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Tuberculose ainda mata: entenda a importância do tratamento

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naom_58d29caa355e2

farm_dona-flor_adilson_gifNo Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose, lembrado em 24 de março, médica especialista da Unimed desmistifica a doença infecciosa que mais causa mortes no mundo.

Tosse por mais de duas semanas, presença de secreção, falta de apetite, cansaço. Simples à primeira vista, sintomas como esses podem indicar o surgimento da doença infecciosa que mais mata no mundo: a tuberculose. A enfermidade, conhecida de longa data dos brasileiros, gerou 68 mil novos casos e ocasionou 4,5 mil mortes em 2015 no país. No mundo, os números ultrapassam até mesmo as mortes causadas pelo vírus HIV e pela malária, se somadas.

A doença, uma infecção causada pelo Bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis) que ataca principalmente os pulmões – sendo capaz de afetar também outros órgãos, como cérebro, intestino e olhos -, pode ser transmitida quando gotículas expelidas pela tosse, espirro ou fala de pessoas já contaminadas são inaladas por indivíduos sem a enfermidade, por meio das vias respiratórias. Fatores como alcoolismo e infecção pelo vírus HIV podem prejudicar o funcionamento correto do sistema imunológico, facilitando também a manifestação da tuberculose.

Apesar de apresentar uma taxa de mortalidade elevada se não tratada, quando diagnosticada precocemente, a tuberculose tem cura. Para identificá-la, uma das formas mais comuns é o exame de escarro, que, por meio da análise de secreção, detecta a presença do bacilo causador da doença. “Em caso positivo para a tuberculose, deve-se iniciar o tratamento o mais rápido possível. Todo o tratamento tem duração de seis meses, é composto por quatro medicamentos e é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirma a infectologista Evelyne Girão, que atua pela Unimed em Fortaleza.

Entretanto, muitas vezes por dificuldade de acesso ao serviço de saúde, falta de informação e baixas condições socioeconômicas, há má adesão ao tratamento pelo paciente, fazendo com que ele se torne uma fonte de transmissão. “O principal método de prevenção ainda é o diagnóstico precoce dos pacientes infectados, com rápido início do tratamento e seu cumprimento correto, pois, dessa forma, a contaminação e a transmissão para outras pessoas são reduzidas, seja no ambiente familiar, de trabalho ou lazer”, completa a médica.

Muito conhecida pela marquinha que deixa no braço, a vacina BCG, de dose única e disponibilizada de forma gratuita pela saúde pública, é indicada para evitar o contágio pela enfermidade. “Porém, a BCG confere proteção apenas contra as formas graves da doença como meningite tuberculosa e tuberculose miliar – quando o bacilo entra na corrente sanguínea, chegando a todos os órgãos -, não apresentando eficácia contra as suas formas pulmonares, que são as mais comuns, e em adultos, já que é voltada apenas para recém-nascidos”, destaca a infectologista da Unimed.

Diversas iniciativas existem para o controle da tuberculose, mas a doença ainda se faz muito presente no país, principalmente em áreas mais carentes e vulneráveis, devido à aglomeração de pessoas. A favela da Rocinha, por exemplo, indicada por especialistas como um dos principais focos da doença no Brasil, apresenta a taxa de incidência de 372 casos por 100.000 habitantes. Focando na diminuição expressiva da cadeia de transmissão, a dra. Evelyne Girão reforça a importância do diagnóstico precoce: “Deve-se intensificar as ações de identificação da doença na medicina primária, a adesão completa ao tratamento e ainda da garantia de sua conclusão. O médico da família também é importante nesse processo, acompanhando os pacientes e as pessoas que estão à sua volta”, finaliza.

 

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Apac emite alerta de chuva para o Grande Recife, Agreste e Zona da Mata

O aviso é válido até este sábado (6).

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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) renovou o alerta de chuva para o Grande Recife e Zona da Mata, nesta sexta-feira (5). 
Para as duas regiões, o aviso, válido até este sábado (6), é de “estado de atenção”, o segundo dos três níveis de alerta meteorológico da agência.
Para o Agreste, foi emitido um alerta de “estado de observação”, o primeiro dos três níveis de aviso.
Um distúrbio ondulatório de leste deve provocar pancadas de chuva. Na Mata Norte, Região Metropolitana do Recife e Mata Sul, a previsão indica precipitação de intensidade moderada a forte nesta sexta, se estendendo ao longo deste sábado (06).
Segundo Romilson Ferreira, meteorologista da Apac, as chuvas podem se estender até o Sertão pernambucano, mas se concentram com maior intensidade no litoral, principalmente na madrugada e na manhã deste sábado.
Foto: Antônio Gois/DP
Por: Mareu Araújo

           

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Cometa descoberto em 1815 poderá ser visto neste final de semana

De acordo com o Observatório de Valongo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o uso de binóculos será suficiente para conseguir enxergar o brilho. O melhor local para ver no Brasil será nas regiões Norte e Nordeste, na direção da constelação de Lince.

