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Brasil

Um em cada sete alunos de 13 a 17 anos dizem já ter sofrido violência sexual

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Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)

Uma nova pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta sexta-feira (10) aponta que um em cada sete estudantes (ou 14,6% do alunos) entre 13 e 17 anos já sofreram alguma forma de violência sexual.

Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) e se referem a 2019. Segundo o estudo, o percentual de meninas que já sofreram esse tipo de agressão é mais que o dobro do que entre os meninos –20,1% para elas, 9% para eles.

Além disso, 6,3% dos alunos disseram que já foram estuprados, com as meninas novamente tendo um índice mais alto que os meninos (8,8% contra 3,6%, respectivamente).

Participaram da pesquisa 11,8 milhões de estudantes que estavam do 7º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, sendo que 49% dos entrevistados foram meninas e 50,7%, meninos. Os jovens responderam ao questionário de forma eletrônica, sem a presença de um entrevistador.

O proporção de estudantes que afirmaram ter sofrido violência sexual é ligeiramente maior nas escolas privadas (16,3%) do que nas públicas (14,4%).

Entre quem sofreu abuso, 29% disseram que o autor foi o namorado; em 16,4% dos casos, foi um familiar; e em 6,3%, o pai, mãe ou responsável.

A pesquisa mostrou ainda que esse tipo de agressão é mais comum na região Norte, onde 17,1% dos estudantes foram vítimas desse tipo de agressão. Entre os estados, a liderança ficou com o Amapá, com 18% –número que chega a uma em cada quatro no caso das meninas. Em segundo lugar, vem o Pará, com 17,8% e, logo depois, o Amazonas, com 17,6%.

O estudo do IBGE mostrou ainda que 21% dos estudantes afirmaram ter sido fisicamente agredidos pelo pai, pela mãe ou pelo responsável pelo menos uma vez nos últimos 12 meses em relação à data da pesquisa.

Novamente, as agressões físicas são mais comuns em meninas (22%) e em alunos de escolas privadas (23,6%), enquanto o Rio de Janeiro lidera os casos entre os estados, com 27,7%. São Paulo e Mato Grosso do Sul estão empatados no segundo lugar, com 23,6%.

Já os estados com os índices mais baixos nesse quesito são Piauí (15,7), Tocantins (16,4) e Mato Grosso (16,7%).

A pesquisa mostrou também que 10,6% dos estudantes já se envolveram em brigas físicas, algo que é mais comum entre os meninos (14,6%).

Além disso, o estudo analisou ainda a percepção de segurança dos alunos no trajeto de casa para a escola. Segundo o levantamento, 11,6% dos alunos de 13 a 17 anos já deixaram de ir à escola porque se sentiram inseguros no caminho de ida ou de volta.

Nesse caso, o percentual de estudantes da rede pública que já passaram por isso (12,5%) é o dobro do número na rede privada (6,1%).

Segundo diretores de escola e responsáveis entrevistados para a pesquisa, os episódios de violência mais comuns envolvem roubos ou furtos (84,8%), venda de droga (76,0%) e agressão física (60,8%).

Na cidade do Rio lidera o ranking nesse quesito . Entre os alunos de escola pública, um em cada cinco afirmou ter faltado ao menos uma vez a escola por problemas de segurança nos últimos 30 dias. Belém aparece em segundo lugar nessa categoria (16,2), e Rio Branco vem logo depois (16,1).

Brasil

PF cumpre mandados de prisão contra ex-diretores da empresa Americanas

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Policiais federais cumprem desde o início da manhã desta quinta-feira (27) dois mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão contra ex-diretores da empresa Americanas. Eles são acusados de participação em fraudes contábeis que chegam a R$ 25,3 bilhões, segundo a Polícia Federal (PF).

Além dos mandados de busca e apreensão e de prisão, a Operação Disclosure também cumpre o sequestro de bens e valores dos ex-diretores investigados, que somam mais de R$ 500 milhões.

