Saúde
Sábado será Dia D de vacinação contra a pólio e o sarampo
Meta do governo é imunizar 11,2 milhões de crianças com idade entre um e 5 anos.
Postos de saúde em todo o país abrem as portas amanhã (18), sábado, para o chamado Dia D de Mobilização Nacional contra o sarampo e a poliomielite.
Todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 anos devem receber as doses, independentemente de sua situação vacinal. A campanha segue até 31 de agosto.
A meta do governo federal é imunizar 11,2 milhões de crianças e atingir o marco de 95% de cobertura vacinal nessa faixa etária, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Até a última terça-feira (14), no entanto, 84% das crianças que integram o público-alvo ainda não haviam recebido as doses.
Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, o que significa que mesmo as crianças que já estão com esquema vacinal completo devem ser levadas aos postos de saúde para receber mais um reforço.
No caso da pólio, as que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida vão receber a vacina injetável e as que já tomaram uma ou mais doses devem receber a oral.
Para o sarampo, todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 anos vão receber uma dose da Tríplice Viral, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.
Casos de sarampo
Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo – em Roraima e no Amazonas. Até a última terça-feira (14), foram confirmados 910 casos no Amazonas, onde 5.630 outros casos permanecem em investigação. Já em Roraima, são 296 casos confirmados e 101 em investigação.
Há ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, casos isolados e relacionados à importação nos seguintes estados: São Paulo (1), Rio de Janeiro (14), Rio Grande do Sul (13), Rondônia (1) e Pará (2).
Até o momento, foram confirmadas no Brasil seis mortes por sarampo, sendo quatro em Roraima (três em estrangeiros e um em brasileiro) e dois no Amazonas (brasileiros). Com informações da Agência Brasil.
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Saúde
Brasil registra quase 3 mil casos de Oropouche em 2025
Ao longo das quatro primeiras semanas de 2025, o Brasil contabilizou 2.791 casos de febre do Oropouche, sendo 2.652 ocorrências apenas no Espírito Santo, 99 casos no estado do Rio de Janeiro e 30 em Minas Gerais.
“Quase três mil casos de Oropouche nas quatro primeiras semanas do ano, no Brasil – 95%, aproximadamente, registrados no Espírito Santo. É uma preocupação adicional em relação ao verão passado que enfrentamos”, disse o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Venâncio.
Entenda
O Ministério da Saúde define a febre do Oropouche como uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, identificado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.
Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no país, sobretudo na região amazônica, considerada endêmica para a enfermidade. Em 2024, entretanto, a doença passou a preocupar autoridades sanitárias brasileiras, com transmissão autóctone em diversas unidades federativas.
A transmissão acontece principalmente por meio do vetor Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. No ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não-humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros.
No ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros. Nesse cenário, o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo e comumente encontrado em ambientes urbanos, também pode transmitir o vírus.
Dengue e dor de cabeça
Os sintomas são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. O quadro clínico agudo, segundo o ministério, evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular).
Outros sintomas – tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos – também são relatados. Casos com acometimento do sistema nervoso central (como meningite asséptica e meningoencefalite), especialmente em pacientes imunocomprometidos e com manifestações hemorrágicas (petéquias, epistaxe, gengivorragia) podem ocorrer.
Em 2024, a Bahia confirmou duas mortes por febre do Oropouche no estado. Até então, não havia nenhum registro de óbito associado à infecção em todo o mundo. De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia, as mortes foram registradas em pacientes sem comorbidades e não gestantes.
A primeira morte, uma mulher de 24 anos que residia no município de Valença, ocorreu no dia 27 de março. O segundo óbito, uma mulher de 21 anos que residia em Camamu, foi anotado no dia 10 de maio.
Ao longo das quatro primeiras semanas de 2025, o Brasil contabilizou 2.791 casos de febre do Oropouche, sendo 2.652 ocorrências apenas no Espírito Santo, 99 casos no estado do Rio de Janeiro e 30 em Minas Gerais.
“Quase três mil casos de Oropouche nas quatro primeiras semanas do ano, no Brasil – 95%, aproximadamente, registrados no Espírito Santo. É uma preocupação adicional em relação ao verão passado que enfrentamos”, disse o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Venâncio.
Os demais casos de febre do Oropouche foram identificados na Paraíba (7), Ceará (1), Paraná (1) e Roraima (1).
O Ministério da Saúde define a febre do Oropouche como uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, identificado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.
Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no país, sobretudo na região amazônica, considerada endêmica para a enfermidade. Em 2024, entretanto, a doença passou a preocupar autoridades sanitárias brasileiras, com transmissão autóctone em diversas unidades federativas.
A transmissão acontece principalmente por meio do vetor Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. No ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não-humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros.
No ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros. Nesse cenário, o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo e comumente encontrado em ambientes urbanos, também pode transmitir o vírus.
Os sintomas são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. O quadro clínico agudo, segundo o ministério, evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular).
Outros sintomas – tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos – também são relatados. Casos com acometimento do sistema nervoso central (como meningite asséptica e meningoencefalite), especialmente em pacientes imunocomprometidos e com manifestações hemorrágicas (petéquias, epistaxe, gengivorragia) podem ocorrer.
Em 2024, a Bahia confirmou duas mortes por febre do Oropouche no estado. Até então, não havia nenhum registro de óbito associado à infecção em todo o mundo. De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia, as mortes foram registradas em pacientes sem comorbidades e não gestantes.
A primeira morte, uma mulher de 24 anos que residia no município de Valença, ocorreu no dia 27 de março. O segundo óbito, uma mulher de 21 anos que residia em Camamu, foi anotado no dia 10 de maio.
Foto Shutterstock
Por Agência Brasil
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Saúde
Ratos passeiam pela entrada da emergência pediátrica do Hospital dos Servidores
Acompanhantes de pacientes flagraram ratos passeando pela entrada de emergência do Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco (HSE), localizado no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife.
Os roedores foram vistos passando pela porta da emergência pediátrica do hospital, na noite da terça-feira (28), e assustaram pacientes e responsáveis que estavam no local.
Os vídeos recebidos pela reportagem do JC foram enviados por acompanhantes de pacientes.
A presença dos roedores em ambiente hospitalar gera riscos e pode provocar doenças graves, como leptospirose – doença infecciosa grave causada pela bactéria Leptospira, que se encontra na urina de roedores infectados.
Em nota ao JC, o Instituto de Atenção à Saúde e Bem-estar dos Servidores do Estado de Pernambuco (Iassepe), que administra o HSE, informa que o hospital “passa por dedetizações quinzenais, mensais e reforços a cada três meses, além de possuir armadilhas para ratos”.
“O problema é que, ao lado da emergência pediátrica do HSE, localizada na Rua da Hora, no bairro do Espinheiro, tem uma residência abandonada, onde já foi presenciada a saída de ratos.”
A assessoria de imprensa do Iassepe não informou se a Vigilância Ambiental do Recife foi comunicada, via HSE, sobre essa infestação de roedores na residência abandonada.
Os ratos são animais de hábitos noturnos, por ser mais seguro saírem de seus abrigos à noite, à procura de alimento.
Para o controle dos roedores, o Ministério da Saúde recomenda acondicionamento e destino adequado do lixo, armazenamento apropriado de alimentos, desinfecção e vedação de caixas d’água, vedação de frestas e de aberturas em portas e paredes.
O uso de raticidas (desratização) deve ser feito por técnicos devidamente capacitados.
Fonte: JC
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Saúde
Estudo revela hábito que pode aumentar risco de depressão em idosos
Um estudo publicado neste mês na revista Aging and Mental Health sugere uma possível relação entre o consumo de álcool e o aumento do risco de depressão em idosos. A pesquisa indica que a aposentadoria pode influenciar esse comportamento, intensificando sintomas depressivos.
De acordo com o estudo, o consumo excessivo de álcool foi associado a um agravamento dos sintomas de depressão entre os participantes. “O estudo destaca a importância de considerar tanto o consumo de álcool quanto a depressão, além da necessidade de desenvolver estratégias para mitigar os impactos negativos da aposentadoria”, afirmou Antonia Díaz-Valdés Iriarte, uma das autoras da pesquisa, ao Health.
A análise foi baseada em dados coletados entre 1994 e 2020, abrangendo mais de 27 mil indivíduos. Os resultados mostraram que idosos que consumiam álcool em excesso — quatro ou mais doses no caso das mulheres e cinco ou mais para os homens — apresentaram um aumento médio de 0,07 pontos nos sintomas de depressão em comparação com aqueles que não consumiam bebidas alcoólicas.
Apesar dos achados, os pesquisadores alertam que são necessários mais estudos para confirmar a relação entre os fatores analisados. “As descobertas devem ser interpretadas como observacionais, e não como conclusões definitivas”, acrescentou Díaz-Valdés Iriarte.
Foto Reuters
Por Notícias ao Minuto
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