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Saúde

Prolactina: o que é, e o que significa quando ela está alta no exame

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prolactina, também resumida como PRL, é um hormônio produzido na hipófise, tanto por homens quanto mulheres. Embora seja mais conhecida pela relação com a amamentação, ela tem outras funções relacionadas à vida sexual e à saúde reprodutiva – daí também porque médicos pedem exames para medir se a prolactina está alta ou baixa.

Além do papel estimulante para produção de leite materno, a prolactina é parte essencial da regulação do ciclo menstrual, já que o processo de liberação do óvulo tem participação do hormônio. Ela também é importante para o pós-parto, agindo desde antes do nascimento do bebê para inibir a liberação de outros hormônios.

Com um aumento do PRL, há uma supressão da libido na parturiente. É um mecanismo de defesa do corpo para reduzir a chance de novas gestações imediatamente após o nascimento da criança, possibilitando um foco maior no recém-nascido durante o período da amamentação.

Em geral, a prolactina baixa só costuma ser um problema para lactentes, já que reduz a produção de leite. O PRL alto demais, porém, tem consequências para mulheres e homens – neles, o hormônio em excesso pode reduzir a libidoalém de causar perda muscular e levar à disfunção erétil. Conheça outras consequências da hiperprolactina abaixo.

O que significa a prolactina alta

O hormônio aumenta em até 20 vezes durante a gravidez, já que tem diversas funções no processo de gestação. Para grávidas, essa elevação não é necessariamente um problema, mas, em condições normais, o nível de prolactina em mulheres deve ficar próximo de 29 nanogramas por mililitro de sangue (ng/ml). Para os homens, as medidas devem ficar próximas de 20 ng/ml.

Como a prolactina é um hormônio, as alterações na taxa de produção sempre estão conectadas com glândulas. Tumores na região da hipófise, pituitária e rins podem causar alterações, assim como o uso de medicações que afetam o funcionamento dessas partes do corpo, como é o caso dos antidepressivos e anticoncepcionais.

Em mulheres, consequências dessas mudanças nos níveis de PRL podem gerar lactação fora do período, irregularidade no ciclo menstrual, infertilidade, baixa libido, menor lubrificação natural e inchaço.

Em homens, a prolactina alta também provoca redução de libido e outros impactos pelo corpo. Em casos extremos, mais raros, pode haver aumento dos peitos e até produção de leite.

O que significa a prolactina baixa

A redução de PRL é mais rara e está ligada ao hipopituitarismo, que não é apenas uma deficiência na produção de prolactina, mas de diversos outros hormônios que vêm da hipófise. Não existem indícios de que os níveis baixos de PRL causem algum problema perceptível para a saúde, com exceção de uma redução na produção do leite materno.

Como é o exame para medir a prolactina

É um exame de sangue simples e não exige preparação especial, como jejum. A medição é feita para detectar os níveis de PRL calculados em ng/ml. Se houver suspeita de algum tumor nas glândulas relacionadas ao hormônio, podem ser solicitados também exames complementares, como uma tomografia.

Como normalizar os níveis de PRL

O tratamento depende da origem desse desequilíbrio hormonal. O mais comum é que o excesso de prolactina seja enfrentado com medicamentos que reduzem os níveis de PRL no organismo. Mas, se for o caso de um tumor, geralmente é necessária a remoção dessa massa para que a produção atinja níveis normais novamente.

           

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Saúde

Sete formas de reduzir a ansiedade em poucos minutos

São dicas simples que vão fazer com que consiga se acalmar. Podem ser realizadas em casa, no trabalho e (algumas) até no trânsito.

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Em poucos minutos, é possível passar de uma situação de ansiedade e estresse para um momento mais relaxado e tranquilo. Basta seguir algumas dicas de um médico, que compartilhou técnicas eficazes para acalmar-se.

Em entrevista ao site HealthShots, o médico Kedar Tilwe recomenda algumas práticas simples que fazem a diferença:

1. Respiração pelo diafragma

“Controla a respiração e ajuda a acalmar o corpo.”

2. Faça um passeio

“Uma caminhada curta ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade.”

3. Diga o que sente

“Ao identificar suas emoções, você ativa o cérebro e ajuda a reduzir o estresse.”

4. Alongue-se

“Alongamentos simples podem liberar a tensão.”

5. Imagine o que gosta

“Envolva todos os seus sentidos na visualização dessa imagem mental.”

6. Ouça música

“A música pode mudar o seu humor.”

7. Faça o jogo 5-5-5

“Olhe ao seu redor e identifique cinco coisas. Sinta-as e perceba suas texturas. Por fim, identifique cinco sons.”

Essas técnicas são fáceis de implementar e podem ajudar significativamente a melhorar seu bem-estar emocional e físico.

           

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Saúde

3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina

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Aqui estão 3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina:

1️⃣ Autolimpeza: A vagina é autolimpante! Ela possui um sistema natural de limpeza que envolve a produção de secreções que ajudam a manter o equilíbrio do pH e a eliminar bactérias e células mortas. Evite duchas internas e produtos de higiene íntima perfumados que podem atrapalhar esse processo natural.

2️⃣ Flora Vaginal: A saúde vaginal depende de um delicado equilíbrio de microrganismos. Lactobacilos, por exemplo, são bactérias “boas” que ajudam a manter o ambiente ácido e protegem contra infecções. Alterações nesse equilíbrio podem levar a problemas como infecções fúngicas ou bacterianas.

3️⃣ Sinais de Alerta: Conheça seu corpo e esteja atenta a sinais de alerta, como alterações no corrimento (cor, odor, quantidade), coceira, dor ou desconforto. Esses sintomas podem indicar infecções ou outras condições que precisam de avaliação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche no Brasil

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.

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O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche na Bahia. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, que já havia registrado os óbitos, mas aguardava confirmação por parte do Ministério da Saúde.

Os casos foram registrados em duas mulheres de 22 e 24 anos, sem comorbidades, nas cidades de Camamu e Valença, respectivamente.

Uma morte ainda está em investigação no estado de Santa Catarina. Um óbito no Maranhão teve relação causal com a doença descartada.

Segundo a pasta, a detecção de casos foi ampliada para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar de forma inédita testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Até então, os casos se concentravam na região Norte do Brasil. Neste ano, já foram registrados 7.236 casos de febre oropouche, em 20 estados brasileiros. A maior parte deles foi registrada no Amazonas e Rondônia.

Um artigo assinado por 20 especialistas em versão inicial para revisão, postado no dia 16 de julho, analisa as duas mortes na Bahia e reforça a necessidade de um sistema de vigilância ativo e eficiente para controlar a disseminação do vírus.

“Um aumento na ocorrência de casos dessa doença foi observado no estado da Bahia, onde a rápida disseminação do vírus é configurada como um surto nas macrorregiões sul e leste, de grande preocupação para a saúde pública”, diz a publicação.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Estão ainda em investigação seis casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da febre do oropouche. São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre oropouche e casos de malformação ou abortamento.

No último dia 11, a pasta emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus oropouche pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), que identificou presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

ENTENDA A DOENÇA

A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim.

O quadro clínico é semelhante ao da dengue e da chikungunya. Os sintomas são dor de cabeça, dor muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Parte dos pacientes pode apresentar recorrência dos sintomas ou apenas febre, dor de cabeça e dor muscular após uma a duas semanas do início das manifestações iniciais. Os sintomas duram de dois a sete dias, em média. Na maioria dos pacientes, a evolução da febre do oropouche é benigna e sem sequelas.

O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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