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Brasil

Petrobras monta o Pégaso, seu maior supercomputador

Um furo no lugar errado pode significar um prejuízo de US$ 100 milhões para a empresa.

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Quando o seu trabalho é encontrar petróleo a centenas de milhas da costa e a quilômetros de profundidade, nada melhor do que chamar seres mitológicos para ajudar. Depois de Fênix, Atlas e Dragão, a Petrobras convocou o supercomputador Pégaso para auxiliar seus geofísicos na difícil tarefa de encontrar o lugar certo para perfurar poços exploratórios, ou identificar a existência de petróleo no fundo do oceano. Afinal, um furo no lugar errado pode significar um prejuízo de US$ 100 milhões para a empresa. Com imagens sísmicas mais bem definidas, o Pégaso vai reduzir os riscos geológicos e operacionais, assim como o tempo entre a descoberta de um campo e sua entrada em produção.

O Pégaso será o quarto e maior supercomputador da estatal e o sétimo do Brasil, País bem colocado no ranking mundial de supercomputadores segundo o professor da Coppe/UFRJ Álvaro Coutinho, diretor do núcleo avançado de computadores de alto desempenho da universidade.

“O Brasil é o 11.º país do mundo em quantidade de supercomputadores, sendo três da Petrobras, o que mostra que ela tem um alto nível tecnológico. Estamos super bem colocados e, com o Pégaso, vamos ficar entre os 10 maiores”, disse Coutinho.

Como é a instalação

A montagem começou em julho, em Vargem Grande, no Rio de Janeiro, e até o final do ano o novo supercomputador, de 30 toneladas, vai entrar em operação. Quando estiver funcionando, terá a mesma capacidade de 150 mil laptops ou 6 milhões de celulares. Foram necessários 32 caminhões para levar todas as peças, que alinhadas correspondem à altura de um prédio de 10 andares (35 metros).

O Pégaso vem se juntar ao Fênix, ao Atlas e ao Dragão, três supercomputadores instalados nos últimos três anos e que elevaram a capacidade de processamento da estatal de 10, 2 petaflops em 2019 para 42 petaflops em 2021. Cada petaflop – sigla de Floating-point Operations Per Second – realiza 1 quatrilhão de cálculos por segundo.

História

Consultor master da Petrobras há 35 anos na área de tecnologia, Luiz Rodolpho Monnerat conta que os supercomputadores começaram a chegar à companhia em 2007, após a descoberta do pré-sal, e levaram alguns anos para atingir os 42 petaflops atuais. A Petrobras foi pioneira na América Latina no uso de placas gráficas para fazer processamento sísmico e uma das primeiras também a usar computadores de alta performance.

Com o Pégaso, a petroleira vai dobrar de capacidade e fechar o ano com 80 petaflops, agregando outros pequenos clusters (conjuntos) de computação, um deles apelidado de Tatu. Sozinho, o novo equipamento tem 62 petaflops, fazendo em segundos, por exemplo, o que um laptop poderia levar semanas.

“Desde os anos 70 a Petrobras trabalha com computadores de alta performance, mas não dá para comparar com o Pégaso. À medida que os processadores vão ficando mais rápidos, você consegue resolver problemas numéricos mais desafiadores e trazer mais economia para a empresa”, explica Monnerat.

Precisão e rapidez resultam em economia

• Mais precisão

O Pégaso torna possível gerar imagens sísmicas mais precisas da subsuperfície de áreas onde a Petrobras quer produzir ou descobrir petróleo, como a Margem Equatorial, uma nova fronteira que a estatal está prestes a desbravar. “Você tem menos chance de furar um poço seco a 100 metros do lugar certo, por exemplo”, explica Luiz Rodolpho Monnerat, consultor master da Petrobras há 35 anos na área de tecnologia.

• Economia

“Com uma imagem melhor, em vez de colocar oito poços no campo, você faz seis, porque consegue ver os melhores lugares para perfurar”, diz o consultor Luiz Rodolpho Monnerat, lembrando que, com isso, a Petrobras economiza alguns milhões de dólares.

• Viabilidade

Segundo Monnerat, há 10 anos, um computador com essa capacidade custava no mínimo US$ 3 bilhões e hoje a empresa paga US$ 300 milhões pela sua utilização por cinco anos, quando deverá se tornar obsoleto. “Sempre teve supercomputadores, mas há 10 anos era inviável construir um Pégaso, o retorno econômico não seria o mesmo. A gente investe nisso porque espera um retorno maior do que o investimento”, explica o consultor.

• Capacidade

Com o Pégaso, a petroleira vai dobrar de capacidade e fechar o ano com 80 petaflops (unidade de desempenho, especialmente no processamento de cálculos), agregando outros pequenos clusters (conjuntos) de computação. Sozinho, o novo equipamento tem 62 petaflops, fazendo em segundos, por exemplo, o que um laptop poderia levar semanas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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Brasil

Mulher morre após lancha capotar no Rio Araguaia, em Goiás

O caso ocorreu no município de Aruanã nesta quinta-feira (18), segundo o Corpo de Bombeiros.

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Uma mulher de 61 anos morreu após a lancha na qual ela estava capotar no Rio Araguaia, em Goiás.

Embarcação ficou presa em um banco de areia e bateu em um galho quando se soltou, capotando em seguida. O caso ocorreu no município de Aruanã nesta quinta-feira (18), segundo o Corpo de Bombeiros.

