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TPI pede mandado de prisão contra Netanyahu por crimes de guerra

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Um procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) pediu, nesta segunda-feira (20), que seja emitido um mandado de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza.

“Com base nas provas recolhidas e examinadas pelo meu Gabinete, tenho motivos razoáveis para acreditar que Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, e Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, têm responsabilidade criminal por crimes de guerra e contra a humanidade cometidos no território do Estado da Palestina (na Faixa de Gaza) a partir de, pelo menos, 8 de outubro de 2023”, afirmou o TPI, com sede em Haia, em comunicado.

Fonte: Agência Brasil

           

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Argentina começa a julgar brasileiro acusado de tentar matar Cristina Kirchner

O episódio do ataque ocorreu em 1º de setembro de 2022.

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Com expectativas de se desenrolar por meses, começou nesta quarta-feira (25), em Buenos Aires, o julgamento de Fernando Andrés Sabag Montiel, 37, o brasileiro que havia anos vivia na Argentina e em 2022 tentou atirar em Cristina Kirchner, então vice-presidente.

Ele, que permanece detido, é acusado de tentativa de homicídio duplamente qualificado -pela premeditação e pelo fato de que Cristina não pôde se defender. Se condenado, sua pena pode ir de 13 a 20 anos de prisão. Também estão no banco dos réus sua namorada, Brenda Elizabeth Uliarte, acusada de ser coautora, e Nicolás Gabriel Carrizo, ex-chefe deles e acusado de participar do plano.

O episódio ocorreu em 1º de setembro de 2022. Montiel tentou atirar em Cristina enquanto a então vice do peronista Alberto Fernández era aclamada por apoiadores nos arredores de sua casa no bairro portenho da Recoleta. A arma falhou.

O caso de grande repercussão levou a uma ampla manifestação nas ruas no dia seguinte ao ato contra o que muitos descreveram como um episódio grave de violência política. A promotora do caso, Gabriela Baigún, afirmou na audiência que buscará enquadrá-lo como tentativa de feminicídio (crime de ódio contra as mulheres) ao longo do julgamento.

As equipes de defesa, por sua vez, afirmam que Montiel não é responsável por tentativa de assassinato porque a arma que utilizou para disparar na cabeça da ex-presidente não estava apta a disparos, uma vez que não estava montada adequadamente.

A defesa pediu, sem sucesso, a interrupção dos debates ao alegar que não pôde falar com os acusados a sós na prisão, por sempre estarem supervisionados por policiais e em alguns casos sendo filmados, sem privacidade. Segundo um dos integrantes da equipe, o sistema judicial deve assegurar que essas conversas sejam confidenciais.

As audiências do caso devem ocorrer todas as quartas-feiras a partir desta semana. Neste primeiro dia foram apresentadas as acusações, e há expectativa de que Montiel e os demais acusados se defendam oralmente, ainda que possam pedir para fazê-lo posteriormente.

Uma série de mensagens extraídas dos celulares dos acusados e lidas logo no início da audiência dão conta dos planos de assassinar Cristina. Uliarte chegou a dizer por escrito que ela mesma atiraria contra a política. O casal tinha intenção de mudar para a Recoleta a fim de estar mais próximo da então vice-presidente.

Em uma das mensagens, a namorada diz que “para limpar a Argentina, é preciso sangue”. Eles também falavam sobre planos de possivelmente atacar outros membros do La Cámpora, grupo militante ligado à corrente kirchnerista.

Depois de presa, Uliarte afirmou que era inocente e que Montiel a havia obrigado a participar da organização da tentativa de assassinato. Segundo ela, o namorado estaria ligado ao Revolución Federal, um grupo de radicais conhecido por escrachar líderes kirchneristas e cujo líder já falou nas redes sociais sobre tentar matar Cristina.

O brasileiro Montiel enviou à Justiça argentina uma carta em outubro passado na qual dizia, segundo a imprensa local: “Jamais fui violento com uma mulher, somente com CFK [as iniciais de Cristina Fernández Kirchner]”.

