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Política

PSDB livra Aécio e arquiva todos os pedidos de expulsão contra filiados

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Geraldo Alckmin, presidente nacional do partido, negou acordão para manter o deputado na legenda

Em reunião realizada em Brasília, a direção executiva nacional do PSDB decidiu arquivar todos os pedidos de expulsão protocolados contra integrantes da legenda. A medida beneficiou o deputado e ex-senador Aécio Neves (MG) e desafetos do governador João Doria.

Tratado com discrição pela cúpula tucana, o encontro foi comandado pelo ex-governador Geraldo Alckmin, presidente nacional da sigla, e não teve a participação de João Doria, que passou o dia em Brasília.

Partiu de aliados do atual governador paulista a iniciativa de pedir a expulsão de vários quadros do PSDB por “infidelidade partidária” nas eleições do ano passado.

Entre outros, foram arquivados os pedidos contra o ex-governador Alberto Goldman, o ex-secretário de governo Saulo de Castro e o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa.

Todos foram acusados de ter apoiado Márcio França (PSB) na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes e boicotado a campanha de Doria, que foi eleito no segundo turno. Aliados do governador paulista foram até Brasília no ano passado pressionar o partido pela expulsão.

Já a representação pedindo a expulsão de Aécio do PSDB foi protocolada na executiva nacional pelo deputado Wherles Fernandes da Rocha (AC), sob alegação de quebra de decoro parlamentar por parte do ex-senador. Na representação, Rocha afirma que, após Aécio ter sido obrigado a se licenciar da presidência do PSDB, em 2017 – na esteira do escândalo envolvendo a divulgação da gravação de uma conversa na qual o então senador pedia R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, um dos sócios da JBS -, houve perseguição àqueles que pediram o seu afastamento.

A executiva tucana, porém, arquivou o pedido sem nem mesmo enviá-lo ao Conselho de Ética, o que abriria um longo processo interno. O entendimento da cúpula do partido foi de que o atual estatuto só prevê punições quando a condenação já ocorreu em última instância. Procurada, a assessoria do deputado Aécio Neves não quis comentar a decisão.

Apesar de ter poupado seus quadros, a executiva do PSDB reconheceu que o atual estatuto ficou obsoleto após o Supremo Tribunal Federal decidir que é possível a prisão após condenação em segunda instância.

Em janeiro, o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso no apartamento onde mora, em Curitiba, na 58.ª fase da Operação Lava Jato. Ele foi acusado de supostos crimes na concessão de rodovias do Estado, mas já foi liberado.

Em novembro do ano passado, o então governador de Goiás Marconi Perillo, que integra a executiva do PSDB, foi preso enquanto prestava depoimento no âmbito da Operação Cash Delivery, que investiga o pagamento de R$ 12 milhões em propina da Odebrecht para campanhas eleitorais do tucano. A Justiça Federal, porém, concedeu, um habeas corpus a Perillo.

Já o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), condenado a 20 anos no caso do mensalão tucano, segue preso. Em nenhum desses casos houve qualquer tipo de punição por parte do partido.

Há uma forte pressão no PSDB, sobretudo no grupo ligado a Doria, para que o estatuto seja mais duro.

Racha

O arquivamento dos casos de expulsão por infidelidade partidária foi mais um capítulo na disputa interna entre o atual governador, que prega uma renovação da executiva, e a corrente da “velha-guarda” tucana alinhada a Alckmin.

“O arquivamento foi uma derrota para o Doria. Não fui fiel ao candidato (ao governo), mas fui fiel à minha consciência”, afirmou Goldman. O ex-governador paulista, que fez campanha aberta contra Doria em 2018, disse que “lamentou” o fato de o pedido de expulsão não ter sido sequer enviado ao Conselho de Ética. “Se fosse, eles me dariam um palanque”, brincou. Goldman reconhece, contudo, que o estatuto tucano está “defasado” e precisa de uma nova redação. Procurada pela reportagem, a assessoria do governador João Doria disse que ele não iria se manifestar.

