Conecte-se Conosco

Saúde

Se sancionada, nova lei pode definir cegueira monocular como deficiência

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

 OMS(Organização Mundial da Saúde) estima que no Brasil 2,1 milhões pessoas não enxergam de um olho. É a monovisão que pode afetar desde bebês até jovens e adultos.

A boa notícia é que até 23 de março deve ser sancionada no País uma nova lei que a define como deficiência. Já recebeu mais de 100 mil apoios da população no portal do senado. Está sendo intitulada “Amalia Barros” em homenagem à jornalista que milita em prol desta causa desde que perdeu o globo ocular esquerdo por toxoplasmose.

De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier e membro do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) a OMS classifica como cegueira monocular pessoas que enxergam até 10% no pior olho. “Nesta condição a perda do campo visual é de 25%. A visão de profundidade e a percepção espacial também ficam comprometidas”, salienta. Por isso, quem enxerga só com um olho não pode ter habilitação profissional para conduzir ônibus e caminhão ou pilotar avião. O especialista que também é perito em medicina do tráfego e membro da ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego) afirma que a monovisão permite ao portador conduzir veículos de pequeno porte, mas a aprovação no exame médico requer 70% de acuidade visual no melhor olho, contra o mínimo de 50% para quem tem visão binocular.

“Parasita na areia da praia me cegou um olho”, diz veterinária

A médica veterinária, Elizabeth Artigozo (39) enxerga 100% com o olho direito, mas tem dificuldade quando precisa dar ré, comenta. Ela conta que aos 4 anos de idade ficou totalmente cega do olho esquerdo brincando na areia da praia. “Na época era um caso raro e de difícil diagnóstico. Não tinha dor e meus pais só me levaram ao oftalmologista quando perceberam meus olhos vermelhos”, afirma. Após muitas consultas e exames veio o diagnóstico – toxicaríase, uma infecção causada pelo toxicara. O parasita é comum nas fezes de cachorros e gatos que algumas pessoas levam para a praia e deixam as larvas na areia. A contaminação causou perfuração e descolamento de retina, entre outras alterações irreversíveis no olho esquerdo de Elizabeth que provocaram a cegueira monocular.

Queiroz Neto afirma que até hoje os casos de toxocaríase não são frequentes. Geralmente ocorrem entre 4 e 6 anos e são diagnosticados em um exame de rotina. O especialista alerta aos pais que as mãos são importantes veículos de outras doenças oculares infecciosas. As mais comuns são a conjuntivite e a ceratite, inflamação da córnea, mais frequentes em quem usa lente de contato. O primeiro exame oftalmológico, ressalta, deve acontecer quando a criança completa um ano. O segundo aos 3 anos quando os pais usam óculos ou aos 4 anos quando não usam e ser repetido no início do processo de alfabetização para garantir o aprendizado.

“Mesmo com monovisão, conseguiu se adaptar bem às atividades do cotidiano porque não enxerga com o olho esquerdo desde criança,” diz Elizabeth. “Nas aulas eu me sentava sempre ao lado esquerdo da sala para ter maior amplitude de visão. Fui quebrando as barreiras da deficiência. Há oito anos me formei em Veterinária e cuido de pequenos animais”. conta. Na opinião dela, quando uma pessoa fica cega de um olho na idade adulta a adaptação é mais difícil e por isso esta lei é bastante importante.

Prevenção

Queiroz Neto afirma que entre jovens e adultos os acidentes de trabalho e trânsito são a principal causa da deficiência. Isso porque, podem causar perfuração da córnea, descolamento da retina, lesão no nervo óptico ou outra estrutura do globo ocular. Para evitar acidentes recomenda o uso de óculos de proteção ou EPI que previne 90% dos ferimentos.

O oftalmologista alerta que a visão monocular de nascença pode ser causada por doenças infecciosas contraídas pela mãe durante a gestação como a rubéola, sarampo, sífilis ou toxoplasmose. A toxoplasmose é causada por frutas e verduras mal lavadas ou carnes malcozidas. A doença pode ser flagrada ainda na gestação por meio de um exame de sangue que não tem contraindicações para a gestante. Em caso positivo, o tratamento do bebê é feito com antiparasitário ao longo do primeiro ano de vida.