Ele nasceu em 1987 no Brasil, em São Paulo, e vivia na Argentina desde o início dos anos 1990. Tinha antecedentes criminais e, depois de detido pelo ataque contra Cristina, foi também acusado de possuir e distribuir imagens e vídeos de conteúdos de exploração sexual infantil.

Um ano após o crime, ele e a namorada foram condenados a um ano de prisão por possuir um documento de identidade argentino que não pertencia a eles e foi descoberto em seu apartamento durante as buscas que seguiram a tentativa de atirar em Cristina.

Vendedores ambulantes, ele e a namorada vendiam nas ruas algodão-doce. Por isso a dupla e seu chefe também julgado foram apelidados de “a gangue do algodão-doce”. A Justiça tenta entender se o grupo era uma espécie de organização criminosa e se há mais envolvidos. Carrizo, o chefe, também trocou mensagens nas quais falava da tentativa de assassinato de Cristina e se incluía nas ações. “Você não tem ideia do grupo que eu formei”, escreveu ele nesse contexto a um interlocutor.

A mãe de Montiel é argentina, e seu pai, o chileno Fernando Ernesto Montiel Araya, já foi alvo de um inquérito da Polícia Federal em 2020 que exigiu sua expulsão do Brasil. Ele tinha passagens por diversos delitos, de furtos a falsificação de documentos. Segundo a imprensa argentina, ele hoje vive em Valparaíso, em seu país natal.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Robôs sorridentes? Universidade cria rosto feito através de pele humana

A pesquisa, realizada pela Universidade de Tóquio, no Japão, revelou que a descoberta foi possível através da reprodução de tecidos humanos, abrindo caminho para que robôs tenham uma aparência mais natura.

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Um grupo de cientistas descobriu uma maneira de aplicar ‘pele humana’ em rostos de robôs, tornando expressões como sorrisos mais realistas.

A pesquisa, realizada pela Universidade de Tóquio, no Japão, revelou que a descoberta foi possível através da reprodução de tecidos humanos, abrindo caminho para que robôs tenham uma aparência mais natural.

Os pesquisadores explicam que a pele artificial é feita a partir de células vivas, criada em laboratório. Essa estrutura tem uma aparência suave, similar à pele real, e pode se regenerar se cortada.

Segundo a BBC, na pele humana, ligamentos conectam a pele a estruturas subjacentes, que contêm colágeno e elastano.

“Ao imitar as estruturas dos ligamentos da pele humana e utilizar perfurações em forma de V especialmente feitas em materiais sólidos, encontramos uma forma de ligar a pele a estruturas complexas”, afirmou Shoji Takeuchi, o principal investigador.

Depois de algumas tentativas mal-sucedidas com outros métodos, os cientistas descobriram que pequenos furos no robô, preenchidos com um gel contendo colágeno e cobertos por uma camada de pele artificial, conseguiam prender a pele ao robô.

Segundo o pesquisador, a flexibilidade natural da pele e o “método forte de adesão” significam que a pele pode se mover sem se romper conforme o robô se movimenta.

No entanto, os pesquisadores destacam que ainda serão necessários muitos anos de estudo. A existência de ‘músculos’ em robôs também é um aspecto a ser explorado. O trabalho, publicado no Cell Reports Physical Science, poderá ser útil também no estudo do envelhecimento da pele, cosméticos e procedimentos estéticos.

Foto Cell Reports Physical Science/ Site

Por Folhapress

           

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Assange se declara culpado como parte de acordo com Justiça dos EUA

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Julian Assange, liberado de uma prisão no Reino Unido, se declarou culpado nesta quarta-feira (noite de terça, 25, em Brasília) em um tribunal americano em uma ilha do Pacífico como parte de um acordo que lhe permitirá recuperar a liberdade, observaram jornalistas da AFP.

Assange, processado pelas autoridades americanas por ter revelado centenas de milhares de documentos confidenciais, admitiu sua responsabilidade em uma “conspiração para obter e revelar informações relativas à defesa nacional”.