Aliado de Doria, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, foi quem deu voz ao sentimento do grupo. “O PSDB será passado a limpo quando a nova direção assumir. Essa carta de alforria tem prazo de validade e será curta”, disse. Ainda segundo o prefeito de São Bernardo do Campo, o PSDB “não suporta traidor” e Goldman “não representa ninguém” no partido.

Guinada

O grupo de Doria no PSDB pretende eleger o ex-deputado e ex-ministro Bruno Araújo (PE) como presidente nacional da legenda, em maio, no lugar de Alckmin. A ideia é promover uma guinada conservadora no partido e aproximar a legenda da administração do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Versão

Procurado pelo blog da Julia Duailibi, no portal G1, Alckmin negou que tenha havido um acordão no partido para salvar o deputado Aécio Neves (MG). “O Estatuto do partido diz que a expulsão só pode ocorrer após o trânsito em julgado. Não tem ainda a decisão da última instância [no caso do Aécio]. A rigor, nem Azeredo, que está preso, poderia ser expulso”, declarou o ex-governador. “Se for expulsar todo mundo, não vai ficar muita gente”, completou.

(Por Notícias ao minuto)

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Política

Por um voto, esquerda barra projeto de segurança armada para escolas

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Nesta quarta-feira (3), parlamentares da esquerda que integram a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados conseguiram, por um voto de diferença, rejeitar o parecer apresentado pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) em favor do Projeto de Lei (PL) 2.380/22, que obriga a presença de segurança armada nas escolas da rede pública e privada da educação básica de ensino.

Antes da votação do parecer, os deputados contrários ao projeto tentaram retirar a proposta da pauta, mas só obtiveram 14 votos para este fim. Outros 19 parlamentares votaram pela permanência da pauta.

Posto em votação pelo presidente da Comissão, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), o projeto foi rejeitado por 21 votos contra 20. O projeto foi proposto pelo deputado Igor Kannário (União-BA).

“O sangue das crianças está nas mãos da esquerda. Eles votaram contra. Eles tiraram a chance dos seus filhos de terem segurança armada nas escolas para parar os ataques, para acabar com o crime. É isso que eles fizeram”, disse Paulo Bilynskyj ao comentar sobre a votação em vídeo publicado nas redes sociais.

No parecer apresentado à Comissão, Bilynskyj disse que “os planos de segurança pública têm falhado para garantir a segurança dos alunos e professores brasileiros” e que “a Carta Magna de 1988 prevê que a segurança é essencial para o efetivo exercício da cidadania dos cidadãos, sendo um direito fundamental dos brasileiros, assim como a educação”.

Ao orientar contra o projeto, o deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ) disse que a proposta estava sendo apresentada por pessoas que não “entendiam nada de educação” e que a presença de seguranças armados nas escolas não resolveria o problema da violência.

Em resposta aos argumentos de Motta, o deputado Luiz Lima (PL-RJ) disse que a presença dos seguranças nas escolas não interfere na atividade fim e lembrou que muitos parlamentares de esquerda possuem seguranças armados nos condomínios em que moram sem que isso interfira na atividade fim do local, que é a moradia.

Fonte: Gazeta do Povo

           

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Política

Investimento habitacional e para a educação de PE

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HABITACIONAIS ESPERADOS HÁ MAIS DE UMA DÉCADA

Anunciados há cerca de 15 anos, os habitacionais Vila Brasil I e II irão beneficiar famílias da comunidade do papelão, nas proximidades dos novos empreendimentos. As obras dos habitacionais começaram em 2009, mas foram paralisadas por cortes de recursos federais.

Cerca de 2 mil pessoas irão receber os apartamentos que esperam há mais de 30 anos na “Favela do Papelão”, no bairro dos Coelhos. A última previsão de entrega dada pela Prefeitura do Recife havia sido no ano de 2022.

