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Política

Presidente do Solidariedade é suspeito até de sumiço de helicóptero, diz PF

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As suspeitas que os investigadores da Operação Fundo no Poço levantaram sobre o presidente do Solidariedade Eurípedes Gomes Macedo Júnior não se limitam a um desvio estimado em R$ 36 milhões do Fundo Partidário com candidaturas laranja ou o uso do dinheiro da legenda para passeios internacionais de seus familiares. Foragido da Justiça, ele é investigado pela Polícia Federal também pelo eventual envolvimento no sumiço de um helicóptero avaliado em R$ 3,5 milhões do PROS e, ainda, pelo ‘desmonte’ da sede e do parque gráfico do partido. Os federais também o põem sob suspeita de ligação com esquema de furto mediante fraude que teria resultado no ‘esvaziamento de contas da agremiação’ às vésperas de sua destituição da presidência do PROS.

A longa lista de suspeitas que recaem sobre a conduta de Eurípides consta da decisão judicial que colocou a PF em seu encalço – outros seis investigados foram presos na abertura da Operação Fundo no Poço, nesta quarta-feira (12). A PF o descreve como o chefe de uma organização criminosa ‘estruturalmente ordenada com o objetivo de desviar e se apropriar de recursos do Fundo Partidário e Eleitoral’.

(Foto: Divulgação/Solidariedade)

Por JC

           

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Política

PL e PT ficam com maiores fatias do fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões em 2024

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O PL e o PT são os partidos que receberão as maiores fatias do fundo eleitoral nas eleições de 2024. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou nesta segunda-feira (17) os valores que cada partido vai receber do fundo. Enquanto o PL ficou com R$ 886.839.487, que corresponde a 17,87%, a segunda maior parte é do PT, que contará com R$ 619.959.348. O União Brasil ficará com a terceira maior parte, com R$ 536.557.338.

Ao todo, 29 partidos receberão R$ 4.96 bilhões, valor definido pelo Congresso para as eleições municipais. (Veja os valores destinados a cada partido no quadro abaixo).

Para receber os recursos, cada partido precisa definir critérios de distribuição às candidatas e aos candidatos, de acordo com a lei, respeitando, por exemplo, as cotas por raça e para mulheres. Ao final das eleições, as legendas deverão apresentar a prestação de contas detalhada, que será verificada e votada pelo plenário do TSE.

Os recursos do fundo são distribuídos, em parcela única, aos diretórios nacionais dos partidos. A lei que define o repasse adota os seguintes critérios:

– 2%, divididos de forma igualitária entre todos os partidos;

– 35%, divididos entre os partidos que têm, ao menos, um representante na Câmara, de acordo com o percentual de votos da última eleição;

– 48%, divididos entre os partidos, de acordo com o número de deputados;

– 15%, divididos entre os partidos, de acordo com o número de senadores.

Segundo o TSE, os recursos do fundo só estarão disponíveis depois de o partido definir os critérios de distribuição. Esses critérios precisam ser aprovados pela maioria dos integrantes da executiva nacional da legenda. Os diretórios devem, então, encaminhar ao TSE os critérios fixados para a distribuição. Além disso, é necessário que estejam previstos nesses critérios os seguintes percentuais:

– para as mulheres, o percentual corresponderá à proporção das candidaturas delas em relação a soma das candidaturas de homens e mulheres do partido, tendo de ser obrigatoriamente mais que 30%;

– para os candidatos negros, o percentual corresponderá à proporção de mulheres negras e não negras, além de homens negros e não negros no partido.

– os percentuais de mulheres e de pessoas negras serão obtidos pela razão das candidaturas em relação ao total de candidaturas do partido nacionalmente.

A regularidade dos gastos com recursos do fundo será analisada na prestação de contas de campanha eleitoral.

Fonte: R7

           

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Política

Gleisi questiona se Michelle Bolsonaro tem inveja de Lula e Janja após críticas por viagens

“Michele Bolsonaro deveria estar mais atenta aos inquéritos que envolvem o inelegível e sua família”, disparou Gleisi.

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A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) usou as redes sociais no domingo, 16, para questionar se a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) sente “inveja” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da atual primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. A provocação foi publicada após críticas de Michelle aos gastos públicos do governo federal, afirmando que o casal vive em “eterna lua de mel”.

“Michele Bolsonaro deveria estar mais atenta aos inquéritos que envolvem o inelegível e sua família, ao invés de ficar fofocando sobre Lula e Janja. É inveja que isso chama?”, escreveu a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em seu perfil no X (antigo Twitter). Ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A declaração da ex-primeira-dama ocorreu durante evento do PL Mulher, setor feminino do qual Michelle é presidente em seu partido, neste sábado, em Teresina, capital do Piauí. “Eles podem viajar, sim. Os pombinhos estão em eterna lua de mel, podem viajar. Nós viajávamos e ficávamos em embaixadas maravilhosas, isso é responsabilidade com o dinheiro do contribuinte. Por que tem que ficar nos melhores quartos?”, questionou.

