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Putin chega ao Irã e agradece Erdogan por negociações com a Ucrânia sobre grãos

Na segunda viagem ao exterior desde o início do conflito no continente europeu, o russo desembarcou no Irã, onde se reuniu com o líder supremo do país, Ali Khamenei, e ainda deve se encontrar com o turco.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira (19) que houve avanços na negociação sobre as exportações de grãos da Ucrânia no mar Negro e agradeceu seu homólogo da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pela condução das tratativas.

Na segunda viagem ao exterior desde o início do conflito no continente europeu, o russo desembarcou no Irã, onde se reuniu com o líder supremo do país, Ali Khamenei, e ainda deve se encontrar com o turco.

A Turquia atua como mediadora nas negociações entre Moscou e Kiev sobre a exportação de grãos ucranianos, cuja paralisia durante o conflito tem levado à alta dos preços e acelerado a crise alimentar. “Fizemos progressos graças à sua mediação. É verdade que nem todos os problemas foram resolvidos ainda, mas há movimentos, e isso é bom”, disse Putin.

Mais do que a discussão de propostas para impasses decorrentes da guerra, a missão de Putin no exterior soa como uma resposta ao presidente dos EUA, Joe Biden, que visitou na semana passada Israel e Arábia Saudita numa tentativa de combater a influência do Irã e da Rússia sobre o Oriente Médio.

Ao mesmo tempo, Teerã e Moscou tentam unir esforços para mitigar os efeitos de sanções impostas por países do Ocidente. Enquanto Moscou viu restrições se intensificarem na Guerra da Ucrânia, o Irã é alvo de restrições internacionais devido a seu programa de desenvolvimento de armas nucleares.

“O contato com Khamenei é muito importante”, disse Yuri Ushakov, assessor da política externa de Putin. “Um diálogo de confiança se desenvolveu entre eles sobre as questões mais importantes da agenda bilateral e internacional. Na maioria dos temas, as posições são próximas ou idênticas.”

Imagens do encontro de Putin com Khamenei mostraram os líderes sentados conversando em uma sala com paredes brancas. Apenas uma bandeira iraniana e um retrato do iraniano podiam ser vistos ao fundo.

Para o Irã, intensificar as relações estratégias com a Rússia é tido como fundamental diante da reaproximação de Arábia Saudita e Israel, resultado de esforços americanos e com potencial para isolar ainda mais Teerã no Oriente Médio.

Teerã considera ainda que estreitar os laços com Moscou tem potencial para aumentar o poder de barganha do país sobre Washington na tentativa da retomada do acordo nuclear de 2015 -em Israel, Joe Biden afirmou que o Irã está mais próximo de desenvolver uma arma do tipo.

Líderes iranianos têm pressa para arrefecer os impactos das sanções internacionais sobre o país, considerando que a aproximação da Rússia com a China nos últimos meses fez reduzir significativamente as exportações de petróleo do Irã para a Pequim -uma importante fonte de renda para Teerã desde que o ex-presidente dos EUA Donald Trump reimpôs restrições em 2018.

As tratativas serão acompanhadas de perto pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que chegou a Teerã nesta segunda (18), e fez reuniões bilaterais com líderes iranianos sobre a ofensiva turca na Síria.

Nos últimos dias, Erdogan ameaçou lançar mais operações militares para estender o que chamou de “zonas seguras” na Síria, o que é rechaçado por Moscou e Teerã. “Manter a integridade territorial da Síria é muito importante, e qualquer ataque militar no norte da Síria certamente prejudicará a Turquia, a Síria e toda a região e beneficiará os terroristas”, disse Khamenei a Erdogan.

Erdogan disse que o terrorismo continua sendo uma preocupação e uma ameaça comum para o Irã e a Turquia, e que os dois países precisam travar uma batalha contra todas as ameaças, incluindo combatentes curdos na Turquia, Síria e Irã considerados terroristas por Ancara.

Rússia e Irã são os maiores apoiadores do ditador sírio, Bashar al-Assad, enquanto a Turquia apoia insurgentes no país.

Por Folhapress

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Vaticano canonizará ‘padroeiro da internet’ Carlo Acutis

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Carlo Acutis, um adolescente que era apaixonada pela internet e muito religioso, conhecido como “padroeiro da internet”, cuja morte comoveu a Itália em 2006, será canonizado depois que a Igreja Católica lhe atribuiu um segundo milagre, anunciou o Vaticano.

