O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux coordena audiência de instrução do processo que questiona a legalidade da tabela de preços mínimos do frete para o transporte rodoviário de cargas. Participaram representantes de governo, empresários e caminhoneiros.
Ministro Luiz Fux reuniu empresários, que são contra o tabelamento do frete, e caminhoneiros, que querem os preços mínimos.
Terminou sem consenso a primeira reunião no Supremo Tribunal Federal sobre o tabelamento dos preços do frete. O ministro Luiz Fux é o relator de três ações que questionam a constitucionalidade da medida.
O ministro Luiz Fux reuniu empresários, que são contra o tabelamento do frete; caminhoneiros, que querem os preços mínimos; a Advocacia Geral da União, que defende a legalidade da tabela; e a Procuradoria-Geral da República. Não houve acordo. Uma nova reunião foi marcada para a semana que vem, mas o ministro Fux disse que todos estão dispostos a contribuir.
“Eu avalio que essa reunião foi muito produtiva porque todos entenderam que o Brasil não pode mais passar pelos momentos que passou. Então, cada um vai dar uma cota de colaboração para o país, e entenderam em se reunir em uma semana para encontrar um preço intermediário e apresentar esse preço intermediário em juízo”, disse.
Até a nova reunião, marcada para o dia 28 de junho, continuam suspensas todas as ações judiciais contra a tabela.
O tabelamento do frete está na medida provisória assinada pelo presidente Michel Temer para encerrar a greve dos caminhoneiros que durou 11 dias. Apesar da edição da MP, o governo divulgou um vídeo na manhã desta quarta-feira (20). O ator não fala diretamente dos preços mínimos para o frete, mas critica tabelamento. “Já tentaram fazer esse tipo de tabelamento de preço no passado e a gente viu que não dá certo. Esse tipo de política pode ter péssimas consequências”.
Na Câmara, deputados aprovaram o projeto que regula o transporte de cargas. A proposta também estava entre as reivindicações dos caminhoneiros para encerrar a paralisação.
O projeto não prevê o tabelamento de preços, mas uma polêmica foi mantida: aumenta de 20 para 40, o número de pontos para um caminhoneiro profissional perder a carteira de habilitação. O texto segue agora para votação no Senado.
O Palácio do Planalto afirmou que o vídeo não se refere à MP dos Fretes, mas, sim, às commodities – que têm preços determinados pelo mercado internacional. (Do JN)
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