Na última semana o casal esteve na Suíça e na Itália, cumprindo agenda em dois eventos oficiais: a 112ª Conferência Internacional do Trabalho, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, e a reunião do G7, em Borgo Egnazia.

Em outubro de 2023, Michelle ironizou Janja pelo mesmo motivo, afirmando que não quis ser uma “viajante, turista” durante os 4 anos de governo do marido. A fala ocorreu em meio a visitas a regiões atingidas pelas chuvas no Rio Grande do Sul do ano passado, organizadas por Janja, que costuma acompanhar o marido nas diversas viagens internacionais em que Lula cumpre agendas.

Após Gleisi sugerir que fala é inveja do casal, Michelle compartilhou uma postagem de seu maquiador, Augustin Fernandez, em que ele dispara: “Inveja de gente feia e cafona? Não falo mais contigo Michelle! O dia que você tiver inveja de alguém, eu espero que seja da Kate Middleton”, provocou o maquiador. Michelle compartilhou a resposta com um avatar dela mesma fazendo expressão de dúvida.

Foto

Por Estadão

           

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Política

OAB indica levar PL do aborto ao STF: ‘Ilegal, remonta à Idade Média e equivale à tortura’

O texto defendido pela extrema-direita acaba por propor à vítimas de violência sexual uma pena superior àquela aplicada aos estupradores.

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Por aclamação, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil aprovou nesta segunda-feira, 17, parecer em que classifica como inconstitucional e ilegal o projeto de lei que equipara ao crime de homicídio o aborto após 22 semanas de gestação, inclusive em casos de estupro e outras hipóteses previstas em lei. O texto acaba por propor à vítimas de violência sexual uma pena superior àquela aplicada aos estupradores.

Os advogados destacam o ‘total rechaço e repúdio’ ao PL e pedem seu arquivamento, se opondo a “qualquer proposta legislativa que limite a norma penal vigente”. O parecer será encaminhado à presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Além disso, no documento, a entidade indica ainda que, caso o PL avance, o tema deve ser levado ao Supremo Tribunal Federal, para reparar “possíveis dados aos direitos de meninas e mulheres”.

“As vítimas de estupros, meninas e mulheres, não precisam de clemência, mas de respeito do Estado! Reservemos o cárcere aos seus violadores!”, frisa o documento.

Segundo a OAB, a criminalização proposta configura “gravíssima violação aos direitos humanos de mulheres e meninas duramente conquistados ao longo da história atentando flagrantemente contra a valores do estado democrático de direito e violando preceitos da Constituição Federal e por Tratados e Convenções internacionais de Direitos Humanos ratificados pelo Estado brasileiro”.

O documento aprovado nesta segunda foi elaborado por uma comissão formada por cinco conselheiras federais da OAB: Silvia Virginia Silva de Souza (SP), Ana Cláudia Pirajá Bandeira (PR), Aurilene Uchôa de Brito (AP), Katianne Wirna Rodrigues Cruz Aragão (CE) e Helcinkia Albuquerque dos Santos (AC). Em 41 páginas, o grupo traça um histórico da criminalização do aborto no Brasil, faz observações sobre saúde pública e aponta violação a princípios constitucionais.

A comissão destacou, por exemplo, que o aborto é uma realidade social, pontuando como projetos de leis de cunhos religiosos “inviabilizam a unidade de pensamento sobre a complexa questão”, mesmo em um Estado laico. Segundo os advogadas, limitar o tempo de gestação para o aborto legal não é uma questão do direito penal. Nessa seara, a intervenção estatal é “mais invasiva e danosa”, alertam.

“O Projeto de Lei, ao sugerir a limitação temporal acima de 22 semanas de gestação para o exercício da norma penal permissiva (abordo sentimental), e ao impor a pena de homicídio àquela menina ou mulher estuprada que, dentre as opções de ser presa pelo crime de aborto, ou gerar um filho do estuprador, optou em realizar o aborto, remonta-nos à idade média, e se assemelha ao banimento da mulher vítima de estupro”, indica o parecer.

Segundo as conselheiras da OAB, obrigar vítimas a manter uma gravidez decorrente de estupro ou que represente grave risco à vida da gestante (outra hipótese de aborto legal) implica em “tratamento desumano, degradante, equivalente a tortura”.

“A obrigação da manutenção da gestação na forma que propõe o PL, impõe às meninas e mulheres verdadeiro castigo por atos que elas não cometeram, pelo contrário, foram vítimas em razão de sua vulnerabilidade, porém, na contramão do que se prega no estado de bem estar social, o que o legislador pretende é aplicar-lhes ‘tratamento de criminosa’ estigmatizando-as e conferindo a elas o etiquetamento social de assassinas”, frisa o parecer.

Foto  Shutterstock

Por Estadão

           

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