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Política

PT teve ‘otimismo exagerado’ com as eleições, afirma senador Humberto Costa

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O senador Humberto Costa, coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral do PT, considera que houve “otimismo exagerado” do partido com as eleições deste ano, principalmente em cidades como Teresina (PI). Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o parlamentar considerou “moderado” o crescimento da legenda no comando de Executivos municipais após o resultado do primeiro turno e defendeu uma maior participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas campanhas.

“Não estabelecemos meta numérica (para prefeituras). Nossa determinação era de que o partido tivesse um desempenho eleitoral melhor do que aquele que tivemos em 2020. E, de fato, isso aconteceu”, disse Costa. “Mas é óbvio que foi um crescimento moderado. Entendemos que foi bom, um resultado dentro do que esperávamos, mas, sem dúvida, para a força que o PT tem, poderíamos ter tido um resultado melhor.”

O partido elegeu 248 prefeitos no primeiro turno. Em 2020, foram 183 no total, já contabilizando o segundo turno. Atualmente, contudo, a sigla comanda 265 municípios em razão das trocas partidárias.

Emendas

Na avaliação de Costa, uma das particularidades do primeiro turno foi a alta taxa de reeleição de prefeitos. Esse cenário, segundo ele, tem a ver com a distribuição de emendas parlamentares. “Há prefeituras que tiveram investimentos gigantescos, em grande escala. E isso teve um papel, uma importância.”

Costa também afirmou que o partido poderia ter prestado mais atenção nas disputas em cidades importantes. “Eu acho que (faltou) um acompanhamento mais de perto. (Houve) Um certo otimismo exagerado com relação a alguns lugares”, declarou.

“Por exemplo, em Teresina tínhamos a expectativa de vencer no primeiro turno. É verdade que foi uma eleição com muita divisão e ficou evidente que a direita e o Centrão se uniram no final para impedir a vitória do PT. Mas, quem sabe, se o partido tivesse feito um esforço maior, se tivéssemos tido uma presença maior do presidente Lula por lá”, avaliou. No segundo turno, a expectativa do partido é de que Lula se engaje mais nas campanhas, principalmente por meio de propagandas na TV.

Fonte:Estadão Conteúdo

           

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Política

Valdemar Costa Neto: Marçal jamais poderia competir com Bolsonaro à Presidência

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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, avaliou nesta quinta-feira, 17, que o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) jamais poderia competir com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um cenário de corrida à Presidência da República. As declarações ocorreram em entrevista à CNN Brasil.

Uma pesquisa da Quaest sobre as eleições presidenciais, que levou em consideração o atual cenário e a inelegibilidade de Bolsonaro, apontou que Marçal aparece com 18% das intenções de voto, logo atrás do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teria 32% e lideraria a corrida. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estaria em terceiro, com 15%. Diante da pesquisa, ao ser questionado se o ex-coach poderia dividir a direita e ameaçar a disputa do ex-presidente ao cargo de chefe do Executivo, Valdemar disse que “Marçal jamais poderia competir com Bolsonaro”, pois “não tem votos para isso”.

O presidente do PL também negou qualquer possibilidade de Marçal ser chamado para a legenda. “Bolsonaro ficou aborrecido com ele Marçal e ficou chateado pelo comportamento dele com o nosso pessoal. Ele Bolsonaro não aceita isso. Ele Marçal teria que mudar muito”, afirmou Valdemar na entrevista. “Aquele murro que deram no Duda Lima, marqueteiro de Ricardo Nunes ali, foi muito covarde”, acrescentou o ex-deputado, dizendo ainda que quem quer ver o País crescer, não tem uma pessoa com tal comportamento ao lado.

Porém, Valdemar Costa Neto destacou que Pablo Marçal sempre teve prestígio, e lembrou dos mais de 200 mil votos que o ex-coach recebeu ao se lançar deputado federal. “Ele tem que encontrar o caminho certo”, complementou.

O presidente do PL avaliou ainda que Bolsonaro é representante da direita no mundo e que o movimento desse espectro político começou a crescer após o ex-presidente lançar sua campanha. Sobre o pleito de 2026, Valdemar Costa Neto disse que por enquanto Bolsonaro está inelegível, mas “será candidato” e “até Marçal” vai votar nele.

Foto José Cruz/ABr

Por Estadão

           

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Política

Boulos volta a responsabilizar Nunes por apagão e chama prefeito de ‘fantoche’ de Tarcísio

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O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, chamou seu adversário Ricardo Nunes (MDB) de “fantoche” do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na manhã desta quinta-feira, 17, durante sabatina da RedeTV!, UOL e Folha de S. Paulo. A entrevista seria um debate entre os candidatos, mas Nunes cancelou sua participação na madrugada alegando uma agenda com Tarcísio para discutir a previsão de uma nova tempestade na cidade, com risco de apagão.

“É lamentável que ele se esconda debaixo da saia do Tarcísio. Nunes é um fantoche que representa interesses políticos do governador, que quer ter sua base em São Paulo para usar de trampolim, deixar o governo e tentar a Presidência. Nunes tem medo de debater ideias. O povo de São Paulo não aceita covarde”, afirmou Boulos.