A criança, ressalta, também pode nascer com catarata ou glaucoma congênito e retinoblastoma. Estas doenças são diagnosticadas pelo teste do olhinho logo que o bebê nasce e devem ser tratadas o quanto antes. O problema é que este teste ainda não é obrigatório em todo o país. Em São Paulo apesar da obrigatoriedade, nem sempre é realizado. Por isso, a recomendação do especialista aos pais é levar o bebê para fazer o teste logo que a mãe recebe alta da maternidade.(Brasil ao Minuto)

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.

Saúde

Anvisa lança painel para consulta de preços de medicamentos

A Anvisa ressaltou que farmácias e drogarias, assim como laboratórios, distribuidores e importadores não podem cobrar acima do preço permitido pela CMED.

Publicado

em

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um novo painel para consulta de preços de medicamentos comercializados no Brasil. A proposta é facilitar à população a consulta de preços máximos autorizados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Em nota, a Anvisa ressaltou que farmácias e drogarias, assim como laboratórios, distribuidores e importadores não podem cobrar acima do preço permitido pela CMED.

Até então, a lista de preços máximos permitidos para a venda de medicamentos era disponibilizada no portal da Anvisa e atualizada mensalmente. Com o novo painel, além da lista, os consumidores poderão fazer consultas mais específicas, conforme o produto desejado, utilizando o nome do medicamento, o princípio ativo ou o número de registro.

Caso o consumidor perceba que o preço de um medicamento em um estabelecimento está superior ao permitido, a orientação da agência é encaminhar uma denúncia à própria CMED, “contribuindo, assim, para o monitoramento do mercado e inibindo práticas de sobrepreço pelos estabelecimentos.”

“Destaca-se que, considerando a obrigatoriedade de cumprimento dos preços-teto definidos pela CMED e registrados no Sistema de Acompanhamento do Mercado de Medicamentos, o painel tem como objetivo auxiliar a consulta de preços de medicamentos, mas não substitui as listas oficiais de preços de medicamentos publicadas mensalmente.”

O Preço Máximo ao Consumidor (PMC) é o chamado preço-teto autorizado para o comércio varejista de medicamentos, ou seja, farmácias e drogarias.

Já o Preço Máximo de Venda ao Governo (PMVG) é o preço-teto para vendas de medicamentos que constam em rol ou para atender decisão judicial. Ele corresponde ao resultado da aplicação de um desconto mínimo obrigatório em relação ao Preço Fábrica (PF), que é o teto de preço pelo qual um laboratório ou distribuidor pode comercializar um medicamento no mercado brasileiro.

Por Agência Brasil

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Saúde

Ginecomastia masculina: o que é e como tratar

Publicado

em

Em qualquer idade, a ginecomastia pode ser um golpe na autoestima dos homens. Afinal, a característica definidora dessa alteração é o crescimento da mama, que pode se tornar volumoso de forma desproporcional e adquirir uma silhueta que lembra a dos seios femininos.

Embora desconfortável, a ginecomastia nem sempre é resultado de um problema de saúde.

Isso porque ela ocorre como consequência de alterações hormonais que, em algumas fases da vida, são naturais e esperadas – logo após o nascimento, na adolescência ou quando a pessoa se torna idosa, geralmente após os 70 anos.

Muitas vezes, o incômodo estético é transitório e não exige tratamento específico. Ainda assim, é bom conhecer quando a ginecomastia pode, sim, ser resultado de alterações de saúde que demandam atenção médica.

O que causa a ginecomastia

O crescimento do tecido mamário em homens é resultado de um desequilíbrio hormonal, seja pela redução nos níveis de testosterona ou por um aumento do estrogênio.

Essa mudança pode acontecer naturalmente em função da idade – em adolescentes de 13 a 14 anos, por exemplo, estima-se que 60% chegam a apresentar algum grau de ginecomastia transitória – mas também pode ser induzida por problemas de saúde.