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Os entusiastas da astronomia poderão ter uma chance rara na noite deste sábado (6) de observar mais de perto o cometa 13P/Olbers. O corpo celeste alcançará seu brilho máximo neste final de semana. O cometa fica visível apenas a cada 69 anos -parecido com o famoso Halley.

De acordo com o Observatório de Valongo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o uso de binóculos será suficiente para conseguir enxergar o brilho. O melhor local para ver no Brasil será nas regiões Norte e Nordeste, na direção da constelação de Lince.

A visibilidade de um cometa depende de sua rota, segundo Rodrigo Ogando, astrofísico do Observatório Nacional. “Se ele chega pelo norte, será mais visível do Hemisfério Norte, por exemplo”, explica o especialista. Nesta semana, o 13P/Olbers estará a uma distância de cerca de 280 milhões de km da Terra.

Em comparação, o cometa Halley passou a 63 milhões de km de distância da Terra em sua última aparição, em 1986. “É um processo de semanas até um cometa se aproximar da Terra, às vezes até meses, então demora muito para ficar visível”, comenta Ogando.

A visibilidade de cometas também pode ser menor do de outros corpos celestes, de acordo com o astrofísico, porque a luz destes objetos é difusa -ao contrário das estrelas, que têm luz concentrada e, por isso, são mais visíveis.

A órbita do cometa é outro fator a ser considerado para determinar sua visibilidade. “Os cometas têm órbitas elípticas alongadas e alguns têm uma órbita mais fechada, então passam perto da Terra de tempos em tempos, enquanto outros têm ela mais aberta, aí passam e vão embora”, diz o astrofísico.

Para achar um cometa, é preciso olhar para o céu constantemente. “Os corpos do Sistema Solar estão sempre em movimento, diferentemente das estrelas, que são fixas”, afirma Ogando. “Então, se você observar a mesma região do céu ao longo de dias, semanas, meses, você identifica coisas se mexendo e faz o trabalho de investigação, compara com relatos do passado.”

Mesmo sem equipamentos digitais como os atuais, astrônomos do passado fizeram registros que foram importantes para identificar cometas hoje conhecidos. O primeiro que se tem do Halley, por exemplo, é de 239 a.C. O 13P/Olbers, que se aproxima da Terra neste mês, foi visto pela primeira vez em 1815 pelo astrônomo alemão Heinrich Wilhelm Olbers (1758-1840).

“O método é sempre mais ou menos o mesmo, o que muda são os instrumentos”, afirma Ogando. Em 2021, o cosmólogo brasileiro Pedro Bernardinelli, descobriu o maior cometa já avistado da Terra, chamado de C/2014 UN271 (Bernardinelli-Bernstein). Para isso, ele olhou para os céus -e para dados sobre corpos celestes- do passado por meio dos registros feitos pelo telescópio Hubble entre 2014 e 2019 e o ponto de luz distante chamou sua atenção.

Para observar corpos celestes, no entanto, nem sempre é preciso um telescópio moderno ou um banco de dados complexo. Algumas iniciativas, como a de Caça Asteroides, do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), permitem a observação do céu pela tela do computador. “A astronomia tem esse encantamento e tem formas acessíveis de descobrir coisas, não precisa ter acesso ao Hubble”, diz Ogando.

Foto Dan Bartlett

Por Folhapress

           

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Vereador Cicero Wilton Oliveira participa de assinatura de ordem de serviço de cinco grandes obras em Moreilândia

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O Vereador de Moreilândia, Cícero Wilton Oliveira (PSB), participou nesta sexta-feira,05, da assinatura de ordens de serviços de cinco grandes obras no município pernambucano.

Estiveram presentes o prefeito Teto Teixeira (PDT), e os vereadores da cidade. Entre as obras que serão realizadas, estão a reforma e ampliação da UBS José Queiroz; reforma e ampliação da UBS Santo Expedito no Sítio Canta Galo; requalificação da Avenida Coronel Romão Sampaio; construção de duas arenas modelo society na Serra Mandacaru e Fortalezinha.

Segundo o vereador, essas obras irão contribuir para saúde, mobilidade e qualidade de vida da população.

           

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