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Rússia ameaça guerra nuclear contra escalada militar do Ocidente na Ucrânia

Em meio ao conflito, o número de mortes disparou no distrito do Campo Limpo em 2022, principalmente na região do Parque Arariba, na qual está concentrado o embate.

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A Guerra da Ucrânia entra em sua 48ª semana com um novo ponto de inflexão no conflito entre a Rússia, que invadiu o país vizinho em fevereiro passado, e o Ocidente, que tem sustentado militarmente os esforços de Kiev em resistir à agressão.

Nesta quinta (19), véspera da reunião em que aliados ucranianos prometem um pacote robusto de novas armas que pode incluir tanques de guerra até agora não enviados para o conflito, a Rússia reagiu à movimentação ameaçando o emprego de sua bomba atômica retórica: armas nucleares de verdade.

Representante da linha dura do Kremlin, Dmitri Medvedev, que presidiu o país em nome de Vladimir Putin de 2008 a 2012, foi ao Telegram comentar o encontro desta sexta (20) do grupo de 50 países liderados pelas forças da Otan (aliança militar ocidental) na base americana de Ramstein, na Alemanha.

“Baladeiros políticos subdesenvolvidos repetem como mantra: ‘para obter a paz, a Rússia precisa perder’. Nunca lhes ocorre trazer a seguinte conclusão elementar disso: a derrota de uma potência nuclear numa guerra convencional pode levar a uma guerra nuclear. Potências nucleares não perdem conflitos em que seu destino está em jogo”, escreveu.

O comunicado é interessante. Se por um lado Medvedev repete o que já disse outras vezes, apelando a uma linha que já não comove tanto os políticos ocidentais, por outro transparece uma franqueza inusitada: a admissão de que os russos podem ser derrotados.

Já no ambiente oficial do Kremlin, o porta-voz Dmitri Peskov foi numa linha semelhante ao comentar reportagem do jornal americano The New York Times, segundo a qual o governo de Joe Biden tem discutido apoiar uma eventual ofensiva ucraniana contra a Crimeia -península que foi anexada em 2014 pela Rússia e é a joia da coroa expansionista de Putin, sede de sua Frota do Mar Negro.

A reportagem é um balão de ensaio, como se diz no jargão político: para tal ataque, primeiro Kiev precisaria retomar a província de Kherson, algo que não parece tão simples. Mas Peskov mordeu a isca e indicou a reação russa.

“Isso significaria elevar o conflito a um novo nível que não acabará bem para a segurança europeia”, disse o porta-voz. Ele também falou sobre o comentário de Medvedev, e endossou o aliado: “Está de acordo com a doutrina nuclear russa”, disse, em referência a um dos preceitos para o emprego das armas inomináveis: risco existencial para o Estado.

Por outro lado, um anúncio significativo por parte da Suécia sugere que o Ocidente está disposto a testar novamente as linhas vermelhas constantemente redesenhadas pelo Kremlin. Também nesta quinta, o governo sueco, que negocia sua entrada na Otan, anunciou que vai colocar no megapacote militar de sexta um número indeterminado de sistemas de artilharia Archer, do qual tem 48 unidades.

É um dos melhores obuseiros autopropulsados do mundo, e dependendo da munição utilizada, pode atingir alvos a 50 km de distância. Até aqui, a Ucrânia dependia nessa categoria acima de 150 mm de calibre dos mais antiquados Msta-S soviéticos, dos quais dispunha de 40 antes do início da guerra.

Estocolmo também promete enviar 50 carros de combate leves. Com isso, se soma à ajuda que será liderada por até US$ 2 bilhões dos Estados Unidos -que já anunciaram incluir 50 blindados Bradley, a coisa mais próxima de um tanque de guerra por eles prometida a Kiev, e sistemas antiaéreos Patriot.

Aqui começam os problemas dos ocidentais e seus aliados, todos sob o guarda-chuva americano da Otan. O governo de Volodimir Zelenski quer 300 tanques para segurar a ofensiva russa no leste do país, que nesta quinta parece ter chegado ainda mais perto da vital cidade de Bakhmut, em Donetsk (Donbass).