Tayse Mara Dias Duarte estava com outras três pessoas no veículo no momento do acidente. O trio que acompanhava a mulher teve ferimentos leves e não quis ser levado ao hospital.

Mulher que morreu é de Goiânia. Ela tem uma casa com a família em Aruanã e estava no local a lazer, segundo o Corpo de Bombeiros.

Instituto Médico Legal foi acionado para cena do acidente, informou o Corpo de Bombeiros. O UOL buscou a Polícia Científica de Goiás para saber se a perícia foi acionada e aguarda retorno sobre o assunto.

Foto pixabay

Por Folhapress

           

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Brasil

Brasil tem 7,6 mil comunidades quilombolas, mostra Censo

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A população quilombola no país era formada por 7.666 comunidades que habitavam 8.441 localidades em 25 Unidades da Federação. Esse conjunto soma 1,3 milhão de pessoas. Os dados fazem parte de mais um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O instituto explica que algumas das comunidades são formadas por integrantes em mais de uma localidade. Isso justifica o fato de haver 775 mais agrupamentos do que comunidades.

Segundo o gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas do (IBGE), Fernando Damasco, o pertencimento às comunidades está relacionado a “questões étnicas, históricas e sociais”.

“A localidade é o lugar onde tem aglomeração de pessoas. Já a comunidade expressa o vínculo étnico e comunitário que extrapola a localização espacial”, descreve.

O pesquisador explica que um dos motivos de comunidades estarem representadas em mais de um espaço geográfico passa pela história de resistência ao racismo e à violência.

“De fato, essas comunidades foram obrigadas, em muitas situações, a se dispersarem espacialmente e darem origem a essa diversidade de localidades”.

O Censo 2022 é o primeiro em que os recenseadores coletaram informações específicas de pessoas quilombolas, descendentes de agrupamentos que resistiam à escravidão. Para classificar uma pessoa como quilombola, o IBGE levou em consideração a autoidentificação dos questionados, não importando a cor de pele declarada. As comunidades também foram informadas pelos próprios integrantes.

As localidades foram classificadas pelo instituto como “lugares do território nacional onde existe um aglomerado permanente de habitantes quilombolas e que estão relacionados a uma comunidade quilombola e contam com, no mínimo, 15 pessoas declaradas quilombolas cujos domicílios estão a, no máximo, 200 metros de distância uns dos outros”.

Brasília (DF), 18.07.2024. Quilombolas localização.
Crédito: Arte/Agência Brasil
Arte/Agência Brasil

Localização

A observação geográfica revela que a maior parte das localidades está na Região Nordeste. São 5.386, ou seja, 63,81% do total. Em seguida figuram Sudeste (14,75%) e Norte (14,55%). As regiões Sul (3,60%) e Centro-Oeste (3,29%) fecham a lista.

O Maranhão é o estado com mais localidades quilombolas: 2.025, o que equivale a 23,99% do total do país. Em seguida, aparece a Bahia, com 1.814. Apesar de ser segunda no ranking, o estado baiano é o que tem maior população quilombola, 397 mil pessoas.

Minas Gerais tem 979 registros, à frente do Pará (959). Apenas Acre e Roraima não registram localidade quilombola. O Distrito Federal tem três.

Apenas 15% das localidades (1,2 mil) ficam em territórios oficialmente reconhecidos pelo Estado.

Dos 20 municípios com mais localidades quilombola, 11 são maranhenses. As duas cidades com maior presença são Alcântara/MA (122) e Itapecuru Mirim/MA (121). A única capital que aparece no ranking é Macapá, no Amapá, na 14ª posição, com 56 registros.

Em todo o país, 1,7 mil municípios têm presença quilombola.

Pedido de quilombolas

Para elaboração e execução da pesquisa censitária, o IBGE manteve diálogo com representantes quilombolas. O gerente Fernando Damasco conta que as comunidades solicitavam ao instituto a produção das informações por localidades. “É um dado que eles sempre colocaram como prioritário”, diz.

“Na metodologia e na abordagem conceitual, tentamos justamente ser cuidadosos ao máximo com a forma como essas comunidades se organizam”, ressalta.

O suplemento divulgado nesta sexta-feira traz também informações sobre alfabetização e características dos domicílios dos quilombolas.

“Acredito que a gente pode inaugurar um conjunto de estudos, debate e reflexões sobre essa organização espacial que diz muito sobre a diversidade territorial do nosso país”, conclui o pesquisador.

Fonte:Agência Brasil

           

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Brasil terá 155 milhões de eleitores nas eleições municipais deste ano

O Brasil terá 155,9 milhões de eleitores que vão eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nesta quinta-feira (18), em Brasília, o eleitorado apto a comparecer às urnas nas eleições municipais de outubro próximo. O Brasil terá 155,9 milhões de eleitores que vão eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Segundo o tribunal, o número representa aumento de 5,4% em relação às eleições de 2020. Em nota à imprensa, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, declarou que o aumento do eleitorado mostra que as eleições no Brasil são democráticas e auditáveis.

“O elevado número de eleitoras e de eleitores confirma o que se tem demonstrado na história brasileira, especialmente desde a Constituição do Brasil de 1988 e nos últimos 28 anos em que se desenvolveu o sistema eletrônico de votação, que é o benefício de eleições democráticas livres, certas no tempo, auditáveis em seu processo, transparentes em sua realização, eficientes em seu resultado”, afirmou a ministra.

O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno. 

Por Agência Brasil

           

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