O Vila Brasil I é composto por 128 moradias e uma quadra poliesportiva e as sendo outras 320 moradias no Vila Brasil II. Ambos os habitacionais têm apartamentos de 44 metros quadrados, com dois quartos e um banheiro, além de sala, cozinha e área de serviço.

IFPE

A solenidade na área central do Recife também foi marcada pelo anúncio oficial dos novos campus Recife do Centro do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), no Centro, e o novo Campus do Sertão – UFPE, no município de Sertânia (PE).

O prefeito João Campos direcionou o seu discurso para a iniciativa do Ministério da Educação, já que o município concedeu dois prédios na Avenida Guararapes. Após isso, a doação dos edifícios Trianon e Art-Palácio foi assinada. “Estamos em um tempo em que o federalismo voltou, as parcerias voltaram”, disse.

O ministro da educação Camilo Santana e o reitor Alfredo Gomes ainda assinaram um termo para repasse de recursos para a construção de estruturas acadêmicas; expansão do hospital veterinário; obras de reformas e conclusão de blocos, laboratórios e centro de arte e música.

Raquel Lyra

Cada vez mais distante de legendas próximas do bolsonarismo, a governadora Raquel Lyra chegou a dizer que “o Governo de Pernambuco sofreu com a ausência da relação federativa” antes da vitória de Lula.

“Essa é a terceira vez que o senhor está aqui somente esse ano. Fui a Brasília mais de 50 vezes para garantir a aproximação do governo de Pernambuco”.

A tucana aproveitou para saudar ministros e prefeitos dos municípios, citando João Campos nominalmente.

Também foi assinado um contrato do programa Periferia Viva, de regularização fundiária e melhoria habitacional, com a governadora Raquel Lyra, o presidente da Caixa, Carlos Vieira; o ministro das Cidades, Jader Filho; e o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro.

A governadora também assinou um repasse de recursos para reformas do Porto de Suape. Dentre os anúncios de Lula, o presidente confirmou o repasse de R$ 136 milhões para o Metrô do Recife.

 

Fonte: JC

           

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Política

Lula desiste de visitar regiões em que foi derrotado por Bolsonaro

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Promovendo giros pelo Brasil de olho nas eleições municipais, o presidente Lula (PT) desistiu de cumprir agendas em regiões onde perdeu para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022. O primeiro recuo foi em relação ao lançamento do Plano Safra, que inicialmente deveria ocorrer no Mato Grosso.

O petista pretendia fazer o lançamento do programa voltado para o agronegócio em 26 de junho na cidade do Rondonópolis, como havia indicado o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A agenda, no entanto, foi transferida para esta quarta-feira, 3, no Palácio do Planalto.

Além disso, Lula cancelou uma agenda que estava prevista para esta quinta-feira, 4, em Goiânia. O petista pretendia inaugurar unidades do Instituto Federal e teria a presença da deputada federal Delegada Adriana Accorsi, pré-candidata do PT à prefeitura da capital.

Segundo o portal G1, essa agenda deverá ser substituída por uma viagem a Campinas, no interior de São Paulo.

Milei e Bolsonaro em Santa Catarina

Paralelamente, Lula cancelou a primeira visita que faria ao estado de Santa Catarina no próximo sábado, 6. O presidente era esperado para uma agenda no porto de Itajaí, no litoral catarinense.

A visita estava prevista para ocorrer na mesma data em que Jair Bolsonaro irá se reunir com representantes da direita brasileira na cidade de Balneário Camboriú. O presidente da Argentina, Javier Milei, é esperado no evento.

O encontro de Bolsonaro ocorre em uma cidade vizinha a Itajaí. O aeroporto que serve a região é o de Navegantes, que fica em Itajaí. Ao G1, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) alegou que a viagem à cidade catarinense não constava na previsão de agenda de Lula.

Fonte: O Antagonista

           

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