O papa Francisco autorizou o Dicastério para a Causa dos Santos, departamento encarregado das beatificações e canonizações, a “promulgar o milagre atribuído ao beato Carlo Acutis”, informou a Santa Sé.

O jovem, que tinha muita familiaridade com a informática e sobretudo imbuído de uma fé precoce e intensa, criou sites religiosos e uma exposição que documentava milagres eucarísticos.

Sua mãe, Antonia Salzano, recebeu a notícia com “muita felicidade”. “O Senhor respondeu ao desejo de tantas pessoas que rezaram por sua canonização”, disse ela à Rádio Vaticano.

Nascido em Londres em 3 de maio de 1991 e filho de italianos, o adolescente morreu de leucemia fulminante aos 15 anos em 12 de outubro de 2006 em Monza, no norte da Itália.

“Todos os homens nascem como originais, mas muitos morrem como fotocópias, não deixem que isso aconteça com vocês!”, recomendou Carlo à sua geração.

Esta citação foi incluída pelo papa Francisco em 2019 em um longo texto dirigido aos jovens, alertando-os contra os “gigantescos interesses econômicos” da internet onde se espalham “notícias falsas”.

Carlo Acutis foi declarado “venerável” em 2018 e um primeiro milagre, reconhecido pelo Vaticano em 2020, abriu o caminho para a sua beatificação, última etapa antes de se tornar santo.

Em 2013, uma criança brasileira que sofria com problemas digestivos e uma rara doença no pâncreas se curou depois que sua família rezou para Carlo, segundo a Igreja Católica.

Um consistório — a assembleia de cardeais – deve agora definir a data da canonização.

Fonte: AFP

           

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Milhares de pessoas fogem de casa com ataques das forças israelenses

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Forças israelenses bombardearam várias áreas do sul da Faixa de Gaza nesta terça-feira (2) e milhares de palestinos fugiram de suas casas. A ação pode ser parte do final das operações militares intensivas de Israel em nove meses de guerra.

Oito palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos, segundo autoridades de saúde. Os militares israelenses disseram que dois soldados foram mortos em combate um dia antes.

Os líderes de Israel afirmaram que estão encerrando a fase de intensos combates contra o Hamas, grupo islâmico que governa Gaza desde 2007, e que logo passarão a realizar operações mais direcionadas.

Mais tarde, 17 palestinos foram mortos em bombardeios de tanques israelenses em uma rua do bairro densamente povoado de Zeitoun, na Cidade de Gaza, no norte da Faixa, segundo médicos. Imagens em mídias sociais palestinas – que a Reuters não conseguiu verificar imediatamente – mostraram a cena em um mercado local, com pães espalhados em um chão manchado de sangue.

O Exército israelense determinou que os moradores de várias cidades e vilarejos no leste de Khan Younis deixassem suas casas na segunda-feira, antes que os tanques voltassem a entrar na área que os militares haviam deixado há várias semanas.

Milhares de pessoas que não atenderam ao chamado foram forçadas a fugir de suas casas no escuro durante a noite, quando tanques e aviões israelenses bombardearam Karara, Abassan e outras áreas mencionadas nas ordens de retirada, segundo moradores e a mídia do Hamas.

“Para onde iremos?”, disse Tamer, um empresário de 55 anos, que foi deslocado seis vezes desde 7 de outubro.

“Toda vez que as pessoas voltam para suas casas e começam a reconstruir parte de suas vidas, mesmo sobre os escombros de suas casas, a ocupação envia os tanques de volta para destruir o que resta”, afirmou ele à Reuters por meio de um aplicativo de mensagem.

Os militares israelenses disseram que suas forças atacaram áreas em Khan Younis, de onde cerca de 20 foguetes foram disparados. Os alvos incluíam instalações de armazenamento de armas e centros operacionais, acrescentaram.

O governo israelense declarou que foram tomadas medidas antes dos ataques para garantir que os civis não fossem feridos, permitindo que eles deixassem a área, referindo-se às ordens de retirada. Os militares acusam o Hamas de usar a infraestrutura civil e a população em geral como escudos humanos. O grupo islâmico nega isso.

A Jihad Islâmica, grupo aliado do Hamas, assumiu responsabilidade pelo disparo dos foguetes.

