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Educação

Subprocurador critica contrato do MEC com empresa acusada de corrupção

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Lucas Furtado defendeu o cancelamento da licitação do MEC que resultou na contratação de uma empresa acusada de corrupção para fornecer kits escolares

subprocurador-geral do Ministério Público (MP) que atua no Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, defendeu o cancelamento da licitação do Ministério da Educação (MEC) que resultou na contratação de uma empresa acusada de corrupção para fornecer kits escolares. Como revelou O Estado de S. Paulo, mesmo sabendo das suspeitas de irregularidades envolvendo a Brink Mobil, a pasta decidiu manter o negócio.

A empresa poderá receber até R$ 406 milhões pela distribuição do material em todo o País. No mesmo período em que negociava o contrato com o MEC, a Brink era investigada na Operação Calvário, da Polícia Federal, suspeita de envolvimento em um esquema que desviou R$ 134,2 milhões dos cofres públicos da Saúde e da Educação do Estado da Paraíba.

“Em nome do princípio democrático, o ministro deveria revogar a licitação”,Furtado ao jornal.

A reportagem também ouviu dois técnicos da Controladoria-Geral da União (CGU), sob a condição de anonimato, que disseram não ser incomum gestores públicos cancelarem licitações após verificarem suspeitas de irregularidades no passado de uma empresa. Mesmo quando ela não tenha sido alvo de uma condenação.

Avaliação

Furtado disse que pretende tomar providências para averiguar se a licitação do MEC seguiu os trâmites normais e se, de fato, a empresa poderia ter vencido o pregão mesmo com o “longo histórico” de suspeitas. “Estamos avaliando qual medida tomar, se vai ser uma representação. Na segunda-feira vamos decidir”, disse o subprocurador-geral.

Além de ser alvo da PF e do Ministério Público da Paraíba na Operação Calvário, a Brink foi denunciada em 2018 no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por formação de cartel. A empresa é acusada de fraudar licitações para compra de uniformes, mochilas e materiais escolares em quatro Estados entre 2007 e 2012.

Para o advogado Edgard Leite, o conjunto de acusações que pesam sobre a empresa seria suficiente para excluí-la do processo licitatório. “A lei diz que a administração tem que buscar a melhor condição de compra. É inquestionável que um processo criminal pode comprometer o fornecimento do produto. É um absurdo essa fala do ministro. É essa permissividade que tem comprometido a administração pública”, disse Leite.

“A partir do momento que tem um monte indícios, de provas comprometedoras, a cautela deveria ser a primeira invocada pelo ministério.”

‘Empresa não estava condenada’, afirma Weintraub

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou ontem, em seu perfil no Twitter, que não poderia excluir a empresa Brink Mobil do certame para fornecimento de kits escolares a estudantes porque, se fizesse isso, “estaria cometendo um crime”.

“A empresa ganhou a licitação e não estava condenada, não tenho como excluí-la (eu estaria cometendo um crime).”

O MEC afirmou que o processo para a compra dos kits respeitou a legislação em todas as fases. Segundo a pasta, na fase de habilitação, a empresa Brink Mobil estava em condição regular e não tinha impedimentos legais para participar do certame.

Parceria alvo de investigação na PB foi repetida

Vencedora de uma licitação milionária para fornecer kits escolares a estudantes, a Brink Mobil repetiu no Ministério da Educação a parceria apontada como criminosa pelo Ministério Público da Paraíba em contratos no governo estadual entre 2012 e 2019. Segundo a denúncia da Operação Calvário, uma segunda empresa, a Conesul Comercial e Tecnologia Educacional, era aliada da Brink no esquema suspeito de desviar R$ 134,2 milhões em dinheiro público das áreas da Saúde e Educação da Paraíba.

As duas empresas apresentaram uma proposta conjunta ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao MEC, para fornecer materiais como lápis, borracha, caderno e tesoura. O valor apresentado pelo consórcio Brink-Conesul foi considerado o mais vantajoso e acabou ganhando a concorrência.

A licitação vencida pelas empresas é uma das maiores do Ministério da Educação em 2019, no valor de R$ 406 milhões. Como mostrou ontem o Estado, a pasta foi informada das investigações da Operação Calvário, mas, mesmo assim, decidiu manter a contratação, assinada em novembro do ano passado.

As duas empresas também já haviam vencido uma licitação anterior para fornecer kits escolares, em fevereiro. Na ocasião, usaram a mesma estratégia de se juntar para apresentar uma proposta única.

A modalidade de contratação é a chamada ata de preços, em que outras empresas também são habilitadas a fornecer o produto. Como apresentaram a melhor proposta ao MEC, a Brink e a Conesul tiveram a preferência. Até o início da semana, o MEC já havia autorizado o envio de 3,1 milhões de kits, o que somava R$ 164 milhões.

Prisões. Em dezembro, quando as duas empresas já eram investigadas na Operação Calvário, a Polícia Federal prendeu os donos da Brink, Valdemar Ábila, e da Conesul, Márcio Nogueira Vignoli. No mesmo dia, os policiais detiveram o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB).

