. Ele afirmou que os outros ramos do estudo continuam.

Um artigo científico publicado, na sexta-feira (22), na revista científica The Lancet, mostrou que não houve melhora significativa na condição de saúde de pacientes que usaram cloroquina e hidroxicloroquina. A pesquisa contou com a participação de 96.032 pacientes ao redor do mundo. Os autores do estudo revelaram que a taxa de mortalidade nos grupos que utilizaram diferentes variações de protocolo baseadas na cloroquina ficou em 9,3%. 

 

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Saúde

Sete formas de reduzir a ansiedade em poucos minutos

São dicas simples que vão fazer com que consiga se acalmar. Podem ser realizadas em casa, no trabalho e (algumas) até no trânsito.

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Em poucos minutos, é possível passar de uma situação de ansiedade e estresse para um momento mais relaxado e tranquilo. Basta seguir algumas dicas de um médico, que compartilhou técnicas eficazes para acalmar-se.

Em entrevista ao site HealthShots, o médico Kedar Tilwe recomenda algumas práticas simples que fazem a diferença:

1. Respiração pelo diafragma

“Controla a respiração e ajuda a acalmar o corpo.”

2. Faça um passeio

“Uma caminhada curta ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade.”

3. Diga o que sente

“Ao identificar suas emoções, você ativa o cérebro e ajuda a reduzir o estresse.”

4. Alongue-se

“Alongamentos simples podem liberar a tensão.”

5. Imagine o que gosta

“Envolva todos os seus sentidos na visualização dessa imagem mental.”

6. Ouça música

“A música pode mudar o seu humor.”

7. Faça o jogo 5-5-5

“Olhe ao seu redor e identifique cinco coisas. Sinta-as e perceba suas texturas. Por fim, identifique cinco sons.”

Essas técnicas são fáceis de implementar e podem ajudar significativamente a melhorar seu bem-estar emocional e físico.

           

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Saúde

3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina

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Aqui estão 3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina:

1️⃣ Autolimpeza: A vagina é autolimpante! Ela possui um sistema natural de limpeza que envolve a produção de secreções que ajudam a manter o equilíbrio do pH e a eliminar bactérias e células mortas. Evite duchas internas e produtos de higiene íntima perfumados que podem atrapalhar esse processo natural.

2️⃣ Flora Vaginal: A saúde vaginal depende de um delicado equilíbrio de microrganismos. Lactobacilos, por exemplo, são bactérias “boas” que ajudam a manter o ambiente ácido e protegem contra infecções. Alterações nesse equilíbrio podem levar a problemas como infecções fúngicas ou bacterianas.

3️⃣ Sinais de Alerta: Conheça seu corpo e esteja atenta a sinais de alerta, como alterações no corrimento (cor, odor, quantidade), coceira, dor ou desconforto. Esses sintomas podem indicar infecções ou outras condições que precisam de avaliação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche no Brasil

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.

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O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche na Bahia. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, que já havia registrado os óbitos, mas aguardava confirmação por parte do Ministério da Saúde.

Os casos foram registrados em duas mulheres de 22 e 24 anos, sem comorbidades, nas cidades de Camamu e Valença, respectivamente.

Uma morte ainda está em investigação no estado de Santa Catarina. Um óbito no Maranhão teve relação causal com a doença descartada.

Segundo a pasta, a detecção de casos foi ampliada para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar de forma inédita testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Até então, os casos se concentravam na região Norte do Brasil. Neste ano, já foram registrados 7.236 casos de febre oropouche, em 20 estados brasileiros. A maior parte deles foi registrada no Amazonas e Rondônia.

Um artigo assinado por 20 especialistas em versão inicial para revisão, postado no dia 16 de julho, analisa as duas mortes na Bahia e reforça a necessidade de um sistema de vigilância ativo e eficiente para controlar a disseminação do vírus.

“Um aumento na ocorrência de casos dessa doença foi observado no estado da Bahia, onde a rápida disseminação do vírus é configurada como um surto nas macrorregiões sul e leste, de grande preocupação para a saúde pública”, diz a publicação.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Estão ainda em investigação seis casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da febre do oropouche. São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre oropouche e casos de malformação ou abortamento.

No último dia 11, a pasta emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus oropouche pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), que identificou presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

ENTENDA A DOENÇA

A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim.

O quadro clínico é semelhante ao da dengue e da chikungunya. Os sintomas são dor de cabeça, dor muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Parte dos pacientes pode apresentar recorrência dos sintomas ou apenas febre, dor de cabeça e dor muscular após uma a duas semanas do início das manifestações iniciais. Os sintomas duram de dois a sete dias, em média. Na maioria dos pacientes, a evolução da febre do oropouche é benigna e sem sequelas.

O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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