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Política

‘Se tem uma pessoa que assume posições essa sou eu’, diz Marina no ‘JN’

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A candidata Marina Silva (Rede) encerrou, nesta quinta-feira (30), a série de sabatinas, mediada pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos

Jornal Nacional chegou ao quarto e último dia de entrevistas com os cinco candidatos à Presidência mais bem colocados nas pesquisas. A candidata Marina Silva (Rede) encerrou, nesta quinta-feira (30), a série de sabatinas, mediada pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos. O ex-presidente Lula, que estaria amanhã (31) no programa, não poderá participar por determinação da Justiça.

Bonner iniciou a entrevista relembrando a dificuldade de Marina de criar a Rede e sobre a saída de sete integrantes, que deixaram o partido dois anos após a idealização da associação, com direito a cartas criticando o posicionamento da candidata. “Eu vejo como um processo natural numa democracia. As pessoas que saíram da Rede são pessoas com quem eu sigo mantendo relação de respeito. As divergências não são ‘irresolvíveis’. São visão de mundo”, justificou.

Ainda sobre a Rede, Marina acrescentou que o partido tem uma vantagem. “Geralmente, nos partidos de esquerda quem sai vira inimigo. Nós não, nós continuamos mantendo relação”, ressaltou, acrescentando que, caso seja eleita, a governabilidade não será prejudicada. “Duvido que se eu ganhar, essas pessoas (que deixaram a Rede) vão sabotar o meu governo. Liderar não é ter as todas as pessoas debaixo do seu guarda-chuva”, afirmou.

Um dos temas polêmicos apontados por Renata Vasconcellos foi sobre a questão da reforma da Previdência. A jornalista destacou que a candidata, quando questionada a respeito do assunto, defende a necessidade de debate, mas não apresenta proposta concreta. “Se existe uma pessoa que assume posições, essa pessoa sou eu. Eu defendo a reforma da Previdência e tenho as diretrizes para essa reforma, que possamos encarar o problema da idade mínima. Nos acostumamos com a cultura do pacote, um em cima do outro. Quando alguém diz que vai dialogar, soa estranho”, opinou.

Ainda sobre a reforma, Marina enfatizou que tem de haver discussão. “Não se pode achar que uma coisa que mexe com a vida de tantas pessoas (reforma da Previdência) pode ser feita a toque de caixa. Defendo desde 2012 que teríamos que transitar para um regime de capitalizações e transições. Mas têm que ser bem construídas e combater privilégios”.

Sobre o apoio em 2014 a Aécio Neves, investigado por corrupção passiva e obstrução de Justiça, a candidata da Rede, que obteve 22 milhões de votos no primeiro turno, esclareceu que desconhecia a postura do senador. “Hoje, com as informações que vieram pela Lava Jato, eu não teria declarado meu apoio a Aécio Neves”, assegurou. Com relação a coligações com partidos criticados por ela, Marina se defendeu. “No plano nacional, não estamos coligados com nenhum desses partidos (PT, PSDB e Centrão).”

Bonner também questionou se a acreana tinha desenvolvimentos de mecanismos mais eficientes para uma futura aliança, já que Eduardo Campos, depois de morto, foi citado em esquema de corrupção. “A Justiça está investigando e como ele está morto, não tem como se defender. Não tenho compromisso com erros. Mas hoje estou bem calçada após a Lava Jato”, afirmou.

Marina também minimizou a relação conturbada com o PV, do vice Eduardo Jorge. “Não posso querer impor a cultura partidária da Rede para os demais partidos. O importante é que, em muitos aspectos, nós temos convergências.” 

Por Notícias ao Minuto

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Política

PF encontra com Ramagem roteiro para Bolsonaro pôr sob suspeita urnas eletrônicas

A PF também achou documentos com “informações difamatórias” sobre o ministro Alexandre de Moraes.

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A Polícia Federal encontrou com o ex-chefe da Agência de Inteligência Brasileira (Abin) Alexandre Ramagem e-mails contendo um roteiro de orientações para o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre ataques a urnas eletrônicas. A PF também achou documentos com “informações difamatórias” sobre o ministro Alexandre de Moraes, relator no STF das investigações mais sensíveis ao ex-chefe do Executivo e seus aliados.