Possíveis causas de ginecomastia que não são influenciadas pela faixa etária e exigem um cuidado médico especial incluem:

  • Hipertireoidismo
  • Uso de anabolizantes
  • Uso de alguns medicamentos, como diuréticos, anti-hipertensivos e fármacos empregados no tratamento do câncer de próstata
  • Infecções nos testículos ou hipogonadismo
  • Insuficiência renal
  • Obesidade

Qual o tratamento para a ginecomastia

A forma de lidar com a ginecomastia depende da causa de fundo e do grau de crescimento das mamas. Muitas vezes, pode não ser necessário um tratamento específico para o problema, seja por ele ter uma duração limitada ou porque tratar a doença subjacente já ajuda a resolvê-lo de forma satisfatória.

Quando é necessário abordar a ginecomastia em si, terapias de reposição hormonal e até cirurgia para remover o tecido excedente são alternativas. Em alguns casos, também pode ser utilizado um medicamento que bloqueia os receptores de estrogênio.

Em qualquer cenário, mesmo se a ginecomastia for causada por uma alteração normal da idade, deve-se sempre consultar um médico para confirmar se o problema exige tratamento, além de receber orientações para conviver com o desconforto estético até ele ser sanado.

Fonte: Veja Saúde

 

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Saúde

Piso da Enfermagem: gestores insistem em não transferir valores complementares em alguns estados

Publicado

em

“Muitos enfermeiros, técnicos, auxiliares, não estão recebendo os salários e isso está gerando um cenário de injustiça e de insatisfação”. O desabafo é da presidente do Sindicato dos Enfermeiros da Bahia, (SEEB), Alessandra Gadelha. Ela reclama dos inúmeros problemas no estado, principalmente no que diz respeito ao repasse do Ministério da Saúde através do Fundo Nacional de Saúde.

“O repasse, quando chega na conta do governo do estado da Bahia, ainda existe uma demora de repassar esses valores para as empresas. Segundo problema, essas empresas quando recebem esses valores, elas estão realizando descontos, sobretudo nos descontos que são de responsabilidade patronal, como por exemplo, o FGTS, uma previsão de férias. É algo que a gente julga como irregular”, desabafa.

O presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA), Davi Apóstolo concorda:

“O dinheiro está chegando nas prefeituras e algumas prefeituras não estão repassando para os trabalhadores. Estão retendo esses valores. A mesma coisa está acontecendo com algumas instituições filantrópicas que estão recebendo também esses valores por parte do estado ou de algumas prefeituras — e são poucas que estão repassando”, destaca.

Ele ainda acrescenta uma outra situação: “O Conselho Regional de Enfermagem ingressou com dez ações contra as prefeituras que estão praticando nos editais os valores muito abaixo daqueles estabelecidos na lei ou conforme aquele estabelecido pelo STF. Então, a gente está fazendo uma frente muito ampla com relação a isso também”, informa.

Em Pernambuco, por exemplo, o presidente do Sindicato Profissional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert, reclama da falta de atenção e comprometimento dos órgãos que fazem o repasse dos salários.

“Aqui em Pernambuco nós temos pontos que prejudicam muito o recebimento por parte dos nossos servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada não lucrativa”, aponta.

Repasses

Recentemente, o Conselho Regional de Enfermagem do Tocantins (Coren-TO) entrou na justiça com um pedido de suspensão parcial do concurso público da Prefeitura de Rio dos Bois para cobrar a retificação do edital para que os salários da enfermagem sejam adequados ao piso nacional da categoria. O conselho também solicita que a Justiça estabeleça multa diária, caso a determinação não seja acatada.

Mas na outra ponta, alguns trabalhadores já conseguiram regularizar a situação. Nesta quarta-feira (24), por exemplo, o governo do Tocantins efetua o pagamento do piso da enfermagem aos profissionais do quadro da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO).

O governador Wanderlei Barbosa fez o anúncio por meio de suas redes sociais. “Nós iremos depositar mais uma etapa, mais uma parcela do piso da enfermagem. Os nossos servidores podem fazer o seu planejamento para pagar os seus compromissos dentro do mês”, ressalta. (Fonte: Brasil 61)

 

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!