O recente apagão em São Paulo foi o principal tema da sabatina, assim como aconteceu no debate promovido pela Band, do qual Nunes participou. Boulos criticou a Enel, chamando-a de “empresa horrorosa” e disse ter tido acesso a um documento da Secretaria Municipal de Subprefeituras em que a Prefeitura teria se responsabilizado, em junho, de forma integral, pelo recolhimento de árvores podres.

“Tive acesso ontem a esse documento. Ele foi assinado em junho entre Prefeitura e Enel. Por esse termo, a Prefeitura assume responsabilidade integral à retirada de árvores, que antes era responsabilidade compartilhada com a Enel. A poda segue compartilhada, mas a remoção de árvores podres é, desde junho, responsabilidade exclusiva da Prefeitura”, disse Boulos.

Após criticar a relação de Nunes com Tarcísio, Boulos se irritou quando questionado sobre declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu aliado político e principal cabo eleitoral, sobre a possibilidade de renovação de contratos da Enel.

“É o Lula que deveria podar árvore em São Paulo? Isso parece uma tentativa de reproduzir um discurso desesperado do meu adversário porque não fez lição de casa e seu aliado não fiscalizou a Enel”, disse Boulos. “Essa tentativa de jogar a responsabilidade para o governo federal não cola. Não vamos forçar a barra. Fico surpreso com esse esforço de parte de vocês de jogar um apagão que o governo federal não tem responsabilidade nenhuma no colo do governo federal”.

Acenos ao eleitor de Pablo Marçal

Em diferentes momentos da sabatina, Boulos fez aceno a eleitores de Pablo Marçal (PRTB), terceiro colocado no primeiro turno da disputa, chegando a citar expressões que foram motes comuns na campanha do adversário derrotado, como a ideia de se ver contra um “consórcio” – no caso de Marçal, ele falava em um “consórcio comunista” -, e de que seus eleitores buscam a “prosperidade”. “A parte mais expressiva dos votos no Marçal são pessoas que construíram seu caminho para tentar prosperar do seu jeito, e estamos dialogando com elas”, disse Boulos.

O psolista afirmou que sua campanha enfrenta “uma batalha de Davi contra Golias”, referência bíblica utilizada em palestras de Marçal como coach. “(Minha campanha está) enfrentando uma máquina que representa esquemas da Prefeitura e enfrentando esse consórcio liderado pelo Tarcísio, que quer usar a eleição de São Paulo como trampolim para a Presidência”.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Quaest: Nunes tem 45% e Boulos 33% no segundo turno em São Paulo

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A primeira pesquisa Quaest sobre o segundo turno das eleições 2024 em São Paulo mostra o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), com 45% das intenções de voto. Concorrendo com ele, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) tem 33% das menções do cenário estimulado, em que os nomes da dupla são apresentados para os entrevistados.

Segundo o levantamento, 19% dos eleitores afirmaram que votariam em branco ou anulariam o voto caso o pleito fosse hoje. Outros 3% não sabem em quem votar. As entrevistas foram realizadas entre os dias 13 e 15 de outubro, período em que a capital paulista enfrenta consequências de uma forte chuva que atingiu a cidade na última sexta-feira, 11.

Sobre a escolha do voto ser definitiva ou ainda haver margem para mudança, 86% dos eleitores de Nunes já estão decididos pelo candidato, enquanto os que disseram que votarão têm Boulos tem 85% de certeza sobre a escolha.

A pesquisa Quaest, que entrevistou 1.200 eleitores paulistanos, tem margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos, índice de confiança de 95% e registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo SP-05735/2024.

Na pesquisa anterior do instituto, divulgada na véspera do primeiro turno, eventuais cenários de segundo turno foram testados entre os três candidatos melhor posicionados. Entre Nunes e Boulos, a pesquisa indicou que o atual prefeito venceria com 51% dos votos, contra 33% de Boulos.

Cenário espontâneo

No cenário espontâneo da pesquisa, o instituto perguntou se o entrevistado já decidiu em quem votar e, se sim, em quem – nessa modalidade os nomes não são fornecidos. Entre as respostas, 38% disseram que votariam em Nunes, ante 28% em Boulos. Nesse cenário, 26% disse estar indeciso, e outros 8% afirmaram que votariam em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos.

Herança de votos

Entre os eleitores que votaram no ex-coach Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno, 74% afirmaram que agora votam em Nunes, enquanto 13% vota em Boulos. Já 54% do eleitorado de Tabata Amaral (PSB) diz votar no psolista, enquanto 23% preferem o atual prefeito.

Imagem do candidato

Nunes é o candidato que mais tem uma imagem positiva entre os entrevistados, com 53% das menções, ante 35% dizendo que têm uma imagem negativa do atual prefeito. Outros 7% responderam que não o conhecem, e 5% não respondeu.

A ordem é inversa para Boulos: o psolista tem 42% julgando que sua imagem é negativa, enquanto 40% afirmam que é positiva. Outros 12% dizem que não o conhecem, e 6% não souberam ou não quiseram responder.

Fonte:Estadão Conteúdo

           

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