As ordens judiciais foram expedidas pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, a partir de investigações da PF, do Ministério Público Federal e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

De acordo com a PF, as investigações tiveram a colaboração da atual diretoria da empresa. Os policiais apuraram que os então diretores da Americanas “praticaram fraudes contábeis relacionadas a operações de risco sacado, que consiste numa operação na qual a varejista consegue antecipar o pagamento a fornecedores por meio de empréstimo junto aos bancos”.

As investigações também constataram “fraudes envolvendo contratos de verba de propaganda cooperada (VPC), que consistem em incentivos comerciais que geralmente são utilizados no setor, mas no presente caso eram contabilizadas VPCs que nunca existiram”, informa nota da PF.

Os ex-diretores da Americanas, empresa que está em recuperação judicial. Os investigados deverão responder pelos crimes de manipulação de mercado, uso de informação privilegiada, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Abrasel se posiciona contra tributação seletiva de bebidas açucaradas

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A Abrasel expressou sua preocupação e oposição à tributação seletiva sobre bebidas açucaradas durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (24) em Brasília, com a participação de Paulo Solmucci, presidente da entidade. Solmucci criticou a proposta de tributação das bebidas açucaradas na regulamentação da reforma, destacando a incoerência da medida. “É absolutamente incompreensível essa taxação às bebidas açucaradas. O açúcar, quando vendido como produto da cesta básica, é considerado essencial. No entanto, quando utilizado em bebidas, passa a ser tratado como um vilão”, disse ele.

O presidente da Abrasel argumentou que a justificativa de combater a obesidade não se sustenta e que a medida traria enormes prejuízos ao setor, que já sofre com margens de lucro reduzidas e a incapacidade de repassar os custos ao consumidor.

Ele defendeu que se retirem as bebidas açucaradas da lista de produtos sujeitos à tributação seletiva. “Nossa proposta é que sejam retiradas das bebidas açucaradas do imposto seletivo por inconsistência e ineficiência do argumento”, afirmou. A visão da Abrasel foi tema de artigo publicado na imprensa nesta terça-feira (25).

DIFICULDADES DO SETOR DE BARES E RESTAURANTES

Outro ponto abordado durante sua fala, são as dificuldades enfrentadas pelo setor de bares e restaurantes, que ainda não conseguem reajustar os preços conforme a inflação. Se aprovada a proposta de tributação das bebidas açucaradas, haverá outro forte baque para os estabelecimentos.

“Quatro em cada dez empresas estão com dívidas em atraso e 72% destas já não conseguem pagar impostos federais, enquanto mais de 53% têm dificuldades com tributos estaduais”, afirmou.

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Extratos bancários vão sofrer alterações em julho, entenda as mudanças

Essa transformação, liderada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), visa padronizar as nomenclaturas usadas nas operações de saque e depósit.

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A partir de 8 de julho, os correntistas de diversos bancos brasileiros notarão uma mudança significativa em seus extratos bancários. Essa transformação, liderada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), visa padronizar as nomenclaturas usadas nas operações de saque e depósito.

A decisão de unificar os termos busca resolver um problema antigo enfrentado por clientes de diferentes instituições financeiras. Com essas alterações, espera-se facilitar a interpretação das transações e melhorar a gestão financeira dos usuários.

Com mais de quatro mil tipos de nomenclaturas diferentes para operações semelhantes, muitos clientes têm dificuldade em entender seus próprios extratos bancários.

Algumas mudanças que serão notadas incluem:

Um saque com cartão na agência será registrado como “SAQUE DIN CARTAO AG”.

A entrada de um cheque via caixa eletrônico (ATM) será exibida como “DEP CHEQUE ATM”.

Benefícios da nova nomenclatura para os usuários:

Maior clareza: Termos mais simples e diretos facilitam o entendimento dos correntistas.

Uniformidade: Com a mesma linguagem em diferentes bancos, comparar e entender extratos torna-se mais fácil.

Gestão financeira eficiente: Com menos confusão, os usuários podem gerenciar suas finanças de maneira mais eficiente.

Foto  Shutterstock

Por Notícias ao minuto brasil

           

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