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Protestos contra inflação param Buenos Aires

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Manifestantes reivindicam medidas econômicas para conter a inflação, que terminou o ano em 47% e que segue em tendência de aumento

As principais ruas e avenidas do centro de Buenos Aires permaneceram cortadas a partir das 10h (11h de Brasília), enquanto uma marcha convocada por sindicatos e organizações sociais tomou as vias, até por volta das 14h (15h de Brasília).

Os manifestantes reivindicam medidas econômicas para conter a inflação, que terminou o ano em 47% e que segue em tendência de aumento. A Argentina tem hoje a segunda maior inflação da América Latina, perdendo apenas para a Venezuela.

A data das manifestações não é casual, afinal, em algumas semanas várias categorias entrarão em negociações paritárias, em que patrões e empregados acordam o teto dos aumentos de salário, em geral usando projeções do governo. Sindicatos planejam seguir com greves pontuais, como as dos aeroviários, e mesmo coletivas.

No ano passado, a negociação paritária terminou mal. O Ministério da Economia previu 15% de inflação, os salários foram ajustados com esse índice, depois tiveram um pequeno reajuste, já que a cifra já tinha estourado esse número bem antes do meio do ano, e, ao final, os trabalhadores saíram perdendo muito, pois a inflação de 2018 ano chegou aos 47%.Isso motivou, entre outras coisas, que sindicatos se mobilizassem e pressionassem o presidente Mauricio Macri para que não colocasse na pauta do ano o projeto de reforma trabalhista que já estava planejado. Até hoje, ele não foi retomado.

Com bumbos e baterias, os manifestantes caminharam sob o sol forte do verão portenho, complicando o trânsito de vias importantes que ligam pontos extremos da cidade, como as avenidas 9 de Julio e Corrientes.

Vários serviços de transporte coletivo foram interrompidos, e via-se gente baixando dos ônibus para caminhar a pé até seu destino. Nas ruas do centro também ouvia-se panelaços vindos das janelas dos prédios.

Segundo Sergio Palazzo, da CTA (Central dos Trabalhadores Argentinos), a mobilização de hoje “tem como objetivos exigir uma paritária social que contemple os aumentos da cesta básica de alimentos e das tarifas.”

Este segundo ponto vem aumentando a tensão social nos últimos meses. Desde junho de 2018, quando a Argentina firmou um acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), para conseguir um empréstimo de US$ 57 bilhões, o governo acelerou na retirada dos subsídios a serviços para diminuir os gastos sociais.

Antes, estes vinham sendo graduais, e ainda assim provocavam ruído. Agora, serviços de água, luz, transporte e gás vêm tendo aumentos a cada mês, o que dificulta o orçamento de famílias mais humildes.

Os subsídios foram uma política de proteção à economia popular que durou durante o kirchnerismo, entre 2003 e 2015. Porém, foi ficando cada vez mais difícil mantê-lo depois que o país deixou de crescer como no tempo do “boom das commodities”, e a herança da necessidade de fazer ajustes caiu nas mãos do presidente Mauricio Macri.

Pelo governo, quem saiu a dar declarações foi a ministra de Desenvolvimento Social, Carolina Stanley, que disse ser contra o corte de vias públicas e chamou as entidades para “uma mesa de diálogo”. Depois, num momento mais exaltado, classificou o ato de hoje de “método extorsivo” para provocar o governo.Os protestos ocorreram, ainda, além de Buenos Aires, em outras localidades, como Jujuy, Misiones, Santiago del Estero, Corrientes, Tucumán, Chubut e La Pampa.

(Por Folhapress)

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Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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