Segundo a denúncia do Ministério Público, apresentada no mesmo mês das prisões, até mesmo funcionários da Brink e da Conesul se apresentavam como representantes de uma só empresa. As duas firmas foram procuradas pela reportagem desde quarta-feira, mas não se manifestaram até a noite de sexta-feira.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Educação

Inscrições para o Prouni começam nesta terça-feira (23)

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Começa nesta terça-feira (23) as inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) do segundo semestre de 2024. Os interessados em participar do processo seletivo terão até sexta-feira (26) para acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, e concorrer a uma das 243.850 bolsas oferecidas nesta edição.

As inscrições são gratuitas, e a previsão é que os resultados da 1ª e 2ª chamadas sejam anunciados nos dias 31 de julho e 20 de agosto, respectivamente. O prazo para manifestação de interesse na lista de espera vai do dia 9 ao dia 10 de setembro; e o resultado da lista de espera sairá em 13 de setembro.

“Para participar do processo seletivo, é necessário que o candidato tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas edições de 2022 ou 2023, obtendo nota mínima de 450 pontos na média das cinco provas e nota acima de zero na redação”, informa o Ministério da Educação (MEC).

É também necessário que o candidato se enquadre nos critérios socioeconômicos – incluindo renda familiar per capita que não exceda um salário-mínimo e meio para bolsas integrais e três salários-mínimos para bolsas parciais – e esteja cadastrado no login Único do governo federal que pode ser feito no portal gov.br.

“No momento da inscrição, é preciso: informar endereço de e-mail e número de telefone válidos; preencher dados cadastrais próprios e referentes ao grupo familiar; e selecionar, por ordem de preferência, até duas opções de instituição, local de oferta, curso, turno, tipo de bolsa e modalidade de concorrência dentre as disponíveis, conforme a renda familiar bruta mensal per capita do candidato e a adequação aos critérios da Portaria Normativa MEC nº 1, de 2015″, exlicou MEC.

Segundo o ministério, a escolha pelos cursos e instituições pode ser feita por ordem de preferência. Informações mais detalhadas sobre oferta de bolsas (curso, turno, instituição e local de oferta) podem ser acessadas na página do Prouni.

Fonte: Agência Brasil

           

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Educação

MEC publica edital do primeiro Enade das Licenciaturas

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O Ministério da Educação (MEC) oficializou procedimentos, regras e cronograma do primeiro Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Ele é voltado à avaliação dos cursos de formação docente. Chamado Enade das Licenciaturas, o exame será aplicado para mais de 370 mil alunos de todo o país.

O edital, detalhando a reformulação com enfoque nos cursos que formam professores, foi publicado segunda-feira (22) no Diário Oficial da União pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Ele prevê que a implementação desta nova modalidade será este ano.

Segundo o Inep, o Enade das Licenciaturas foi criado com o objetivo de aperfeiçoar os processos de avaliação dos cursos de formação docente. “As principais mudanças dizem respeito às matrizes de referência e aos objetivos das provas, que passarão a ter maior foco na avaliação das competências docentes do que nos conteúdos disciplinares de cada curso”, informou o instituto.

Avaliações teóricas e práticas

Para o Inep, além de contar com um novo modelo de itens, o exame fará uma “avaliação das competências e habilidades práticas docentes desenvolvidas pelos estudantes nos estágios supervisionados obrigatórios”, passando a ter avaliações teórica e prática, com um cronograma específico para cada um.

“Os procedimentos relativos à avaliação prática vão ocorrer em dois períodos: o primeiro, ainda em 2024, e o segundo, em 2025”, informou o Inep ao explicar que o prazo para serem efetuados os primeiros procedimentos operacionais, como a verificação de informações no cadastro e-MEC por parte das instituições de ensino, começou esta semana.

As inscrições para a prova teórica devem ser feitas até 31 de agosto. Já o prazo de inscrição para o primeiro período da avaliação da prática iniciará em 16 de setembro.

Fonte: Agência Brasil

           

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Educação

Falta limite? Entenda a diferença entre educação positiva e permissiva; tema repercute no ambiente escolar

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Tema ganhou destaque nas redes sociais após relato de uma professora de São Paulo sobre as dificuldades enfrentadas em sala de aula. Especialistas apontam que há uma certa tendência à permissividade, o que pode causar reflexos negativos para as crianças e adolescentes.

Em que momento a educação positiva, sem violência ou autoritarismo, passa a ser permissiva? E quais os possíveis impactos na vida escolar de crianças e adolescentes? Essas podem ser dúvidas comuns aos pais e responsáveis, mas ganharam destaque nas redes sociais após o relato de uma professora de São Paulo sobre as dificuldades enfrentadas em sala de aula. Especialistas afirmam que realmente parece haver uma tendência à permissividade por parte dos adultos, o que pode causar reflexos negativos.

No vídeo publicado, a professora Rebeca Café afirma que está difícil dar aula para os filhos de pais que aplicam a educação permissiva e aponta que o modelo acaba sendo adotado na tentativa de “evitar traumas” nas crianças. No entanto, conforme a docente, os responsáveis “perderam a mão”, tornando complicada a convivência com as crianças, que não obedecem e não têm “noção de autoridade”.

— Dentro da escola não dá para a gente negociar com 30, 40 crianças ao mesmo tempo. Na escola, a hora do dever é a hora do dever, hora de acabar a brincadeira, ele tem que guardar o brinquedo dele, porque acabou a brincadeira — diz Rebeca em trecho da gravação.

Por gauchazh

           

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