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Mundo

Rússia e Ucrânia assinam acordo para desbloquear grãos e aliviar crise global

As tratativas foram patrocinadas pela ONU e por Ancara ao longo das últimas semanas.

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Reunidas na Turquia, delegações da Rússia e da Ucrânia assinaram acordos nesta sexta (22) para reabrir portos ucranianos no mar Negro e retomar a exportação de grãos, paralisada desde o início da guerra, que se aproxima de completar cinco meses.

Há muito esperados, os acordos são interpretados pela comunidade internacional como elementos-chave para aliviar a escassez de alimentos. Mais de 20 milhões de toneladas de grãos ucranianos ficaram retidos nos portos –o bloqueio fez com que as exportações de Kiev fossem reduzidas a um sexto dos níveis pré-guerra.

As tratativas foram patrocinadas pela ONU e por Ancara ao longo das últimas semanas e contaram com a presença do ministro da Defesa russo, Serguei Choigu, e o ministro da Infraestrutura ucraniano, Oleksandr Kubrakov, no palácio de Dolmabahçe, da era otomana.

Até aqui, eram dois os principais entraves para a criação de corredores marítimos de escoamento de grãos. Do lado de Kiev, havia o receio de que a disposição russa fosse apenas para poder atacar o país na porção sul do território, onde Moscou já controla áreas importantes, como a região de Kherson, partes de Zaporíjia e a península da Crimeia.

Do lado de Moscou, por sua vez, havia a exigência de que as forças ucranianas retirassem as minas terrestres colocadas para proteger a faixa do litoral. O receio de que navios fossem usados para contrabando de armas também era uma questão.

Ainda antes da assinatura do documento, o assessor da Presidência ucraniana Mikhailo Podoliak afirmou que quaisquer provocações russas serão retrucadas com respostas militares imediatas.

Ele refuta a ideia de que o acordo representa uma trégua com a Rússia: “Assinamos um acordo com a Turquia e com a ONU e é com eles que assumimos obrigações”, disse. Na prática, foi o que aconteceu. Cada um dos países assinou acordos separado que, ao final, têm o mesmo objetivo.

Os documentos estabelecem a reabertura dos portos de Odessa, Tchernomorsk e Iuzhni, além da criação de um centro de controle na Turquia, composto por funcionários da ONU, da Rússia e da Ucrânia, para administrar o processo. Os navios passariam por inspeções para averiguar a carga.

O bloqueio nas exportações iniciado pela guerra afetava principalmente países da África, muitos dos quais importam mais da metade de seu trigo da Ucrânia, mostram dados da ONU. É o caso de Eritreia, Tanzânia, Congo, Namíbia, Ruanda e Senegal, por exemplo.

O governo de Vladimir Putin afirmou, reiteradas vezes, que a culpa da iminente crise alimentar estava nas mãos de países do Ocidente, notadamente os da União Europeia (UE) e os Estados Unidos, devido à aplicação de sanções contra a economia russa. Isso, dizia o Kremlin, desacelerava as exportações de alimentos e fertilizantes do país.

Após rechaçar as alegações em discursos públicos, a UE publicou nesta quinta (21) um conjunto de esclarecimentos legais para demonstrar que empresas podem exportar grãos e fertilizantes russos sem incorrer em sanções. O anúncio veio pouco após ser lançada a sétima rodada de restrições, que desta vez impõe o embargo ao ouro russo.

“Para evitar possíveis consequências negativas para a segurança alimentar e energética em todo o mundo, a UE decidiu alargar a isenção da proibição de transações com algumas entidades estatais russas no que diz respeito a produtos agrícolas e transporte de petróleo para outros países”, dizia um comunicado do bloco europeu.

O governo do ucraniano Volodimir Zelenski também acusava a Rússia de roubo de grãos, o que Moscou refutava. Líderes instalados pelo governo de Putin em áreas ocupadas no sul da Ucrânia disseram nesta sexta ter transportado colheitadeiras da Crimeia, doadas pelo Ministério da Agricultura russo, para suprir a escassez de maquinários, que teriam sido levados por produtores que emigraram do local.

Por Folhapress

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Mundo

Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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