O fundador do WikiLeaks, de 52 anos, chegou ao tribunal de Saipan, nas Ilhas Marianas do Norte, um território americano, vestido com um terno preto e gravata ocre.

“Sou culpado da informação”, disse Assange no tribunal. Em seguida, ele brincou com o juiz dizendo que sua satisfação com o acordo “depende do resultado da audiência”.

O WikiLeaks anunciou em sua página na internet que Assange viajará ainda nesta quarta-feira (26) para Canberra, capital da Austrália, após a audiência em Saipan.

Diplomacia secreta

Assange pode ser condenado a 62 meses de prisão. Por já ter cumprido esse período de prisão preventiva em Londres, a expectativa é que ele possa seguir em liberdade para a Austrália.

Assange “será um homem livre depois que o acordo for ratificado pelo juiz” na quarta-feira, explicou à BBC sua esposa e mãe de seus dois filhos, Stella Assange.

O acordo implica que seu marido se declare culpado de uma única acusação, que “diz respeito à obtenção e divulgação de informações sobre a defesa nacional”, explicou.

Sua mãe, Christine Assange, disse estar agradecida pelo fim do “calvário” do filho. “Isso mostra a importância e o poder da diplomacia secreta”, afirmou.

O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, um dos advogados de Assange, comemorou que ele “possa, finalmente, ser um homem livre, após quase 14 anos de luta privado de liberdade, nas condições mais adversas”.

A porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direito Humanos, Elizabeth Throssel, celebrou a libertação de Assange e “os avanços significativos para uma solução definitiva do caso”, que “gerou uma série de preocupações relacionadas aos direitos humanos”, acrescentou.

“Não deveria ter sido privado da liberdade por nenhum dia por ter publicado informações de interesse público”, disse Rebecca Vincent, diretora da ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou “uma vitória democrática e da luta pela liberdade de imprensa”. “O mundo está um pouco melhor e menos injusto hoje”, acrescentou.

Stella Assange fez um apelo por uma campanha de financiamento para pagar os 520 mil dólares que seu marido deve reembolsar ao governo australiano depois de fretar o voo entre Londres e a Austrália.

Saga de 14 anos

O acordo, que encerra uma saga de quase 14 anos, que inclui sete anos de confinamento na embaixada do Equador em Londres, foi anunciado duas semanas antes de uma audiência crucial nos tribunais britânicos.

Nos dias 9 e 10 de julho, o recurso de Assange contra a sua extradição para os Estados Unidos seria examinado.

Desde 2019, quando ele foi levado para uma prisão de segurança máxima em Londres, Assange lutava para não ser entregue à Justiça americana, que o persegue pela publicação de mais de 700 mil documentos confidenciais sobre atividades militares e diplomáticas, em particular no Iraque e Afeganistão.

O australiano, alvo de 18 acusações, enfrentava o risco de ser condenado a até 175 anos de prisão com base na Lei de Espionagem.

O governo britânico aprovou a extradição em junho de 2022. Em maio, no entanto, dois juízes concederam o direito de apelação.

Sete anos na embaixada do Equador

O fundador do WikiLeaks foi preso pela polícia britânica em abril de 2019, depois de passar sete anos confinado na embaixada do Equador em Londres, de onde tentou evitar a extradição para a Suécia em uma investigação por estupro, que foi arquivada no mesmo ano.

Nos últimos anos, a pressão aumentou para que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, retirasse as acusações contra ele. A Austrália apresentou um pedido formal em fevereiro, que o presidente democrata afirmou que estava considerando.

“Que o primeiro-ministro [australiano, Anthony Albanese] tenha declarado algumas vezes publicamente “é suficiente’, e que o Parlamento o tenha apoiado, foi algo significativo e absolutamente contemplado pelos Estados Unidos”, declarou à AFP Emma Shortis, pesquisadora de questões internacionais e de segurança no The Australia Institute.

O porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller, disse que, por se tratar de um assunto legal em andamento, não lhe parecia “apropriado fazer comentários neste momento”.

Fonte: AFP

 

           

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