Especialistas falam que 100 tanques novos já ajudariam a equilibrar o jogo. Até aqui, a Otan evitava falar no envio de tanques por temer a reação russa. Isso mudou, e o Reino Unido fez o primeiro anúncio sobre armas do tipo nesta semana, prometendo 14 Challenger-2 para o pacote europeu (que inclui aliados como Austrália) de sexta.

Tudo isso elevou a pressão sobre a Alemanha, que produz o tanque moderno mais utilizado na Europa, o Leopard-2. Não só para enviar alguns dos seus 376 blindados, mas principalmente para autorizar os outros operadores a enviar seu produto para uma terceira parte.

Berlim resiste, apesar de a questão ter ajudado a derrubar a sua ministra da Defesa, Christine Lambrecht, na segunda (16). O premiê Olaf Scholz foi cobrado no Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça) por colegas europeus sobre o tema, e voltou a dizer que é preciso cautela.

Na quarta (18), autoridades alemão falaram anonimamente que Berlim só liberaria os Leopard se Washington enviasse seus poderoso tanques M-1A2 Abrams para o conflito. A reação americana foi imediata.

“Acho que não estamos lá ainda. O Abrams é um equipamento complexo, caro, difícil de treinar seu uso”, afirmou Colin Kahl, assessor do Pentágono. O tanque usa um motor com turbina, como o T-80 russo, o que eleva o desempenho, mas o torna um beberrão de combustível -algo que a Ucrânia não tem sobrando.

Enquanto o debate ocorre, os ucranianos elevam a cobrança com os russos atacando a leste. “Nós não temos tempo. A questão dos tanques precisa ser resolvida o mais rapidamente possível, nós estamos pagando pela demora com a vida do nosso povo”, afirmou no Telegram o assessor presidencial Andrii Iermak.

Por Folhapress

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Biden diz a aliado que está avaliando se pode salvar candidatura; Casa Branca nega

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a um importante aliado ter consciência de que pode não ser capaz de salvar sua candidatura se não conseguir convencer o público nos próximos dias de que está à altura do cargo após a criticada performance no debate contra seu rival, Donald Trump, na semana passada.

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

“Ele sabe que se tiver mais dois eventos como aquele, estaremos em um lugar diferente” até o fim da semana, disse o aliado, referindo-se à performance hesitante e sem foco de Biden no debate. A pessoa falou sob condição de anonimato ao jornal americano The New York Times.

A conversa é a primeira indicação de que o presidente está avaliando seriamente se pode se recuperar de seu mau desempenho no debate em Atlanta, no dia 27 de junho. Desde então, as preocupações sobre sua viabilidade como candidato estão aumentando.

Um alto conselheiro de Biden, que também falou sob condição de anonimato para discutir a situação, disse que o presidente está “bem ciente do desafio político que enfrenta”.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou em entrevista coletiva nesta tarde em Washington que Biden esteja considerando desistir da disputa. Ela reconheceu a performance ruim do presidente no debate contra Trump, mas ressaltou que ele quer continuar a implantar suas medidas no governo.

A equipe da campanha acompanha ansiosa as pesquisas, reconhecendo que números ruins poderiam alimentar a crise. Uma pesquisa da CBS News divulgada nesta quarta-feira (3) mostrou Trump ultrapassando Biden por 50% a 48% nacionalmente e 51% a 48% nos estados decisivos.

O presidente se comunicou nos últimos dias com o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, além dos deputados Hakeem Jeffries, Jim Clyburn e o senador Chris Coons. Ele também deve falar com governadores democratas e continua se comunicando com interlocutores de sua confiança.

Ao menos a uma pessoa ele afirmou estar aberto à possibilidade de fracassar na tentativa de superar a performance no debate.

Por outro lado, vários aliados de Biden que se reuniram com a família e assessores nos últimos dias enfatizaram que o presidente vê este momento como uma chance de se recuperar, como fez muitas vezes ao longo de sua carreira de meio século.

Mas ele também está ciente, disseram eles, de sua batalha difícil para convencer eleitores, doadores e a classe política de que sua performance no debate foi uma exceção.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

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Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

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Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

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Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

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