A informação foi divulgada pelo jornal O Globo nesta sexta, 26, e confirmada pela reportagem do Estadão junto à fontes na Polícia Federal. Esse dado foi usado para confrontar Ramagem durante o depoimento que ele prestou na semana passada, sobre os achados que levaram à quarta fase da Operação Última Milha – investigação sobre a ‘Abin paralela’, esquema de bisbilhotagem e monitoramento de políticos, ministros do Supremo e jornalistas no governo Bolsonaro.

Quando depôs, Ramagem tentou atribuir a responsabilidade da suposta arapongagem em dois ex-integrantes da ‘Abin paralela’, um policial federal e um sargento do Exército cedidos na época para ocuparem cargos estratégicos na Agência. Documentos encontrados com Ramagem já haviam sido citados na representação da PF pela abertura da mais recente fase da ‘Última Milha’.

Como mostrou o Estadão, os arquivos intitulados ‘presidente’ citavam a “família Bolsonaro” e detalhavam orientações sobre o caso Fabrício Queiroz – o inquérito das ‘rachadinhas’, que mirou o filho mais velho do ex-presidente, Flávio, quando este exercia o mandato de deputado estadual no Rio.

A PF diz que os documentos corroboram a premissa investigativa de que as informações da ‘Abin paralela’ abasteciam o “núcleo-político” da organização criminosa sob suspeita.

Os arquivos também são usados pelos investigadores para atribuir a Ramagem ‘domínio do fato’, ou seja, que ele tinha conhecimento da arapongagem.

‘Domínio do fato’ – usado pela PF para imputar envolvimento de Ramagem com os crimes supostamente praticados pelos ex-integrantes da Agência -, tem relação com uma teoria jurídica que foi utilizada cabalmente durante o julgamento do Mensalão.

Na ocasião, essa teoria foi citada pelo então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para embasar a acusação e condenação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Depois, a tese também foi evocada na Operação Lava Jato.

A tese foi aprofundada pelo jurista alemão Claus Roxin, citado em meio ao julgamento do Mensalão no Supremo Tribunal Federal, em 2012.

Roxin entendia que ocupantes de um ‘aparato organizado de poder’ que ordenassem a execução de crimes teriam de responder como ‘autores’ do delito. Ele admitiu que aprofundou a tese em razão da preocupação com a possível impunidade do alto escalão do nazismo, generais de Adolf Hitler que alegaram não ter ligação com atrocidades nos campos de concentração.

A teoria, importada da Alemanha, usada no Mensalão e na Operação Lava Jato – escândalos durante o governo Lula – agora é aplicada a Ramagem.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Chapa Nininho e Tácio será oficializada nesta sexta-feira (26), em Parnamirim

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A Coligação Avança Mais em Parnamirim, no Sertão, está se preparando para um importante evento político que marcará o início de sua campanha para as próximas eleições municipais. A convenção será realizada nesta sexta-feira (26), com concentração às 13h, na Quadra Municipal Carlos Cabral. Durante o evento serão oficializados os nomes dos pré-candidatos da coligação. Nininho (Ferdinando Lima de Carvalho), atual prefeito, é candidato à reeleição em Parnamirim. Já o ex-prefeito Tácio Pontes disputará o cargo como vice na chapa.

Em suas redes sociais, a coligação, que envolve quatro partidos (MDB, PSD, PT e Rede) convidou apoiadores e filiados a participarem da convenção.

Fonte: Fala PE

           

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Política

Petrolândia e Santa Cruz são os primeiros municípios do Sertão pernambucano com candidaturas já registradas para as Eleições Municipais de 2024

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Desde o dia 20 de julho, quando começou o prazo de realização das convenções partidárias, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou sistema para solicitação do registro de candidaturas. A partir do registro, que segue até 15 de agosto, o postulante a prefeito ou vereador deixa de ser pré-candidato e passa a ser efetivamente candidato.

Até a manhã de hoje, 26, Petrolândia e Santa Cruz da Venerada eram os dois únicos municípios do Sertão pernambucano com candidaturas já registradas, tanto para prefeito quanto para vereador. Outros municípios do Estado com inscrições de candidaturas são Barreiros, Camaragibe, Feira Nova e Recife.

Segundo informações da plataforma DivulgaCand, do TSE, Petrolândia conta com o registro da candidatura de Fabiano Marques, que concorrerá à reeleição para prefeito, e de 38 candidatos à Câmara de Vereadores. Já Santa Cruz tem a candidatura de Cachoeira para prefeito, com apoio da atual prefeita Eliane Soares, e 17 candidatos ao legislativo. Todas aguardam julgamento da Justiça Eleitoral.

Fonte: Blog Alvinho Patriota

           

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