A guerra em Gaza começou quando o Hamas invadiu o sul de Israel em 7 de outubro, matou 1.200 pessoas e levou cerca de 250 reféns, incluindo civis e soldados, para Gaza, de acordo com os registros israelenses.

A ofensiva lançada por Israel em retaliação matou cerca de 38 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, e deixou em ruínas o enclave costeiro densamente construído.

Fonte: Agência Brasil

           

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Milei cancela ida à cúpula do Mercosul e deve vir ao Brasil para conferência com Bolsonaro

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que conversou com o próprio presidente argentino para acertar a sua vinda.

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O presidente da Argentina, Javier Miei, deverá vir ao Brasil no próximo fim de semana para participar de uma conferência conservadora que reunirá bolsonaristas e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Balneário Camboriú (SC). Com isso, ele não irá à cúpula do Mercosul, em Assunção, que será realizada no domingo (7) e segunda-feira (8).

A viagem de Milei foi confirmada pela Casa Rosada, que não detalhou sua agenda. Filho de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que o argentino participará do CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora) e terá um encontro com o ex-presidente brasileiro.

Essa será a primeira viagem de Milei ao território brasileiro como presidente, mas o argentino não planejou encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na sexta (5) ou no sábado (6), Lula inclusive pode estar a poucos quilômetros de Milei, se confirmar uma visita oficial a Itajaí (SC).

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que conversou com o próprio presidente argentino para acertar a sua vinda e afirmou que ele terá um encontro com Jair Bolsonaro..

“Falei agora com o Presidente da Argentina Javier Milei que confirmou a vinda ao CPAC Brasil, que ocorrerá no Expo Centro de Balneário Camboriu-SC, 6 e 7/JUL. Trata-se do maior encontro de conservadores de toda a história da Am. Latina. Além de palestrar ele também terá reunião bilateral com o Jair Bolsonaro”, escreveu na rede X.

A vinda também foi confirmada pelo governo argentino. O porta-voz da Casa Rosa, Manuel Adorni, disse que Milei deve viajar ao Brasil no sábado, retornando no dia seguinte. Ele não detalhou, no entanto, a agenda do mandatário argentino e disse que não estava confirmado o encontro com Jair Bolsonaro.

A Casa Rosa também informou que Milei cancelou sua participação na cúpula do Mercosul por problemas de agenda.

Na semana passada, o presidente Lula disse que aguardava um pedido de desculpas de Javier Milei como uma condição para que os dois pudessem se reunir.

“Não conversei com o presidente da Argentina, porque acho que ele tem que pedir desculpas ao Brasil e a mim. Ele falou muita bobagem. Só quero que ele peça desculpas”, afirmou o presidente.

“A Argentina é um país que eu gosto muito e é um país muito importante para o Brasil. E o Brasil é muito importante para a Argentina. Não é um presidente da República que vai criar uma cisão. O povo argentino e brasileiro é maior que os seus presidentes. E eles querem viver bem, viver em paz”, declarou.

Em resposta, Milei rejeitou retratar-se, chamou Lula pejorativamente de esquerdinha e disse que ele tem “ego inflado”. “É preciso colocar-se acima dessas bobagens porque os interesses dos argentinos e dos brasileiros são mais importantes do que o ego inflado de algum esquerdinha”, afirmou o argentino à emissora LN+, do jornal La Nacion, sobre o pedido de Lula.

“Qual é o problema? É porque o chamei de corrupto? Por acaso não foi preso por corrupção? É porque o chamei de comunista? Por acaso não é comunista? Desde quando é preciso pedir perdão por dizer a verdade? Ou a correção política está tão em falta que não podemos dizer nada à esquerda, ainda que seja verdade?”, disse o ultraliberal.

Essa não será a primeira vez que Milei viaja a um país, ignorando as autoridades locais. No mês passado, o argentino viajou para a Espanha e não se encontrou com nenhum membro do governo de esquerda do premiê Pedro Sánchez, e tampouco se reuniu com o rei Felipe 6º, como é o comum em visitas de chefes de Estado estrangeiros.

No discurso, Milei voltou a criticar a esposa de Sánchez. Sem citar nomes, o argentino disse que “as elites globais não se dão conta do nível de destruição que atingiríamos se as ideias do socialismo fossem implementadas, mesmo se tiverem uma mulher corrupta e tomarem cinco dias para pensar a respeito”.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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